quarta-feira, 28 de setembro de 2016

EQUIPAS PORTUGUESAS SEM CLASSE PARA JOGAR NA CHAMPIONS LEAGUE

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O futebol português não tem evoluído, de forma a rivalizar com as melhores ligas europeias. Durante muitos anos, tivemos um Futebol Clube do Porto capaz de jogar de igual para igual com qualquer clube do planeta e a presentear os portugueses com grandes  exibições. Presentemente, nenhum dos três grandes, Benfica, Sporting e Porto, têm capacidade futebolística para competir na Champions League, sendo que o Porto é actualmente o mais fraco dos três. Empatou em casa com o Copenhaga e foi a Inglaterra perder com o Leicester City. Esteve mal nos dois jogos. É uma equipa sem garra, que não pressiona o adversário, que perde a maioria dos lances divididos e que anda perdida no rectângulo de jogo, sem saber muito bem o que fazer com a bola.

Benfica e Sporting estão na mesma linha. Para consumo interno lá vão disfarçando as suas limitações mas na Champions League, também não fazem melhor. O Sporting perdeu fora com o Real Madrid e ganhou em casa ao Léchia de Varsóvia por 2-0, que tinha perdido no primeiro jogo com o Borusia de Dortmund por 6-0.

Já o Benfica não foi capaz de vencer em casa o Besiktas e na deslocação a Itália averbou uma derrota por 4-2, depois de estar a perder por 4-0 aos 58 minutos de jogo! Valeram as substituições de André Horta e Carrilho, entrando para os seus lugares Sálvio e Gonçalo Guedes, aos 56 e 67 minutos, respectivamente, os quais acabaram por marcar cada um seu golo.

Na verdade, actualmente não temos nenhuma equipa capaz de competir taco a taco com as melhores, não têm classe para jogar na Champions e nem sequer na Liga Europa, onde estão presentes grandes equipas, com as quais não temos qualquer chance.

Para um País que foi recentemente Campeão Europeu, a realidade do seu futebol não corresponde a tal estatuto, o qual só tem explicação porque a maioria dos jogadores que integram a Selecção actuam fora de Portugal, em clubes estrangeiros.

Perante este fraquíssimo cenário futebolístico, não é difícil vaticinar que nenhuma das equipas portuguesas passará da fase de grupos. Depois, na Liga Europa, o figurino também não vai sofrer grande alteração, continuando as equipas portuguesas a não ter sucesso.


quinta-feira, 22 de setembro de 2016

UM LIVRO MUITO ESPECIAL


Embora goste de ler, não sou um assíduo leitor de obras literárias. Nem todo o género de literatura me serve e são poucos os autores que me deliciaram com a sua escrita. Já tenho adquirido livros que se tornaram autênticos best sellers dos quais não gostei e outros que nem sequer fui capaz de concluir a sua leitura. O género romance e policial é o que melhor se adapta ao meu gosto, desde que esteja bem escrito e contemple excelentes e imaginativas histórias.

Não me atrevo a citar o autor que mais tenho lido nestes últimos dois ou três anos porque os gostos são relativos e o que para mim pode ser excelente, para outros pode não ser a mesma coisa e, com isso, evito comentários e juízos de valor positivos ou negativos.

O livro de que falo hoje, em circunstâncias normais, dificilmente o selecionaria numa qualquer livraria para o ler porque o seu género não se enquadra nos meus gostos. Porém, porque se trata de uma obra da autoria do meu filho Marco Meireles, logo que a Editora o disponibilizou, devorei-o avidamente no espaço de dois dias.

Ainda bem que o livro é da autoria do meu filho e, por conseguinte, de leitura obrigatória, caso contrário perderia a oportunidade de ler um excelente livro, bem escrito e com conceitos incríveis de como alcançar uma vida preenchida e feliz.

Sempre tive a noção que a vida é um longo percurso de constante aprendizagem e que para encontrarmos o caminho da felicidade é necessário estarmos receptivos e abertos a todas essas aprendizagens.

Pois bem, não obstante a minha idade sexagenária, encontrei neste livro regras e conceitos de vida que me teriam ajudado a eliminar maus hábitos e me proporcionariam maior bem-estar e felicidade ao longo de grande parte da minha vida.

Mas nunca é tarde. Após a leitura do "PLANO A", nada será como antes. Doravante, ele será o meu mestre, o meu guião e sempre que me surjam dúvidas, procurarei nas suas páginas os respectivos esclarecimentos porque ele estará sempre disponível e nunca se irá aborrecer por eu o consultar sempre que necessite.

O propósito do livro, alicerçado em credíveis e exaustivos estudos científicos, é fornecer ferramentas acessíveis às pessoas, as quais, postas em prática, lhes proporcionarão uma vida mais feliz. Tenho a certeza que este livro vai ajudar muita gente a encontrar o seu verdadeiro propósito de vida e a alcançar o maior dos objectivos da existência humana: "viver uma vida mais feliz e mais bem sucedida".

Parabéns Marco. Estou orgulhoso de ti. Obrigado pela felicidade que me proporcionaste ao ler avidamente as 243 páginas da tua obra e obrigado também pelos ensinamentos que me transmitiste que muito me vão ajudar a optimizar cada um do resto dos meus dias e a desfrutar uma melhor qualidade de vida.

Obrigado. Forte abraço.

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

INTERESSES ILÍCITOS ALIMENTAM OS FOGOS

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De ano para ano, o número de fogos aumenta exponencialmente e a área ardida também. Só este ano já ardeu uma área superior a 100 mil hectares, cerca de metade de toda a área ardida nos países da União Europeia!

Algo de errado se passa na prevenção e combate aos incêndios. É notório que existe efectivamente uma enormíssima desorganização no que diz respeito ao combate aos fogos, a começar pelas entidades que os coordenam, as quais raramente se entendem. Há muita gente a mandar e muitas vezes a emanar directrizes confusas, incorrectas e contraditórias, situações que impedem um combate mais eficaz ao avanço das chamas.

O resultado de toda essa anarquia e dos interesses escondidos à volta dos fogos, é a destruição da grande maioria da mancha florestal que outrora prosperava em Portugal e constituía uma das suas maiores riquezas. A floresta representava uma valiosíssima reserva económica para as famílias do campo que quando se viam em dificuldades recorriam à venda de algumas árvores para equilibrar as finanças em anos de fracas colheitas agrícolas, ou para superar encargos inesperados de saúde ou outros.

Desgraçadamente, onde outrora abundavam grandes e espessas manchas de vida vegetal e animal, hoje apenas resta uma paisagem negra e desoladora de terra queimada.

Enquanto se mantiver o actual figurino de prevenção e combate aos incêndios, nada vai mudar: os madeireiros e as empresas de celulose vão continuar a precisar de matéria prima e os proprietários dos meios aéreos de combate aos fogos, inactivos durante cerca de 8 meses, vão querer  uma época quente de grandes fogos para facturarem os milhões que lhes permitam suprir os encargos com os equipamentos e ainda obter chorudos lucros. Sendo assim, para o ano vão continuar a arder mais umas dezenas de milhar de hectares de áreas florestais e agrícolas e as populações dessas áreas vão de novo reviver situações de pânico e momentos de grande dramatismo para impedir que as chamas devoradoras lhe roubem os seus lares.

Cabe ao Estado acabar com o negócio rentável dos fogos. Como? Criando legislação que acautele os interesses dos lesados e, ao mesmo tempo, entregando à FAP (Força Aérea Portuguesa) a responsabilidade do combate aos incêndios e dotando-a dos meios aéreos necessários para o desempenho dessa missão.

Todos os anos são pagos pelo Estado milhões de euros às empresas que combatem os incêndios e aos proprietários lesados pelos fogos, em subsídios e indemnizações. Com esse dinheiro, o Estado poderia chamar a si a responsabilidade de combater os incêndios e não permitir que a matéria prima ardida seja comprada pelos interessados nos fogos a preços compensadores.

Com estas medidas, o Estado acabava com a "mama" dos oportunistas que medram com a desgraça dos outros, eliminava, desde logo, uma grossa percentagem dos fogos-postos, defendia o património do mundo rural, criava riqueza para o País e, finalmente, ficaria com meios aéreos próprios, melhor coordenação e maior capacidade e eficiência para combater os incêndios.

Que haja coragem para tomar as medidas certas e defender intransigentemente os interesses de Portugal e dos portugueses.

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

PORQUE MORRERAM OS JOVENS RECRUTAS NOS COMANDOS?

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Porque morrem os jovens recrutas nos Comandos? Que excessos são cometidos durante os exercícios que fazem parte da formação e instrução dos Comandos para que neste último curso nove jovens tivessem que ser hospitalizados, quatro em estado muito grave, dos quais dois acabaram por morrer, sendo as causas, no primeiro caso, uma paragem cardiorrespiratória e no segundo caso,  um suposto "golpe de calor" com consequências hepáticas.

Todos sabemos que a recruta nos Comandos é intensa e dura e que, nesse sentido, a pré-selecção dos candidatos deve ser competente e rigorosa porque nem todos os mancebos que aspiram a ser Comandos reúnem as condições físicas e mentais necessárias para aguentar tão exigente treino.

Se essa selecção é rigorosa como já foi declarado pelos responsáveis militares, então algo de errado se passou no exercício do Curso de Comandos do dia 4 de Setembro em Alcochete, para que 9 recrutas se tenham sentido mal e tenham sido hospitalizados. Num dia de intenso calor, foram tomadas as devidas precauções ao nível da ingestão de líquidos? E os instrutores estiveram atentos a possíveis sinais de exaustão e mal-estar para prestarem imediatamente os primeiros socorros? Ou, pelo contrário, ignoraram esses sinais e trataram os mancebos em dificuldade de "mariconcios", "falhados" e outros epítetos ofensivos e atentatórios da sua dignidade, como infelizmente acontece durante o período da recruta?

Nestes casos, ignorar as queixas dos recrutas e obrigá-los a continuar o exercício, pode agravar irremediavelmente o seu estado de saúde e tornar irreversível a sua recuperação, algo parecido com o que aconteceu aos dois jovens recrutas falecidos.

Para quem andou na Guerra Colonial e passou por situações tão difíceis, a começar pela duríssima recruta e especialidade, não tem qualquer dúvida de que algo de anormal se passou no dia 4 de Setembro no exercício do Curso de Comandos em Alcochete. Para jovens saudáveis, esta situação só se explica porque provavelmente ultrapassaram o limite das suas forças e as suas queixas não foram  de imediato tidas em conta.

O Exército dificilmente vai admitir culpas neste processo, tal como aconteceu em casos análogos. Os inquéritos terminam sempre com conclusões engenhosas, de molde a "sacudir a água do capote", indiferentes à morte de dois jovens e ao sofrimento dos seus familiares e amigos.

Na verdade, o Exército ao enjeitar as suas responsabilidades, escondendo a verdade dos factos, impede que os verdadeiros culpados sejam responsabilizados e isso é muito mau porque na próxima oportunidade vão fazer a mesma coisa e provocar mais tragédias.

Há instrutores que não têm condições para desempenhar tais funções porque possuem mentes perversas e descarregam nos recrutas todas as suas frustrações. Regozijam-se e sentem prazer com os maus tratos que infligem aos recrutas e, nesse sentido, é pena que não sejam devidamente apuradas as causas que levaram nove militares ao internamento hospitalar e à morte de dois deles.

Falo do que sei. Tive colegas na tropa que maltratavam os recrutas por divertimento e prazer, algo que me revoltava imenso. Depois de avisar várias vezes um dos meus colegas instrutor de que participava dele se voltasse a maltratar algum recruta, acabei por consumar a ameaça, participando  ao Comando a sua má conduta e cujo processo disciplinar acabou por o condenar em 5 dias de detenção e o afastamento da instrução.

Uma farda e umas divisas não conferem o direito ao militar instrutor que as usa de faltar ao respeito e maltratar um recruta. Quem o faz não pode desempenhar essas funções.




terça-feira, 13 de setembro de 2016

BENFICA - MAU INÍCIO NO CAMPEONATO E NA CHAMPIONS LEAGUE

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TALISCA, jogador emprestado pelo Benfica ao Besiktas, marca golo de livre, apontado de forma superior e "rouba-lhe" 2 preciosos pontos.

O Benfica teve tudo para ser feliz no jogo inaugural da primeira mão da fase de grupos da Champions League quando Franco Cervi colocou a equipa encarnada na posição de vencedora logo aos 12 minutos, correspondendo com um pontapé fulgurante e certeiro, a uma defesa incompleta do guarda-redes Zengin. Este golo surgiu com um pouco de sorte, diga-se, em abono da verdade, porque até esse momento, a equipa turca do Besiktas tinha jogado com mais acerto.

Ao longo da primeira parte, o Benfica teve várias ocasiões em que podia ter chegado ao segundo golo, mas isso não aconteceu por ineficácia dos jogadores que rematavam torto ou então fraco e para defesa fácil do guarda-redes turco. Gonçalo Guedes foi um jogador esforçado, bem melhor a jogar sem bola do que com ela. Teve várias oportunidades para visar com êxito a baliza adversária mas os remates ou saíram tortos ou foram facilmente defendidos.

Constatei também que Sálvio tarda em atingir aquela forma que fez dele um jogador brilhante antes de se lesionar. Neste jogo foi egoísta, falhou sucessivamente nos duelos um contra um, deitando assim por água abaixo alguns perigosos contra-ataques que poderiam ter resultado em golo.

A exemplo de Sálvio, vi outros jogadores imprudentes ou desconcentrados, a fazer faltas perigosas onde nada disso se justificava. O próprio golo do Besiktas aos 90+3, nasceu de um livre a castigar uma mão ou braço na bola de Celis, falta que podia muito bem ter sido evitada, tal como outras, se os jogadores tivessem estado mais concentrados.

Tal como já aconteceu noutras ocasiões, os benfiquistas viram mais uma vez um seu jogador na condição de emprestado, marcar um livre de modo superior e fazer o empate aos 90+3 minutos de jogo, precisamente no momento em que o árbitro se preparava para apitar para o final. Foi um duro golpe mas o jogador não tem culpa. Ele, Anderson Talisca, demonstrou uma vez mais que é um exímio marcador de livres e que é também, ao mesmo tempo, um jogador com arte e que remata à baliza excelentemente e com uma facilidade tremenda.

Será que este jogador não cabia no plantel do Benfica? Há erros que se pagam caros e este já custou ao Benfica 2 pontos na Liga dos Campeões que podem significar a perda de muitos milhões.

Não há desculpas, o Benfica tinha obrigação de vencer em sua casa a equipa turca, visivelmente mais fraca; teve o pássaro na mão e deixou-o fugir. Esperemos que este resultado não seja um mau presságio e que a equipa possa jogar com mais acerto nos próximos confrontos e ganhar os pontos necessários para passar aos oitavos de final.

Nota-se que dos 3 grandes de Portugal, a equipa mais irregular é o Benfica que até já teve um desaire inesperado no Campeonato ao empatar em casa, com o Vitória de Setúbal, a uma bola. Isto quer dizer que começou mal a Liga Portuguesa e agora também a Liga dos Campeões.

É preocupante porque caso não melhore rapidamente pode ser afastado irremediavelmente da conquista do tetra e também dos oitavos de final da Champions.

terça-feira, 6 de setembro de 2016

SUIÇA/PORTUGAL - POBRE ESPECTÁCULO DOS CAMPEÕES EUROPEUS!!!

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Portugal iniciou a fase de apuramento para o Campeonato do Mundo da pior forma, com uma derrota e com uma fraquíssima exibição. Para quem estava à espera de uma equipa forte, capaz de mandar no jogo e construir um resultado positivo, deve ter ficado profundamente decepcionado.

Uma equipa que acabou de vencer o Campeonato Europeu de Futebol, tinha por obrigação de fazer melhor, mesmo tendo em conta que não esteve em campo o melhor jogador português que é também o melhor jogador do mundo.

Portugal foi uma equipa desgarrada, algo desorientada, sem conjunto que não conseguiu fazer fluir o seu futebol. Muitos passes errados, perdas de bola infantis, dificuldade em ter posse de bola e em penetrar na zona de remate adversária. Também nos ressaltos e nas bolas divididas os suíços foram mais fortes e acima de tudo foram inteligentes na forma como contrariaram o futebol da equipa das quinas

Os suíços trocaram a bola a seu bel prazer no seu meio campo porque o pressing dos jogadores portugueses foi sempre muito fraco e os golos são um pouco a imagem da pouca agressividade dos jogadores. Os nossos atletas têm que se convencer que o facto de serem os actuais campeões europeus de futebol em título, tal condição não é suficiente para ganhar jogos, antes pelo contrário, terão que se esforçar ainda muito mais porque agora todos vão querer ganhar-lhes.

Que venha breve o CR7 porque a equipa sem ele em campo não marca golos e sem golos não há vitórias.