domingo, 30 de junho de 2013

REVOLUÇÃO DE MENTALIDADES

 
 
É OBRIGAÇÃO DO CONTRIBUINTE COLABORAR COM AS FINANÇAS

O País necessita de uma grande revolução. Aquando do derrube da ditadura, essa revolução não foi feita, nem interessava ser feita, para que o povo continuasse brando e submisso pois só dessa forma os novos mandantes teriam hipótese de continuar a manobrá-lo a seu bel prazer  e a colher benefícios de forma ilícita e fraudulenta. Tudo não passou de uma medíocre encenação, com cravos vermelhos enfiados no cano das armas e o povo ébrio de entusiasmo a confraternizar com os militares, para encobrir tudo quanto de negativo e vergonhoso se iria passar ao longo dos 39 anos de democracia (?), espaço temporal suficiente para os portugueses acordarem mas pelos vistos continuam adormecidos.

A revolução a que me refiro não tem nada a ver com armas e com cravos e muito menos com a eliminação de pessoas.
 
A revolução a que me refiro, tem a ver com REVOLUÇÃO DE MENTALIDADES.
 
Os portugueses são teimosos e resistentes à mudança mas devem alterar essa sua forma de pensar e de agir, rapidamente, já que tal actuação tem favorecido toda a espécie de gente sem escrúpulos que abunda no País e que ao longo de quatro décadas se tem servido do seu alheamento e ingenuidade para levar a cabo toda a espécie de falcatruas em proveito próprio.
 
Não estaremos minimamente enganados se dissermos que até hoje, os corruptos têm sido os grandes beneficiários do regime democrático (?) implantado em Portugal em 25.04.1974. Porém, se o povo acordar, talvez lhes esteja reservado um outro destino bem mais difícil, direi mesmo, implacavelmente severo e justiceiro que não lhes permitirá repetir as vergonhosas façanhas de que tanto se ufanam e orgulham.
 
É intolerável o que se passa, é preciso acabar com esta pouca vergonha que delapida o erário público e empobrece as famílias, sem nunca haver consequências criminais para os corruptos. É intolerável que o povo em quatro décadas não tenha acordado e continue a permitir aos que sempre o enganaram, toda a espécie de desmandos e falcatruas.
 
Ora bem, era mesmo aqui que eu queria chegar. Até há bem pouco tempo, não havia forma de controlar minimamente, por parte do Estado, o volume de negócios realizados pelas empresas, nos seus mais diversos sectores de actividade, declarando estas ao fisco os montantes que mais lhes convinham para fugir aos impostos.
 
Agora que o Estado produziu legislação nesse sentido, oiço com frequência esses alheados e ingénuos cidadãos, com grande espanto meu, a dizer que continuam a não exigir factura de nada, continuando a beneficiar aqueles que sempre fizeram falcatruas e enganaram o Estado.
 
As Empresas que não passam facturas, continuam a fugir ao fisco e a prejudicar o Estado; os cidadãos que não exigem a respectiva factura estão a colaborar e a contribuir para que essas ilegalidades continuem, prejudicando o País e todos os cidadãos que beneficiariam da aplicação desses impostos não declarados.
 
Por ter consciência que neste País de gente sem escrúpulos, se não for o povo a dizer basta e a agir em conformidade, os prevaricadores não vão mudar de rumo, passei a solicitar factura de tudo quanto compro: no supermercado, no cabeleireiro, no restaurante, na papelaria, na loja de ferragens, no posto de abastecimento de combustível, na oficina auto, na farmácia, no cinema, etc.
 
Tenho a certeza que esta é a atitude mais correcta para contribuir para uma maior equidade e justiça social e lamento que uma grande percentagem dos portugueses se estejam borrifando para o cumprimento desta acertada medida do Estado.
 
A Legislação que foi produzida diz que os prestadores de bens e serviços são obrigados a passar factura, mesmo que o cliente a não peça. E o que é que acontece? Quase ninguém passa facturas. E sabem porquê? Porque é uma diferença muito grande pagar impostos sobre 5 ou 10 mil euros e 100 ou 200 mil euros!
 
Nesse sentido, estando eu a cumprir o que a lei determina, não me admira que a Administração Tributária me tenha contactado para agradecer a minha colaboração, agradecimento esse que faço questão de aqui deixar para conhecimento daqueles que seguem DIREITO DE OPINAR.
 
Sei que esta mensagem foi enviada para muitos mais cidadãos que, afinal, pensam e agem como eu e só tenho pena que não tenha sido enviada para 99,999% dos portugueses, pois isso seria sinal de que a fuga ao fisco já era.
 
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Exmo.(a) Senhor (a)

MANUEL DO CARMO MEIRELES
NIF:  xxxxxxxxx  
 
Assunto: - A AT agradece a sua colaboração com o novo regime de faturação

 Verificámos que exigiu a inserção do seu Número de Identificação Fiscal (NIF) em faturas relativas a aquisições de bens e serviços que efectuou.

Muito obrigado pela sua colaboração.

Como sabe, os comerciantes são sempre obrigados a emitir fatura em todas as transações que efectuam mas, a exigência de inserção do NIF pelos consumidores, garante que essas faturas são conhecidas e controladas pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT).

Esse seu ato simples é muito importante para si e para todos nós, porque, a partir de agora, a AT assegura os procedimentos necessários para que o IVA que pagou nessas faturas seja efetivamente entregue ao Estado e cumpra a sua função.

Ao mesmo tempo, a AT garante que o IVA que pagou nessas faturas não será desviado ilicitamente por quem não cumpre a lei e, impede esses agentes económicos de concorrerem de forma desleal com os que, cumprindo, criam emprego e riqueza.

Aproveito este momento para lhe manifestar a gratidão da AT e relevar a importância do seu papel neste projeto de cidadania que é, o novo regime de faturação, designado por sistema e-fatura.

Com os melhores cumprimentos,

 O Diretor-Geral

José António de Azevedo Pereira
 

 

sexta-feira, 28 de junho de 2013

AS PASSAGENS DE NÍVEL SÃO RATOEIRAS HUMANAS

 
 
Imagem retirada do Google
 
Todos os anos morrem nas passagens de nível ferroviárias deste pequeno País, em condições trágicas, dezenas de pessoas porque alguém adia, ano após ano, as obras necessárias à eliminação dos perigos, tornando aqueles locais seguros para quem os utiliza.
 
A cada tragédia que acontece, vêm os responsáveis fazer promessas de resolução do problema mas passado o momento de dor dos familiares e amigos e enterradas as vítimas, volta tudo à estaca zero e ninguém mais se lembra das promessas feitas.
 
Desta vez, a tragédia bateu à porta de um jovem casal,  na área de Tomar que seguia despreocupado na sua viatura, a qual foi colhida violentamente pelo comboio a mais de 50 km/hora. O condutor teve morte imediata e a esposa que seguia a seu lado, foi transportada com ferimentos graves para o hospital ainda com vida e segundo as últimas notícias, encontra-se fora de perigo.
 
Em muitos aspectos, Portugal equipara-se a um País terceiro-mundista, para vergonha dos políticos e governantes da era democrática que descuraram tanta coisa essencial para se ocuparem do acessório, precisamente do que lhes interessava e lhes dava garantias de chorudas compensações.
 
Um País que usufruiu nos últimos 25 anos 16 milhões de euros/dia, 9 milhões vindos da CEE e 7 milhões disponibilizados pelo Estado Português, não foi capaz de investir uma mísera percentagem para eliminar de vez, as ratoeiras humanas em que se transformaram as passagens de nível ferroviárias, de norte a sul do País.
 
Há gente que ainda culpa Salazar por tudo quanto de ruim acontece em Portugal, esquecendo-se que o homem já morreu há 43 anos e que nos últimos 2 anos de vida esteve afastado da governação por incapacidade física, devido a um traumatismo craniano provocado pela queda de uma cadeira.
 
 Em minha modesta opinião, mais do que atribuir culpas a um homem a quem Portugal muito deve, seria imperioso pedir responsabilidades àqueles que derrubaram o antigo regime, prometendo solucionar o que estava mal e que afinal, não passam de uns refinados mentirosos.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

MAIS UMA PARALISAÇÃO NACIONAL!!!

 
 
Imagem retirada do Google
 
O País está de TANGA mas ainda há muita gente apostada em despojá-lo dessa pequeníssima peça de roupa para que fique completamente NU, à mercê de toda a espécie de caridade, incapaz de recuperar a sua credibilidade e de retomar níveis económicos aceitáveis.
 
Quando vejo os patrões dos sindicatos eufóricos e felizes, anunciando que a greve foi um sucesso, não posso deixar de pensar que há algo de errado nesta política de paralisações constantes, já que tal política é absolutamente contra os interesses do País e do bem-estar da grande maioria dos portugueses.
 
Vivemos uma conjuntura económica muito difícil, herdada de anteriores governos, pelo que seria muito mais sensato criticar o governo sempre que fosse necessário mas, ao mesmo tempo, tendo em conta o lastimável estado do País, tentar ajudá-lo a resolver os graves problemas que nos afectam, em vez de lhe dificultar a acção, causando-lhe entraves e prejuízos avultados com tantas paralisações.
 
Numa casa de família com muitas pessoas em que só uma trabalha, as coisas tornam-se difíceis e insuportáveis. Com o País passa-se a mesmíssima coisa. Se não se trabalhar e não se produzir, o País não tem com que pagar os seus encargos e honrar os seus compromissos, restando-lhe recorrer ao crédito, com o qual se endivida e pelo qual paga juros elevadíssimos.
 
Por outro lado, como não tem capacidade para amortizar a dívida, esta vai aumentando cada vez mais, até se tornar de tal forma gigantesca que se torna impossível pagá-la. Nessa altura, quando o País deixa de poder honrar os seus compromissos, perde a sua soberania económica e passa a ter que agir em função dos ditames e dos interesses das instâncias monetárias internacionais que nos concederam os empréstimos.
 
Então porque é que se regozijam os sindicalistas portugueses por cometerem a enormíssima proeza de paralisar o País, causando prejuízos de muitos milhões de euros e prejudicando tantas centenas de milhar de trabalhadores portugueses?
 
Será que contribuir para afundar o País poderá causar prazer e satisfação a alguém?
 
Numa conjuntura tão trágica como a que vivemos em que centenas de milhar de famílias atingiram níveis de pobreza chocantes, nem todos os caprichos podem ser reivindicados, sob pena de insultarmos e faltarmos ao respeito a todos quantos passam por privações tão violentas.
 
 

CAMPEONATO DO MUNDO DE FUTEBOL DE SUB-20

"Entre as BRUMAS da memória"
Foto retirada do Google
 
Como que por magia, de "entre as BRUMAS da memória", um dos versos do hino de Portugal, saltou para o relvado um tal BRUMA que brilhou e honrou todos aqueles a quem o hino se refere.
 
Este BRUMA espalhou poesia futebolística em toda a superfície do relvado. Dos seus pés saíram as melhores jogadas, as melhores assistências e os melhores golos. O seu futebol é pura magia e possui o perfume que atrai e contagia os que gostam de futebol.
 
Para quem ainda tinha dúvidas sobre o valor deste jovem BRUMA que passeou classe nestes três jogos da fase de grupos do Campeonato do Mundo de Sub-20 e se tornou, sem qualquer espécie de favor, numa das principais figuras do Evento,  as dúvidas foram completamente dissipadas.
 
BRUMA é a grande estrela desta Selecção e um atleta de eleição com uma grande carreira à sua frente.
 
Brindo ao seu sucesso.
 
Quanto à equipa, no seu todo, parece-me equilibrada e com bons executantes. Talvez ainda não tenha tido uma prova de fogo. Vamos esperar por adversários mais difíceis para verificar o seu comportamento.

 

terça-feira, 18 de junho de 2013

MIGUEL SOUSA TAVARES ESCREVE SOBRE OS PROFESSORES

 
Foto retirada do Google
 
Miguel Sousa Tavares opinou sobre a greve dos professores aos exames da forma que eu gostaria de ter escrito. Natural de uma aldeia do Nordeste Transmontano, revejo-me totalmente no conteúdo dos três primeiros parágrafos e estou completamente de acordo e solidário com o resto do artigo.
 
Tinha uma especial consideração pelo pai de Miguel Sousa Tavares e sobre o filho devo dizer que aprecio a sua escrita e os seus comentários, não estando de acordo com a recente polémica em que se envolveu ao referir-se ao Presidente da República de forma desrespeitosa. 
 
Creio que foi um deslize do Comentador porque me parece e sempre me pareceu uma pessoa bem formada. São deslizes lamentáveis mas que podem acontecer a todos.
 
Sobre o artigo, só posso dizer que gostei e, por isso mesmo, tomo a liberdade de reproduzi-lo, com a devida vénia, no meu blogue. Os Professores foram longe de mais e o País não pode estar sujeito a este tipo de actuação por parte de quem deveria ser muito mais responsável. 
 
Leia na íntegra a opinião de Miguel Sousa Tavares publicada na edição impressa do Expresso no passado sábado.
 
Ler mais:
http://expresso.sapo.pt/leia-o-artigo-de-miguel-sousa-tavares-sobre-os-professores-publicado-no-expresso-de-sabado=f814601#ixzz2Wc5FtAaI
 
 

segunda-feira, 17 de junho de 2013

PORQUÊ TANTA CONTESTAÇÃO AO PRESIDENTE DA REPÚBLICA?

 
IMAGEM RETIRADA DO GOOGLE
 
Não tenho qualquer simpatia pela política e abomino mesmo a maioria dos políticos. Também não sou um grande admirador do actual Presidente da República, embora lhe reconheça fortes atributos de honorabilidade, patriotismo, intelectualidade, responsabilidade e conhecimentos que outros não tinham e, mesmo assim, gozaram de outra popularidade e foram acarinhados pela generalidade da comunicação social, escrita e falada.
 
Tenho apreciado a maioria das suas intervenções públicas porque os seus discursos possuem quase sempre um forte conteúdo, sobre os mais diversos temas da vida portuguesa, privilegiando sempre o essencial em vez do acessório. Cavaco Silva chama às coisas pelos seus nomes, numa linguagem simples, ao alcance do comum dos cidadãos, em vez de se perder em retóricas políticas de quebra de isenção que não apontam caminhos nem soluções para os graves problemas que afectam o País e os portugueses, como fizeram os seus antecessores Mário Soares e Jorge Sampaio.

O actual Presidente da República tem apontado os melhores caminhos para o País poder recuperar a sua credibilidade e independência económica mas a imprensa, quase sempre a reboque das forças de esquerda, não faz outra coisa que não seja zurzir no Presidente da República, por tudo e por nada.
 
Oposição e comunicação social, unidos numa cruzada de maldizer, procuram descredibilizar o Chefe de Estado, defendendo interesses que não são os que interessam aos portugueses. Alguém, com bom senso, acredita que os problemas do País se resolvem com a convocação de eleições antecipadas? E alguém, de boa fé, acreditará que outro qualquer Governo será capaz de fazer melhor do que este, na actual conjuntura económica e política, enfrentando uma oposição tão negativa e apostada numa política de terra queimada?
 
Então porque é que se acusa o Presidente da República de fazer o jogo deste Governo e de não querer demiti-lo? Quem defende os interesses do País: os que evitam as eleições antecipadas, cumprindo a lei ou os que querem a sua realização, clamando diariamente pela demissão de um governo que tem maioria parlamentar e foi eleito para uma legislatura de quatro anos?
 
É claro que os interesses do País estão a ser defendidos pelo Presidente da República, não fazendo a vontade às forças políticas de esquerda que querem aproveitar esta conjuntura dificílima para quem tem a responsabilidade de governar e daí tirar dividendos em votos nas urnas.
 
O principal interesse das oposições ao clamar por eleições antecipadas, é a perspectiva de melhorar a sua performance nas urnas e com isso aumentar substancialmente a subvenção anual que lhes é atribuída pelo Estado, a qual é correspondente aos votos obtidos por cada partido nas eleições legislativas para a Assembleia da República.
 
Aos partidos não interessa o País, facto bem comprovado nestes 38 anos de pseudodemocracia. Aos partidos interessa ganhar eleições, meter o maior número de deputados na Assembleia da República, eleger o maior número de Presidentes de Câmara, de Presidentes de Juntas de Freguesia e ter força e poder para ocupar os melhores cargos do País e dar bons empregos aos seus membros (jobs for de boys).
 
Os portugueses que não tenham dúvidas sobre as verdadeiras intenções dos partidos políticos. Confiar neles foi o grande erro dos portugueses, erro que estão a pagar com juros altíssimos e com grande sofrimento. Quem foi enganado uma vez não pode permitir que isso volte a acontecer. É necessário pensar com a própria cabeça. Não se pode agir em função da orientação política de esquerda ou de direita e da comunicação social.
 
Se cada um pensar de forma séria, patriótica e independente, chegará facilmente à conclusão que nenhuma dessas personalidades que todos os dias berram e reclamam a demissão do governo e do Presidente da República seriam capazes de fazer melhor, cabendo a todos nós garantir que as forças interessadas em seguir o exemplo da Irlanda e não o da Grécia, tenham sucesso, não embarcando na política doentia, negativa, de terra queimada, daqueles apátridas antipatriotas que pensam única e exclusivamente nos seus mesquinhos e obsessivos interesses.
 
Vistas as coisas à luz da realidade que vivemos e dos interesses de Portugal e dos portugueses, o cargo de Presidente da República está bem entregue e não foi, nem é, por causa da actuação de Cavaco Silva que o País se encontra nesta miserável situação económica, não se justificando, por isso, muitas das críticas que lhe são dirigidas.
 

domingo, 16 de junho de 2013

COMO FOI POSSÍVEL DESPERDIÇAR TANTO DINHEIRO???!!!



IMAGEM RETIRADA DO GOOGLE

A notícia é verdadeira!: Portugal recebeu diariamente, nos últimos 25 anos, cerca de 9.000.000 de euros de fundos da União Europeia, uma verba equivalente a cerca de 81 mil milhões de euros!

Se aos 81 mil milhões vindos da UE, forem adicionados mais cerca de 75 mil milhões, correspondentes à contribuição do Estado português, estaremos perante uma verba que perfaz 156 mil milhões de euros!
 
Com esta soma astronómica, caso o dinheiro tivesse sido sábia e escrupulosamente administrado e gasto nas reformas essenciais do Estado, o País poderia ter alcançado patamares de desenvolvimento que o colocariam ao nível dos seus parceiros europeus e hoje estaria numa situação económica confortável, em que toda a população portuguesa colheria benefícios.
 
Porém, o dinheiro foi gasto sem qualquer rigor estratégico e sem qualquer orientação para políticas que visassem as grandes reformas do Estado. Em vez disso, os sucessivos governos empenharam-se obcessivamente na construção de obras megalómanas e de fachada, para agradar aos seus seguidores e, ao mesmo tempo, poderem sacar à fartazana porque em obras de muitos milhões é fácil sacar uma pipa de massa.
 
Nesse regabofe que os dinheiros da CEE permitiram, as obras de betão triunfaram, porque eram as que melhor se adaptavam aos majestosos esquemas de corrupção e, por isso mesmo, milhares de quilómetros de auto-estradas foram construídos, desnecessariamente, como se pode comprovar actualmente, em face do pouquíssimo tráfico rodoviário que as mesmas registam diariamente.

Mas também não se justificavam outras obras que foram realizadas, de entre as quais se destacam os famosos estádios de futebol, alguns raramente utilizados mas que continuam a consumir fortunas às autarquias que têm a responsabilidade de zelar pela sua manutenção.
 
Os governantes nunca prestaram contas ao povo mas seria interessante que se soubesse quanto custou em média, um quilómetro de autoestrada. E já agora, que façam as contas de todas as obras realizadas e indiquem o montante gasto com cada uma delas para que toda a gente fique a saber esses custos escandalosamente vergonhosos e possam imaginar quantos milhões foram parar às contas pessoais dos sucessivos governantes e a uma série de outros intervenientes, bem resguardadas nos paraísos fiscais, em conluio com as empresas construtoras e toda aquela cambada de vigaristas que interferiu, de alguma forma, nesses contratos.
 
Como é possível que estando Portugal a receber uma ajuda tão importante da UE, tenha atingido um patamar de endividamento tão elevado e se tenha afundado económica e financeiramente, ao ponto de ter que pedir ajuda externa?
 
Os governantes foram criminosamente irresponsáveis, ao provocar a ruina do Estado, ao mesmo tempo que condenaram o cidadão comum a uma vida de miséria.

Como a justiça só é forte com os fracos, nada aconteceu a essa gentalha que nestes tempos difíceis de crise, provocada por todos eles, continuam a gozar de grandes privilégios e a viver faustosamente, à custa do dinheiro sujo que sacaram fraudulentamente dos cofres do Estado, proveniente do trabalho e dos impostos dos portugueses.

Cento e cinquenta e seis mil milhões de euros, é muito dinheiro! Onde foi aplicado? É preciso não esquecer que durante os últimos 25 anos, também os milhões do OE foram consumidos paralelamente e, pelos vistos, também de forma absolutamente irresponsável, na maioria dos casos.

O povo permitiu todo este regabofe. É também culpado. Esperamos que tenha aprendido bem a lição e que passe a vigiar bem de perto os governantes e os políticos para não consentir que tal regabofe se volte a repetir.





 

quinta-feira, 13 de junho de 2013

"AVÉ MARIA" - MAJESTOSA, CELESTIAL!!!


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O homem é capaz do melhor e do pior! Por vezes, quase perfeito, próximo de Deus e outras vezes, inqualificavelmente mau, em total afronta aos desígnios do Criador.
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Porém, o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus e dotado de uma inteligência prodigiosa, com capacidade para alcançar realizações, a todos os níveis e em qualquer actividade, capazes de deslumbrar o ser humano mais frio e empedernido.
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Pela mão e inteligência do homem, são diariamente criadas obras fantásticas que nos encantam e nos preenchem totalmente o coração, ao ponto de sentirmos a sensação de estarmos a sonhar e a ter uma visão de uma dimensão extraterrestre.
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Isto acontece em todas as áreas onde o homem intervem mas hoje, esta minha mensagem tem a ver com a música e em particular com esta versão de "AVÉ MARIA", de Franz Schubert, cantada celestialmente pela intérprete Mirusia Louwerse que adorei escutar.
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Deixo-vos o link para que possam também desfrutar desta majestosa interpretação e que eu classifiquei de celestial.
 

segunda-feira, 10 de junho de 2013

AS CONDECORAÇÕES DO 10 DE JUNHO

 
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Já o afirmei várias vezes e vou repeti-lo: não concordo com as condecorações feitas no dia de Portugal. Compreendo e aceito que algumas das personalidades distinguidas alcançaram o mérito e a notoriedade exigidas para serem nomeadas para tal distinção mas, por outro lado, há outras que nada fizeram para merecer essa nomeação e até, em alguns casos, em vez de condecorados, mereciam uma medalha de mau comportamento e uma recriminação pública.
 
Não existe equidade neste tipo de homenagens, se tivermos em conta que num País com 10 milhões de pessoas, haverá, com certeza, muitas outras personalidades com valor e mérito igual ou superior às distinguidas que nunca foram nem serão lembradas e, por isso mesmo, este número do espectáculo do 10 de Junho deveria acabar.
 
Seria uma desgraça se o País apenas pudesse contar com os serviços relevantes das 41 ilustres personalidades condecoradas, sabendo todos nós que algumas não mereciam mas foram escolhidas a reboque de simpatias, afinidades políticas e outras que não deveriam acontecer.
 
Embora o lote de personalidades condecoradas contenha várias figuras que não colheriam a minha aprovação, vou só citar o nome do Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Noronha do Nascimento que em minha opinião teve actuação censurável em vários processos judiciais, defendendo o indefensável e impedindo que se fizesse justiça. Os portugueses lembram-se certamente desses processos em que pateticamente defendeu Sócrates em todas as embrulhadas em que esteve atolado: Freeport, face oculta, licenciatura, etc., mas também esteve desastrado noutros processos, também na defesa de políticos, como foi o caso do processo Casa Pia.
 
Se o Juiz Conselheiro Noronha do Nascimento durante os últimos 7 anos em que exerceu tão importante cargo e em todo o tempo que serviu a justiça tivesse cumprido rigorosamente a Lei, em vez de optar por favorecimentos escandalosos, teria contribuído para que a Justiça não tivesse chegado a uma situação de ineficácia e descrédito tão grandes e o País teria beneficiado imenso do ponto de vista económico e social.
 
Por tudo isto, condecorar uma personalidade só pelo simples facto de ir deixar o cargo para se reformar e deixar tantas nódoas negras nas decisões que tomou, é uma decisão errada de quem teve responsabilidades na selecção dos candidatos e uma afronta aos portugueses.