segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

OS CARTEIRISTAS SÃO O TERROR DOS TURISTAS

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Devido à forte insegurança que se verifica um pouco por todo o mundo, Portugal transformou-se repentinamente num destino simpático e apetitoso para férias, precisamente porque tem sido e continua a ser um País sem problemas de segurança e, para além disso, tem também um excelente clima, com muito sol, praias maravilhosas, óptima gastronomia e gente simpática.

Presentemente, chegam ao nosso País turistas de todo o mundo, muitos pela primeira vez, os quais ficam encantados com a estadia e prometem voltar. Para Portugal é excelente. A restauração vive novamente momentos de desafogo e o comércio, em geral, também beneficia imenso com este boom turístico. 

A velha galinha dos ovos de ouro regressou. Digo regressou, porque o turismo da década de 70/80/90, foi tão maltratado pelos nossos agentes turísticos que levou a uma diminuição brutal nos anos que se seguiram. Nenhum turista estrangeiro gosta de ser maltratado e "roubado" escandalosamente pela restauração e comerciantes em geral. Espero que tenham aprendido bem a lição e que agora saibam tratar com responsabilidade e profissionalismo os milhões de turistas que nos visitam todos os anos para passar férias, de forma a que fiquem com vontade de voltar e, ao mesmo tempo, convençam os seus familiares e amigos a acompanhá-los e a experimentarem também.

Como não há bela sem senão, ultimamente tenho ouvido diversas notícias sobre turistas que foram vítimas de carteiristas. Esta é, sem dúvida, uma das formas mais usadas para roubar e atormentar os turistas estrangeiros porque ficam sem dinheiro e sem os seus principais documentos de identificação.

As grandes cidades estão cheias destes parasitas que perseguem os turistas e ao menor descuido lhes roubam os seus pertences. Infelizmente, também neste aspecto, a nossa justiça é muito culpada. Um carteirista apanhado em flagrante é levado a tribunal em processo sumário e o juiz manda-o em liberdade. Este procedimento é usual. Raramente é dada uma sentença de prisão preventiva a um carteirista, os quais voltam imediatamente a fazer a mesma coisa. Inacreditável!

Os turistas precisam de ser convenientemente informados como devem proceder para evitar ser roubados por esses meliantes, alertando-os para não trazerem grandes quantidades de dinheiro, objectos valiosos, etc.

Tratem bem a galinha dos ovos de ouro porque ela, se não gostar do tratamento, pode bater asas para outros destinos e depois a penúria volta a tomar conta da restauração e do comércio, em geral.




sábado, 20 de janeiro de 2018

PROCURADORA GERAL DA REPÚBLICA CONDICIONADA PELO GOVERNO


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Quando ainda faltam 10 meses para terminar o mandato, a Procuradora Geral da República, Joana Marques Vidal ficou a saber que não vai ser reconduzida no cargo por mais um mandato, porque o Governo, pela voz da sua ministra das Finanças não perdeu tempo e tratou de dar a conhecer, logo nos primeiros dias do novo ano que não estava a pensar reconduzi-la e que tal decisão decorre da interpretação da lei uma vez que "a Constituição prevê um mandato longo e um mandato único".

É mais um caso lamentável protagonizado por este governo das esquerdas que não olha a meios para atingir os seus fins. O momento para fazer um anúncio desta natureza é completamente extemporâneo e descontextualizado, servindo apenas para condicionar o trabalho da Procuradora nos 10 meses que ainda lhe faltam para chegar ao final do mandato.

A Procuradora Geral da República tem feito um excelente trabalho, sem qualquer paralelo na história da nossa democracia. Joana Marques Vidal destaca-se dos anteriores Procuradores, com grande profissionalismo, espírito de missão e eficácia no que concerne à aplicação da justiça, cortando a direito e sem ziguezagues, deixando a milhas de distância todos os seus antecessores, Pinheiro Farinha, Arala Chaves, Cunha Rodrigues, Souto Moura  e Pinto Monteiro, alguns dos quais tiveram actuações que envergonharam e envergonham a justiça, não investigando muitos e graves casos de corrupção e, consequentemente, permitindo que muitos criminosos ficassem impunes.

O comportamento descarado do Governo, deve merecer da parte do Senhor Presidente da República uma atenção especial e tudo fazer para que a Senhora Procuradora Geral da República possa continuar a desenvolver o excelente trabalho que tem vindo a realizar num próximo mandato.

O Governo não pode "livrar-se" de excelentes profissionais, a seu bel prazer, apenas porque não são da cor política ou não gosta deles, por qualquer outro motivo.

Quando as pessoas são dotadas de forte carácter, independentes e incorruptíveis, ganham inimigos nos governos porque não cedem a pressões nem se prestam a fazer favores. É o caso desta Senhora Procuradora que eu espero que possa continuar à frente da PGR para bem da justiça portuguesa.


ABEL FERREIRA - "ENTRE SER BOM TREINADOR E BOM HOMEM, PREFIRO SER BOM HOMEM"

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Após o jogo Sporting Clube de Braga/Sports Lisboa e Benfica referente à 18ª jornada da Liga NOS que a equipa encarnada venceu por 3-1, houve quem tivesse posto em causa o profissionalismo da equipa bracarense, criticando a sua fraca exibição.

Abel Ferreira, após as declarações de Sérgio Conceição, que acusou a equipa bracarense de jogar de forma diferente contra o Benfica, em comparação com o F. C. Porto e Sporting, veio a terreiro, na última quinta-feira, dia 18 de Janeiro, em conferência de imprensa, defender  a equipa e a sua honra e fê-lo de forma absolutamente enérgica e convicta, dizendo, nomeadamente:

"Desde o primeiro dia em que me sentei nesta cadeira (Treinador do Braga), comprometi-me em valorizar o espectáculo. Já elogiei o Rui Vitória, o Sérgio Conceição e só me faltou o Jorge Jesus, que foi meu treinador. Para ser grande treinador não tenho que andar à procura de polémica. Ando no futebol há 21 anos e enquanto jogador não tive um problema com um treinador. Ando no futebol de cara limpa e levantada. Para quem anda no futebol, para os ignorantes, para os mal intencionados, ou recalcados, fica a oração dos sábios... Não admito que ninguém, mas mesmo ninguém, ponha em causa o S. C. Braga e os seus profissionais, que têm sido uns campeões. Entre ser bom treinador e bom homem, prefiro ser bom homem. Não sou palhaço, sou treinador de futebol. Não entro em novelas ou circos, porque não sou actor nem palhaço". 

Já sobre as polémicas declarações de Sérgio Conceição, que acusou a equipa bracarense de jogar de forma diferente contra o Benfica, em comparação com o F. C. Porto e Sporting, Abel Ferreira disse que ficou tudo esclarecido, perguntando: "Como é que dois homens resolvem os problemas? Falando! Às 13 horas de domingo o que é que acham que eu fiz? Peguei no telefone e liguei-lhe. Não preciso de dar recados a ninguém. Não se admirem que, com o que andamos a fazer com a informação, estejamos a plantar o ódio e a violência. O futebol não é isso, o futebol é paixão, prazer, união, é um desporto que junta todos os estratos sociais". 

Bravo, Abel Ferreira! A tua postura deve servir de exemplo a todos os agentes ligados ao Desporto-Rei, treinadores, árbitros, dirigentes e jogadores. Continua com essa tua postura exemplar porque tens muitos portugueses do teu lado que não se reveem nos actos e atitudes da grande maioria dos agentes desportivos, pessoas com muita falta de carácter.

Para além de ter ficado muito sensibilizado com a tua grandeza de carácter e apurada formação ética e moral, para mim, guardo a "JOIA" das tuas nobres afirmações, algo que a grande maioria não teria coragem de confessar: 
"Entre ser bom treinador e bom homem, prefiro ser bom homem".

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

MAIS UM ANO

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É isso mesmo, mais um ano e nada mais do que isso. Inexoravelmente, o tempo não pára e corre veloz, sempre p'rá frente, indiferente a todas as actividades da humanidade. Nessa caminhada para a meta final, quando se atinge uma certa idade, a chegada de um novo ano deixa de ter o significado de outrora  e passa a ser considerado como uma rotina habitual e normal do dia a dia. 

Durante muitos anos vivemos intensamente, com muito entusiasmo e esperança todos esses momentos, sempre na expectativa, em cada ano que se iniciava, poder, finalmente, realizar todos os objectivos com que sempre sonhamos. Cumpria-se rigorosamente todos os tradicionais rituais: vestia-se roupa interior nova, cuecas azuis e à meia-noite, comiam-se as doze passas, correspondentes ao mesmo número de desejos que se tinham previamente seleccionado e que depois se recordavam, com muita fé e esperança no momento de brindar ao novo ano.

Pois de há alguns anos a esta parte, todos esses rituais deixaram de fazer sentido para mim e, por isso mesmo, deixei de os praticar. Não acredito neles. Deixei de viver na ilusão e passei a viver a realidade da vida, dia a dia, com tranquilidade, sempre de acordo e em função das minhas possibilidades económicas. 

Não acredito nos astros e muito menos em curandeiros, adivinhos, videntes, horóscopos ou coisas do género. Toda essa gente que vive da venda de ilusões, não tem qualquer competência e muito menos poderes para fazer com que alguém possa curar os seus males ou realizar os seus sonhos. Se assim fosse, toda essa gente era feliz e bem sucedida na vida e não tinha problemas económicos porque acertava com facilidade nos números do euromilhões, totoloto, totobola, lotaria, etc., etc. Porém, o que normalmente se verifica, é que a maioria dessas pessoas não passam de miseráveis charlatões.

A ilusão de que se pode realizar num ano os sonhos de uma vida, é completamente utópica e irrealista porque tal objetivo só se consegue a pouco e pouco, dia a dia, ano a ano, ao longo de toda a nossa existência e, por vezes, senão a maior parte delas, acabamos por morrer sem conseguir minimamente cumprir a maioria dos nossos sonhos.

Esta forma de estar na vida só se consegue com o passar dos anos. Quando chegamos à terceira idade, atingimos um razoável grau de conhecimento, conseguido nessa grande escola que é a Universidade da Vida, fruto das incontáveis e inenarráveis experiências vividas. A maioria das coisas em que antes acreditávamos, nesta altura já não fazem sentido porque, precisamente, por experiência própria, verificámos que não são verdadeiras.

Deixo os sonhos e ilusões para todos quantos ainda estão em idade de sonhar porque a verdadeira realidade da vida só chega com a idade e com as experiências vividas.

Muita saúde para todos.


segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

UMA OPOSIÇÃO FROUXA E INCOMPETENTE MANTÉM UM MAU GOVERNO EM FUNÇÕES!!!

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Num passado não muito distante, a oposição ao governo do PSD/CDS, formada pela esquerda e extrema esquerda, conseguiu em muitos momentos, por coisas muito menos graves do que aquelas que estão a acontecer no actual governo, provocar embaraçosas situações políticas e, em muitas ocasiões pediram mesmo a demissão do primeiro-ministro e de outros governantes.

Não me lembro de nenhum governo pós 25 de Abril onde tenham ocorrido factos tão graves e tão pessimamente questionados e explorados pela oposição, neste caso, composta pelo PPD/PSD e CDS/PP. Estes dois partidos não têm exercido uma oposição capaz, permitindo que o governo do Partido Socialista saia sempre airosamente de todas as trapalhadas em que tem andado constantemente envolvido.

Senão vejamos:
  • A trapalhada do Governo à volta da nomeação da Administração para a CGD e o impasse gerado  relativamente à apresentação das suas declarações de património e de rendimentos ao Tribunal Constitucional, foi uma telenovela caricata de escárnio e maldizer, em que os protagonistas se acusavam mutuamente, negando sistematicamente aquilo que previamente tinham acordado.
  • O vergonhoso reinado socrático que arruinou Portugal e os portugueses. Como pôde o seu amigo e fiel colaborador António Costa chegar a Primeiro-Ministro sem sequer ganhar as legislativas, com a agravante de ter sido Ministro de Estado e da Administração Interna no XVII Governo Constitucional, o pior Governo desde 25 de Abril de 1974? E depois, também é bom lembrar que em 2004, fazendo jus à sua amizade, António Costa apoiou Sócrates nas directas do PS, contra Manuel Alegre e João Barroso Soares. 
É incrível que a oposição do PPD/PSD e CDS/PP não tenha sabido explorar a tragédia socrática e a cumplicidade de António Costa. Na verdade, foi António Costa que explorou habilmente, até à exaustão, a governação austera da Coligação, a quem atribuiu todas as culpas da grave situação económico/financeira, não tendo nunca reconhecido que a Coligação fez o trabalho "sujo" de impor austeridade aos portugueses para retirar o País da bancarrota e ganhar credibilidade no mundo e especialmente perante os parceiros da CEE. Foi esse trabalho "sujo" realizado pela Coligação que permitiu a retoma da economia e tornou apetecível o poder.

António Costa, embora sendo derrotado nas legislativas, não perdeu a oportunidade de ser Primeiro-Ministro e com toda a lata que lhe conhecemos, não teve qualquer constrangimento em se unir às forças políticas da extrema esquerda para formar uma maioria parlamentar e usurpar o poder a quem ganhou as eleições.

Desde que tomou posse até agora, passados que são dois anos, as trapalhadas deste XXI Governo Constitucional têm sido tantas e tão graves que não compreendo como ainda se mantém em funções. Aliás, sei. A culpa é da Oposição que tem sido frouxa, incompetente e incapaz de confrontar o Governo e o Primeiro-Ministro de forma assertiva, frontal e corajosa.
  • Roubo de armamento militar dos paióis de Tancos. Como foi possível roubar do Quartel de Tancos, do interior de um Paiol, uma quantidade tão grande de armas e munições? Onde está a vigilância e a segurança nos nossos quartéis?
  • As vergonhosas soluções encontradas nos casos dos Bancos Banif e BES. Desde Dezembro de 2015 que os lesados continuam à espera de poder movimentar os dinheiros das contas que então congelaram. Milhares de pessoas ficaram sem as poupanças de uma vida porque gestores, Governo e Banco de Portugal lhes mentiram descaradamente. 
  • As exonerações e nomeações para os quadros dirigentes da Protecção Civil. Após a investigação do Programa Sexta às 9, sabemos agora que houve descarados favorecimentos e compadrios e pelos vistos, pessoas leigas e incompetentes foram colocadas no lugar de pessoas competentes e com provas dadas.
  • Incêndios de Junho. Houve falhas de toda a ordem mas sobretudo do comando das operações e da rede de comunicações (SIRESP).
  • Incêndios de Outubro. Não foi retirada qualquer lição dos incêndios de Junho porque todas as falhas voltaram a repetir-se e, desta vez, ainda com maior gravidade.
  • Viagens ao Europeu de 2016 dos Secretários de Estado, pagas pela GALP
  • A austeridade encapotada sob a forma de CATIVAÇÕES, as quais, porque foram também feitas na área do combate aos incêndios, contribuíram também para agravar toda a imensa tragédia provocada pelos fogos que devoraram florestas, áreas de cultivo, casas de habitação, equipamentosa e roubaram a vida a mais de uma centena de pessoas.
  • Irregularidades na Raríssimas. Quase a fechar o ano, mais um estrondoso escândalo numa Instituição de carácter social, subsidiada pelo Estado e pelos portugueses que obrigou à demissão de um Secretário de Estado e que, pelos vistos, também o Ministro da Segurança Social, depois de receber algumas denúncias, não agiu em tempo oportuno e, por isso mesmo, não sai limpo deste processo.
  • Em 19.02.2017 fogem 3 reclusos do Estabelecimento Prisional de Caxias em Oeiras, serrando as grades da janela e fazendo um buraco na rede das traseiras. É de facto surpreendente a facilidade com que se foge das cadeias portuguesas, consideradas de alta segurança. Ficou perceptível através da vasta informação dada ao assunto que há falta de guardas prisionais e este governo, fortíssimo nas palavras, falha estrondosamente nos actos.
Em 2004, um Presidente da República utilizou a "bomba atómica" para dissolver o Parlamento e demitir o Governo presidido por Pedro Santana Lopes, suportado por uma maioria parlamentar, acusando-o de ter cometido uma série de trapalhadas. Na altura, escrevi que o verdadeiro motivo, foi ajudar o Partido Socialista a reconquistar o poder e levar Sócrates a Primeiro Ministro.

Hoje, essa minha convicção está plenamente confirmada e, como então escrevi, tal acto leviano e injusto, foi a causa principal do período catastrófico e ruinoso em que Portugal mergulhou e que só terminou com a intervenção da Troika e a derrota de Sócrates nas Legislativas de 2011.

Pelas razões apresentadas pelo então Presidente da República para dissolver o Parlamento e demitir o Governo, então, Sócrates tinha que ter sido demitido ao fim de poucos meses no exercício do poder e António Costa, pelas imensas trapalhadas que tem protagonizado, não tinha completado um ano de mandato.

Na política, como em muitos outros sectores de actividade, cada vez há menos justiça e, por isso mesmo, são os atrevidotes e os chico-espertos os que melhor se conseguem desenrascar.