domingo, 26 de abril de 2020

PROTECÇÃO E COMBATE AO CORONA VÍRUS, COMO?

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Ouvimos repetidamente, diariamente, uma série de recomendações dos governantes e da Direcção Geral de Saúde, sobre os cuidados a ter para evitar ser contagiado pelo Corona Vírus. Falam em máscaras e numa panóplia de desinfectantes.

É só conversa fiada porque nada do que dizem pode ser minimamente cumprido. Até hoje, ainda não tive qualquer hipótese de adquirir (comprar) uma máscara ou qualquer tipo de desinfectante, seja ele gel ou álcool. 

Tenho tentado nas superfícies comerciais e nas farmácias, mas até hoje, esses produtos têm estado sempre esgotados. É como procurar agulha em palheiro. A resposta é sempre a mesma: não recebemos nem temos qualquer stock em armazém.

Pergunto: como pode uma família adoptar as medidas que são recomendadas pelas autoridades sanitárias se de facto não são distribuídos gratuitamente nem existem à venda os produtos necessários?

Quem ouve falar os governantes e as autoridades sanitárias e não conheça a realidade, há-de pensar que não faltam em Portugal os equipamentos e os desinfectantes necessários para que os portugueses se possam proteger da pandemia. 

Ora, não é isso que se passa, visto que há uma carência enorme e, pelos vistos, têm morrido pessoas por carência de socorro atempado e por falta da realização de testes.

Nesta situação de desenrasca, é o salve-se quem puder. Como não consegui arranjar álcool ou qualquer outro tipo de desinfectante, tenho utilizado vinagre e quanto a máscara, bem, quanto a máscara, a mulher conseguiu fazer meia dúzia delas com as quais nos temos desenrascado.

A realidade é esta que vos relato e não aquela que nos impingem todos os dias os responsáveis pela Saúde.


EU NÃO COMEMORO O "25 DE ABRIL"

Expresso | E se eles voltassem?
Os caixotes, contendo umas míseras migalhas do património que os portugueses possuíam nas ex-Colónias, muitos deles violados e roubados. 

Este ano não me apetece escrever nada sobre o "25 de Abril". Para mim, nem sequer é um dia como outro qualquer, visto que me trás à lembrança episódios muito dolorosos e tristes por que fui obrigado a passar, juntamente com a família, por sua causa. 

Limito-me a ver, ler e ouvir o que os outros dizem, de bem ou de mal, reflectindo e tirando conclusões sobre a sua importância, tendo em conta a ideologia que professam os seus autores porque, nestas coisas, nem todos me merecem a mesma credibilidade e a mesma consideração.

Mas não me apetece escrever nada, sobretudo porque de ano para ano, fica cada vez mais claro que o "25 de Abril" não foi para o POVO aquilo que os seus arautos tanto apregoaram, tendo sido, isso sim, uma nova era, uma época dourada para políticos e governantes que a partir de então se têm servido de forma escandalosa dos recursos do Estado, enriquecendo de forma desonesta e criminosa, deixando para o povo umas migalhas que mal dão para matar a fome. 

Passados 46 anos, quase meio século, sobre a data do "25 de Abril", continua tudo na mesma. Políticos e governantes continuam a ser os donos disto tudo, dividindo o bolo (OE) à sua maneira, beneficiando as pessoas e os partidos a que pertencem e praticando um nepotismo descarado, nunca visto antes do 25 de Abril de 1974.

É por tudo isto e muito mais que o 25 de Abril não tem grande significado para mim, evitando mesmo ver muitos dos programas emitidos nas televisões porque a revisão de certos episódios e imagens me causam muito desconforto e mal-estar. Enquanto viver, jamais esquecerei a imensa tragédia que foi a descolonização e todo o sofrimento de mais de dois milhões de pessoas, entregues à sua sorte e abandonadas pelos irresponsáveis que fizeram o "25 de Abril".

Termino com este grande exemplo parido pelo 25 de Abril: reformei-me em 2006 com um determinado montante e hoje, passados 14 anos,  ganho menos 149 €! Como é passível!!!

domingo, 12 de abril de 2020

PÁSCOA - PASSAM DOIS MILÉNIOS SOBRE A MORTE DE JESUS

Nosso Senhor carrega a cruz a caminho do Calvário - Arautos do ...
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Há 2020 anos, um Homem muito especial que passou os 33 anos da sua existência a ensinar que os homens são todos iguais e que deviam amar-se uns aos outros como a si mesmos, pregou o amor, a humildade, o desprendimento, a bondade e o perdão e deu esse exemplo, vivendo de forma simples, sempre ajudando e consolando os pobres e os enfermos.

Um homem tão justo e com tamanha dimensão de humanidade, não podia ter sido condenado à morte porque não tinha cometido qualquer tipo de crime. Afinal, Ele só tinha praticado o bem durante toda a sua vida. Porém, os poderosos, ruídos de ódio e inveja, por verem as multidões que O seguiam para ouvir a sua palavra, pondo em risco o seu poder, logo trataram de conspirar e decretar a sua morte.

O Sinédrio Serviu-se de um seu discípulo (Judas), para trair Jesus no Getsémani, após a última Ceia, a quem compraram por 30 dinheiros. Depois, foi preso, chicoteado, escarnecido e condenado à morte pregado numa cruz, a qual carregou desde o Pretório até ao Calvário, flagelado com grande crueldade ao longo de todo o percurso. 

Pilatos sabia que os líderes dos sacerdotes e os anciãos tinham entregue Jesus por inveja. Ciente disso, ainda tentou evitar a sua morte perguntando à multidão quem queriam que soltasse: Barrabás, um perigoso criminoso, ou Jesus, mas a multidão gritou: solta Barrabás e cruxifica esse Messias.

Dois milénios volvidos, pouco ou nada mudou no mundo. Os poderosos continuam a cometer as mais horrendas atrocidades e os pobres continuam a ser os bodes expiatórios, as vítimas inocentes que são explorados e morrem à fome, por falta de assistência na doença, de maus tratos e de condenações sem julgamento e sem culpa formada.

Desde então para cá, os invejosos e os traidores multiplicaram-se e os ladrões, idem, idem, aspas. Judas traiu Jesus por uns miseráveis 30 dinheiros mas os judas actuais, a que chamamos corruptos, vendem as suas traições por somas milionárias, sem qualquer tipo de remorso ou arrependimento, ao contrário do que aconteceu com Judas que quis devolver o dinheiro mas os líderes dos sacerdotes não aceitaram. Então ele, desesperado por ter traído um Homem bom e inocente, atirou as 30 moedas de prata para dentro do Templo e de seguida enforcou-se.

É um episódio marcante que todos os anos é recordado pelos católicos, no período que antecede o domingo de Páscoa. Dá que pensar. O homem teve uma evolução civilizacional extraordinária, desde então, mas a maldade acompanhou também toda essa evolução.

Nos tempos difíceis que vivemos, em que a Pandemia "Covid 19" aniquila a economia mundial e mata dezenas de milhares de pessoas, não se sabendo ao certo se foi obra da maldade humana, não tenho qualquer dúvida de que o vírus mais perigoso e mais letal que habita o Planeta Terra, é o HOMEM.

domingo, 5 de abril de 2020

AUTORIDADES SANITÁRIAS E GOVERNO DESVALORIZARAM O USO DA MÁSCARA

Moura desenvolve máscaras de proteção para doar à população - Algomais

Os portugueses seguiram as orientações e aconselhamentos da Direcção Geral de Saúde sobre a utilização e utilidade das máscaras e têm dispensado essa preciosa protecção.

Chega-nos agora a notícia que, por exemplo, a República Checa que ordenou o uso das máscaras  logo no dia 12 de Março, tem tido uma percentagem de infectados e mortes bem menor do que em Portugal. Na opinião dos especialistas, essa diferença de mortes e infectados deve-se, efectivamente, ao uso da máscara que, em muitos casos, impede a contaminação e a propagação do vírus.

Estranhamente, em Portugal, as autoridades sanitárias e o Governo desvalorizaram o uso da máscara, dizendo até que não era eficaz, uma atitude infeliz, leviana e irresponsável que deve ter dado origem a milhares de contaminações

É sabido que Portugal não tinha máscaras e que o Governo nada fez ou fez muito pouco, desde que teve conhecimento da pandemia na China para as arranjar, bem como outros equipamentos indispensáveis para combater a pandemia, provavelmente pensando que ela, a pandemia, não chegaria a Portugal.

Numa situação destas, era necessário e obrigatório que as autoridades sanitárias e o Governo falassem a verdade, dizendo que as máscaras eram necessárias e de grande utilidade, devendo ser usadas por quem as pudesse arranjar e até incentivar as pessoas que as não tivessem a fazê-las  artesanalmente. Mais, o Governo devia ter providenciado na televisão, em horário nobre, um programa em que explicasse às pessoas como fazer as máscaras e qual o melhor material a utilizar. Se o tivesse feito, teria resolvido o problema das máscaras e evitado a infecção e a morte de muitas pessoas.