ANTÓNIO COSTA É O REI DAS TRAPALHADAS

Lembram-se! Jorge Sampaio demitiu o governo de Santana Lopes e dissolveu o Parlamento, invocando então as trapalhadas do primeiro ministro Santana Lopes. Para quem tenha memória e um mínimo de isenção política, não será fácil concluir que em termos de trapalhadas, os governos socialistas, liderados pelo primeiro ministro António Costa, batem todos os recordes e comparado com Santana Lopes, é sem dúvida o REI DAS TRAPALHADAS mas que infelizmente conta com a complacencia ou mesmo conivência do Presidente da República.

Todos sabemos como António Costa é capaz de apunhalar e atraiçoar qualquer um quue se atravesse no seu caminho e lhe dificulte a sua forma autoritária e prepotente de governar, pelo que não será de admirar, que estejamos na presença de mais um caso em que ele se queira ver livre do Ministro das infraestruturas Pedro Nuno Santos.

Senão vejamos: ontem o ministro anunciava a construção de um novo aeroporto em Alcochete e uma estrutura de apoio ao aeroporto de Lisboa, com apenas uma pista, no Montijo, declarando em resposta ao jornalista da RTP que não tinha comunicado ao Senhor Presidente da República, nem tão pouco ao maior partido da oposição, porque é urgente resolver o problema e é isso mesmo que o PR quer.

 Ninguém acredita que a comunicação do ministro das intraestruturas não tenha tido o acordo prévio do primeiro ministro e, nesse sentido, a revogação do despacho, é mais uma jogada suja de António Costa para descredibilizar e humilhar o seu ministro Pedro Nuno Santos e forçá-lo a demitir-se.

Esta revogação surgiu rápida porque o anúncio feito pelo ministro das infraestruturas gerou imediatamente uma onda gigante de críticas de todos os quadrantes políticos que provavelmente o primeiro ministro não estaria à espera e, por isso mesmo tratou de agir rápido e sacudir a água do capote, como é seu hábito.

Mas vamos lá a ver: o primeiro ministro terá razão quando afirma o seu desconhecimento? Será possível que o seu ministro tenha agido à revelia e por sua conta e risco? Bem, se isso aconteceu e eu não acredito em tal, então Pedro Nuno Santos quis dar o fora do governo e engendrou esta solução para obrigar António Costa a demiti-lo.

Seja como for e o que for, este é mais um episódio grave, a juntar às imensas trapalhadas protagonizadas nos governos de António Costa, com o Presidente da República a assobiar para o lado como se nada se passasse. 

Vamos ver no que vai dar mais este folhetim da governação socialista e vamos também observar qual será a atitude do PR.

PROPOSTA POLÉMICA APROVADA NA CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA

 A propósito da proposta aprovada na Câmara Municipal de Lisboa sobre a redução da velocidade em 10 km/hora e fecho ao trânsito, aos fins de semana, das principais artérias, li este artigo publicado na revista do Automóvel Clube de Portugal, assinado pelo seu Presidente Carlos Barbosa que, tal como eu já fiz, vem insurgir-se contra essa proposta ridícula e, no fundo, chamar irresponsáveis e incompetentes aos seus promotores. Fica o texto:

O PARTIDO SOCIALISTA QUER INSTALAR O CAOS NO TRÂNSITO EM LISBOA

CARLOS MOEDAS destronou os socialistas da Câmara Municipal de Lisboa nas últimas autárquicas, vencendo sondagens e comentadores do sistema que lhe atribuíam uma derrota por números expressivos. 

Porém, pondo à prova o seu mau perder, o Partido Socialista quer continuar a governar a Câmara, impedindo o seu Presidente de pôr em prática o manifesto eleitoral que apresentou aos lisboetas durante a campanha.

Não olhando a meios para dificultar o trabalho do Presidente, colocaram problemas na remoção da ciclovia instalada na Avenida Almirante Reis e perante tanto chinfrin, Carlos moedas acabou por desistir da ideia, pelo menos por agora, mandando fazer estudos sobre alternativas a essa ciclovia. Neste processo, envolveu-se toda a esquerdalha com representação na Câmara, Partido Socialista e os seus apêndices.

Agora, foi a vez de aprovar uma proposta da iniciativa do apêndice Livre, para reduzir a velocidade em Lisboa 10 km/hora e fechar algumas ruas e avenidas ao trânsito, aos fins de semana, nomeadamente a Av. da Liberdade e a Av. da Igreja, mas a ideia é fechar ao trânsito, pelo menos, uma rua ou avenida em cada freguesia de Lisboa.

Ora isto quer dizer que onde se circulava a 50 km/hora passa a 40 e onde se circulava a 40, passa a 30. aumentando a poluição e o consumo de combustíveis. Por outro lado, a proposta para fechar ao trânsito ao fim de semana as principais ruas e avenidas, colocaria muitos comerciantes na penúria, uma vez que é ao fim de semana que fazem maior negócio. 

Mas o que é absolutamente espantoso, ou mesmo vergonhoso, é que esta proposta não veio suportada por nenhum estudo de impacto, sabendo-se que a mesma, a ser posta em prática, geraria o caos no trânsito e segundo afirmações recentes de especialistas na matéria, muita mais poluição e muito mais consumo de combustíveis. 

Mas o que anda a fazer esta esquerda em Portugal? Instalaram o caos na saúde, instalaram o caos nos combustíveis, instalaram o caos na justiça. Agora querem instalar o caos no trânsito para prejudicar o actual Presidente da Câmara que provavelmente vai ter que pedir ajuda ao Presidente da República para pôr cobro a toda esta safadeza socialista.

Continuo a não compreender como foi possível ao partido da rosa vencer as legislativas com maioria.

O CAOS TOMOU CONTA DO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE

Aquilo que já acontecia há muito tempo mas que ia sendo remediado e negado pelos responsáveis do sector da saúde, rebentou agora pelas costuras e todo o povo português pôde ver a dimensão caótica instalada no Serviço Nacional de Saúde.

De norte a sul do País, os hospitais do Estado encerraram as urgências de ginecologia/obstretícia por falta de profissionais da especialidade. Houve casos gravíssimos por falta de atendimento, chegando mesmo a morrer um bebé por falta de assistência.

É incrível! No SNS faltam médicos nas diferentes especialidades e faltam enfermeiros. Centenas de milhar de consultas não são realizadas, resultando daí situações gravíssimas, cuja consequência, é muitas vezes a morte do utente.

Há quatro milhões de portugueses sem acesso a médico de família! Quatro milhões! Quase metade da população do País! Só esta triste realidade, representa uma enorme tragédia. O caos começa, desde logo, nos Centros de Saúde, porque não têm capacidade para atender com dignidade as populações da sua área de intervenção. 

Podemos imaginar as dificuldades que esses portugueses sentirão para tratar dos seus problemas de saúde, visto que até para aqueles que têm médico de família, é muito difícil obter uma consulta sem ter que esperar dois ou três meses. 

Toda esta tragédia deve ser assacada a esta governação esquerdista que não exitou em acabar com as parcerias público/privadas na saúde, mesmo em hospitais bem geridos que eram uma referência e um bom exemplo nacional.

Partido Socialista, Bloco de Esquerda e Partido Comunista Português, arruinaram o SNS, rejeitando a iniciativa privada, muito mais organizada, responsável e capaz do que o sector do Estado que anualmente desperdiça mais de mil milhões em corrupção e paga cerca de cento e cinquenta milhões a tarafeiros para desenrascar, dinheiro que podia ser canalizado para levar a cabo as reformas profundas que são necessárias e urgentes no SNS.

Claro que o que está a acontecer na saúde, para mim não é surpresa nenhuma. Sempre que o Partido Socialista alcança a governação, acontecem sempre estas coisas desagradáveis que empobrecem o País e os portugueses.

Foi sempre nos governos socialistas que se verificou a bancarrota e a intervenção do FMI. Esta ideologia da treta não tem problemas em gastar aquilo que não tem. Não cria riqueza mas gasta à fartazana. O PS está-se nas tintas para o crescimento diário da Dívida Pública. O seu foco está nos esquemas mafiosos da corrupção e na sustentação das suas clientelas e nunca no bem estar dos portugueses e no engrandecimento do País.

Até ao final do mandato deste desgoverno, muitas mais coisas desagradáveis vão acontecer e que vai pagar essa dolorosa factura vão ser os mesmos de sempre, aqueles que trabalham honestamente todos os dias para poderem viver com um mínimo de dignidade.

Nas últimas eleições legislativas, PCP e BE, levaram uma enorme tareia, ficando os seus grupos parlamentares reduzidos a 6 e 5 deputados, perdendo os comunistas seis e os bloquistas 14. Há porém um acontecimento nessas eleições que me deixou transtornado e que até hoje ainda não compreendi como foi possível. E a questão é esta: Sendo o Partido Socialista e o seu governo os causadores de todas estas desgraças na saúde e na maioria dos restantes sectores de actividade, como foi possível ganhar as eleições com maioria absoluta?

Sinceramente, não consigo compreender.

20 TONELADAS DE CATALISADORES ROUBADOS!!!

Portugal é mesmo um paraíso para toda a espécie de criminosos. É fácil para os vigaristas desenvolver e colocar em prática os seus mais variadísimos esquemas para enganar as pessoas e roubar tudo aquilo que lhes apetece. Não há nada que escape aos amigos do alheio, enganando e roubando, sem qualquer tipo de compaixão, pessoas idosas que não se podem defender.

Foi recentemente noticiado que a polícia desmantelou uma rede que se dedicava ao roubo de catalisadores, em Lisboa Setúbal e Porto, dando cumprimento a 21 mandatos de buscas domiciliárias e não domiciliárias e a 17 mandatos de detenção, tendo ficado 9 em prisão preventiva, 5 com apresentação obrigatória na esquadra todas as semanas e um outro, duas vezes por semana. Além disso, apreenderam 20 toneladas de catalisadores, 11 viaturas ligeiras de gama média/alta, 6 kg de artigos em ouro com valor aproximado de 200 mil euros, 17.000 euros em numerário e material para corte de catalisadores.

Caramba! Roubadas 20 toneladas de catalisadores! Quanto tempo durou esta vindima? Não podiam as autoridades ter actuado mais cedo, perante as milhares de queixas que foram feitas? Toda a nossa justiça é muito lenta, não previne e anda sempre a correr atrás do prejuízo.

Na verdade, a actividade desta rede causou transtornos e prejuizos avultados aos milhares de proprietários dos veículos que foram alvo dos criminosos, embora tais prejuízos devam ser suportados pelo seguro automóvel, a todos os automobilistas que o tenham  contra todos os riscos.

Neste processo do roubo dos catalisadores, há um pormenor curiosíssimo e original acerca do método utilizado para disfarçar e esconder a actividade criminosa. Os ladrões faziam-se passar por entregadores de pisas, utilizando os mesmos transportes e as mesmas mochilas das principais empresas fornecedoras de pizzas.

De facto, a criatividade dos marginais não tem limites.

VALORIZAR, DIVULGAR E PROMOVER O FADO, É LEVÁ-LO, PELO MENOS, ÀS ESCOLAS PRIMÁRIAS

 

O FADO é uma canção bem portuguesa, sem certezas da data de origem, que é normalmente cantado por uma só pessoa, acompanhado por uma viola e uma guitarra. 

O FADO, em tempos idos, já teve muita má fama. Os fadistas eram considerados um bando de rufias boémios,  seitas olhadas com desconfiança pela sociedade, que se envolviam com frequência em escaramuças com grupos rivais e tinham a sua maneira muito característica de vestir e pentear. Usavam um boné de oleado ou boné direito do feitio dos guardas municipais, com fita preta, formando laço ao lado e jaqueta de ganga. O cabelo era cortado de meia cabeça para trás, mas comprido para diante, formando melenas empastadas sobre a testa.

A história do fado é extensa e interessante, a sua origem pode ter acontecido séculos antes mas não está completamente provada e só a partir de 1840 passou a ser conhecido nas ruas de Lisboa, essencialmente o "fado do marinheiro". Ao longo do tempo foi evoluindo, tornando-se o género de canção mais apreciado dos portugueses e é, por assim dizer, a canção nacional. Hoje, os fadistas já não têm essa má fama e o fado é cantado por homens e mulheres de todos os extractos sociais e de todos os graus académicos.

O fado, como canção nacional, foi elevado à categoria de Património Cultural e Imaterial da Humanidade pela UNESCO, numa declaração aprovada no VI Comité Intergovernamental desta organização internacional, realizado em Bali, na Indonésia, entre 22 e 29 de Novembro de 2011, culminando um trabalho excepcional realizado por um grupo de pessoas, à cabeça das quais esteve o falecido e brilhante fadista CARLOS DO CARMO.

Perante tão destacado reconhecimento do FADO pela UNESCO, o que é que o Estado Português, através dos seus governantes fez em seu benefício para o promover e divulgar, especialmente às gerações mais jovens que só consomem música importada? Nada. Limitou-se a colher alguns louros do acontecimento e não fez mais nada.

Pois bem, o FADO, como canção nacional, elevado à categoria de Património Cultural e Imaterial da Humanidade, deveria ser promovido, pelo menos, no ensino primário, ensinando às crianças a história do fado e dando-lhes oportunidade de contactarem e assistirem ao vivo, nas próprias salas de aula, a momentos fadistas, com oportunidade de interagir com os artistas, colocando as questões que mais desejassem ver respondidas.

O nosso ensino aborda muitos temas que, por vezes, criam desconforto nos alunos, educadores e sociedade em geral, que melhor seria dar guarida a temas que são muito nossos, como é o caso do FADO. Os governantes andam muito distraídos, deviam dar mais atenção à aprendizagem dos pequeninos, ensinando-lhes sobretudo a gostar daquilo que é genuinamente português e que todos os patriotas devem apreciar.

Vamos levar o FADO, pelo menos aos mais pequeninos, nas escolas primárias, porque "de pequenino é que se torce o pepino".