quinta-feira, 27 de julho de 2023

UM IDIOTA COM TIQUES DE CZAR!!!


Esta guerra movida pela Rússia contra a Ucrânia, a que o Presidente russo apelidou de "Operação Especial", em pleno século XXI e à distância de oito décadas da II Guerra Mundial, é um acto bárbaro e repugnante, só ao alcance de alguém em estado avançado de loucura ou então convencido de que era capaz de voltar a reunificar a velha URSS, pela força e, com isso, fazer perpetuar o seu nome (Vladimir Putin), ao lado dos CZARES que o antecederam.

O grande problema é que este homenzinho fez muito mal os seus cálculos ao pensar que a sua Operação Especial conseguia em meia dúzia de dias destroçar o exército adversário, alcançar Kiev e depôr o governo em exercício, tal como tinha feito oito anos antes na Crimeia. 

Embora houvesse uma desproporção colossal ao nível das forças de combate terrestres, aéreas e marítimas, os ucranianos conseguiram, num primeiro momento, com o fraco equipamento militar que possuíam, fazer gorar as intenções expansionistas do Kremlin, causando pesadas baixas ao exército russo.

Depois, ao contrário do que aconteceu em 2014, com a invasão da Crimeia, a Europa resolveu colocar-se ao lado da nação ucraniana, fornecendo-lhe todo o tipo de material de guerra, ao mesmo tempo que eram assinados acordos de colaboração para treinar os combatentes das diferentes missões militares.

Simultaneamente, o Ocidente doou à Ucrânia muitos milhares de milhões de euros para poder honrar os seus compromissos de Estado soberano e fazer face à destruição diária das estruturas mais importantes das suas vilas e cidades. Por outro lado, o Ocidente condenou em uníssono a invasão e declarou que iria ajudar a Ucrânia a defender a integridade do seu território durante o tempo que fosse necessário e impedir a Rússia de sair vitoriosa, ao mesmo tempo que aprovou um conjunto alargadíssimo de sanções muito pesadas contra o regime autocrático russo que têm vindo a causar grandes dificuldades e prejuízos à sua economia.

Vladimir Putin iniciou uma guerra que lhe tem corrido muito mal e da qual não sabe como háde sair e o mais certo, é que provavelmente o vai fazer cair em desgraça e acabar morto ou encarcerado numa prisão. Isto porque a Ucrânia tem agora meios para também atingir alvos na Rússia, como aconteceu esta semana em Moscovo.

Até agora, a população russa não sentiu na pele os horrores por que têm passado os ucranianos. A população não tem acesso à verdade sobre a invasão, porque a comunicação social só diz aquilo que convém ao regime. É por isso absolutamente necessário que a Ucrânia continue a atingir alvos importantes na Rússia para que o povo descubra a verdade e tenha a noção exacta da tragédia e do acto monstruoso levado a cabo pelo Presidente russo.

O Ocidente tem que continuar a ajudar a Ucrânia neste pesadíssimo esforço de guerra para que saia vitoriosa do conflito, pois caso isso não venha a acontecer, será uma derrota humilhante para a Europa, Estados Unidos da América e todos os outros Países democráticos que juraram defender a Ucrânia.



segunda-feira, 17 de julho de 2023

É PENOSO SER IDOSO EM PORTUGAL


Em pleno século XXI e depois de quase meio século de regime democrático, não podemos deixar de ficar profundamente tristes e desiludidos com as carências de toda a ordem de uma boa parte da população.

Ficámos agora a saber que em Portugal ainda há cerca de um milhão de casas que não estão ligadas à rede pública de água e ainda cerca de dois milhões que não possuem saneamento, não estão ligadas à rede de esgotos e tudo isto a somar também às condições muito precárias de habitabilidade desse grande número de casas e de muitas mais que podemos encontrar facilmente nas aldeias, vilas e cidades do interior mas também nos pequenos e grandes centros urbanos do litoral.

Há de facto muita miséria neste País. Para além das fraquíssimas condições de habitabilidade das casas, há também, da parte das pessoas que as habitam, condições económicas muito precárias que as impossibilita de realizar as melhorias necessárias para as tornar mais confortáveis.

Por outro lado, segundo a base de dados estatísticos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, há em Portugal cerca de 2,5 milhões de idosos, pessoas com mais de 65 anos. Portugal é o 2º País da UE com maior proporção de idosos (23,7/%), apenas superado pela Itália (23,8/%).

Ainda segundo a mesma fonte, cerca de meio milhão de idosos vivem sozinhos e mais de quatrocentos mil estão em risco de pobreza, pois vivem com menos de 500 euros mensais.

Este é o País que este governo não se cansa de elogiar, afirmando de forma descarada que está tudo bem quando todos constatamos que não há políticas governativas que vão de encontro às necessidades dos idosos. Há uma total falência do Serviço Nacional de Saúde na assistência aos idosos e, para além disso, não há lares nem centros de dia para receber todos aqueles que perderam a sua autonomia e que continuam, perigosamente, entregues a si próprios.

A maioria dos lares existentes não tem condições para tratar convenientemente dos idosos e muitos são vítimas de maus tratos. São explorados. Pagam altas mensalidades para terem péssimas condições de higiene, para passarem fome e serem maltratados. Em todos estes anos de democracia, nada foi feito para dar dignidade à velhice dos nossos idosos.

Atenção, governantes que não são capazes de tratar com o carinho e o respeito que merecem todos os idosos por terem dedicado toda uma vida de trabalho ao seu País, jamais deviam ser governantes e, por outro lado, deviam ter vergonha de afirmar que são democratas.

Essa gente que governa é democrata? Democratas de quê? Dos seus próprios interesses e nada mais.



terça-feira, 11 de julho de 2023

IMIGRAÇÃO SEM CONTROLO EM PORTUGAL


Devemos todos pôr os olhos em França. Aquele País está tomado pela imigração e as autoridades francesas parece não terem capacidade para lhes fazer cumprir a lei. As desobediências, insultos e maus tratos às forças da ordem são constantes. É uma verdadeira guerrilha entre os desordeiros e as polícias, as quais não podendo actuar de forma a poder tratar os marginais como merecem,  pouco mais fazem do que assistir passivamente à destruição e à pilhagem de tudo o que encontram à sua frente e, mesmo assim, ainda são muitas vezes atingidas com gravidade, ao ponto de precisarem de ser hospitalizadas, vítimas do arremesso de cocktails molotov, bombas de fogo de artifício, pedras e outros objectos.

Os frequentes tumultos em França, têm causado milhares de milhões de prejuízos. Os vândalos invadem as ruas das vilas e das cidades e espalham o terror e o caos, arrombando, saqueando e incendiando. Nada escapa à fúria dos odiosos apátridas: vemos ruas inteiras com prédios e automóveis a arder. 

Com a política de "portas abertas" à imigração, o Estado perdeu o controlo da situação e caso não sejam tomadas medidas muito drásticas para repôr a ordem e fazer cumprir as leis, o regime democrático do Estado Francês corre sérios riscos.

Actualmente, também Portugal está a ser invadido por uma imigração sem qualquer tipo de controlo por parte das autoridades portuguesas e, por via disso, começa a haver um certo alarme social, devido a abusos excessivos e esquemas fraudulentos cometidos à volta do processo de legalização dos imigrantes.

As redes montadas à volta do negócio da legalização de imigrantes, recorrem a todos os esquemas mafiosos e fraudulentos para arranjar os documentos necessários e, em muitos casos, até aproveitam as lacunas existentes na lei para conseguirem, de forma ilícita, a sua a legalização.

Há cabecilhas dos próprios países originários dos imigrantes que funcionam como autênticos gangs e que exploram os seus conterrâneos sem dó nem piedade, obrigando-os a fazer pagamentos escandalosos em troca dos documentos que eles vão conseguindo por via de práticas ilegais, nomeadamente através da corrupção.

Um dos esquemas muito utilizados pelos imigrantes, segundo informação credível, é apresentarem-se num posto da GNR ou numa esquadra de polícia para participar a perda dos documentos. Ora, nestes casos, as autoridades portuguesas são obrigadas por lei a passarem uma decaração sobre o extravio dos documentos que tem a validade de seis meses e, desta forma, os imigrantes ficam com um espaço de tempo alargado para poderem encontrar formas, lícitas ou ilícitas, que lhes permitam a legalização.

As autoridades portuguesas andam a dormir na fronha. Os alertas são constantes mas os governantes assobiam para o lado e nada fazem. Como sempre tem acontecido, nada se faz no sentido da prevenção e depois acontecem graves problemas, por vezes muito trágicos.

Sinceramente, com a incapacidade demonstrada pelos actuais governantes, temo que mais dia menos dia, venha a acontecer em Portugal, o mesmo trágico cenário que temos observado em França.

sábado, 8 de julho de 2023

Um texto brilhante de LUIZ VAZ DE CAMÕES

 


LUIZ VAZ DE CAMÕES, o maior génio da história da literatura portuguesa, foi também o expoente máximo da honradez, do carácter e do patriotismo. Ele foi e continua a ser, nos nossos dias, sem sombra de dúvida, o arquétipo maior das pessoas de bem.

O texto que segue, da sua autoria, para além de brilhante, é elucidativo da dimensão ética e moral de Luiz Vaz de Camões, um Homem com H grande, culto, íntegro e incorruptível.

O autor de “Os Lusíadas”, uma obra literária notável, de dimensão universal, devia ser seguido e imitado pelos governantes portugueses e sociedade em geral, pois se tal acontecesse, teríamos resolvido um dos maiores cancros instalados na vida pública portuguesa, a CORRUPÇÃO, a qual é responsável pela delapidação do erário público e pela situação de miséria em que vive uma grande percentagem dos trabalhadores portugueses.

Deliciem-se com esse texto.

Não irei ao Paço. Nunca. As minhas mãos são de dádiva, não de esmola. Não me curvo. Só baixo a cabeça para ver a folha onde escrevo. Guardem a pensão. Não a quero. Não irei ao Paço. Façam-me o favor de perceber que não quero favores. O favor com que mais se acende o engenho não se paga. Não me vendo. Pagarei o preço de não ter preço. Levem-me tudo, que nunca nada me tirarão. Nenhuma dor é maior do que a minha pena. Os sinos dobrarão. A mim não”. (Luiz Vaz de Camões)