terça-feira, 29 de janeiro de 2013

MORREU O GENERAL JAIME NEVES



Imagem retirada do Google
 
Morreu um grande patriota, um extraordinário militar e um homem brilhante. A doença que o minou foi mais forte do que a sua indómita vontade de a vencer e de viver, não permitindo que voltasse a sair com vida, do Hospital Militar, na Estrela, onde deu entrada para se tratar, acabando por sucumbir à doença, na madrugada do dia 27, domingo, cerca das 6 horas, com 76 anos de idade, em consequência de graves problemas respiratórios.
 
O Gereral Jaime Neves foi um militar exemplar, sempre disponível para servir o seu País, nos mais diferentes teatros de operações. Fez cinco comissões de serviço, em África e na Índia e em 25 de Novembro de 1975, na qualidade de Comandante do Regimento de Comandos da Amadora, liderou o ataque ao Quartel da Calçada da Ajuda, em Lisboa, obrigando à rendição das chefias da Polícia Militar, tendo por isso, acção preponderantíssima no insucesso do "golpe" mas também no colocar ponto final à influência da esquerda militar radical que conduziu ao fim do PREC.
 
Jaime Neves era um dos mais medalhados comandos do Exército e reformou-se com a patente de Coronel. Em 2009, por proposta do ex-Chefe de Estado Ramalho Eanes e do General Rocha Vieira, foi promovido a Major-General pelo Presidente da República, Cavaco Silva, com inteira justiça, tendo em conta a sua brilhante carreira militar e as suas ímpares qualidades humanas, sempre enaltecidas por todos os companheiros de armas que o conheceram e que com ele lidaram.
 
Como não podia deixar de ser, neste País de gente mesquinha e invejosa, a promoção causou grande polémica entre os militares e nas forças políticas de esquerda. Para todos os que o afrontaram com o veneno da sua inveja, o General Jaime Neves, teve, na altura, uma frase apropriada: "Os cães ladram, a caravana passa", não dando qualquer valor ou significado aos autores de tal contestação.
 
A minha admiração, o meu respeito e consideração por Jaime Neves é enorme e, por isso mesmo, fico triste com a sua morte. Como última homenagem, já que sou católico, rezo a Deus para que lhe conceda na vida que existe para além da morte, a felicidade eterna.





sábado, 26 de janeiro de 2013

FINALMENTE, UMA VITÓRIA EM BRAGA!

 Foto retirada do Google
 
O Benfica fez uma primeira parte brilhante no estádio AXA em Braga. Os encarnados jogaram no campo todo, com os dois extremos bem encostados às linhas laterais. Sálvio e Olá John, rapidíssimos sobre a bola, obrigaram a defesa bracarense a abrir espaços que os dianteiros encarnados aproveitaram para criar  inúmeros lances de perigo e fazer dois golos.
 
Para além de jogar em velocidade, a equipa encarnadda pressionou os jogadores bracarenses, não os deixando sair organizados para o contra-ataque, razão pela qual, na primeira parete, os minhotos não foram a equipa ousada e perigosa que costuma ser nas partidas com o Benfica.
 
Após o descanso, os adeptos estariam à espera de ver um benfica à imagem da primeira parte, jogando em velocidade e dominando o adversário.
 
Puro engano, a equipa entrou em campo para a segunda parte, com um esquema de jogo completamente diferente, preocupada em defender o resultado e controlar o jogo. Como os dois alas deixaram de atacar, os defesas laterais do Braga passaram a ter mais liberdade de acção e a subir mais no terreno em apoio ao ataque, criando muitos problemas ao Benfica. 
 
Anteviam-se dificuldades para o Benfica e adivinhava-se que a qualquer momento poderia aparecer um golo, pondo o Braga na discussão do resultado e encorajando ainda mais os seus atletas, na mira de alcançar o empate ou até a vitória. O golo surgiu aos 77 minutos e até final (90'+4'), o Braga tentou fazer mais golos mas não o conseguiu e o Benfica passou por maus bocados porque abdicou de atacar e jogou com o relógio durante toda a segunda parte, até ao apito final do árbitro.
 
Quem viu a primeire parte do jogo, não imaginaria uma prestação tão pobre do Benfica na segunda. Jogou bem e dominou o adversário enquanto jogou ao ataque e esteve francamente mal quando começou a defender o resultado.
 
Uma equipa que não é capaz de manter o ritmo de jogo durante toda a partida, sujeita-se, muitas vezes, a ter desaires e a ficar aquém dos seus objectivos para a época desportiva.
 
De qualquer forma, depois de cerca de quatro anos sem ganhar em Braga, há que dar os parabéns ao treinador e a toda a equipa.
 
 

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

O BURLÃO ARTUR BATISTA DA SILVA - TUDO É POSSÍVEL NESTE PAÍS!!!

Imagem retirada do google

Vivendo os portugueses uma conjuntura de grande austeridade e, por issso mesmo, sem motivos nem disposição para sorrir ou exteriorizar satisfação, nas últimas semanas riu à gargalhada com as cómicas intervenções de um palhaço burlão com sintomas de demência que se dá pelo nome de Artur Batista da Silva.

O burlão intitulou-se consultor da ONU e, nessa qualidade, foi reverencialmente convidado para conferenciar em Instituições prestigiadas e concedeu diversas entrevistas à comunicação social, apresentando-se como coordenador de um suposto Observatório Económico e Social criado no âmbito do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e ufano, usava cartão de visita com logotipo da ONU e tudo.
 
E na verdade, aquilo que seria impensável aconteceu: um sexagenário em estado adiantado de demência que fez questão de conservar e usar o seu nome completo de batismo, sem postiços ou disfarces de qualquer espécie, com um passado recheado de crimes e aldrabices, apresenta-se perante as autoridades portuguesas, passado pouco mais de um ano após ter saído da prisão, com esta história bizarra e não é identificado e desmascarado!!! 
 
O louco teve tempo para dar conferências sobre diversos temas e emitir opiniões sobre política, governação, justiça, etc. e se não fosse a perspicácia de um profissional da informação, ainda hoje o palhaço estaria a divertir o País com as suas anedóticas bacoradas porque a justiça, uma vez mais, cumpriu o seu ridículo papel de nunca fazer justiça.
 
Aliás, o burlão Artur Batista da Silva é uma criação da justiça. Foi a justiça que absolveu e concedeu impunidade a um cidadão com um passado cheio de crimes e burlas. No seu activo tem crimes de sangue. Atropelou e matou pessoas que segundo os relatos da época, o Tribunal desvalorizou, tendo-lhe aplicado sentenças menores, as quais geraram revolta e indignação nos amigos e familiares das vítimas.
 
A justiça portuguesa é perita na arte de gerar criminosos e burlões do tipo Artur Batista da Silva e outros, precisamente porque não aplica a justiça quando a deve aplicar e a quem a deve aplicar. Este é mais um caso vergonhoso para os responsáveis da justiça à portuguesa. Essa gentalha não tem um mínimo de vergonha na cara porque se a tivesse fugia clandestinamente do País e desaparecia sem deixar rasto. Essas pessoas que ocupam cargos de responsabilidade na área da justiça, são uns inúteis parasitas que auferem chorudas remunerações e todo o tipo de regalias e não merecem sequer o OMN (ordenado mínimo nacional).

Somem a imensidão de crimes cometidos em todo o País por criminosos reincidentes que não foram devidamente punidos pela justiça, que beneficiaram da irresponsabilidade ou incompetência dos juízes e avaliem os prejuízos incalculáveis que tais pessoas causam ao País e depois digam-me se essa espécie de gente que julga (ressalvo alguma excepção à regra) merece o ordenado que ganha.

Lembro-me, embora ainda criança, quando andava na escola primária, de já então ouvir os meus pais e avós a relatar histórias do conto do vigário e como as pessoas caíam em aldrabices sem pés nem cabeça que depois de contadas, ninguém acreditaria que alguém se deixou enganar com semelhante história!

Infelizmente, hoje como ontem, não obstante existir uma sociedade mais culta, o conto do vigário continua na ordem do dia e pleno de actualidade, já que todos os dias acontecem as mais incríveis e inacreditáveis burlas, bastando aos burlões inventar uma qualquer história, adequada à ocasião e à vítima que pretendem enganar.

Uma coisa é certa, também o conto do vigário é incentivado pela justiça devido ao estatuto de impunidade que gozam todos os vigaristas. A justiça não actua e na grande maioria dos casos, permite que os burlões cometam os mesmos crimes, vezes sem conta, ao longo dos anos.

Com esta justiça, tudo é possível neste País. Vamos conhecer mais burlões e mais histórias hilariantes em 2013. Esperem para ver.