Imagem retirada do Google
Nesta fase de grupos do Mundial de Futebol a disputar na Rússia, tenho seguido com alguma atenção, através da televisão, os jogos entre os diferentes Países, apreciando o futebol jogado mas também a actuação das equipas de arbitragem.
Se no que diz respeito às selecções, nalguns casos, o futebol jogado não tem sido de grande qualidade, contando muito mais para as equipas o resultado e menos a exibição, para garantirem a passagem aos oitavos de final, no que diz respeito às arbitragens, temos assistido a verdadeiros "roubos" de catedral. Marcam-se penaltis duvidosos e faz-se vista grossa a claríssimas grandes penalidades. Mostram-se cartões amarelos na sequência de faltas menores e deixam-se passar em claro outras, merecedoras da amostragem da cartolina amarela, muitas vezes a roçar a vermelha. Disciplinarmente falando, são permitidos abusos de linguagem e protestos exagerados a determinados jogadores de algumas selecções, enquanto outros são admoestados ao menor deslize. Creio que tudo isto tem a ver com o estatuto das Selecções em campo e isso não devia acontecer.
Lembro-me que no jogo Portugal/Irão foi mostrado um cartão amarelo a Cristiano Ronaldo na sequência de uma pretensa cotovelada, encenada pelo jogador iraniano, acedendo o àrbitro a ver as imagens sob grande pressão de todos os jogadores e equipa técnica, quando na realidade se tratou de uma jogada normal entre dois jogadores na disputa da bola.
Ainda no jogo Portugal/Irão, quase a terminar o jogo , também sob pressão dos jogadores e equipa técnica, o árbitro assinalou uma grande penalidade sobre Cedric Soares que noutros jogos, nas mesmas condições ou até mais flagrantes, não foram assinaladas. Veja-se, por exemplo, a mão de Mascherano no jogo Argentina/Nigéria, muito mais flagrante que a de Cedric e não foi marcada grande penalidade. A Alemanha já saiu de cena mas mesmo assim ainda beneficiou de alguns "erros" grosseiros da arbitragem. Gérôme Boateng, no jogo com o México ou Suécia (?) cometeu grande penalidade claríssima e nem o árbitro nem o VAR actuou em conformidade.
Há de facto uma desigualdade de tratamento que acaba por prejudicar umas equipas e beneficiar outras. Há também jogadores que são verdadeiros artistas a cavar faltas. São tão exímios na arte de enganar o árbitro que sendo eles a provocar a falta, levam o juiz da partida a marcar falta ao contrário! Em todos os jogos se tem visto coisas destas. O VAR não funciona correctamente porque analisa situações idênticas de maneira diferente. Creio que só uma máquina robotizada será capaz de analisar as incidências de um jogo de futebol utilizando sempre os mesmos critérios porque será programada para isso.
O que aconteceu no Portugal/Irão, deve colocar os nossos jogadores em alerta máximo e ter muito cuidado com as faltas, em especial na grande área, porque os árbitros, na dúvida, marcarão sempre falta contra os jogadores da selecção das quinas,
Cuidado rapazes, inteligência, concentração, solidariedade, determinação, intensidade e cabeça fria, é essencial para carimbar o passaporte para os quartos de final
Força Portugal!.