A CHINA TIRA DIVIDENDOS DO "COVID 19"

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Sinceramente, não sei o que pensar. Estou atordoado e confuso relativamente à pandemia "Covid 19" que, tanto quanto se sabe, teve origem na China, na cidade de Wuhan, não se sabendo ainda, ao certo, quais terão sido as causas de tal vírus, tanto mais que as autoridades chinesas não revelam a verdade.

E estou confuso porque não estando a China preparada para combater o vírus, uma vez que não sabia da sua existência, fez um combate rápido e eficaz, tomando todas as medidas necessárias para vencer a pandemia, ao nível da desinfecção e do isolamento social. Fê-lo de tal forma rápida e competente que já anunciou o fim das restrições e a população já começou a retomar a sua vida normal.

Enquanto a China, não estando preparada, combateu com sucesso o coronavírus, evitando o seu alastramento a outras regiões, os países que foram posteriormente infectados, já com a experiência do exemplo chinês, não foram capazes de obter os mesmos níveis de sucesso.

Mas um dos motivos por que também me sinto confuso, tem a ver com o facto de os chineses terem tido disponíveis, desde a primeira hora, todos os equipamentos necessários para protecção dos profissionais de saúde, para protecção da população em geral e para ministrar aos doentes infectados.

Vimos os chineses todos com máscaras, vimos brigadas de homens e mulheres bem protegidos, a desinfectar ruas, transportes, habitações e instituições e vimos ser decretadas medidas de quarentena que foram rigorosamente cumpridas. Pergunto: sendo os chineses apanhados de surpresa pelo coronavírus, como foi possível uma resposta tão rápida, tão eficaz e tão competente, com todo o equipamento necessário disponível? Foram apanhados de surpresa? Sinceramente, não sei o que pensar.

Fiquei confuso porque a grande Europa, o centro da democracia, do saber e da civilização, não sendo apanhada de surpresa, está em grande dificuldade para controlar a propagação do vírus porque não tomou atempadamente as medidas necessárias de isolamento social e porque não possui os equipamentos necessários para protecção dos profissionais de saúde, para a população em geral e para os doentes, nomeadamente, testes, ventiladores, máscaras, desinfectantes e outros.

Mas o meu grau de confusão e até estupefacção aumentou ao constatar que no meio de toda esta tragédia que atingiu o mundo inteiro, é a China que está a facturar milhares e milhares de milhões de dólares e euros com a venda de toda a espécie de equipamentos aos países infectados.

A grande potência económica Chinesa está a retirar grandes dividendos desta grave pandemia, enquanto todos os outros países mergulham em grave crise económica. A guerra económica mundial está a ser ganha pela China e se mantiver este ritmo triunfante, dentro de poucos anos será dona do mundo.

O PAÌS NÃO ESTAVA MINIMAMENTE PREPARADO PARA COMBATER O "COVID 19"

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Diz o Governo, as autoridades de saúde e demais entendidos na matéria que depois da Segunda Guerra Mundial, que se desenrolou entre 1939 e 1945 e foi responsável directa pela morte de mais de 55 milhões de pessoas, que este é o inimigo mais perigoso que  a humanidade enfrentou nos últimos 75 anos! 

Pois bem, contra um inimigo tão poderoso, é necessário bom armamento bélico para o combater com sucesso, caso contrário, seremos derrotados e humilhados pela certa.

Nesse sentido, julgávamos que para lutar contra tão poderoso inimigo, teria que haver todo o tipo de "armas" à disposição dos cidadãos para o combaterem eficazmente mas, infelizmente, não é isso que constatamos.

Como podemos entender e levar a sério todos os alertas da Direcção Geral de Saúde,  Governo, Protecção Civil e outras instituições da área da saúde, repetidos todos os dias até à exaustão, aconselhando e lembrando os principais cuidados de higiene a ter em conta, se não existem no mercado os materiais necessários? 

Perguntamos:

Como desinfectar as mãos e o corpo se não há álcool à venda nem qualquer outro tipo de desinfectante?

Como evitar o contágio através da respiração se não há máscaras à venda?

Como cuidar das vítimas desse perigoso inimigo se não há equipamentos de protecção para os profissionais de saúde? 

Como cuidar das centenas ou milhares de vítimas desse inimigo desconhecido se não há hospitais apetrechados com os equipamentos necessários?

Que governantes temos nós que não foram capazes de, em tempo útil, prevenir o País das condições minimamente necessárias para enfrentar o tal inimigo "Covid 19", depois de já saberem o que aconteceu na China, na Itália e noutros Países?

Como sempre acontece, vai ser o povo a pagar a má actuação do Governo.

COVID 19 - GOVERNO ACORDOU TARDE

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Para este Governo, assenta que nem uma luva o velho provérbio: "Depois da casa arrombada, trancas na porta". Para evitar a propagação do vírus Covid 19, teria sido acertado tomar com mais antecedência, as medidas que agora estão a ser tomadas e, mesmo assim, a conta gotas.

Durante demasiado tempo foi ignorado o controlo nas fronteiras, nos aeroportos e nos portos. Nesse período de tempo, pessoas infectadas entraram em Portugal sem terem sido controladas e sem fazer qualquer tipo de teste, uma negligência grosseira incompreensível que deu origem à propagação do vírus em Portugal.

Será que as autoridades portuguesas, num primeiro momento, chegaram a pensar que a pandemia não chegaria a Portugal? Será que de início não tiveram a noção exacta da gravidade da situação e, por isso mesmo, fizeram uma avaliação errada?

Quando a população do País depende da actuação do Governo, em situações tão graves como aquela que se vive actualmente, se de facto não são tomadas medidas céleres e acertadas, a população pode sofrer prejuízos muito mais avultados e penalizantes.

Esperamos que, embora tarde, tenham sido tomadas as medidas necessárias para combater com sucesso a pandemia Covid 19, de molde a que o País volte rapidamente à normalidade e possa recuperar os prejuízos económicos que a pandemia causou.

RESPEITO, É AQUILO QUE FALTA NO FUTEBOL PORTUGUÊS

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Os verdadeiros desportistas não se revêem na pouca vergonha que se passa no futebol português ao nível dos dirigentes dos Clubes, das Instituições que o regem e da comunicação social, escrita e falada.

Os verdadeiros desportistas, aqueles que elegem o respeito como a coisa mais importante no desporto, nomeadamente, o respeito pelos adversários, nas vitórias e nas derrotas e o respeito entre todos os Clubes, Instituições e agentes desportivos, não podem aceitar o clima de guerra, ódio e vergonhosas ilegalidades em que vive há décadas o futebol português e não compreendem porque ainda não interveio o Estado, fazendo cumprir as leis que o regem e punindo severamente os prevaricadores.

Já que não há independência e coragem por parte dos dirigentes da Liga e da Federação para pôr cobro a tão deprimente e vergonhoso espectáculo, punindo os prevaricadores, o Estado tem o dever de o fazer, intervindo através da Secretaria de Estado do Desporto e, se necessário, legislar e agravar as actuais leis do desporto que nos parecem frouxas e bastante desactualizadas.

O futebol português podia ser uma grande potência a nível mundial e competir de igual para igual com os principais clubes e selecções nacionais mas não é porque as instituições que o regem não foram capazes de fazer cumprir as regras, optando por, em cada  momento, consoante os interesses ou preferências, favorecer uns clubes e prejudicar outros, mas demonstrando quase sempre uma grande subserviência em relação aos três grandes clubes: Benfica, Porto e Sporting.

Enquanto não houver justiça no futebol português, a bagunça vai continuar e a sua qualidade vai continuar a piorar, ficando sem qualquer hipótese de competir com êxito nas competições europeias.