quarta-feira, 17 de outubro de 2012

QUE FUTURO PARA OS JOVENS PORTUGUESES?


FOTO RETIRADA DO GOOGLE

Até há bem pouco tempo, os protestos eram feitos pelos mais velhos, os progenitores, primeiro reivindicando aumentos salariais e melhores condições de vida e, depois, manifestando-se contra a supressão dessas regalias alcançadas.
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Os jovens, até há dois ou três anos atrás, tinham dos seus pais o apoio necessário para poderem estudar e garantida uma simpática mesada mensal para as suas extravagâncias.
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Agora que a situação económica dos pais foi completamente desbaratada com uma carga excessiva de impostos, com a falência das empresas e com um grau de desemprego nunca antes atingido, são os jovens que tomam a iniciativa e organizam manifestações de protesto porque estão a sentir na pele a situação difícil em que se encontram os seus pais, uma boa parte dos quais deixou de ter condições económicas para honrar os compromissos mensais mais comuns.
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Os jovens formados estão a ver a sua vida a andar para trás e a enfrentar uma série de dificuldades com a falta de emprego. Por outro lado, muitos jovens que se encontram a tirar os seus cursos, são obrigados a desistir por não poderem pagar propinas, estadias, alimentação, transportes, etc.
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Nunca os jovens se tinham deparado com uma situação tão penalizante, em 38 anos de democracia, tendo passado quase sempre ao lado dos problemas económicos do País e dos familiares e, desta vez, a crise não os poupou, dada a sua gigantesca dimensão.
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Então, perante esta calamitosa situação que os atingiu sem dó nem piedade, os jovens têm feito ouvir a sua voz e têm contribuído decisivamente para as gigantescas manifestações de protesto que se têm realizado por esse País fora.
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Os jovens têm carradas de razão porque os sucessivos governantes deste País adotaram políticas cegas e erradas que aniquilaram o seu futuro e tornaram o seu presente inútil e insuportável.
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Todos os jovens que têm sabido manifestar-se e mostrar o seu descontentamento e indignação têm a minha total solidariedade. Aqueles que têm aproveitado a boa intenção de uns para praticar toda a espécie de desacatos que infringem a lei e a ordem, como não podia deixar de ser, merecem o meu total repúdio e nunca terão o meu apoio.
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Os jovens deste País precisam urgentemente de uma janela de esperança que se abra para que cada um possa cumprir com dignidade todas as etapas da vida.
 
 

terça-feira, 16 de outubro de 2012

É ESTA A GRANDE SELEÇÃO DE PORTUGAL???

 
 
A Seleção portuguesa de futebol para não destoar da conjuntura de miséria que o País atravessa, realizou mais uma péssima exibição e alcançou o resultado que merecia.
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Esqueceu depressa a forma como sofreu o golo da derrota na Rússia e brindou os irlandeses com um erro idêntico que eles aproveitaram sem se fazerem rogados.
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Pobre Seleção! No seu seio militam jogadores que não têm lugar no segundo escalão do futebol português e, em contrapartida, ignoram-se atletas que alinham em grandes equipas e têm dado mostras do seu valor.
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É uma pecha dos treinadores portugueses: são todos teimosos como eucaliptos. Este Paulo Bento, se não fosse tão teimoso e se se deixasse de escolher os jogadores por simpatia, teria um plantel muito mais forte, capaz de ganhar à Rússia e a esta modesta equipa da Irlanda do Norte.
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Nem toda a gente aguenta ver esta seleção jogar. A infantilidade com que perde a bola, a ineficácia atacante, as gafes na defesa, o jogo mastigado, enervante e previsível, são ingredientes que desaconselham os amantes do bom futebol a ir ao estádio.
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Hoje a Seleção até começou a jogar à imagem dos irlandeses, pontapé para o ar e passes compridos para lhes facilitar a tarefa. Então o jogo da Seleção Portuguesa, para contrariar os irlandeses, não seria preferencialmente com a bola deslizando sobre a relva, em velocidade, de jogador para jogador? Que tática manhosa foi esta que o treinador inventou? Portugal até pode classificar-se para a fase final do europeu mas de facto não joga nada.
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Sinto alguma pena por Cristiano Ronaldo, o melhor jogador do mundo porque não tem as ajudas que necessitava dentro das quatro linhas. Em vez de ser assistido, ainda é ele que vai fazendo as melhores assistências e que infelizmente ninguém aproveita porque não há ninguém com classe para empurrar a bola para dentro da baliza adversária, em situações em que falhar é mais difícil do que marcar. Que pena o melhor jogador do mundo não ter companheiros à altura, solidários e que o ajudem a marcar golos!
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Acho que se acabou o estado de graça deste jovem treinador que ultimamente, devido provavelmente ao poder excessivo que lhe conferiram, tem dito coisas disparatadas. Acho que lhe subiu um pouco a fama à cabeça e isso não é bom para quem está à frente da Seleção portuguesa.
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Haja tento na língua. Quanto menos falar melhor. Falar em vitórias antes dos jogos se efetuarem é fácil e leviano. O que é preciso é falar das vitórias no final dos jogos e produzir exibições que mereçam o aplauso dos adeptos da seleção portuguesa.
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Este empate deixou-me triste, mais triste do que a derrota com a Rússia e creio que este sentimento será comum à maioria dos portugueses.
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Força Cristiano, não deixes que os jogos negativos da Seleção influenciem o teu rendimento ao serviço do teu Clube, o Real Madrid.

sábado, 13 de outubro de 2012

A REPÚBLICA ESTÁ EM TOTAL DECADÊNCIA



IMAGEM RETIRADA DO GOOGLE
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Nestes 102 anos de existência, a República teve períodos de grande anarquismo e entre 1910 e 1926 viveu em constante instabilidade política, tendo em 16 anos ocupado o cargo Manuel de arriaga, Teófilo Braga, Bernardino Machado, Sidónio Pais, Canto e Castro, António José de Almeida, Manuel Teixeira Gomes, José Mendes Cabeçadas e Manuel de Oliveira Gomes da Costa, sendo que Teófilo Braga e Bernardino Machado, da segunda vez que foi Presidente, desempenharam o cargo durante 2 e 5 meses e Mendes Cabeçadas e Manuel Gomes da Costa, apenas alguns dias.
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Uma espécie de República que passou 16 anos em constantes escaramuças e jogos de poder: ora agora mandas tu, ora agora mando eu.
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A Anarquia e a instabilidade só terminou quando chegou António de Oliveira Salazar ao Poder e, com ele, António Óscar de Fragoso Carmona que foi Presidente da República entre 1926 e 1951, quase o dobro dos anos que ocuparam o cargo os 10 anteriores Presidentes da República!
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Mas se entre 1910 e 1926 a República não correspondeu às expetativas dos portugueses, tendo mesmo agravado a sua condição de vida e transmitido uma péssima imagem do País para o exterior (entenda-se, estrangeiro), nos 86 anos seguintes, entre 1926 e 2012, o figurino não foi muito melhor, se nos lembrarmos que se seguiu quase meio século de ditadura em que o povo foi completamente ignorado, escravizado e privado dos mais elementares direitos e depois, quando em 1974 pensou que conquistou finalmente a liberdade, exultou de alegria, mal imaginando que os carrascos de outrora, agora travestidos de democratas, iriam cometer as mesmas barbaridades e transformar os sonhos lindos de uma vida melhor que os tais charlatões democratas, nascidos na noite de 24 para 25 de Abril de 1974,  conseguiram incutir no espírito de cada português, em gigantescos pesadelos.
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Que o digam os milhões de desafortunados portugueses que viram as suas empresas falir, os que perderam o emprego, os que passam fome  e toda a espécie de privações, os que viram a sua casa hipotecada e os que foram obrigados a devolvê-la aos Bancos, os que são obrigados a emigrar para todas as partes do mundo à procura de sobrevivência e todos aqueles que vão mantendo as aparências, vendendo ao desbarato objetos de grande estimação que jamais tinham equacionado  desfazer-se deles.
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Pois foi este punhado de nada que os 102 anos de República ofereceu aos cidadãos e neste momento encontra-se em profunda agonia, à espera que um qualquer descendente da nobre linhagem que reinou em Portugal durante mais de 750 anos, lhe dê a última estocada.
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Há Monarquias por esse Mundo fora que são exemplo de democracia e de distribuição equitativa dos recursos do Reino por todos os súbditos. Aqui, neste pequeno retângulo, a que chamam República Portuguesa, a roubalheira e a imcompetência para governar dos que chegam ao poder é de tal forma gigantesca que nem mesmo cobrando o dobro dos impostos aos desgraçados dos trabalhadores, seria suficiente para  saciar o apetite devorador desses governantes corruptos e ladrões.
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Recentemente, a propósito das comemorações do 5 de Outubro (implantação da República), ouvi uns quantos líderes políticos enaltecer as qualidades ímpares da República, afirmando que nenhum português iria permitir a extinção do feriado que lhe é dedicado.
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Esses políticos estão redondamente enganados e o que é mais revoltante é que falam descarada e abusivamente em nome de todos os portugueses. Há muitos milhares de pessoas que, como eu, não se revêm na República e estão-se nas tintas para o feriado do 5 de Outubro.
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Creio que é chegado o momento de exigir uma Constituição democrata que permita aos cidadãos escolher livremente o tipo de regime que pretendem para o seu País, através de referendo. Enquanto isso não acontecer, a Constituição continuará amputada e ao serviço de apenas alguns portugueses.

domingo, 7 de outubro de 2012

O INCIDENTE DO HASTEAR DA BANDEIRA PORTUGUESA NAS COMEMORAÇÕES DO 5 DE OUTUBRO



IMAGEM RETIRADA DO GOOGLE

A cerimónia do hastear da Bandeira na comemoração dos 102 anos da República deu fiasco. A Bandeira foi içada e colocada ao contrário.
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Este incidente, comum a tantos outros que sucedem por esse País fora, não teria grande importância se não estivesse presente o Presidente da República e o representante do Primeiro-Ministro e do Governo.
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As oposições, em tempo de crise, incapazes de contribuir e apresentar soluções para a resolver, agarram-se como lapas a este tipo de ocorrências sem qualquer importância, como pretexto para atacar e achincalhar o mais alto magistrado da Nação e o Executivo que administra o País.
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De facto é constrangedor observar que os principais responsáveis políticos dos partidos da oposição se entretêm com mixordices da treta, sem qualquer importância, em vez de prestarem o seu forte contributo na procura de soluções para os graves problemas que afetam o País e os Portugueses.
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Toda a esquerda opositora ao atual Governo e Presidente da República foi unânime em condenar o incidente com a Bandeira das Quinas, inventando as mais disparatadas maquinações sobre o assunto.
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As intervenções sobre o assunto, definem o nível da política que se produz em Portugal e o grau de respeito e aptidão dos políticos que nela intervêm.
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Está claro que nem o Governo nem o Presidente da República tiveram qualquer responsabilidade no incidente da Bandeira mas mesmo sabendo isso, os responsáveis dos partidos de esquerda na oposição, de forma intencional e desonesta, produziram afirmações atentatórias da dignidade dos destinatários, completamente disparatadas e ridículas que mesmo em democracia deveriam ser condenadas, porque tais afirmações não se enquadram no comportamento ético e moral de pessoas de bem.
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Para esclarecer o assunto e repôr a verdade, vem agora o Presidente da Câmara de Lisboa informar que enviou neste sábado uma carta ao Presidente da República em que pede desculpa pelo “desagradável incidente” do hastear da bandeira nacional ao contrário nas cerimónias do 5 de Outubro. O autarca de Lisboa assume as “responsabilidades” pelo sucedido durante o hastear da bandeira na varanda da sede do município lisboeta, dizendo: 
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“Quero, em meu nome pessoal e do Município de Lisboa, apresentar desculpas pelo muito desagradável incidente ocorrido no içar da bandeira nacional na varanda dos Paços do Concelho”. E diz mais: “Estou certo que resultou de um lapso involuntário de quem embainhou a bandeira e de que não demos conta de imediato. Em qualquer caso, cumpre-me assumir as responsabilidades pelo ocorrido, e expressar-lhe quanto lamento o incómodo causado a V. Exa., que foi totalmente alheio ao erro cometido”.
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Depois deste esclarecimento do Presidente da Câmara de Lisboa, será que aqueles que tão prontamente ousaram utilizar linguagem tão deselegante e ofensiva contra o Governo e o Presidente da República, serão capazes de fazer agora o mesmo relativamente a António Costa?
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Eu respondo: Claro que não. Em política, os alvos são escolhidos consoante os interesses em jogo e nesta conjuntura, os alvos a atingir por toda a esquerda, são o Governo e o Presidente da República.
É esta a democracia que temos e que de forma nenhuma serve os interesses dos cidadãos.