quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

O CANCRO DA CORRUPÇÃO ARRUINOU PORTUGAL E CONTINUA A IMPEDIR A SUA REABILITAÇÃO

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O ano de 2016 veio confirmar até à exaustão, através dos muitos processos instaurados pelo Ministério Público, aquilo que os portugueses estão fartíssimos de saber desde os primórdios da era democrática: a corrupção em Portugal é um polvo gigantesco, cujos tentáculos envolvem e asfixiam todas as áreas de actividade, essencialmente aquelas onde há grandes investimentos e maior capacidade para gerar milhões de euros em receitas e despesas. Quantos mais investimentos e receitas gerar uma Instituição, mais fácil se torna para os corruptos elaborar os seus esquemas fraudulentos e sacar milhões.

Nenhuma área de actividade escapa ao cancro da corrupção. Os corruptores e os corruptos abundam no País e nada escapa ao seu voraz e insaciável apetite de arranjar dinheiro fácil. Todos os dias são noticiados novos casos de escandalosos actos de corrupção. Com tanta gente corrupta  a sacar indevidamente dinheiro ao Estado, não há OE que consiga cumprir os seus objectivos e, por consequência, a dívida pública portuguesa não cessará de aumentar, dia após dia, afectando cada vez mais a capacidade económica dos portugueses.

Corruptores e corruptos arruinaram a banca e provocaram grandes desequilíbrios financeiros, ao longo das últimas décadas, no Orçamento de Estado, através de fraudes gigantescas em todas as Instituições do Estado, sendo do conhecimento público que até nos diferentes ramos das Forças Armadas e polícias de segurança e investigação criminal, a corrupção é uma triste realidade.

Chegamos à triste conclusão de que é difícil encontrar em Portugal uma área de actividade onde não prolifere o cancro maligno da corrupção. A promiscuidade reina na política e os políticos são os principais agentes da corrupção, porque estes integram todos os serviços do Estado, estão em todo lado e desempenham os mais altos cargos.

A justiça tem que ser mais célere e mais pesada para todos quantos praticam actos de corrupção. As penas têm que ser efectivas e as sentenças bastante mais pesadas. Se a justiça actuar célere e com mão pesada sobre os corruptos/corruptores, será possível diminuir drasticamente o flagelo da corrupção em Portugal.

1 comentário:

Oswaldo Jorge do Carmo disse...

Exmo Senhor
Autor desta Publicação
Lisboa

Exmo Senhor
Autor,

Não me acredito que isto vá mudar. Isto está, tudo, feito à medida deles.

Isto só acabava se tivéssemos, por exemplo, uma justiça como a dos USA.

Aqui, um violador vai a Tribunal e sai a rir-se.

Nos USA, um violador vai a Tribunal e é capado ou apanha Prisão Perpétua.

Tenho pena que o Snr Dr Paulo Portas, tenha errado nas Previsões, ao dizer que não queria que a TROIKA entrasse, em Portugal, mais uma vez.

Se não fosse a ladroagem e a Corrupção, nem sequer era preciso pedir qualquer tipo de ajuda externa.

Enquanto não fizerem Leis bem definidas e que sejam obrigados a cumpri-las, contra a corrupção, tenho a impressão que a TROIKA, em vez de vir cá mais uma vez, vem cá mais duas ou três!

Depois, uma Pessoa sente-se impotente perante este tipo de Democracia, onde paga e continua a pagar os roubos, quem não roubou nada, meu caso, e quem roubou se, por acaso, vai a Tribunal, sai de lá, tal como os Violadores, às gargalhadas.

De facto, esta dupla, Liberdade/Democracia, é muito engraçada!!!!!!!!!!!!!!!!!
Laranjeiro, 20-01-2017