segunda-feira, 29 de julho de 2019

EMEL - UM MONSTRO ALIMENTADO COM O DINHEIRO ROUBADO AO POVO!!!

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Pensava eu que nas áreas urbanas, as ruas, as avenidas, as praças e as pracetas, eram espaços públicos, onde os automóveis e os  motociclos podiam circular ou estacionar sem ter que  pagar.

De facto, assim foi, durante muitos e muitos anos mas recentemente algum iluminado se lembrou que nesses espaços públicos podiam obrigar os cidadãos a pagar para poderem estacionar os seus automóveis.  

Por incrível que pareça esta visão idiota germinada no cérebro enferrujado e bolorento de um qualquer governante, foi posta em prática e, dessa forma, nasceu a EMEL (Empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa) que se apoderou do espaço público que é de todos, obrigando agora os automobilistas a pagar para estacionar o carro nos locais onde antes tinham direito a estaciona-lo gratuitamente.

Este monstruoso golpe só foi possível porque o povo, uma vez mais, não fez nada para defender os seus interesses. Se o povo tivesse manifestado o seu desacordo e descontentamento, manifestando-se na via pública as vezes que fossem necessárias, muito provavelmente nunca teria vingado a tal idiotice do iluminado governante de cérebro enferrujado e bolorento. Em último recurso, se o projecto teimasse em avançar, o povo poderia ter impedido o seu funcionamento, arrancando durante a noite todos os parquímetros que a Empresa colocava durante o dia, todas as vezes que fossem necessárias, até á sua completa rendição.

Agora não vale a pena protestar, vociferar ou insultar quando o carro é multado, bloqueado e rebocado. Agora é hora de aguentar, Zé Povinho, mais este infame ultraje porque é isso que mereces. Um povo distraído, desinteressado e passivo que não é capaz de lutar pelos seus direitos, merece todas as sacanices de que é vítima por parte dos governantes.

Não é por acaso que em termos de regalias sociais, os portugueses se encontram na cauda da Europa!




sexta-feira, 26 de julho de 2019

O GOVERNO PROTEGE OS CALOTEIROS E IMPEDE A DIVULGAÇÃO DA LISTA DOS GRANDES CRÉDITOS FALIDOS!!!

Os administradores da Caixa Geral de Depósitos, o Banco do Estado, emprestaram milhares de milhões de euros ao desbarato, sem cumprir formalidades e, consequentemente, sem se certificarem da idoneidade dos candidatos aos créditos e sem exigir as necessárias garantias. Foi desta forma que os criminosos administradores da Caixa Geral de Depósitos, ao serviço dos Governos, desbarataram milhares de milhões de euros do povo, favorecendo investidores e empresários, em troca de contrapartidas chorudas.

É inadmissível que o Governo impeça que a lista dos grandes caloteiros deste País chegue ao conhecimento do povo e, por outro lado, é também estranhíssimo que os partidos da extrema esquerda que o apoiam e suportam, nada digam acerca do assunto, aceitando esta afronta que é feita ao Povo. Isto é muito mais que uma afronta, é uma estocada traiçoeira a quem tem pago a gigantesca factura de todos esses crimes financeiros. 

O Povo tem o direito de saber para onde vai o seu dinheiro e, neste caso, tem todo o direito de conhecer quem foram os bandidos que se abarbataram com o dinheiro dos impostos que deveria ser utilizado em benefício do País e de todos os portugueses.

Este Governo não presta, é uma desilusão, o Povo devia exigir a sua demissão. Devia sair à rua gritando: DEMISSÃO e não se devia calar enquanto isso não acontecesse.

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Embora a CGD se recuse divulgar a referida lista, eu encontrei esta no Google e não sei até que ponto ela é fidedigna. Seja como for, não resisti a divulga-la para conhecimento dos leitores de Direito de Opinar.


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Estes ladrões de milhões não estão presos! Nas cadeias portuguesas só há lugar para ladrões de tostões!

quarta-feira, 24 de julho de 2019

A PERVERSIDADE DE UM REGIME ASSENTE NAS ESTRUTURAS PARTIDÁRIAS!

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Imagem retirada do Google

O actual modelo de regime democrático assente nas estruturas partidárias, provou, ao longo dos 45 anos de existência que não é bom e que não dá felicidade ao povo. Os partidos são como os eucaliptos, secam tudo à sua volta. A Sociedade Civil, apartidária, não tem direito a nada, porque eles "comem tudo e não deixam nada".

Não há Órgãos nem Poderes independentes. Os mais altos cargos da Nação, são ocupados por elementos pertencentes aos quadros dirigentes dos partidos e, a partir daí, também todos os outros lugares importantes do País são ocupados por eles. Os Partidos mandam em tudo, nomeadamente, nos Três Poderes: Legislativo, Executivo e Judicial e, por isso mesmo, a promiscuidade e o compadrio existe a todos os níveis e é a principal causa da corrupção.

A Assembleia da República, a que chamam a "Casa da Democracia", é composta por 230 personalidades pertencentes aos Partidos, eleitos para representar o Povo. Mas representar o povo como? Poderá um indivíduo que vive em Lisboa ou no Porto, defender os interesses das gentes do interior, se não conhecem a região e os seus problemas? Então em Bragança, Mirandela, Carrazeda de Ansiães ou em outro qualquer local do País, não há pessoas competentes para representar a sua região na Assembleia da República? Claro que há pessoas competentíssimas, mas os partidos como mandam no País e têm uma multidão de boys incompetentes e inúteis a quem têm que dar tachos, não permitem que essas pessoas competentes, independentes e patriotas cheguem à AR para defender, melhor que ninguém, os interesses dos seus locais de origem.

O mundo autárquico é o território ideal para fornecer aos partidos os tachos de que necessitam para distribuir por toda aquela miríade de boys que gravita à sua volta. São centenas e centenas de milhar de tachos: Presidentes de Câmara e respectivos Executivos, Vereadores, Assessores, Conselheiros, Juristas, Secretárias, Psicólogos, Presidentes de Juntas de Freguesia e respectivos membros do Executivo, Assembleias Municipais, Assembleias de Freguesia, etc., etc., etc.!

Este modelo de regime é manifestamente mau porque ao depender exclusivamente dos partidos, exclui e veda o acesso a uma parte importante da população que é apartidária, de concorrer e conquistar o direito a exercer um número significativo de cargos públicos.

Mas porque é que este Regime é mau e não tem perspectivas de melhorar? Vou ver se consigo explicar. Numa família tradicional, os seus elementos familiares defendem-se uns aos outros, mesmo em situações em que não tenham razão. Nos partidos políticos passa-se a mesmíssima coisa. Também eles se consideram uma "família", à qual aderem ainda muito jovens, no momento em que se inscrevem na JUVENTUDE Socialista, Social Democrata, Bloquista, Centrista, Comunista, etc.

Esses jovens, para além das afinidades ideológicas que os unem, passam a trilhar caminhos e objectivos comuns, em conformidade com as orientações do partido. Estreitam laços de amizade que os vai marcar e unir para toda a vida, para o bem e para o mal, e ao longo do percurso vão sendo cúmplices, coniventes e confidentes uns dos outros. Ao fim de alguns anos, por esta ou aquela razão, todos têm "rabos de palha" mas a sua cumplicidade obriga-os a guardar segredo e a protegerem-se uns aos outros.

Ora, é gente oriunda dessas "famílias", cheia de vícios e "rabos de palha" que alguns anos mais tarde ascende aos lugares de topo, no partido e no País, sem a necessária honorabilidade e independência para poderem desempenhar cargos importantes na estrutura do Estado.

O que depois acontece, já o povo sabe há muito tempo (corrupção, compadrio, favores, etc., etc.), uma consequência lógica dos maus vícios que aprenderam enquanto membros dessas famílias políticas, cuja principal preocupação não é servir o País e os portugueses, mas servir-se a si próprios.

O País está minado e invadido por essa gente que não presta para nada, gente sem vergonha, da pior espécie. O Povo tem que acordar, tem que fazer alguma coisa para acabar com este tipo de regime e encontrar outro em que todos tenham oportunidades iguais, em função do seu conhecimento, honorabilidade e competência.

quinta-feira, 11 de julho de 2019

PRESCRIÇÕES - CRIMES SEM CASTIGO!!!

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Há imensos casos na justiça à portuguesa em que o Ministério Público conclui que determinadas pessoas deveriam ser julgadas por terem cometido crimes com alguma gravidade mas que pelo facto de os crimes terem prescrito, não lhes acontece nada! Isto é bizarro! 

Ainda agora aconteceu com um antigo vice-presidente da Câmara de Braga, Vítor de Sousa, que à data presidia aos Transportes Urbanos de Braga, acusado pelo Ministério Público de ter recebido "luvas" no montante de 100.000 euros como recompensa por ter preferido a Empresa MAN Portugal no concurso para a compra de autocarros para a TUB (Transportes Urbanos de Braga), quando outras empresas tinham concorrido, nomeadamente a Volvo e a Iveco.

Foi provada a corrupção em Tribunal mas porque os crimes já haviam prescrito, tanto Vítor de Sousa como Cândida Serapicos, administradora dos TUB e também Luis Paradinha, ex-Director Comercial da MAN, foram ilibados e saíram em liberdade.

A Justiça, neste caso, cometeu o crime de não incriminar os criminosos em tempo útil e, por isso mesmo, devia ser condenada, não a Justiça em abstrato, mas aqueles funcionários judiciais (magistrados do Ministério Público ou dos Tribunais) que tiveram culpa na prescrição.

As prescrições são inadmissíveis e os responsáveis devem prestar contas perante a Justiça. Enquanto isso não acontecer, os casos de vergonhosas impunidades vão continuar a acontecer.

quarta-feira, 10 de julho de 2019

CORRUPÇÃO NAS AUTARQUIAS.



Desde há muitos anos que venho afirmando que é mais fácil encontrar uma agulha num palheiro do que uma autarquia onde não haja corrupção. Esta minha convicção tem a ver com o facto de ao longo do tempo ter lido e ouvido na comunicação social casos de graves irregularidades nas Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia mas essa convicção é também fruto das muitas conversas que tive com pessoas que nelas desempenhavam funções e que tinham conhecimento dessas irregularidades.

Os Presidentes das Câmara e das Juntas de Freguesia têm um comportamento de Senhores absolutos e agem como se as Câmaras e as Juntas sejam sua propriedade.  Utilizam os dinheiros para gastos pessoais, servem-se dos equipamentos e dos materiais para benefício próprio, amigos e familiares e fazem negócios ruinosos em conluio com certos parceiros especiais, conhecedores dos esquemas fraudulentos previamente combinados. O que se passa nas Câmaras e nas Juntas de Freguesia, mais nas Câmaras, por possuírem orçamentos muitíssimo superiores, é de tal forma escandaloso que não se compreende como é que essa gente não tem uma vigilância mais apertada. A corrupção impera nas autarquias desde os alvores da democracia e os sucessivos governos nada fizeram para o impedir. São muitos milhões de euros que todos os anos são consumidos través de habilidosos esquemas de corrupção e nem o facto de a grande maioria dos Presidentes de Câmara terem amealhado fortunas durante os seus mandatos, serviu para despoletar medidas enérgicas dos Governos e da Justiça para pôr termo a tão descarada impunidade.

Os autarcas deviam ter tido uma vigilância rigorosa, muito apertada e as contas dos municípios e das Juntas de freguesia deveriam ter sido auditadas anualmente mas também todo o seu espólio de equipamentos para evitar que s mesmos desapareçam sem deixar rasto.

É através dos Municípios e das Juntas de Freguesia que o grosso do progresso e do desenvolvimento se faz em Portugal. O País e os portugueses poderiam estar hoje muito melhor se os orçamentos das autarquias tivessem sido rigorosamente utilizados. Infelizmente, isso não tem acontecido e isso prejudicou imenso o progresso e o desenvolvimento da maioria dos municípios.

"Depois da casa arrombada, trancas na porta". De qualquer forma, embora tarde, seria bom que todos esses abutres que têm roubado nas Câmaras e nas Juntas de Freguesia, fossem chamados a prestar contas perante a justiça e, se possível, para além de presos, fossem obrigados a restituir o que roubaram.