segunda-feira, 31 de outubro de 2011

"SANGUE DO MEU SANGUE" - NÃO GOSTEI DO FILME


IMAGEM RETIRADA DO GOOGLE
Confesso que fui um pouco às cegas ao cinema City Classic Alvalade ver o mais recente filme de João Canijo "sangue do meu sangue". Teria sido sensato informar-me sobre o género de filme, já que pelo título jamais seria capaz de lá chegar.
"Sangue do meu sangue", sugeria-me um género de filme bem diferente do que fui ver, acabando por sair da sala, antes de o mesmo acabar, tal foi a desilusão que apanhei. As cenas de sexo demasiado explícitas, pura pornografia, não fazem o género de muitos cidadãos que não alinham nestas pornéias de assistir em público a cenas de sexo, sentados nas cadeiras de uma qualquer sala de cinema.
João Canijo explora dois temas absolutamente estafados, a droga e o sexo e também uma linguagem demasiado palavrada e demasiado repetitiva que em meu entender já não tem razão de ser, após 35 anos sobre a revolução de Abril/74, período onde se usou e abusou de tudo quanto era escabroso e dizer palavrões era engraçado, divertido e dignificante.
A minha crítica nada tem a ver com o desempenho dos actores que fizeram um bom trabalho nos diferentes papéis que lhes foram distribuídos; a minha crítica vai para a escolha do tema que é mau e não merecia esta publicidade com honras de filme.
Por outro lado, o filme é demasiado parado, sem acção e a história que se pretende contar sobre o amor incondicional de uma família que vive num bairro social dos subúrbios da Amadora, parece-me não ter sido conseguida.
Hoje em dia, uma grande percentagem das pessoas que vai ao cinema quer, acima de tudo, que o filme lhe proporcione momentos de descontracção e, se possível, motivos para soltar umas quantas sonoras gargalhadas, fazendo esquecer, ainda que por momentos, as dificuldades da vida.
Para não cair noutra, para a próxima não deixarei de me informar acerca do filme que pretenda ir ver.

sábado, 22 de outubro de 2011

QUANDO EU TINHA 25 ANOS...

Imagem retirada do Google
Alguns dos senhores que me prometeram o Paraíso na Terra, mais propriamente num pequeno rectângulo situado na parte mais Ocidental da Europa, a que chamam Portugal, quando tinha 25 anos de idade, já foram prestar contas ao Criador pelas mentiras monstruosas que então disseram mas outros, embora com idade avançada, continuam a resistir.

Continuam a resistir e a constatar diariamente como se vive no Paraíso que revolucionariamente anunciaram aos portugueses quando eu tinha 25 anos!

Nessa altura, os portugueses foram vítimas de monstruosas mentiras e muitas centenas de milhar viram as suas vidas arruinadas para sempre.

Entretanto, passaram três décadas e meia e também por causa dessas mentiras e das mentiras dos discípulos desses primitivos mentirosos, uma Nação inteira está arruinada.

Será crime perguntar onde está o Paraíso que esses senhores prometeram há 35 anos? E será também, porventura descabido, dizer a esses ditos senhores que deviam ter vergonha do papel que desempenharam e do mal que causaram aos portugueses?

Eu tinha 25 anos de idade quando esses senhores mentiram e arruinaram a minha vida e a da minha família e desde então para cá tem sido tudo muito difícil. Os mesmos senhores e muitos outros senhores continuaram a mentir; e se os primeiros arruinaram os meus primeiros 25 anos, os segundos, arruinaram os últimos 35.

Os portugueses de então, entusiasmados e de boa fé, acreditaram no Paraíso prometido, mas não o deviam ter feito porque era mentira. Eles, os senhores, mentiram desde sempre e, por isso mesmo, quando prometeram o Paraíso, estavam a pensar no Inferno e de facto, foi o Inferno que nos deram.
Quando eu tinha 25 anos, uma vida feliz, uma situação profissional brilhante e muitos sonhos para realizar, apareceram uns senhores, vindos não sei de onde que mentiram quando me prometeram o Paraíso e arruinaram a minha vida para sempre.

CRISE DE LIDERANÇA NA EUROPA



Imagem retirada do Google

Por onde andam os grandes líderes europeus de outrora? Por onde andam aqueles grandes Homens com qualidades inatas para negociar, reunir consensos e fazer acreditar e compreender, em cada momento, o melhor para a Europa? Por onde andam eles?

No meio de uma crise tão grande, os líderes europeus continuam a estudar os problemas. Andam há meses a estudar os problemas mas ainda não encontraram as soluções. Enquanto os Países da Zona Euro se afundam a cada dia que passa, por causa de problemas muito específicos que há muito estão identificados e já deviam estar resolvidos, os líderes europeus prestam vassalagem ao eixo franco-alemão e aceitam sem pestanejar os seus ziguezagues e fait-divers.

Se um alemão ou um francês estivesse a desempenhar o cargo de Presidente da Comissão Europeia, a crise na Europa não tinha atingido proporções tão alarmantes pois tenho a certeza que as medidas necessárias teriam sido tomadas a tempo e horas.

O grande problema é que nesse cargo está um português, de nome Durão Barroso, cujo País, para além de ser pequeno, atravessa uma crise profunda. O Presidente da Comissão Europeia pode ter muita vontade e apontar medidas acertadas para solucionar a crise mas ninguém lhe dá ouvidos. Em vez disso, o Senhor Sarkozy e a Senhora Merkel, chamam a si o centro das atenções e vão marcando a agenda política europeia a seu bel prazer.

O que está a acontecer com a Grécia, jamais seria possível se a França ou a Alemanha estivessem no seu lugar. Se estes Países estivessem em dificuldade, levantar-se-ia imediatamente uma onda de solidariedade europeia e mundial e seriam tomadas medidas imediatas para ajudar a resolver a situação.

Nesta altura, o Dr. Durão Barroso fazia bem em empenhar a sua palavra e colocar como condição aos líderes europeus que se as propostas para pôr fim à crise não forem imediatamente aprovadas se demite do cargo. Seria corajoso da sua parte e o seu gesto, mesmo que não desse resultados imediatos, iria provavelmente fazer com que nada ficasse como dantes e provocar uma verdadeira revolução nos procedimentos futuros.

Dr. Barroso, eu se estivesse no seu lugar, procederia assim e burrifar-me-ia para o Senhor Sarkosy, para a Senhora Merkel e para os indolentes e imaturos líderes europeus.

Se fosse capaz deste nobre gesto, não tenho dúvidas, sairia admirado por todos e pela porta grande.

DE COSTAS VOLTADAS?




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O País está em grandes dificuldades para honrar os seus compromissos e os portugueses estão a ser convocados para fazer sacrifícios e suportar uma grande parte dessa factura. Para que os sacrifícios não sejam em vão, é necessário uma grande união de esforços entre todas as forças vivas do País e que o Presidente da República e o Primeiro-Ministro falem a uma só voz.

Nesse sentido, não gostei de ouvir o Senhor Presidente da República criticar uma das medidas tomadas pelo Governo, de eliminar o subsídio de férias e de Natal aos funcionários públicos. Claro que eu também não concordo com ela porque a medida é brutal, detal forma que mesmo no cenário mais negro da crise, jamais imaginaria que uma coisa destas pudesse ser possível.

No entanto, para não incendiar ânimos e não contribuir para aumentar a contestação, teria sido melhor que o Comandante Supremo das Forças Armadas evitasse tal crítica e ainda por cima de modo gratuito, já que não tem poder para anular a decisão aprovada em Conselho de Ministros.
Mas as declarações do Senhor Presidente da República causam-me grande estranhesa porque semanalmente encontra-se e reune com o Primeiro-Ministro. Se nessas reuniões não lhe dá conhecimento das suas discordâncias e dos seus pontos-de-vista, então o dever de lealdade está em causa no relacionamento entre os dois.
É lamentável o que aconteceu. O Senhor Presidente da República cometeu uma grave imprudência que provavelmente a esta hora já reconheceu. Espero que um fiasco desta natureza não volte a acontecer e que a cooperação entre o Presidente da República e o Primeiro-Ministro passe a ser leal e exemplar, para bem do País.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

SÓCRATES - UMA CRIMINOSA HERANÇA, INSUPORTÁVEL E VERGONHOSA!!!



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Quando oiço o actual Primeiro-Ministro anunciar pesadíssimas medidas de austeridade que afectam a grande maioria dos portugueses em mais de 20% dos seus magros vencimentos e das suas modestas reformas e, ao mesmo tempo, afirmar que não há outro caminho para que Portugal possa honrar os compromissos assumidos com os seus parceiros europeus e com a Troika, fico estarrecido e revoltado com o comportamento do seu antecessor que gastou todo o precioso tempo dos seus dois mandatos a tranquilizar os portugueses, dizendo que estava tudo bem, que o déficit estava controlado, que as contas públicas estavam em ordem, que a economia estava a crescer e que Portugal nada tinha a ver com os graves problemas que afectavam a Grécia.


O sujeito que foi Primeiro-Ministro de Portugal entre 12 de Março de 2005 e 21 de Junho de 2011, é o principal responsável pelo estado de falência a que chegou o País e o seu grau de incompetência revelou-se tão elevado (só ultrapassado pela sua arrogância), que não possuindo argumentos válidos para enfrentar e resolver os graves problemas de Portugal, usou até à exaustão como arma de defesa, a mentira continuada, para camuflar as suas incompetências e, ao mesmo tempo, entreter e enganar os portugueses, enquanto se governava e, simultâneamente, orientava também a família e os amigos.

Só assim se compreende que tenham vindo a público notícias que o ex- Primeiro-Ministro movimentou em contas sediadas em paraísos fiscais mais de 200 milhões de euros. Leram? Mais de 200 milhões de euros!!! É inacreditável uma coisa destas! O sujeito não tinha uma leira de terra antes de ocupar cargos governamentais e passado meia dúzia de anos, apresenta esta fortuna fabulosa!

Como foi possível que tão medíocre governante, durante mais de seis anos, pudesse recorrer sistematicamente à mentira para enganar os portugueses, sem que o Ministério Público ou a Procuradoria Geral da República lhe movessem qualquer processo judicial? Como foi possível gozar de tanta impunidade face a todas as trapaças que protagonizou e que chegaram ao conhecimento dos portugueses?

Numa altura em que o País já estava numa situação aflitiva e, sabe-se agora, com muitas dificuldades em pagar os vencimentos do funcionalismo público e outros encargos do Estado, o pseudo Primeiro-Ministro continuava a mentir descaradamente aos portugueses, dizendo que não negociava com a Troika porque Portugal tinha capacidade para resolver os seus problemas, ao mesmo tempo que ria e desprezava os avisos que lhe eram dirigidos, feitos pelos mais consagrados economistas portugueses!

Tudo quanto o sujeito disse, está publicado. Essas barbaridades, ditas de forma deliberada, para fugir à verdade e não enfrentar a realidade, devem ser consideradas actos criminosos e como tal, ser julgadas. Para exemplo dos vindouros, os crimes de natureza económica praticados pelo Senhor Sócrates e seus pares, não podem ficar impunes. Enquanto ele fez fortuna, uma grande percentagem dos portugueses ficou arruinada e outra está a ser brutalmente sugada para pagar o esbanjamento de dinheiros do Estado a que esteve exposto o erário público durante a sua governação.

Os portugueses exigem que a Justiça exerça a sua nobre missão com imparcialidade e sem distinção de classes, credos ou raças e, nesse sentido, seja capaz de pedir contas ao Senhor Sócrates, o Primeiro-Ministro que nunca falou verdade aos portugueses e a todos aqueles que com ele colaboraram em tão gigantesca fraude económica.

O que estão à espera para processar o ex-Primeiro-Ministro e os seus cúmplices? Os portugueses estão a sofrer as consequências da governação criminosa do Senhor Sócrates e, no mínimo, exigem que seja feita justiça. Não podemos continuar a permitir esta política do faz de conta, em que uns cometem os crimes e outros pagam as facturas. Se a justiça continuar a não fazer justiça, um dia destes, os cidadãos se encarregarão de agir. O povo português é pacífico, ordeiro e trabalhador mas não abusem da sua paciência...

Não é justo que uma Nação tenha que pagar os desmandos e magalomanias de um maníaco incompetente e irresponsável, tal como não é admissível que um País não tenha mecanismos políticos, judiciais ou outros, capazes de interromper o mandato de um qualquer governante, no exacto momento em que se verificar que o mesmo não tem capacidade para ocupar um cargo de tanta responsabilidade e se constate que o País caminha vertiginosamente para o abismo.

O anterior Primeiro-Ministro deixou a todos os portugueses uma criminosa herança, insuportável e vergonhosa, a qual empurrou o País para a maior crise económica de que há memória e obriga a população a pesados sacrifícios e a viver na mais angustiante incerteza quanto à possibilidade de poder ultrapassá-la.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

OI PAULÃO! QUE GRANDE DESILUSÃO!!!

Toda a equipa esteve irreconhecível. Foi o pior jogo da era Paulo Bento e o resultado podia ter sido mais volumoso

DINAMARCA, 2 - PORTUGAL, 1

Assisti ao jogo Dinamarca/Portugal através do primeiro canal da RTP e nem queria acreditar no que estava a ver. Uma equipa esfarrapada, desligada, partida, desorganizada, sem defesa, sem meio-campo e sem ataque e, sobretudo, sem velocidade para contrariar os dinâmicos e possantes jogadores da Dinamarca que criaram inúmeras oportunidades de golo no ataque e, pelo contrário, na defesa não permitiram grandes veleidades aos jogadores lusos.

Portugal tinha a possibilidade de se apurar directamente para a fase final do Europeu, caso conseguisse, pelo menos um empate e falhou essa oportunidade, perdendo merecidamente com os dinamarqueses por um resultado que é lisonjeiro, tantas foram as oportunidades de aumentar os números da vitória.

Os dinamarqueses foram superiores em todo o tempo de jogo e souberam ser uma equipa organizada e colectiva, com grande espírito de entreajuda e trocando a bola com muita segurança.

A equipa portuguesa esteve irreconhecível e nos últimos 20 minutos de jogo, em que era necessário dar tudo em campo para chegar, pelo menos, ao empate, levou uma tremenda lição de bola com os jogadores dinamarqueses a trocar entre si, sucessivamente o esférico e o público a gritar em delírio repetidos olés.

O 2-1 surgiu já em período de descontos, num livre directo superiormente apontado por Ronaldo, a uns bons 25 metros da baliza adversária.

O playoff que espera a equipa das quinas, é um prémio de consolação para a recuperação que foi capaz de fazer na era Paulo Bento mas para passar o teste que aí vem, é necessário jogar muito mais do que aquilo que fez contra a Islândia e a Dinamarca. É preciso uma equipa coesa, colectiva, solidária e dinâmica que seja capaz de deixar o vedetismo enfiado no cacifo do balneário e lutar com garra e valentia dentro das quatro linhas durante todo o tempo de jogo. Ah, e já agora, Paulo Bento que não se esqueça de arranjar uns fortes remendos para aquela defesa que tem metido água com fartura e que consiga chegar a uma boa conclusão sobre a perda sucessiva de rendimento da equipa nos últimos jogos.

domingo, 9 de outubro de 2011

ELEIÇÕES NA MADEIRA - A MINHA PREVISÃO CONFIRMOU-SE

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Na mensagem de 6 de Outubro escrevi que a previsão das sondagens sobre a possibilidade de Alberto João Jardim não alcançar a maioria absoluta, dificilmente se concretizaria. A minha afirmação baseou-se sobretudo no facto de uma grande percentagem dos madeirenses depender economicamente do Governo Regional da Madeira e, pelos vistos, essa minha leitura da situação, revelou-se completamente acertada.

De facto, estou plenamente convencido que muitos dos eleitores que votaram no líder madeirense, não gostam dele, mas para garantirem a sua estabilidade profissional ou outro qualquer tipo de situação vantajosa relativamente ao Governo Regional, deram-lhe o seu voto.

Porém, agora que a população madeirense vai sentir na pele o pacote das medidas de austeridade provocado pelos gastos desbregados do Senhor Jardim, ouso afirmar, mesmo não sendo um exespert em matéria de futurologia que o líder madeirense dificilmente levará este mandato até ao fim, mas se o fizer e caso concorra ao próximo acto eleitoral, sofrerá uma pesada derrota.

Desta feita e pela primeira vez, em 35 anos, Jardim já não conseguiu o voto da maioria dos madeirenses devido ao buraco financeiro das contas públicas. Na próxima eleição, depois de provarem o sabor amargo das medidas de austeridade, por causa da regularização da dívida, os habitantes da Pérola do Atlântico, caso Jardim concorresse, vingar-se-iam e penalizá-lo-iam severamente.

Alberto João Jardim não cairá nesse logro e talvez vá abdicar brevemente das funções que desempenha e passar o testemunho ao seu sucessor. Politicamente falando, Alberto João chegou ao fim da linha e travou o seu último grande combate. Embora tenha alcançado uma vitória, foi a mais escassa de todas as eleições disputadas e, por isso mesmo, bastante embaraçosa e uma quase derrota, não tendo por isso grandes motivos para festejar.

Alberto João Jardim teve inúmeras oportunidades para sair em alta, sobre fortes aplausos e não o fez. Por ironia do destino, agora que o seu longo reinado está a chegar ao fim, é quase certo que à sua espera está uma porta de saída muito estreita e baixa, pela qual terá muita dificuldade em sair sem amarrotar ou mesmo rasgar o fato.

É o que normalmente acontece a todas as pessoas que obsessiva ou displicentemente desperdiçam sucessivas oportunidades .

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

ALBERTO JOÃO, 35 ANOS A GOZAR COM AS SONDAGENS!!!



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Infelizmente, em Portugal, as sondagens têm muito pouca credibilidade, graças aos maus serviços que têm prestado à sociedade, nas mais diversas circunstâncias. Em política, o favorecimento de uns grupos em detrimento de outros, tem sido uma prática escandalosa, ao longo dos 37 anos de regime democrático. Nem sempre os manipuladores de resultados das sondagens conseguiram obter plenamente os seus objectivos mas acabaram sempre por causar prejuízos àqueles que repetidamente depreciaram.

Por esse motivo, o Senhor Alberto João, lá pela Madeira, nunca deu qualquer importância às sondagens e nesta eleição de 9 de Outubro, em que as diferentes empresas de sondagens procuram avidamente retirar-lhe a vitória ou, pelo menos a maioria, o Imperador do arquipélago da Madeira não mudou de opinião e continua a dizer que não acredita em sondagens e que para ele, só contam os resultados do escrutínio de domingo.

De facto, o homem já cansa. Ouvir aquele tipo de paleio há três décadas e meia, é uma dose demasiado violenta e, de facto, já não há pachorra. O homem diz e faz coisas que não são toleráveis e, no entanto, não me lembro de alguma vez o Senhor Alberto João ter sido posto na ordem por quem de direito.

A actuação do Presidente do Governo Regional da Madeira, mais se assemelha à de um palhaço rico do que propriamente à de um Chefe do Executivo do Governo da Região Autónoma da Madeira. Por vezes, é confrangedor ver a sua figura e ouvir as suas batacuadas; é mesmo ridículo e entediante. Ouvir-lhe uma parvoíce de ano a ano, ainda se toleraria e talvés até fosse capaz de provocar uma gargalhada, agora ouvir todos os dias, em todas as estações de televisão, as suas patéticas bacoradas, não há português que resista...

Mas já que começámos a mensagem a falar de sondagens, vamos também acabar a falar da mesma coisa, para dizer que provavelmente os resultados anunciados e pretendidos pelos trabalhos de previsão das empresas de sondagens não serão alcançados e o Senhor Alberto João voltará a ganhar as eleições na Madeira, quiçá até com maioria...

Cá para mim, não é um buraco de 1,5 mil milhões de euros que vai derrubar o iluminado protagonista do el dorado madeirense. É preciso conhecer a Madeira e as condições dos seus habitantes há 35 anos e comparar com a situação dos nossos dias. Há uma diferença abissal no seu desenvolvimento e a população atingiu um estatuto económico invejável. Tudo isto aconteceu sob a orientação de Alberto João Jardim e a população da Madeira, tanto quanto sei, não é ingrata. Assim sendo, de que milagre estão à espera? Já viram alguém trocar o certo pelo incerto?

Se isso acontecer, já estou a imaginar o delírio que tal situação causará ao Senhor Jardim e o prazer que lhe vai dar gozar com o poder instituído e, de uma forma geral, com todos os contenentais.

Um dia destes um amigo meu dizia-me: vais ver que qualquer dia o João Jardim ainda vai proclamar a independência da Madeira.

Eu respondi-lhe: nem penses numa coisa dessas! Ele pode ser palhaço mas burro é que ele não é.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

HISTÓRIA INTRIGANTE - UMA PRIMEIRA DAMA ADOPTADA!


Foto retirada do Google

Há uns bons anos, numa tarde de Agosto, durante um período de férias numa localidade situada na zona centro do País, casualmente, encetei conversa com uma cidadã que depois de algum tempo, falando sobre vários temas, entre os quais política, me confidenciava que tinha um grande carinho e admiração pela Primeira Dama e que tinha a certeza que ela era sua irmã.

Eu até nem fiquei nada admirado com a revelação porque, na verdade, achei a Senhora com traços fisionómicos muito parecidos e disse-lhe precisamente isso: de facto a Senhora é muito parecida com a Primeira Dama.

No entanto, instintivamente, raciocinei: se a Senhora me diz que tem a certeza que a Primeira Dama é sua irmã, é porque na verdade, pelo menos oficialmente, não o é. Coloquei-lhe a questão de seguida e respondeu-me que de facto oficialmente não é sua irmã.

Surpreendido com a revelação e cheio de curiosidade, pedi à Senhora que me contasse toda a história, a qual reproduzo a seguir.
A Senhora com quem falei, Dª Ema Mesquita Afonso, disse-me que a primeira Dama a que se refere, é a filha mais nova de sete irmãos, três rapazes e quatro raparigas, filha de Elvira da Silva Mesquita, falecida aos 35 anos e de Augusto Afonso, falecido aos 57 anos.
Disse-me que a Primeira Dama foi baptizada com dois meses de idade, à pressa, porque a mãe estava muito doente e acabou por falecer logo a seguir ao baptizado. A doença tinha tido origem no facto de ter sido obrigada a trabalhar, logo no dia seguinte ao parto, no forno da localidade, a cozer o pão e ter apanhado uma infecção que lhe originou a morte.
Como o baptizado foi feito muito à pressa, foi madrinha a irmã, Ema Mesquita Afonso e padrinho, o Santo Padroeiro da Igreja local, Santo Antoninho, tendo sido registada com o nome de Maria Ludovina Mesquita Afonso.
Referiu que para além da irmã Ema que foi sua madrinha, havia ainda os irmãos Carlos Alberto Mesquita Afonso, Augusto Mesquita Afonso, António Mesquita Afonso, Alice Mesquita Afonso e Adália Mesquita Afonso.
Por último, a Dª Ema disse-me que a menina foi depois levada e adoptada por um casal que segundo apurou, estava ligado à indústria de lanifícios, possuindo fábrica ou fábricas na Covilhã, embora não fosse natural de lá.
Depois deste relato, pareceu-me lógico perguntar-lhe se nunca tinha tomado a iniciativa de entrar em contacto com a irmã, para apurar a verdade. Respondeu-me que tinha a certeza que a Primeira Dama era sua irmã e que nunca tomou a iniciativa de a procurar porque não queria atrapalhar a sua vida e que pudessem pensar que o fazia porque a irmã era uma pessoa que estava bem na vida.

Lembro-me que na ocasião lhe disse: Olhe Dª Ema, cada um pensa e age da forma que acha mais acertada mas se eu estivesse no seu lugar e tivesse a certeza que a Senhora tem, não descansaria enquanto não tirasse tudo a limpo. Afinal, um irmão é sempre um irmão, sangue do nosso sangue, bem patente nos traços fisionómicos que herdaram dos vossos progenitores, mesmo tendo sido separado à nascença, pelos motivos que descreveu.

Mesmo assim, depois desta conversa, a Dª Ema que me pareceu uma pessoa extremamente simples e de boas maneiras, assegurou-me que nunca iria revelar este segredo à pessoa que diz ser sua irmã.

Pela minha parte, como atrás disse, não procederia assim e ficaria muito satisfeito se aparecesse alguém a procurar-me, dizendo ser meu irmão, desde que provasse, sem qualquer espécie de dúvida, esse parentesco.
Quem sabe se a Primeira Dama não ficaria também feliz por tomar conhecimento da sua verdadeira proveniência e conhecer toda a sua família?

Ao longo dos anos evitei contar esta história por admitir que possa não corresponder à verdade, pois não é a primeira vez que ao longo da minha vida tenho encontrado pessoas que fazem juras e afirmações que depois não se confirmam.
De qualquer forma, embora a Dª Ema me tenha revelado o nome daquela que afirma ser sua irmã e alguns pormenores que se fossem revelados facilmente a identificariam, optei por não fazer uso deles, inclusivé da sua data de nascimento e dos irmãos, bem como o nome da localidade e o ano em que me foi revelada esta história.

A história para mim constituiu sempre um misto de incerteza entre a verdade e a mentira mas, por outro lado, não posso esquecer a semelhança do rosto da Dª Ema com o da Primeira Dama, factor que sempre me fez pensar que a história poderia corresponder à verdade.

Por mim, gostaria de contar a história completa, mas o compromisso que assumi perante a Dª Ema de não revelar o nome da Primeira Dama que diz ser sua irmã, não mo permite.

Mas se a história é realmente verdadeira, custa-me a entender como é que uma pessoa, ao longo de uma vida, nunca encontrou motivos para desconfiar ou mesmo descobrir as suas verdadeiras origens!

domingo, 2 de outubro de 2011

SIS??? INACREDITÁVEL!!!



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A palavra SECRETO quer dizer em português, entre outras coisas, "que está oculto, que está em segredo; ignorado, incógnito, não divulgado; escondido, encoberto, não revelado, não sabido, desconhecido". Portanto, o que é secreto é para não ser divulgado e consequentemente para não chegar ao conhecimento do cidadão comum.

Em Portugal, o termo, embora conste no dicionário com esse significado, na prática, tem uma utilização completamente oposta, porque tudo quanto é classificado de SECRETO é imediatamente divulgado e escarrapachado nos diferentes órgãos de comunicação social. Acontece assim a todos os níveis e todos estão lembrados com o que se passa, por exemplo, com os processos judiciais que se encontram em segredo de justiça. As fugas de informação são constantes e obedecem a esquemas bem montados do interesse dos litigantes.

Em Portugal existe uma organização denominada "Serviços de Informações de Segurança" (SIS) que tem a enorme responsabilidade de garantir o sistema de segurança interna e desempenhar um papel fundamental na prossecução do interesse público, permitindo antecipar ameaças e prevenir riscos assessorando, nessa matéria, a tomada de decisão pelos competentes decisores políticos.

Se é este o papel do SIS, porque diabo acaba de ser divulgado um relatório confidencial que prevê a maior contestação social dos últimos 30 anos e que devido às fortes medidas de austeridade e ao constante agravamento das condições de vida de centenas de milhar de portugueses, podem ocorrer tumultos semelhantes aos que se viveram no tempo do PREC?

Francamente! A quem interessa a divulgação de um relatório desta natureza? E com que intenção é divulgada esta matéria sigilosa?

Será por cobardia das forças de segurança ou, pelo contrário, um apêlo à insurreição?

Manusear matérias tão sensíveis e perigosas com tão elevado nível de leviandade, irresponsabilidade e insensatez, pode dar origem a resultados inesperados que provavelmente nunca teriam lugar sem a ajuda de uma tão grande campanha publicitária!

A prática destes actos tem sempre uma origem ou proveniência, seria bom que o responsável ou responsáveis fossem identificados e sofressem as respectivas penalizações para que outros não lhe sigam o exemplo.

A divulgação deste relatório, para além de um acto estúpido, é também a confirmação da ineficácia, incapacidade e incompetência das nossas organizações governamentais no cumprimento das atribuições que lhes estão confiadas e, por isso mesmo, o País está no caos, como consequência do mau trabalho (péssimo trabalho) de muitas dessas organizações.

A IMPUNIDADE em Portugal para governantes, políticos e agentes do Estado é de tal forma escandalosa que, para mal dos nossos pecados, funciona como forte incentivo ao cometimento das mais disparatadas infracções e aumento constante dos prevaricadores.

Depois de 38 anos do chamado "período democrático", não será tempo de aparecer alguém com tomates, capaz de pôr côbro a tantos anos de bagunça?