No último sábado, dia 29 de Janeiro, realizou-se no Estádio Doutor Magalhães Pessoa, em Leiria, a final da Taça da Liga entre os velhos rivais, Benfica/Sporting, numa altura em que a equipa leonina se tem mostrado mais capaz, mais competente, ao ponto de ter derrotado os encarnados, concludentemente, por 3-1, em pleno estádio da Luz, no jogo da primeira volta do campeonato.
Em função deste ascendente leonino, a maioria dos comentadores davam-lhe alguma vantagem e, de facto não se enganaram, porque o Sporting venceu e convenceu e deu um banho de bola ao onze benfiquista.
Não obstante ter inaugurado o marcador, quando ainda não tinha feito nada para o merecer, o golo não afectou os jogadores do Sporting que continuaram a dominar completamente a partida e a pressionar com grande eficácia o adversário, não lhe permitindo que se aproximasse da sua baliza e criasse jogadas de perigo.
Nesta final, o Benfica continuou a cometer os mesmos erros que se têm verificado ao longo dos últimos jogos. A equipa tem muita dificuldade em ter posse de bola, não tem sucesso nos lances divididos, a defesa comete erros crassos de posição e, por outro lado, há pouca velocidade e intensidade nas jogadas de ataque, perdendo muitas vezes a bola, quase de forma infantil. O meio campo é lento e fraco e no ataque, tirando o Darwin e o Rafa, não há mais nenhum jogador que faça a diferença.
O Benfica está a fazer a travessia do deserto. Na época passada não ganhou nada e nesta, arrisca-se a que lhe aconteça a mesma coisa.
Como benfiquista, mas acima de tudo desportista, dou os parabéns ao Sporting porque foi melhor equipa durante todo o jogo e mereceu ganhar.
