quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

PORTUGAL PRECISA URGENTEMENTE DE UMA TRÉGUA REIVINDICATIVA

Se Medina Carreira tivesse sido escutado com atenção, Portugal teria evitado o descalabro económico e o pedido de ajuda externa que obrigou os portugueses a um regime de violenta austeridade

Portugal não está em risco de ser conquistado por uma qualquer potência através da força das armas. Estamos perante uma  Nação soberana respeitada, com quase nove séculos de existência, com as suas fronteiras bem delimitadas e secularmente respeitadas.  A excepção pertence aos nossos "amigos" espanhois que em 1801, através do tratado de Badajoz "roubaram" Olivença que era território português desde 1297, pelo Tratado de Alcanizes. Em 1817 a Espanha reconheceu a soberania portuguesa subscrevendo uma resolução do Congresso de Viena de 1815, comprometendo-se a devolver o território o mais breve possível mas até hoje, volvidos que são 196 anos, os nossos vizinhos espanhois não honraram a palavra dada.

Porém, não correndo Portugal o risco de ser invadido e conquistado pelas armas, na situação difícil em que se encontra, pode muito bem ser tomado por hipoteca a uma qualquer potência estrangeira por não ter meios económicos que lhe permitam viver como nação independente, incapaz de fazer face às despesas mais primárias.

A conjuntura é difícil e exige o contributo de todos os cidadãos portugueses que residem no País e no estrangeiro, espalhados por esse mundo fora. Cá dentro, é preciso uma maior consciencialização dos patrões e dos trabalhadores da realidade económica e, ao mesmo tempo, demonstrando uma responsabilidade que muitas vezes não se tem visto, contribuir com redobrado empenho para aumentar a produção, pois só dessa forma se encontrará uma solução capaz de promover o crescimento económico, a chave para a resolução dos problemas de Portugal.

Lá fora, em qualquer País onde haja portugueses bem posicionados política e socialmente e com capacidade financeira, é preciso o mesmo empenho e muito patriotismo não só para investirem em Portugal, mas também para importarem e promoverem os produtos portugueses nos Países onde vivem.

Nesta conjuntura económica aflitiva, é necessário o bom senso e o contributo de todos os portugueses. É nestes momentos que é posto à prova o patriotismo de cada português. Noutros Países, quando a sua soberania foi posta em causa, milhares de homens acorreram voluntariamente para defender o seu território, dispostos a dar a vida, se necessário. Ao mesmo tempo que milhares de homens se alistavam para combater, os mais velhos, aqueles que já não podiam fazê-lo, enviavam de toda a parte do mundo, remessas generosas de muitos milhões de dólares.

Aos portugueses ninguém está a pedir para combater e colocar a sua vida em risco, nem tão pouco para contribuir com grossas quantias de euros. Aos portugueses pede-se bom senso e uma avaliação séria da grave situação económica do País que os leve a compreender que não existe margem de manobra para grandes reivindicações salariais e sociais e que neste momento, é necessário o empenho e o trabalho de todos, sem excepção, para vencer esta grave conjuntura económica  e construir um futuro um pouco melhor que garanta, pelo menos, a conservação das regalias salariais e sociais alcançadas.

Os portugueses de todas as tendências políticas, raças, credos e religiões, devem dar as mãos e decretar uma trégua reivindicativa,  pelo menos até alcançarmos de novo a nossa independência económico/financeira, entregando-se ao trabalho com entusiasmo e determinação, mantendo acesa a chama da esperança numa vida melhor, logo que o País recupere a sua saúde económica.

Um País falido, é como uma despensa vazia: por mais que queiramos e necessitemos, não podemos retirar produtos de onde eles não existem.
 

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

CRISTIANO RONALDO INAUGURA O SEU CR7 MUSEU


O verdadeiro Cristiano Ronaldo observando a sua réplica em cêra
 
Bem pode dizer-se que CRISTIANO RONALDO para além de melhor jogador do Mundo, é também um exemplar e patriótico cidadão português que sabe prestigiar e valorizar Portugal e a sua terra de nascimento, a Madeira. Ao longo da sua carreira sempre soube promover a sua terra e o País a que pertence, falando com orgulho das pessoas e das suas belezas naturais mas acima de tudo, fê-lo através da arte de jogar futebol de excelência, quer nos grandes Clubes por onde passou, quer na Selecção Nacional, da qual é capitão e o seu expoente máximo, reconhecido, visto e apreciado no mundo inteiro por milhões de pessoas.
 
Pois bem, Cristiano Ronaldo, acaba de inaugurar no Funchal o CR7 Museu, com uma área de 400 metros quadrados, onde vai expor as muitas centenas de prémios que conquistou ao longo da sua carreira de jogador de futebol, o qual irá representar, por certo, uma mais valia na área do turismo para os cofres madeirenses.
 
E a sua localização não foi deixada ao acaso, já que o Rés do Chão da Rua Princesa Dona Amélia nº 10, onde se situa, fica mesmo ao lado do Porto do Funchal, onde anualmente fazem escala dezenas de
cruzeiros, com mais de 500 mil passageiros a bordo e dos quais, uma boa parte não perderá certamente a oportunidade de visitar o Museu do melhor jogador do mundo para conhecer melhor a sua vida e a sua carreira de sucesso.
 
Há, porém, um pormenor sobre a segurança do espólio do jogador que ali vai ser depositado que me causa alguma apreensão. Todos sabemos que por esse mundo fora, os ladrões profissionais conseguem entrar em locais rigorosamente vigiados e com elevados padrões de segurança e levar peças valiosíssimas.
 
Estará Cristiano Ronaldo consciente de que as suas valiosíssimas peças, representativas das suas conquistas, podem desaparecer, caso o local não seja fortemente blindado aos amigos do alheio?
Todos queremos que uma situação tão desagradável não aconteça mas atenção: vale mais prevenir que remediar e colocar trancas nas portas antes da casa ser arrombada. 
 
Presumo que as peças que vão ser expostas, para além do seu valor real, terão também um valor estimativo muito grande para Cristiano Ronaldo e para todos os seus admiradores. Por isso mesmo e para evitar situações desagradáveis, é necessário que o CR7 Museu seja dotado de todas as condições de segurança. Isso foi feito?
 

domingo, 15 de dezembro de 2013

A POBREZA FUTEBOLÍSTICA DO BENFICA CONTINUA

Imagem retirada do Google
 
Mais um jogo pobrezinho do Benfica frente ao Olhanense, antepenúltimo na classificação, com apenas 9 pontos. A defesa está numa fase terrível, desastrada e sofre golos de forma incompreensível. O que se passa com aquela defesa que sofre golos de lançamentos de linha lateral, de cantos, bolas paradas e que treme com qualquer ataque da equipa adversária?
 
O futebol do Benfica não tem intensidade, qualquer equipa menos cotada se sente bem a jogar contra o Benfica porque o seu futebol é pausado, lento e dá todas as chances ao adversário de recuperar, raramente conseguindo situações de desequilíbrio ofensivo.
 
Hoje, mais uma vez ficou bem clara essa falta de intensidade do futebol do Benfica, que por duas vezes esteve em desvantagem no marcador, acabando por chegar à vitória por 3-2, mas acabando o jogo em grande sufoco, com o Olhanense a pressionar e a tentar chegar ao empate.
 
Não se compreende como a equipa encarnada, recheada de jogadores de grande valia, não é capaz de acabar o jogo numa posição dominadora, longe da sua baliza, tentando marcar mais um golo que lhe desse a tranquilidade.
 
Artur Morais que vinha falhando sucessivamente na defesa da baliza benfiquista lesionou-se com alguma gravidade  e teve que ser substituído aos 62 minutos por Oblak. Este jovem guarda-redes tem agora oportunidade para demonstrar que tem valor e destronar o porteiro brasileiro.
 
Pobre Benfica, com esta qualidade de jogo só pode aspirar ao 3º ou 4º lugar na classificação final.

FREI HERMANO DA CÂMARA ESGOTOU O COLISEU DOS RECREIOS



Imagens do autor

Contam-se pelos dedos das mãos os espectáculos musicais a que assisti ao vivo ao longo de uma vida sexagenária, embora goste imenso de alguns géneros de música.
 
Por norma não aprecio os grandes concertos de música rock, do género de "abanar o capacete", aos quais acorrem multidões de todas as idades. As letras da grande maioria das canções não me dizem nada, são totalmente despidas de conteúdo. A brejeirice também não se coaduna com a minha maneira de ser, razão pela qual não aprecio as canções de alguns artistas que até já alcançaram uma certa notoriedade em Portugal.
 
É evidente que para uma pessoa que leva mais de seis décadas de existência, não podiam deixar de existir ao longo das mesmas, grandes referências musicais que ao tempo me agradaram muito e me fizeram vibrar. Porém, embora tivesse tido possibilidade e oportunidade de ver e ouvir ao vivo os artistas e as canções que mais me marcaram, quase sempre optei por não fazê-lo e por uma razão muito simples: no fundo, achava que depois de ver transmitidos pela televisão os seus espectáculos, de todos os ângulos e com todos os pormenores, estava saciada a minha curiosidade e pouco ou nada iria acrescentar à possibilidade de ouvir, ver e conhecer melhor os artistas; no entanto, creio que o verdadeiro motivo foi nunca ter sentido grande vontade e entusiasmo em marcar presença nesses eventos.
 
Essa vontade e esse entusiasmo senti-o recentemente, como nunca havia acontecido, quando ouvi anunciar que FREI HERMANO DA CÂMARA iria actuar no dia 13 de Dezembro no Coliseu dos Recreios em Lisboa, motivo que me levou a mandar reservar imediatamente dois bilhetes.

As suas canções de cariz religioso, são únicas e tocam-me profundamente, produzindo em mim um certo conforto e bem-estar. Para além disso, a presença de Frei Hermano que diz cantar por vontade de Deus e a pedido do público, transmite um ambiente de paz e amor que nos contagia e faz sentir preenchidos e felizes.

Lembro-me que teria os meus 11/12 anos de idade quando comecei a ouvir a voz do Monge Cantor e recordo que com frequência trauteava alguns dos seus temas como "Colchetes de Oiro", "O rapaz da Camisola Verde" "e o lenço a dizer adeus" ou o "Fado da Despedida", entre outros.

Ao longo dos 50 anos que leva de carreira, habituei-me a gostar cada vez mais das interpretações de Frei Hermano, o Monge que reza a cantar canções com letras religiosas lindíssimas inspiradas na Bíblia, no Evangelho e na vida de Jesus Cristo. Frei Hermano escolheu ser Monge e dedicar a sua vida a Deus, espalhando a religião e a fé através das canções que canta inspiradas por Ele.

Fui ao espectáculo e não fiquei desiludido, antes pelo contrário. Com a lotação do Coliseu completamente esgotado, Frei Hermano agradeceu a presença e o carinho das pessoas que afirmou, nunca faltaram aos seus espectáculos. Gostei de tudo quanto disse ao longo do espectáculo, com intervenções muito acertadas sobre os grandes problemas que afligem a humanidade, inclusive quando dedicou uma das canções ao Papa Francisco e agradeceu a Deus por ter escolhido um homem tão humilde e tão bom que se tem empenhado na reabilitação da Igreja e tem demonstrado uma grande sensibilidade e preocupação com os mais necessitados.

Depois, Frei Hermano da Câmara, cantou imensas canções do seu reportório, ao seu jeito, como só ele sabe, muitas delas a pedido do público que esteve sempre muito entusiasmado e activo, cantando quando era solicitado, por sinal muito afinado.

Foi um espectáculo inolvidável interpretado por uma pessoa muito especial, alguém que tem uma relação privilegiada com Deus e que a partilha com as pessoas que o rodeiam, fazendo-as sentir-se felizes.

Se de facto Frei Hermano da Câmara canta por vontade de Deus, oxalá que a sua voz continue vigorosa durante muitos mais anos e nos continue a deliciar com as suas belas canções em jeito de oração.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

MADIBA MORREU - E AGORA ÁFRICA DO SUL?

 
 
Imagem retirada do Google
 
O legado de Nelson Mandela (MADIBA) é grandioso. O ex-Presidente da África do Sul e do ANC, deixa sobre os ombros dos actuais e futuros líderes uma responsabilidade gigantesca.
 
O Homem que soube perdoar, respeitar e conviver fraternalmente com aqueles que o privaram da liberdade durante 27 anos e, ao mesmo tempo, ser forte e determinado para travar a sede de vingança do seu povo que foi vítima de execrável segregação racial consubstanciada num condenável regime de apharteid, deixou de pertencer ao número dos vivos, pelo que a sua presença física, simbolizando na perfeição o arquétipo do amor, da tolerância, da paz e da reconciliação, não é mais possível.
 
Saberão os actuais líderes e os vindouros ser dignos do legado de Nelson Mandela, seguindo sem vacilar os seus extraordinários métodos de liderança, os quais lhe permitiram conquistar tudo aquilo que ele ambicionou em toda a sua vida sem ter que recorrer à violência?
 
A tarefa não é nada fácil, num País onde as desigualdades sociais são cada vez mais acentuadas. Porém, se a memória dos líderes sul-africanos se mantiver bem viva sobre o que foi a vida do herói Nelson Mandela, acredito que tudo farão para honrar o nome do Homem que sacrificou a sua vida pela libertação do seu povo, cumprindo o sonho de ver banido o apharteid e alcançada a igualdade entre os cidadãos, independentemente da cor ou da raça.
 
NELSON MANDELA cumpriu na perfeição o seu papel neste mundo e é um exemplo extraordinário para toda a humanidade. Oxalá o seu legado seja inspirador para todos os governantes porque o mundo necessita desesperadamente de Homens com esta notável nobreza de carácter.
 
 

domingo, 8 de dezembro de 2013

PARA QUE SERVEM OS ACTOS ELEITORAIS E A QUEM INTERESSA VOTAR?

 
PSDPSCDSPSDBE PCPPSCDSPSDBECDSPSDPSBEPCP PCPPSCDSPSDBECDSPSDPSBEPCP
PCPPSCDSPSDBE PCPPSCDSPSDBECDSPSDPSBEPCP PCPPSCDSPSDBECDSPSDPSBEPCP
CDSPSCDSPSDBE PCPPSCDSPSDBECDSPSDPSBEPCP PCPPSCDSPSDBECDSPSDPSBEPCP
PCPPSCDSPSDBE PCPPSCDSPSDBECDSPSDPSBEPCP PCPPSCDSPSDBECDSPSDPSBEPCP
É TUDO FARELO DO MESMO SACO
PCPPSCDSPSDBE PCPPSCDSPSDBECDSPSDPSBEPCP PCPPSCDSPSDBECDSPSDPSBEPCP
PSDPSCDSPSDBE PCPPSCDSPSDBECDSPSDPSBEPCP PCPPSCDSPSDBECDSPSDPSBEPCP
PCPPSCDSPSDBE PCPPSCDSPSDBECDSPSDPSBEPCP PCPPSCDSPSDBECDSPSDPSBEPCP
PCPPSCDSPSDBE PCPPSCDSPSDBECDSPSDPSBEPCP PCPPSCDSPSDBECDSPSDPSBEPCP
 
Espanta-me que passados 38 anos sobre a data inicial do regime democrático e depois de algumas dezenas de actos eleitorais para os diversos órgãos de soberania, ainda haja tantos portugueses a acorrer às assembleias de voto.
 
E a razão do meu espanto tem a ver com a vergonhosa actuação dos políticos que fazem promessas para cativar os votos dos eleitores e depois de conquistado o poder, adoptam políticas completamente contrárias ao prometido, pagando com mentiras e traições os votos que mendigaram.
 
Políticos e governantes, ao longo de todo o período democrático têm mentido premeditada e descaradamente aos portugueses, porque se trata de uma classe despida dos mais elementares princípios éticos e morais, a qual perdeu completamente a noção do significado de HONRA e VERGONHA e que se está nas tintas para os problemas do País e dos cidadãos.
 
Os partidos políticos têm fomentado a cultura da desobediência, do insulto, da difamação, da irresponsabilidade, da falta de respeito e da anarquia política e esses maus exemplos têm sido ruinosos para a formação do carácter dos portugueses e para o sucesso económico do País, sendo por isso os grandes responsáveis pela dramática conjuntura de miséria que atinge uma parte significativa da população.
 
Por tudo isto, não posso deixar de achar estranho e anormal que mais de 50% dos eleitores ainda continuem a confiar o seu voto a gente que os enganou e lhes arruinou a vida. Ou estarei eu enganado e esta percentagem corresponde apenas ao universo de políticos existentes na nossa suigeneris democracia?
 
Nesta altura e quando vamos completar quase quatro décadas de políticas de governação tragicamente desastrosas, baseadas na irresponsabilidade, na incompetência e na mentira, com imensos episódios de casos de corrupção e outros, à mistura, pensava eu que apenas quem vive da política e encostado aos partidos, tinha interesse em votar, visto que os restantes cidadãos estão fartos desses inúteis actos eleitorais que só contribuem para depauperar o erário público e agravar ainda mais as suas condições de vida.
 
Na verdade, ninguém poderá afirmar que a grande maioria dos actuais votantes não sejam efectivamente essa incompetente e decadente classe política, provavelmente seguidos por alguns familiares e amigos. Nunca duvidei que essa gente que gravita no interior e à volta dos partidos e vive do Orçamento do Estado, é realmente muita! Mas será assim tanta? Representará 50% dos eleitores portugueses!!!??? Caramba!!! Se esta percentagem corresponde minimamente à verdade, então o País está entregue à bicharada porque não tem hipótese de produzir recursos capazes de saciar a avidez desses milhões de sanguessugas que vivem do Orçamento do Estado e, ao mesmo tempo, honrar os compromissos assumidos dentro e fora das suas fronteiras.
 
É por isso que votar nos partidos, qualquer que seja, é continuar a proporcionar recursos fáceis a quem os não merece e a alimentar gente mentirosa que se habituou a viver de esquemas pouco transparentes e a enganar repetidamente aqueles que verdadeiramente trabalham e não merecem políticos e governantes tão maus.

 

sábado, 7 de dezembro de 2013

O FUTEBOL DO BENFICA É UMA LÁSTIMA - TÉCNICOS E DIRIGENTES, DEMITAM-SE

 
DAVID SIMÃO, oriundo da Formação do Benfica, apontou o 1º golo do Arouca
 
Imagem retirada do Google
 
Ontem, o Benfica, primeiro classificado, em igualdade de pontos com o Sporting, (26), 20 golos marcados e 8 sofridos, recebeu o Arouca, último classificado da Liga Sagres, com apenas 8 pontos, 6 golos marcados e 15 sofridos.
 
A massa adepta dos encarnados esperava que a equipa aproveitasse a oportunidade para construir uma folgada vitória e, dessa forma, colocar uma razoável dose de pressão nos seus adversários mais directos, Sporting e F. C. Porto, cujos jogos, em teoria, apresentam um maior grau de dificuldade, já que os azuis e brancos defrontam o Sporting Clube de Braga no estádio do Dragão e os leões visitam o Gil Vicente, uma equipa sempre difícil de vencer em sua casa.
 
Os poucos adeptos que ainda tem paciência para se deslocar ao Estádio da Luz, ao fim de poucos minutos de jogo, logo se apercebeu que a equipa do Benfica não estava a jogar nada e que por isso dificilmente ganharia o jogo. Foi uma completa desilusão o futebol apresentado frente ao Arouca, sem velocidade, sem pressing, sem inteligência, mastigado e muito atabalhoado.
 
Com uma exibição tão pobre, à passagem do primeiro quarto de hora de jogo, o Arouca inaugurou o marcador por intermédio do ex-benfiquista David Simão e colocou-se na posição de vencedor. A formação encarnada estava a merecer esta punição porque, na verdade, o seu futebol era mau demais e os adeptos assobiavam porque não gostavam do que estavam a ver.
 
Seria impensável imaginar, antes do jogo, que o último classificado iria roubar 2 pontos ao líder, impondo-lhe um empate a 2 golos. Um grande feito para o Arouca, marcar dois golos num só jogo em pleno Estádio da Luz, se tivermos presente que em 11 jogos, apenas tinha marcado 6, meio golo por jogo.
 
E andam os treinadores e dirigentes a apregoar que vão ganhar o campeonato!... Como é que um Clube pode aspirar a ser candidato ao título de campeão se não consegue ganhar ao último classificado, no seu estádio e perante a sua massa adepta?
 
Tenham mas é juízo e vergonha na cara!... Demitam-se todos, é a única solução capaz de inverter esta pouca vergonha.


 

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

MORREU NELSON MANDELA (1918/2013)

Imagem retirada do Google
 
Hoje, dia 5 de Dezembro de 2013, aos 95 anos de idade, morreu um grandioso homem e um dos maiores vultos da História Universal do último século. A sua nobreza de carácter e a sua estatura moral, intelectual e política é de facto tão grandiosa que a maioria dos nossos governantes e políticos, em comparação, não passam de minúsculos pigmeus.
 
NELSON ROLIHLAHLA MANDELA, com a sua invulgar capacidade de dar e perdoar, conquistou a amizade e a simpatia do mundo inteiro e um lugar de grande destaque na história da humanidade.
 
Este grande homem passou 27 anos da sua vida nas prisões sul-africanas e quando lhe quiseram devolver a liberdade com a condição de renunciar à luta armada, preferiu continuar na prisão e mais tarde, fez o mesmo, só a aceitando a liberdade depois de lhe garantirem que todos os outros presos políticos seriam igualmente libertados.
 
Nelson Mandela deu outro grande exemplo aos déspotas e tiranos que se agarram ao poder e se servem dele durante décadas, em benefício próprio, esquecendo os que mais necessitam:  escolheu deixar a presidência da África do Sul no final do primeiro mandato quando podia perpetuar no poder porque era amado e não tinha oposição.
 
Deixou uma grande lição à humanidade: dar e perdoar. Não obstante tantos anos de presídio, Nelson Mandela soube tratar com respeito, compreensão e amizade aqueles que foram os seus carrascos, tornando-se um símbolo universal da tolerância, da reconciliação e da paz. 
 
Nelson Mandela, com a sua maneira de ser, conseguiu vencer o apartheid e cumprir o sonho de libertar a África do Sul, fazendo com que todos os cidadãos sejam iguais em direitos e deveres, algo que não seria possível de alcançar pela força das armas.
 
O primeiro Presidente negro da África do Sul, é de facto uma personalidade fantástica, onde todos podemos encontrar bons exemplos que bem poderíamos adoptar nas nossas vidas. Muitos dos que hoje enaltecem os seus méritos, não são sequer dignos de pronunciar o seu nome, porque ao contrário de Mandela, não são altruístas nem sabem perdoar e em vez de apelarem à reconciliação e à paz, não passam de reles agitadores e fomentadores da discórdia.
 
Eu sei que nada é eterno e que todos temos que morrer. Mas quando vemos partir homens tão bons, é difícil não pensar que estes homens deviam ter direito a duas vidas.
 
Que a sua alma desfrute da felicidade eterna.