quinta-feira, 28 de junho de 2018

MUNDIAL DA RÚSSIA - ÁRBITROS & ARBITRAGENS

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Nesta fase de grupos do Mundial de Futebol a disputar na Rússia, tenho seguido com alguma atenção, através da televisão, os jogos entre os diferentes Países, apreciando o futebol jogado mas também a actuação das equipas de arbitragem.

Se no que diz respeito às selecções, nalguns casos, o futebol jogado não tem sido de grande qualidade, contando muito mais para as equipas o resultado e menos a exibição, para garantirem a passagem aos oitavos de final, no que diz respeito às arbitragens, temos assistido a verdadeiros "roubos" de catedral. Marcam-se penaltis duvidosos e faz-se vista grossa a claríssimas grandes penalidades. Mostram-se cartões amarelos na sequência de faltas menores e deixam-se passar em claro outras, merecedoras da amostragem da cartolina amarela, muitas vezes a roçar a vermelha. Disciplinarmente falando, são permitidos abusos de linguagem e protestos exagerados a determinados jogadores de algumas selecções, enquanto outros são admoestados ao menor deslize. Creio que tudo isto tem a ver com o estatuto das Selecções em campo e isso não devia acontecer.

Lembro-me que no jogo Portugal/Irão foi mostrado um cartão amarelo a Cristiano Ronaldo na sequência de uma pretensa cotovelada, encenada pelo jogador iraniano, acedendo o àrbitro a ver as imagens sob grande pressão de todos os jogadores e equipa técnica, quando na realidade se tratou de uma jogada normal entre dois jogadores na disputa da bola.

Ainda no jogo Portugal/Irão, quase a terminar o jogo , também sob pressão dos jogadores e equipa técnica, o árbitro assinalou uma grande penalidade sobre Cedric Soares que noutros jogos, nas mesmas condições ou até mais flagrantes, não foram assinaladas. Veja-se, por exemplo, a mão de Mascherano no jogo Argentina/Nigéria, muito mais flagrante que a de Cedric e não foi marcada grande penalidade. A Alemanha já saiu de cena mas mesmo assim ainda beneficiou de alguns "erros" grosseiros da arbitragem. Gérôme Boateng, no jogo com o México ou Suécia (?) cometeu grande penalidade claríssima e nem o árbitro nem o VAR actuou em conformidade.

Há de facto uma desigualdade de tratamento que acaba por prejudicar umas equipas e beneficiar outras. Há também jogadores que são verdadeiros artistas a cavar faltas. São tão exímios na arte de enganar o árbitro que sendo eles a provocar a falta, levam o juiz da partida a marcar falta ao contrário! Em todos os jogos se tem visto coisas destas. O VAR não funciona correctamente porque analisa situações idênticas de maneira diferente. Creio que só uma máquina robotizada será capaz de analisar as incidências de um jogo de futebol utilizando sempre os mesmos critérios porque será programada para isso. 

O que aconteceu no Portugal/Irão, deve colocar os nossos jogadores em alerta máximo e ter muito cuidado com as faltas, em especial na grande área, porque os árbitros, na dúvida, marcarão sempre falta contra os jogadores da selecção das quinas,

Cuidado rapazes, inteligência, concentração, solidariedade, determinação, intensidade  e cabeça fria, é essencial para carimbar o passaporte para os quartos de final

Força Portugal!.

terça-feira, 26 de junho de 2018

ACABOU O PESADELO BRUNO DE CARVALHO???

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É incrível o que se passa no mundo do Desporto em Portugal e mais concretamente no mundo do Futebol! Como é possível que indivíduos sem curricullum, sem provas dadas, sem ética, sem moral e sem carácter sejam aceites para liderar Instituições centenárias com grande prestígio, com valores a defender e com relevantes serviços prestados ao País.

No Sporting, Bruno de Carvalho, foi eleito em 2013 com 53,63% dos votos contra 39,46% de José Couceiro. Já em Março de 2017, foi reeleito com 86,13% dos votos contra 9% de Madeira Rodrigues.

Estas votações demonstram que os sócios do Sporting estavam satisfeitos e apoiavam incondicionalmente Bruno de Carvalho. Pelos vistos o universo sportinguista não via aquilo que muita gente aclubística já havia denunciado pois era notória a sua conduta ditatorial de má educação e prepotência, apelidando toda a gente de estúpida e incompetente. No seu mandato contribuiu para a divisão dos associados, ao usar determinados adjectivos pejorativos para criticar os associados que não concordassem com as suas directrizes. Em alguns momentos desempenhou um papel vergonhoso e achincalhante, próprio de gente arruaceira e marginal. A sua palavra deixou de ter qualquer valor pois no prazo de pouco tempo, de um dia para o outro, dizia o contrário daquilo que havia afirmado. Revelou-se um homem sem vergonha e sem palavra, um verdadeiro troca tintas, alguém que perdeu toda a respeitabilidade e credibilidade. 

Bruno de Carvalho, depois da vergonhosa actuação relativamente à equipa de futebol e do seu treinador que culminou com a invasão da Academia em Alcochete e a agressão ao treinador e a vários jogadores por um grupo de mais de 30 jovens afectos à claque Juve Leo, começou a ser finalmente contestado, tanto mais que alguns jogadores, indignados com tudo o que se passou, pediram rescisão por justa causa.

Pois bem, toda essa contestação culminou na marcação de uma Assembleia-Geral Destitutiva do Presidente Bruno de Carvalho, a qual ocorreu no dia 23 de Junho, sábado passado e votou massivamente a sua destituição. Uma grossa percentagem daqueles que o elegeram e reelegeram, nesta Assembleia-Geral mostraram-lhe o cartão vermelho e votaram na sua destituição por uma margem que não deixou dúvidas: 71,36%. 

Foi a primeira vez em mais de um século de existência que um Presidente do Sporting Clube de Portugal foi destituído. Costuma dizer-se que quem brinca com o fogo pode queimar-se e, neste caso, assim aconteceu, o protagonista não morreu mas ficou com queimaduras de 1º grau que lhe deixarão marcas profundas para toda a vida.

Por mim, acho que o homem teve um castigo à medida dos seus desvarios.

segunda-feira, 25 de junho de 2018

SELECÇÃO PORTUGUESA DE FUTEBOL - OBJECTIVO CONSEGUIDO!





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A Selecção Portuguesa de Futebol realizou o seu terceiro jogo na fase de Grupos e conseguiu o resultado que lhe permitiu passar aos oitavos de final. Portugal fez um bom jogo, foi superior ao seu adversário e podia ter garantido a vitória no final dos 96 minutos de jogo, por duas ou três bolas de diferença. Cristiano Ronaldo falhou uma grande penalidade e João Mário atirou por cima da barra com a baliza aberta e o guarda-redes batido.

A equipa portuguesa tem vindo a melhorar de jogo para jogo e contra o Irão foi claramente superior e merecia ganhar. O grupo era forte (Portugal, Espanha, Marrocos e Irão) e isso ficou demonstrado nos resultados obtidos entre si, ficando a classificação assim ordenada: Espanha 5 pontos, Portugal 5, Irão 4 e Marrocos 1. Lembrar que Marrocos perdeu 1-0 com Irão e Portugal, tendo a crítica dito que foi a melhor equipa nesses dois jogos e contra a Espanha esteve a ganhar por duas vezes, acabando por empatar quase a terminar o jogo a duas bolas.

O segundo lugar no grupo, empurra a equipa portuguesa nos oitavos de final para a forte equipa do Uruguai que ficou em primeiro lugar no seu grupo com 3 vitórias, 5 golos marcados e nenhum sofrido. É uma fortíssima equipa que vai criar muitos problemas à equipa portuguesa e lhe vai exigir um jogo absolutamente perfeito para conseguir passar aos quartos de final.

O importante agora é que a equipa relaxe e descanse até sábado e, ao mesmo tempo, treine com afinco, tendo em conta as características do adversário. Se o Uruguai tem uma equipa forte e aguerrida também a equipa portuguesa tem argumentos para discutir o jogo e chegar à vitória.

Todos esperamos uma vitória contra o Uruguai e a passagem aos quartos de final.

QUE DESELEGÂNCIA MISTER CARLOS QUEIROZ!!!

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Um treinador profissional de futebol não tem clube, não tem Pátria, não tem simpatias e, nesse sentido, tem que fazer tudo o que está ao seu alcance para que a sua equipa alcance a vitória, seja ela de que nacionalidade for.

Ninguém levaria a mal que Carlos Queiroz incentivasse os jogadores e instruísse a equipa do Irão com uma táctica eficiente para  vencer a equipa das quinas. Era o que lhe competia como treinador principal da equipa do Irão, porque o facto de ser português, de modo nenhum poderia diminuir a sua vontade de triunfar frente à equipa do seu País.

Porém, Carlos Queiroz, podia e devia ter sido mais elegante e discreto nas críticas à arbitragem e aos jogadores portugueses. Portugal foi vítima da pressão constante do treinador Carlos Queiroz e dos seus jogadores durante todo o encontro sobre o árbitro, acabando por tirar proveito dessa actuação, beneficiando de um penalti duvidoso aos 93 minutos de jogo e a amostragem de um cartão amarelo a Cristiano Ronaldo, na sequência de uma disputa de bola em que o jogador do Irão simulou ter levado uma cotovelada que afinal não existiu.

Francamente, Carlos Queiroz desiludiu-me bastante. Não era necessário dar aquele espectáculo deprimente durante todo o jogo a protestar com o quarto árbitro, a fazer gestos para intervenção do VAR e a viver os momentos de perigo junto da baliza portuguesa com excessiva vibração.

Carlos Queiroz já tinha muitos portugueses que não nutriam grande simpatia por si mas depois deste seu comportamento deselegante e anti-patriota durante o jogo Irão/Portugal, esse número deve aumentar substancialmente pois não se compreende que tenha declarado que houve vários penaltis por marcar e que Cristiano Ronaldo merecia ser expulso, atribuindo-lhe uma cotovelada que não aconteceu.

Carlos Queiroz perdeu uma soberana oportunidade de poder ser elogiado pelo bom trabalho realizado ao serviço da Selecção do Irão e pelos 3 bons jogos que realizou nesta fase de grupos do Mundial da Rússia mas o seu protagonismo negativo e anti-patriota deitou tudo a perder. Pena que não tenha sabido conter-se

sexta-feira, 15 de junho de 2018

CR7 ESTEVE IMPERIAL NO 1º JOGO DO CAMPEONATO DO MUNDO!


ESPANHA, 3 - PORTUGAL, 3


A equipa portuguesa não fez uma grande partida mas o melhor jogador do mundo, com uma exibição memorável, atenuou e disfarçou essa fraca exibição, marcando os três golos da selecção das quinas que garantiram o empate frente à poderosíssima esquadra azura, candidata à conquista deste Campeonato do Mundo que se está a disputar na Rússia.

Portugal entrou muito bem na partida e nos primeiros 15 a 20 minutos jogou de igual para igual, tendo até inaugurado o marcador aos 4 minutos, beneficiado de uma grande penalidade cometida por Nacho sobre Ronaldo e que o próprio marcou de forma superior, atirando a bola para um lado e o guarda-redes para o outro.

Depois, Diego Costa haveria de empatar aos 24 minutos, em jogada precedida de falta. Foi clara a cotovelada de Diego Costa na face de Pepe mas o golo foi validado, não tendo o VAR visto aquilo que toda a gente viu no Estádio e nas televisões que transmitiram o jogo e levaram as imagens a todos os cantos do mundo.

Portugal ainda voltou a colocar-se na posição de vencedor, quase a terminar a primeira parte, por intermédio do "melhor jogador do mundo" e com a preciosa colaboração de David de Gea que deixou escapar para dentro da baliza o remate de Cristiano Ronaldo, à figura.

A Espanha entrou forte na segunda parte, crescia e abusava da posse de bola. Adivinhava-se que a qualquer momento podia chegar ao empate e até passar para a frente no marcador. Foi sem surpresa que aos 55 minutos Diego Costa bisou e marcou o golo do empate, para 3 minutos depois a Espanha dar a volta ao resultado e chegar, pela primeira vez à posição de vencedora.

Costuma dizer-se que até ao apito final do árbitro tudo pode acontecer e que o futebol não é uma ciência exacta. Pois bem, neste jogo assim aconteceu. Quando toda agente já acreditava na vitória da equipa espanhola que até estava a jogar melhor, eis que CR7 sofre uma falta à entrada da área e do livre, que ele próprio marcou de forma soberba, resultou o saboroso empate a 3 bolas que abre boas perspectivas anímicas para os próximos jogos com Marrocos e Irão e a possibilidade de assegurar o primeiro ou o segundo lugar no grupo e a passagem aos oitavos de final.

Cristiano Ronaldo carregou uma vez mais a equipa das quinas às costas, evitando a derrota e, por isso mesmo foi considerado o melhor jogador em campo, distinção que consideramos absolutamente justa.

Se a equipa melhorar o seu jogo colectivo e Cristiano Ronaldo mantiver este excelente nível exibicional, então Portugal poderá fazer coisas bonitas neste Mundial da Rússia.

FORÇA PORTUGAL!

quinta-feira, 7 de junho de 2018

O CAPITÃO VOLTOU E A SELECÇÃO GANHOU!


PORTUGAL, 3 - ARGÉLIA, 0

Portugal cumpriu esta noite o seu último jogo de preparação para o Mundial da Rússia, antes de disputar o seu primeiro jogo da fase de grupos contra a valorosa equipa espanhola e ganhou, com alguma facilidade à Argélia, uma equipa recheada de bons jogadores.

Não obstante a vitória, a equipa das quinas voltou a repetir aspectos negativos já evidenciados nos outros jogos de preparação.

Uma grande equipa com aspirações a ganhar todos os títulos em que participa tem que ser muitíssimo mais competitiva. Jogar em pressing e velocidade durante 10 ou 15 minutos e depois abrandar e dar todas as chances ao adversário para se superiorizar e tomar conta do jogo, não é a melhor forma para de jogar para alcançar o sucesso.

Hoje, o jogo da Selecção Portuguesa melhorou um pouco relativamente ao anterior, tanto no sector defensivo como no atacante. Portugal, mesmo não tendo feito uma grande exibição, marcou 3 golos mas podia ter concretizado mais algumas oportunidades.

E neste jogo, ficou mais uma vez demonstrado que a equipa joga com mais confiança quando Cristiano Ronaldo está em campo. Na verdade, o melhor jogador do mundo transmite à equipa uma maior motivação e confiança, porque todos os jogadores lhe reconhecem o estatuto de insubstituível e a capacidade de a qualquer momento poder resolver um jogo, por vezes em circunstâncias que só os génios e super dotados conseguem.

A Selecção Portuguesa não pertence ao lote das mais favoritas a vencer o mundial. Porém, se Cristiano Ronaldo tiver a felicidade de os jogos lhe correrem bem e a restante equipa corresponder às exigências de um Campeonato tão competitivo, então, tudo pode  acontecer.

Oxalá que a Selecção faça um brilharete!