terça-feira, 27 de maio de 2014

DEMAGOGO E POPULISTA - O MPT AGRADECE

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De facto, o povo quando está desesperado e não confia em quem tem a missão de governar a nau, embarca em qualquer jangada que lhe apareça pela frente sem se preocupar se tal embarcação se diferencia das demais e tem a robustez necessária para lhe garantir uma viagem estável e tranquila até ao porto de destino.
 
Há falta de melhor, o povo agarra-se a qualquer tábua de salvação na esperança que aconteça algum milagre. Todavia, experiências idênticas em anteriores eleições, demonstraram que de uma cepa ruim não se pode fazer uma boa cepa e de uma jangada não se pode conceber um barco seguro.
 
Nestas eleições europeias emergiu uma figura conhecidíssima dos portugueses, pelo seu excessivo protagonismo como bastonário da Ordem dos Advogados, uma verdadeira máquina acusatória e denunciadora de toda a espécie de esquemas fraudulentos e de corrupção que depois, tanto quanto sei, não chegavam a ser confirmados. É caso para dizer: imensa parra e nada de uvas.
 
Em minha modesta opinião, o ex-bastonário da Ordem dos Advogados, em muitos casos, ultrapassou a fasquia do tolerável porque não levou até às últimas consequências as graves acusações e denúncias que propalou e que provavelmente não faria se não tivesse a protecção do cargo que desempenhava.
 
Há muitas formas de dar nas vistas pela negativa e, neste caso, o ataque, a acusação e a denúncia, a título gratuito, foram os ingredientes que inteligentemente introduziu  no seu discurso altivo e agressivo para captar a simpatia e a atenção dos portugueses que, como é sabido, gostam de quem denuncia os malfeitores.
 
Esta foi a melhor forma que encontrou para fazer "publicidade" à sua pessoa e tornar-se conhecido em todo o País. Todos se lembram que o ex-bastonário da Ordem dos Advogados era convidado com frequência pelas diferentes televisões para colóquios, entrevistas e debates e todos recordarão, com certeza, algumas intervenções polémicas como aquela que protagonizou na TVI com a jornalista Manuela Moura Guedes.
 
Na verdade, essa sua postura demagógica e populista, enquanto bastonário, não parece ter sido mal interpretada pelos portugueses que nestas eleições europeias lhe ofereceram cinco anos dourados no Parlamento Europeu, dando ao MPT uma percentagem de 7,15% e 2 deputados eleitos, quando na eleição anterior obtivera 0,66% dos votos.
 
Perante os resultados, é inegável concluir que o MPT deve este súbito crescimento à presença do ex-bastonário, o qual, segundo os meios de comunicação, fez uma campanha de proximidade muito esforçada e positiva.  
 
Fico a aguardar os próximos capítulos e em especial o seu desempenho no Parlamento Europeu.
 
 

segunda-feira, 26 de maio de 2014

ELEIÇÕES EUROPEIAS 2014 - UMA CLARA REJEIÇÃO DO GOVERNO E DO MAIOR PARTIDO DA OPOSIÇÃO


2014
2009

PARTIDOS
% VOTOS
ELEITOS
VOTOS
% VOTOS
ELEITOS
 
 
 
 
 
 
PS
31,45
8
1.032.143
26,58
7
PSD/CDS-PP
27,71
7
909.283
40,08
10
CDU
12,68
3
416.102
10,66
2
MPT
7,15
2
234.516
0,66
-
BE
4,56
1
149.546
10,73
3
ABSTENÇÃO
66,09
-
6.396.510
63,23
-






 


 
 

 

 
No quadro acima pode ver-se e admirar-se a dimensão da estrondosa vitória socialista sobre os partidos do governo, ao qual exigem a demissão imediata porque o povo votou inequívoca e irremediavelmente a sua rejeição!!!!!!!!!!!!!

Diferença em % entre os partidos do Governo e o Partido Socialistra:.        3,74
Diferença de votos:………………………………………………….…………  122.860
Diferença em número de deputados eleitos:……………………… ……..              1
Ouvi os discursos de vitória nas eleições europeias de várias proeminentes figuras do Partido Socialista, incluindo o seu cabeça de lista e o Secretário-Geral e não queria acreditar que o quadro era mesmo real.
O ar ufano e triunfalista que todas aquelas personagens transmitiram ao povo português, depois de uma escassíssima vitória (quase empate técnico) sobre uma coligação devastada e desgastada com todas as impopulares medidas de austeridade que impôs ao País e aos portugueses para corrigir o irresponsável desvario económico socialista ocorrido durante o período de governação socrático, só pode ser o resultado de uma torpe encenação para iludir os mais incautos.
Os socialistas falaram em derrota humilhante e histórica e afirmaram que os portugueses rejeitaram este governo, extrapolando abusiva e vergonhosamente este escasso resultado para o âmbito de uma eleição legislativa que há-de ocorrer em 2015, provavelmente numa conjuntura económica e social mais favorável, quando este escrutínio se destinava à eleição dos representantes portugueses no Parlamento Europeu e cujo resultado nem sequer alcançou uma maioria para poder governar o País sem recorrer a uma coligação.

A irresponsabilidade que o Partido Socialista vem demonstrando na oposição ao longo do tempo, em especial nestes três últimos anos, tão difíceis para a economia e para os portugueses, em geral, ficou mais uma vez bem presente aos olhos dos portugueses na noite das eleições europeias, com toda a ridícula algazarra produzida pelas hostes socialistas, quando deveriam ter outro tipo de compostura e decência perante os resultados que são indubitavelmente penalizadores.

Incompreensivelmente, os dirigentes socialistas optaram por cantar vitória e assumir uma pose triunfalista quando deveriam ter mergulhado numa profunda reflexão e questionar-se porque motivo  cerca de 7 milhões de eleitores viraram as costas aos políticos e aos governantes e o que fazer no futuro para alterar o seu comportamento?

Porque a verdade é que os portugueses penalizaram, compreensivelmente, os partidos do governo mas rejeitaram também, até em maior proporção o Partido Socialista, porque os seus eleitores preferiram não votar, ignorando os veementes apelos ao voto, para não lhe proporcionar uma vitória substancial que entenderam não merecer, pelo seu péssimo desempenho como maior partido da oposição.

Se depois de 3 anos de troika tão difíceis para este governo ou para qualquer outro que estivesse no seu lugar, o PS não logrou alcançar qualquer vantagem nestas eleições europeias que são sempre penalizadoras para quem governa, bem pode este secretário-geral colocar desde já as barbas de molho, porque não tardará a contestação interna ao seu fraco desempenho, sendo uma incógnita se conseguirá disputar as próximas eleições legislativas como candidato a primeiro ministro. A ver vamos.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

BENFICA - AS AUSÊNCIAS NÃO DESCULPAM A DERROTA NA LIGA EUROPA



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Todos sabiam que as ausências de Enzo, Sálvio, Sílvio, Fetsa e Markovic iriam limitar a acção do Benfica no jogo da final contra o Sevilha, uma equipa guerreira que como ficou provado, não se intimida com o valor do adversário e usa todos os truques (mesmo entradas duras) dentro das quatro linhas para vencer as finais. Enquanto o Benfica perdeu a 8ª final, o Sevilha fez o pleno, vencendo as três a que teve acesso. Há de facto uma diferença de aproveitamento abismal entre os dois clubes.
 
Curiosamente, o Benfica teve tudo para vencer esta final mas por ineficácia dos seus jogadores ou por interferência de forças ocultas, não conseguiu marcar um golo nas oito ou nove ocasiões que teve para arrumar a questão.
 
Quando se desperdiçam tantas oportunidades, é normal e natural que se sofram amargas derrotas e se vejam os títulos voar para outros quadrantes, assistindo chorosos aos festejos que podiam e deviam ser seus.
 
Jorge Jesus falou demasiadas vezes na experiência dos seus jogadores e na competência da sua equipa. Porém, aquilo que eu vi ao longo do jogo, foi uma equipa nervosa e muitas vezes atabalhoada, precipitada, com falta de discernimento para tomar as melhores opções, que não conseguiu assentar o seu futebol, precisamente porque não esteve bem no pressing e na recuperação de bola e, depois, assistimos a um festival de perdas de bola e passes errados que tornavam quase sempre ineficazes os ataques à baliza contrária. E vi também aquele lote de jogadores que normalmente não são titulares e que por força das circunstâncias tiveram que entrar de início que não aproveitaram a oportunidade para se imporem e fazerem o jogo das suas vidas; pelo contrário, foram muito pouco esclarecidos e complicaram muitas vezes aquilo que era simples.
 
De facto, porque me lembro bem das 8 finais perdidas, diria que todas elas podiam ter sido ganhas e foram ingloriamente perdidas devido a pequenos erros e detalhes que devem ser atribuídos aos treinadores e aos jogadores. Ontem, por exemplo, o treinador do Benfica, querendo ganhar o jogo, se tivesse agido atempadamente, no início do segundo tempo do prolongamento, fazendo entrar Ivan Cavaleiro e não Cardozo, teria causado mossa ao adversário com a sua velocidade e talvez tivesse aparecido o golo salvador e evitado a incerteza do desempate por grandes penalidades.
 
É claro que todo o mundo viu que o Benfica foi prejudicado por um árbitro alemão cego ou mal intencionado que perdoou aos espanhois três grandes penalidades, sobre Lima, Rodrigo e Gaitán e duas expulsões: a do jogador que teve uma entrada duríssima sobre Sulejmani e o jogador que cometeu a grande penalidade sobre Lima que já tinha um cartão amarelo. Além disso, o árbitro mostrou um cartão amarelo a Siqueira  que fez um corte limpíssimo, deixou passar três foras de jogo escandalosos que podiam ter dado golo e no penalti de Cardozo, Beto, guarda-redes do Sevilha, estava bons dois metros à frente da linha de baliza, pelo que o penalti tinha que ser repetido. Foi de facto muito penalizadora a actuação da equipa de arbitragem e o alemão demonstrou estar ao nível dos piores árbitros portugueses de segundo plano.
 
Em suma, o árbitro ajudou à festa, influenciando decisivamente o resultado final mas o Benfica tinha que ser mais forte do que todas as adversidades e não conseguiu ultrapassá-las. Depois deste enormíssimo balde de água fria, o triunfo na final da Taça de Portugal está em risco porque o Rio Ave teve tempo para descansar e estudar ao pormenor todos os pontos fracos do adversário e vai entrar em campo com muita garra e determinação para levar a Taça para Vila do Conde.
 
No domingo ficará tudo esclarecido.

terça-feira, 13 de maio de 2014

APESAR DE TUDO, ESTE GOVERNO "RESGATOU" O PAÍS E RECONQUISTOU-LHE A CREDIBILIDADE!


Imagem retirada do Google

Faço parte do número de portugueses que abominam a política e os políticos, de tão catastrófica que foi a sua actuação para o País e para os portugueses ao longo dos últimos quarenta anos de democracia(?)
 
Políticos e governantes esgotaram a paciência dos cidadãos íntegros que não se revêem na sua actuação e que não vivem da política nem se deixam fanatizar pelas ideologias partidárias. Uns e outros demonstraram uma condenável falta de carácter, irresponsabilidade e incompetência, para além de adoptarem a mentira como a "arma" mais eficaz para realizarem com êxito os mais variados esquemas fraudulentos, em benefício próprio.
 
Por tudo isto, que não fiquem dúvidas quanto à minha aversão à política e aos políticos e, consequentemente ao governo actual. Porém, há uma razão para tolerar a sua acção governativa relativamente aos cortes que foram feitos na maioria dos rendimentos dos portugueses, com maior incidência nos ordenados e pensões.
 
Em 2011, o País entrou em colapso financeiro, sem dinheiro para honrar os compromissos internos e externos, inclusive, pagar salários e pensões; o anterior protagonizou uma governação escandalosamente ruinosa e foi obrigado a pedir ajuda financeira aos parceiros europeus: CEE, BCE e FMI, assinando um Memorando de Entendimento, que obrigava a um sem número de medidas e compromissos, profundamente penalizadoras para os portugueses e que deram origem a 3 anos de severa austeridade, atingindo tragicamente todos os sectores de actividade, mas especialmente aqueles que sobreviviam à custa do rendimento proveniente do emprego e das pensões. 
 
Mas como atrás dizia, a minha tolerância para com este governo, advém do facto de ter sido o anterior Executivo a levar Portugal à bancarrota, deixando essa pesada herança para resolver. Nesse sentido, sou daqueles que compreendo as dificuldades encontradas para fazer face a tão difícil emergência nacional, sem penalizar directamente a classe trabalhadora, ao tomar as medidas que foram implementadas.
 
Àqueles que agora condenam o Governo pela austeridade que foi obrigado a impor aos portugueses e até advogam o retorno dos socialistas ao governo, quero dizer o seguinte: Se estas medidas não tivessem sido tomadas, as tranches do empréstimo não teriam chegado aos cofres do Estado e a ruptura financeira era inevitável. Foi graças à austeridade imposta aos portugueses que os ordenados e pensões continuaram a ser pagos, embora com alguns cortes, os quais serviram para financiar o País, num momento de grande crise financeira.  
 
Este Governo que infelizmente não fez tudo bem feito, actuou com coragem e forte determinação, vencendo um sem número de obstáculos protagonizados pelas forças políticas da oposição e contra tudo e contra todos, soube honrar os compromissos assumidos aquando da assinatura do Memorando de Entendimento, o qual foi exaustivamente escrutinados pela Troika ao longo de 3 anos, pelo que, em meu modesto entender, os ataques da oposição exigindo o derrube do governo e uma forte derrota nas eleições europeias, não devem ser levados a sério pelos portugueses, pois se alguém merece ser penalizado, é a oposição, pelo seu papel vergonhoso de obstrução sistemática às medidas do governo.
 
Perante o que fica escrito, embora tenha deixado de exercer o meu direito de voto há alguns anos, precisamente porque abomino a política e os seus intérpretes, nas próximas eleições, tendo em conta o mérito da actuação do Governo no "resgate" do País e na reconquista da sua credibilidade, dar-lhe-ei o meu voto e o consequente benefício da dúvida.
 
E se de facto o Governo vier a repôr os cortes nos salários e pensões, tal como anunciou aos portugueses, ao longo dos próximos 5 anos, se o desemprego continuar a diminuir e a produção de riqueza continuar a aumentar, aquilo que foi uma tragédia nacional, pode ter servido de enormíssima lição para que o povo passe a estar muito mais interventivo, atento e vigilante aos actos governativos e jamais permita que a classe política e governante cometa as mesmas fraudes e arraste o País para situação idêntica aquela em que o governo socrático nos mergulhou.
 
Por isso, quando a oposição afirma que este governo é uma tragédia para Portugal e que deve ser corrido, a questão deve colocar-se ao contrário, afirmando: a grande tragédia para Portugal, seria a oposição vencer as próximas eleições legislativas e formar governo.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

O BENFICA PODE ATINGIR UMA MARCA HISTÓRICA NA ÉPOCA 2013/2014, CASO VENÇA A LIGA EUROPA!

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Quarta-feira, o Benfica pode fazer história, caso vença a final da  Liga Europa, no estádio da Juventus, em Itália, em confronto directo com o Sevilha. 
 
Se tal acontecer, o Benfica acaba com um jejum de mais de meio século sem vencer nenhuma competição europeia e, ao mesmo tempo, pode alcançar uma marca histórica a nível nacional e mundial, caso vença também a final da Taça de Portugal, agendada para o próximo domingo, dia 18 de Maio. Qual é o Clube que no seu País de origem venceu numa só época, o Campeonato Nacional, a Taça da Liga, a Liga Europa e a Taça de Portugal?
 
Não sei se existe algum clube com esse palmarés. É uma grande oportunidade para o Benfica o conseguir e apagar de vez as frustrações da época anterior, cujo mês de Maio foi trágico para os adeptos e simpatizantes.
 
Até agora, desde a sua fundação, o Benfica esteve presente em 9 finais, 7 da Taça dos Clubes Campeões e 2 da Taça UEFA e Liga Europa., tendo ganho apenas 2 Taças dos Clubes Campeões Europeus, em 1960/61 e 1961/62.
 
Na próxima quarta-feira, o Benfica vai disputar a 10ª final, um número que poderá ser mágico, caso saia vitorioso e acabe de vez com a tão badalada "maldição de Bella Guttman", a quem é atribuída a célebre frase: "nem daqui por 100 anos uma equipa portuguesa será bicampeã". Este desabafo foi proferido após o insucesso nas negociações para continuar a ser treinador do Benfica e na sequência dos 2 títulos conquistados de Campeão Europeu.
 
Resumindo, sou daqueles que não acredito em maldições e acredito no valor actual do conjunto encarnado para levar de vencida a forte equipa do Sevilha que venceu as duas finais da Liga Europa em que esteve presente. Em 2006 derrotou o Middlesbrough por 4-0 e em 2007, venceu o Espanhol por 3-1, no desempate por grandes penalidades, após um resultado de 2-2 no final do tempo regulamentar.
 
2014 é o ano do Benfica. A soma dos seus números é igual a 7, o número de finais perdidas. A partir de agora, só já há espaço para conquistar finais e a 10ª será a primeira de outras que se seguirão.
 
Carrega Benfica!
 
E pluribus unum!
 
 

quinta-feira, 8 de maio de 2014

BENFICA CONQUISTA 5ª TAÇA DA LIGA EM 7 EDIÇÕES



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A primeira das três finais e a menos importante, digo eu, foi brilhantemente conquistada pela equipa benfiquista. Em 7 edições da Taça da Liga, os encarnados conquistaram 5, o que não deixa de ser uma proeza assinalável, se tivermos em linha de conta que para isso acontecer, foi necessário vencer os respectivos grupos e depois afastar os seus mais directos adversários e  eternos rivais, Sporting e Futebol Clube do Porto.
 
Nesta final assistimos a uma primeira parte excelente da equipa do Rio Ave que se tem marcado em primeiro lugar, poderia ter complicado e dificultado a vitória do campeão nacional. Por mérito do guarda-redes oblak, a equipa não marcou na primeira parte, vindo a sofrer um golo praticamente quando o árbitro se preparava para mandar os jogadores para as cabines.
 
Se este golo desmoralizou os vila-condenses, não sei, o certo é que a equipa não mais se encontrou durante toda a segunda parte, facilitando e de que maneira a tarefa dos encarnados que haveriam de consolidar a vitória, com mais um golo de cabeça do gigante Luisão, uma pedra fundamental na organização defensiva e atacante desta brilhante equipa encarnada.
 
Agora, os fantasmas parecem definitivamente enterrados e o Glorioso tem demonstrado estar em condições de chegar às finais para vencê-las e festejá-las, independentemente do adversário que tiver de enfrentar.
 
Vem aí a final da Liga Europa, um título muito importante para o maior e melhor clube português e um dos mais importantes e prestigiados do mundo. Agora há que agarrar a oportunidade e colocar em campo toda a pujança física e todo o saber técnico e táctico, nunca esquecendo a vertente disciplinar, por forma a manter os 11 jogadores em campo durante todo o encontro. É importante os jogadores manterem a cabeça fria, não reagir a provocações e concentrarem-se a 100% no trabalho a realizar dentro das quatro linhas durante o tempo de jogo, para atingir os objectivos, vencer o Sevilha e conquistar o título.
 
Para o Sport Lisboa e Benfica, caso vença todas as provas em que está envolvido esta época, Campeonato Nacional, Taça de Portugal, Taça da Liga e Liga Europa, será uma época brilhante que ficará gravada na historia do Clube, juntamente com todos os protagonistas que a tornaram possível, jogadores, técnicos, dirigentes e todo o pessoal envolvido nas diferentes tarefas do Departamento de futebol profissional.
 
A equipa tem demonstrado muita garra e ambição e dentro das quatro linhas tem explanado um futebol consistente, intenso, empenhado e solidário, características que têm dado óptimos resultados e vão com certeza proporcionar mais alegrias aos milhões de benfiquistas nas duas finais que vão disputar a 14 e a 18 de Maio.
 
 

quinta-feira, 1 de maio de 2014

BENFICA NA FINAL DA LIGA EUROPA!!!

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É verdade, contra tudo e contra todos, o Benfica ultrapassou a poderosa equipa da Juventus e já tem lugar assegurado, no mesmo recinto onde disputou a meia-final, o estádio Juventus Stadium, para disputar a final da Liga Europa com a equipa espanhola do Sevilha que embora perdendo por 3-1 em Valência, o golo marcado fora valeu o apuramento, uma vez que tinha ganho na primeira mão por 2-0.

Mas quando digo que o Benfica ultrapassou a eliminatória com a Juventus contra tudo e contra todos, estou a lembrar-me de um penalti claro que não foi marcado no Estádio da Luz e algumas faltas que não foram assinaladas aos italianos mas em circunstâncias idênticas foram assinaladas ao Benfica.

No jogo da segunda mão, quando o primeiro cartão amarelo foi exibido a Rodrigo por ter tocado em Buffon, sem intenção de magoar, já dois jogadores italianos deveriam estar amarelados, Azamoha e Lichtsteiner, o primeiro por falta grosseira sobre Markpvic e o segundo por cortar a bola com a mão e por ter acertado uma cotovelada na cara de Gaitán que teve de receber assistência e nem sequer foi falta. Aos 67 minutos Sulejmani sofreu uma carga duríssima pelas costas que também passou em claro ao árbitro inglês, tendo posteriormente interrompido o jogo porque o jogador benfiquista precisou de receber assistência. Aos 90 minutos, Pogba, ao executar um pontapé de bicicleta, em falta, por pouco não acertou na cabeça de Luisão, acabando por atingir Garay na boca, de forma violenta, tendo que ser assistido fora das quatro linhas para não mais regressar ao relvado, situação que obrigou o Benfica a jogar 8 minutos com nove jogadores em campo.

É também questionável o 1º cartão amarelo mostrado a Enzo já que era ele que estava na posse da bola e o jogador italiano aparece por trás provocando o contacto. O árbitro inglês Mark Clattenburg, não foi coerente na análise dos lances faltosos e mais uma vez a equipa benfiquista foi prejudicada.
 
Seja como for, a equipa benfiquista teve um comportamento heroico dentro das quatro linhas e soube merecer a passagem à final da Liga Europa. Depois dos cartões amarelos recebidos neste jogo, Enzo, Markovic e Sálvio não vão poder jogar a final mas Jorge Jesus vai, com certeza, arranjar substitutos à altura para que a equipa continue forte e a ganhar.
 
Os italianos mereciam este desfecho. O seu mau perder é conhecido mas tiveram que engolir este monstruoso sapo. Perder a oportunidade de jogar a final no seu próprio estádio, foi uma óptima lição para quem não sabe respeitar o adversário.
 
Parabéns Benfica! Et pluribus unum!