terça-feira, 27 de dezembro de 2022

FESTAS FELIZES DE NATAL E ANO NOVO

 


DESEJO AINDA QUE 2023 SEJA MAGNÂNIMO PARA TODA A GENTE E QUE O MUNDO ENCONTRE UMA SOLUÇÃO PARA RECUPERAR A PAZ.

A MÃE NATUREZA É IMPLACÁVEL!!!


De Norte a Sul do País, ao longo do ano de 2022, com especial incidência nos meses da Primavera e Verão, os fogos criminosos e não só, devoraram milhões de árvores e arbustos, deixando as áreas queimadas completamente desprotegidas relativamente à chuva que normalmente cai no Inverno e que neste, tem sido muito intensa.

Tão intensa e trágica devastação da fauna e da flora, tem dado origem a gigantescas inundações e deslizamento de terras que têm provocado a destruição de bens e equipamentos e, consequentemente, prejuízos de dezenas ou centenas de milhões de euros.

O homem tem a responsabilidade de proteger as florestas e, mais especificamente, os governos de cada País, têm a obrigação e a responsabilidade de tudo fazer para evitar os fogos florestais, apostando forte na prevenção.

Ora, o que temos visto em Portugal, tem sido um desleixo muito grande e intrigante na prevenção e no combate aos incêndios e, consequentemente, milhares e milhares de hectares de floresta consumidos pelo fogo, substituindo o verde pelo negro da terra queimada.

Toda esta devastação torna os solos muito vulneráveis e instáveis com a precipitação da chuva, que corre em enxorradas pelas montanhas abaixo sem qualquer impedimento, arrastando à sua passagem, tudo que encontra pela frente, acabando por depositar todos os destroços no sopé das mesmas, mas não sem antes invadir e arrasar pelo caminho, as povoações que encontra.

De facto, a Mãe Natureza, quando não é minimamente respeitada, acaba por dar respostas implacáveis, para as quais o homem não tem qualquer capacidade para impedir. A única forma de minimizar as forças da natureza, é evitar faltar-lhe ao respeito e apostar nas medidas de prevenção necessárias.

O homem leva lições atrás de lições da Natureza, mas teimosamente, continua a não tirar qualquer ilacção proveitosa dessas duras lições e o resultado é sofrer todos os anos com o mesmo tipo de fenómenos da natureza.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

PORTUGAL NÃO TEM FALTA DE ÁGUA


Neste pequeno País à beira mar plantado e abençoado pela natureza, tem chovido todos os anos o suficiente para satisfazer todas as necessidades, pelo que as situações de seca que se têm verificado são o reflexo da irresponsabilidade e da incompetência dos autarcas e dos sucessivos governos  pós 25.04.74.

Sendo a água um bem essencial e fonte de vida, deveriam ter sido construídos, ao longo dos últimos 50 anos, em cada Concelho, grandes reservatórios  para armazenar os milhões de m3 de água da chuva que a magnânima Mãe Natureza faz cair todos os anos, de norte a sul do País e que não é aproveitada.

É quase criminoso dizer-se que o nosso País entrou em período de seca prolongada e que está em risco o fornecimento de água destinada ao regadio mas também o abastecimento normal de água às populações.

Este problema teria razão de ser em Países onde praticamente não chove durante todo o ano, como por exemplo a Líbia o Catar, os Emirados Árabes Unidos e outros, com uma média de precipitação de 50/60 mm anual.

Aqui, em Portugal, que chove em duas ou três horas a quantidade de água que cai nesses Países em todo o ano, não deveriam acontecer situações de seca tão graves como aquelas a que temos assistido nos últimos anos.

E, para mim, a culpa é dos sucessivos governos e dos autarcas, já que cada Presidente de Câmara, devia criar no seu Concelho, condições de retenção da água da chuva para fazer face às necessidades, em face de uma Primavera ou de um Verão menos chuvoso. 

Todos os Concelhos possuem na área do seu território rios, ribeiros ou riachos, por onde passam nos meses chuvosos milhares de m3 de água que bem podia ser retida para depois ser gasta nos meses em que há escassez da mesma. Infelizmente, os autarcas deste País, na maioria dos casos, assumem os cargos para se governar, pouco se importando com os problemas da sua região. Os milhares de casos de corrupção nas autarquias que têm vindo à luz do dia, são o exemplo vivo daquilo que acabo de afirmar, os quais têm sido objecto de uma chocante impunidade por parte da justiça, como que a querer dseculpá-los e a incentivá-los a continuar.

À irresponsabilidade e à incompetência dos sucessivos governantes e autarcas se deve a escassez de água e, consequentemente, o agravamento do seu preço, o qual constitui actualmente para os cidadãos um encargo muito pesado.

Para finalisar este meu desabafo que tenho a certeza será o pensamento de muitos portugueses, só quero acrescentar e dizer que a natureza é implacável e muito mais ainda, quando o homem não é capaz de criar estruturas que minimizem o fenómeno das cheias. Os reservatórios de que falei, serviriam para reter a água da chuva e evitar que a mesma causasse os estragos devastadores a que temos assistido neste mês de Dezembro, ao longo de todo o País.

Na hora do aperto são muitas as declarações de boas intenções, mas logo depois quando a tormenta passar, tudo é esquecido e fica tudo como estava.

Esta é a triste realidade deste lindo País.