quarta-feira, 30 de outubro de 2013

O PAPA FRANCISCO QUER "UMA IGREJA POBRE PARA OS POBRES"


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Desde que me conheço como homem adulto, sempre me interroguei sobre a ostentação da Igreja e dos seus membros. Se o seu Fundador espalhou e deixou uma imagem de desprendimento e um extraordinário exemplo de humildade, fraternidade, solidariedade e amor pelo próximo, com especial carinho pelos pobres, porque é que a Igreja não segue esse caminho e se dedica inteiramente a auxiliar os mais desfavorecidos? Porque não encaminha a Igreja para esse fim, os milhares de milhões que gasta na construção de catedrais sumptuosas que demoram décadas a construir e também em habitações e vidas luxuosas dos seus membros, muitíssimos dos quais não são um bom exemplo para a sociedade em geral e para o papel que a Igreja deve desempenhar no mundo, em cumprimento da vontade de Deus, expressa nos Evangelhos?
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É de facto incompreensível que seja a própria Igreja a explorar os pobres, das formas mais diversas, através do pagamento de promessas, sabe Deus com quantos sacrifícios..., pagamento da côngrua, pagamento de todos os serviços religiosos: baptizados, casamentos, funerais e missas, para além dos peditórios que são feitos em todas as celebrações eucarísticas, correspondidos de forma generosa pela maioria dos paroquianos.
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Os padres e as hierarquias da Igreja vivem na abundância. As paróquias são uma fonte inesgotável de recursos porque os paroquianos são generosos. Porém, em Portugal, são conhecidos imensos casos de esbanjamento desses recursos, em actos de natureza mundana que em princípio, não deviam envolver os membros da Igreja. Há também relatos dos mais variados escândalos protagonizados pelos representantes de Cristo na terra que  deixam o cidadão comum perplexo por não imaginar que um padre seria capaz de cometer tão monstruosos crimes.
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Pelo que tenho observado ao longo dos anos, fico com a impressão que um padre ou qualquer outra membro hierárquico da Igreja é um homem como qualquer outro cidadão, com defeitos e virtudes, capaz de cometer toda a espécie de crimes, ainda mais facilmente que o comum dos cidadãos, precisamente porque as pessoas pensam que pelo facto de ser sacerdote, é digno de confiança e tal situação facilita-lhes a tarefa quando têm intenção de vigarizar ou fazer mal alguém.
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Esta Igreja para interpretar a vontade e o apelo do Papa Francisco que quer "uma Igreja pobre para os pobres", tem muito que mudar, porque o caminho que tem trilhado até ao momento, é completamente o oposto. Os membros do clero vivem faustosamente, rodeados de todas as mordomias, situação que contradiz os ensinamentos de Jesus Cristo durante os 33 anos em que viveu entre os homens.
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Todo o mundo constata que o Papa Francisco quer uma Igreja diferente, menos faustosa, menos pecadora e mais direcionada para os que precisam da sua ajuda material e espiritual.
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O Papa Francisco tem uma visão e um caminho para a Igreja, reconhece os seus pecados  e quer tomar medidas e criar mecanismos que a tornem menos vulnerável à maldade de muitos dos seus membros.
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A tarefa não é fácil. Há lóbis poderosos dentro da Igreja que não vão aceitar pacificamente alterações que ponham em causa os seus privilégios. Esses lóbis vão tentar boicotar por todos os meios ao seu alcance o trabalho do Papa Francisco e impedir que ponha em prática as suas ideias sobre o que deve ser a Igreja.
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Como católico, só espero que Deus lhe dê a força e a coragem suficientes para levar por diante tão importante missão para a Igreja e para o mundo. 

terça-feira, 29 de outubro de 2013

FUTSAL - BONS JOGOS AMIGÁVEIS ENTRE PORTUGAL E ESPANHA


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Os árbitros portugueses são umas nódoas. Em jogos particulares de futebol ou futsal, prejudicam sempre as equipas portuguesas.


Nestes dois jogos amigáveis com a Espanha, a Selecção Portuguesa esteve bem, empatando o primeiro jogo e perdendo o segundo. A equipa portuguesa estava a tentar empatar a partida e quando faltava menos de um minuto, numa desconcentração momentânea provocada pela marcação de um golo que não chegou a ser, porque segundo o árbitro a bola não ultrapassou totalmente a linha de golo, o guarda-redes espanhol atirou rapidamente a bola para um companheiro que correu isolado para a baliza portuguesa,  marcando o terceiro golo e consolidando a vitória.
 
A equipa portuguesa deu boa réplica, atendendo a que os espanhóis são os campeões do mundo em título e no cômputo dos dois jogos, creio mesmo que merecia um empate.
 
Fiquei satisfeito com a actuação da selecção portuguesa mas totalmente desagradado com a arbitragem da dupla portuguesa que fechou os olhos a uma série de faltas bem visíveis dos jogadores espanhois, facto que prejudicou a equipa das quinas.
 
É lamentável que os nossos árbitros para não serem acusados de caseirismo, prejudiquem sistematicamente as equipas portuguesas em confronto com equipas estrangeiras, em todas as modalidades. Porém, o mesmo não acontece quando estes jogos amigáveis se realizam no estrangeiro, dirigidos por árbitros locais. Normalmente, nestas circunstâncias, as equipas portuguesas são quase sempre prejudicadas.
 
Em jogos amigáveis, não se pede aos nossos árbitros que beneficiem as equipas portuguesas mas tão só que apitem as faltas cometidas pelos adversários. Neste último jogo de futsal os árbitros não assinalaram uma boa meia dúzia de faltas, inclusive um penalte. Lutar de igual para igual com a equipa espanhola já é difícil, com a colaboração dos árbitros, a tarefa torna-se ainda mais pesada.
 
Em minha opinião, os árbitros portugueses, uma vez que não são capazes de ser imparciais nestes jogos amigáveis, para não prejudicarem as equipas portuguesas, deviam declinar os convites. Prestavam um grande serviço às equipas portuguesas.
 

PRESIDENTE DA FIFA??? - É PRECISO TER MUITO DESCARAMENTO!!!......

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Se não visse, era muito capaz de não acreditar! O Presidente da FIFA Josep Blater que deve adoptar uma atitude de neutralidade perante todos os assuntos susceptíveis de criar polémica e prejudicar terceiros, teve o descaramento de expressar a sua opinião quanto ao valor de Cristiano Ronaldo e Messi, dizendo que prefere Messi, perante uma plateia constituída por universitários, em Oxford (Grã-Bretanha),
 
Mas o Presidente da FIFA não se limitou à exteriorização da sua preferência, levando a sua despudorada ousadia ao ponto de ridicularizar o melhor jogador do Mundo, apenas e só porque é português e joga no Real Madrid, Clube com o qual não simpatiza.
 
Este velho tonto tratou Messi elogiosamente, como sendo um bom rapaz, um homem amável e o filho que todos os pais gostariam de ter em casa, acrescentando que é muito rápido, que joga muito bem, como se estivesse a dançar.
 
Já quanto a Cristiano Ronaldo disse: "o outro é diferente, é como um comandante em campo" e imitou ridiculamente Ronaldo. Mas Blater não terminou a sua infeliz intervenção sem acrescentar ainda que o jogador português gasta mais no cabeleireiro do que o argentino.
 
Sinceramente, ou o homenzinho está completamente gágá ou então perdeu por completo a isenção e a vergonha e, nesse caso, deve ser exonerado imediatamente das suas funções. Não é admissível este tipo de comportamento ao homem que preside à FIFA, a mais importante Instituição de desporto no Mundo.
 
Espero que aqueles que apreciam o futebol e vão ter a responsabilidade de eleger o melhor jogador do mundo, não se deixem influenciar por alguém que é irresponsável e não sabe desempenhar as suas funções e elejam Cristiano Ronaldo.
 
Deixo-vos o vídeo desse palhaço, conhecido por Josep Blater e é Presidente da FIFA (!!!)
 
 
 

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

BENFICA - ESPECTÁCULO FUTEBOLÍSTICO DEPRIMENTE!!!...

 
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É  incompreensível esta fraquíssima exibição do Benfica no seu estádio e perante o seu público, dando mostras de equipa cansada e sem o mínimo de garra e ambição. É estranho porque o campeonato tem estado parado e no último fim de semana, no jogo com o Cinfães para a taça de Portugal, foram poupados quase todos os titulares.
 
É mesmo muito estranha esta exibição do Benfica que ao fim de cinco minutos abrandou o ritmo de jogo e entregou o comando das operações ao adversário, o qual criou várias situações de perigo e acabou por se colocar na situação de vencedor aos 29 minutos, com um magnífico golo de Dominguez que se livrou de Garay com arte e engenho e rematou para o fundo da baliza com o pé direito.
 
A equipa do Benfica esteve mal em todos os sectores, o meio campo não funcionou, teve uma actuação atabalhoada e continua a perder bolas infantilmente, perdas essas que resultam muitas vezes em situações de perigo; o ataque foi o que se viu, desconcentrado, inoperante e praticamente inofensivo e a defesa deu vários brindes que só não resultaram em golo porque as condições do relvado ajudaram.
 
Previ que esta época seria ainda pior que a anterior e que Jorge Jesus não tinha condições para continuar a treinar a equipa encarnada. Foi um erro grave para as ambições benfiquistas não ter sido negociada uma rescisão amigável e agora já é tarde. Esta época vai ser um pesadelo. A equipa não joga nada. Pratica um futebolzinho quezilento que não tem nada a ver com a qualidade dos atletas e denota uma falta de confiança em campo que não é compreensível.
 
Este empate com o Olimpiakos em casa, veio retirar todas as hipóteses de a equipa se classificar no segundo lugar porque a equipa grega tem valor para derrotar esta espécie de Benfica na Grécia, o que acontecerá já no próximo embate.
 
O Benfica, à 7ª jornada já perdeu 7 pontos e já leva 5 pontos de diferença na tabela classificativa para o primeiro. No último jogo para a taça de Portugal, ganhou 1-0 ao Cinfães, com alguma sorte. É visível que a equipa não tem classe para se impor na Liga dos Campeões e que também não vai fazer grande figura na Liga Europa.
 
Então o que vai ganhar o Benfica esta época? A resposta é simples: nada e o pesadelo dos benfiquistas vai continuar enquanto o treinador não for despedido.
 
O futebol do Benfica é tão fraco e enervante que é difícil assistir a uma partida completa. Não admira que o estádio não encha e que cada vez haja menos adeptos.
 
 

domingo, 20 de outubro de 2013

MORREU O CANTOR ANTÓNIO MOURÃO

 
 
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Com 78 anos de idade, faleceu na madrugada de 18 de Outubro de 2013, na Casa do Artista em Lisboa, não tendo sido adiantada a possível causa da morte, o cantor António Manuel Dias Pequerrucho que em vida adoptou o nome artístico de ANTÓNIO MOURÃO.
 
António Mourão foi um cantor de voz inconfundível e inimitável e o salto para a fama na sua carreira artística, ocorreu por volta dos 30 anos, quando em 1965 participou na peça de revista "E Viva o Velho", no Teatro Maria Vitória, onde interpretou aquele que viria a ser um dos maiores êxitos da história da música ligeira portuguesa, o tema "OH TEMPO VOLTA PARA TRÁS", com letra de Manuel Paião e música de Eduardo Dâmaso.
 
António Mourão Tornou-se a partir de então um cantor muito popular e as muitas solicitações levaram-no a percorrer todo o País e a cantar em muitos palcos no estrangeiro. Para além do tema que o notabilizou, António Mourão também interpretou, com imenso sucesso, muitos outros temas de fado e de folclore. Quem se não lembra de "Os teus olhos negros, negros", "Chiquita Morena", "Oh vida dá-me outra vida", "Fado do Cacilheiro", "Varina da Madragoa", "Meu amor, meu amor", "Canto e Recanto", "Não há fado sem verdade" e tantos outros. Curiosamente, soube recentemente que António Mourão também foi o primeiro cantor a gravar um tema de Carlos Paião, num single de 1979 "Fado Reguila".
 
Tendo eu cerca de 14 anos quando António Mourão alcançou o auge da sua carreira de cantor com a interpretação de "Oh tempo volta para trás". Era dos meus cantores preferidos e adorava ouvi-lo, não dando tréguas ao meu gira-discos Hitachi e, por isso mesmo, adquiri quase todos os discos que gravou, espólio que ainda hoje guardo em casa, não obstante o cantor ter deixado de gravar por volta de 1989, há cerca de 24 anos.
 
Por tudo quanto ouvi a seu respeito, ao longo da sua carreira, não tenho dúvidas em afirmar que na madrugada do dia 18 de Outubro faleceu um grande homem e um excelente cantor que encantou as gerações da década de 60 e 70. Era extremamente educado, um verdadeiro gentleman, amigo do seu amigo e solidário.
 
Nesta hora de enorme consternação para familiares e amigos mas também para todos quantos o admiravam como homem e como cantor, vão as minhas sinceras e sentidas condolências e o desejo que na outra vida possa gozar da felicidade eterna.
 
Adeus. Até sempre.

NOTA: - Como última homenagem, deixo um link onde pode ser escutado o seu grande êxito "OH TEMPO VOLTA PARA TRÁS".
 

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

CORTES, CORTES & MAIS CORTES - OS QUE PROVOCARAM A CRISE SÃO OS MENOS PENALIZADOS!


RESIDENCIA OFICIAL DOS COVEIROS DE PORTUGAL

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    Desde 2011 que os governantes não falam noutra coisa que não seja fazer cortes e mais cortes nos vencimentos, pensões de reforma e na generalidade das regalias sociais conquistadas ao longo de uma vida.
     
    O que se está a passar em Portugal para além de vergonhoso é escandalosamente injusto porque os cortes não são direccionados para aqueles que conquistaram reformas e regalias sociais de forma pouco honesta, sem qualquer merecimento e para os privilegiados do regime democrático, preferindo espoliar trabalhadores que mal ganham para comer e reformados que fizeram descontos e trabalharam durante quatro décadas. 
     
    A classe política destruiu a economia do País e sujeitou os portugueses à mais violenta provação de que há memória. A classe política anda há quase quatro décadas a brincar com a dignidade de um povo que é educado, ordeiro e trabalhador, mentindo-lhe descaradamente, enquanto tratava dos seus interesses pessoais ou de grupo, à custa das mais refinadas vigarices e vergonhosos esquemas de corrupção.
     
    Incompreensivelmente, na situação de penúria em que vive o País e quando é necessário fazer dolorosos sacrifícios para pagar a dívida pública que eles irresponsável e criminosamente contraíram, é precisamente essa classe política a mais poupada aos cortes a que têm vindo a ser sujeitos sistematicamente os portugueses.
     
    Esta é, pois, uma situação escandalosa a que urge pôr cobro, por iniciativa própria dos governantes ou então por imposição dos portugueses que não estão dispostos a carregar por muito mais tempo as consequências de uma dívida para a qual não contribuíram.
     
    Posto isto, é necessário desmascarar situações de claro favorecimento dos políticos que nunca deviam ter sido aprovadas e que a continuarem, constituem uma grave ofensa a todos quantos neste País ganham com o esforço do seu trabalho honrado o pão de cada dia.
     
    Acabe-se de vez com as imerecidas mordomias dos políticos e da generalidade das classes dirigentes do Estado, dando-lhes um tratamento igual ao de qualquer outro cidadão, porque ao longo destes quase 40 anos de democracia demonstraram uma perspicácia inaudita para a vigarice mas uma atroz incompetência para governar o País,
     
    Nesse sentido, dou algumas sugestões:
     
    1.      Extinguir todas as subvenções vitalícias dos políticos.
     
    2.     Rever as reformas fraudulentas conseguidas por quem passou fugazmente pela Assembleia da República e aí exerceu um ou dois mandatos, aplicando a mesma medida a quem atingiu os mesmos objectivos noutras Instituições do Estado. No meu caso, com 39 anos de serviço prestado ao Estado e com todos os descontos liquidados até ao último cêntimo, acabei por me reformar com 18% de penalização! Há justiça neste País? 
     
    3.      Rever todos os subsídios e alcavalas atribuídos a essa gente, que os há para todos os gostos e para todos os fins, muitos deles sem qualquer justificação.
     
    4.      Reduzir a frota automóvel ao mínimo indispensável. É uma vergonha constatar que qualquer bicho-careta ao serviço do Estado tem um carro oficial distribuído e que os mesmos são utilizados abusiva e particularmente pelas famílias, ao longo da semana e ao fim de semana. Num País que está de tanga e onde são pedidos tantos sacrifícios aos trabalhadores, essa gente tem que se deslocar nos transportes públicos ou em transporte próprio como qualquer outro cidadão.
     
    5. Reduzir drasticamente o número de representantes do povo (?) na Assembleia da República. As modernas e sofisticadas tecnologias, obrigaram à redução de pessoal em todo o lado, menos no Parlamento português.
     
    6.  Fiscalizar as dotações orçamentais da AR, dos Ministérios e de todos os organismos públicos. Verificar com rigor como é gasto o dinheiro. Têm que acabar as viagens, as farras, as almoçaradas e as jantaradas à custa do dinheiro de todos nós e não permitir despesas supérfluas nos gabinetes, em equipamentos, ornamentações e outras extravagâncias absolutamente desnecessárias.
     
    7.      Rever as subvenções dos partidos, isenções e mordomias. Estes grupos de parasitas não podem continuar a viver à custa do Estado, que o mesmo é dizer, à custa dos impostos e do sacrifício de quem trabalha. Só se lembram do povo em tempo de eleições para pedincharem o seu voto, a única coisa que lhes interessa, já que a subvenção anual que recebem do Estado é proporcional aos votos conquistados nas urnas.
     
    8.      Confiscar os bens de todos quantos enriqueceram ilicitamente ao serviço do  Estado.
     
    9.      Extinguir organizações fantoches, testas de ferro que nada fazem em prol do País e dos portugueses e só dão prejuízo ao Estado. Lembro que este governo quis acabar com os subsídios às FUNDAÇÕES e imediatamente choveram críticas e ferozes ataques de todos os quadrantes políticos, tendo ficado quase tudo como estava. Os lóbis têm muito poder em Portugal e como os sucessivos governos têm demonstrado ser muito fortes com os fracos e incrivelmente fracos com os fortes, estes levam sempre a melhor, garantindo a continuidade de tais organizações e a preservação dos tachos.
     
    10.  Acabar com o regabofe instituído na maioria das Câmaras e Juntas de Freguesia do País, onde os presidentes, especialmente os da Câmara, gozam de um estatuto privilegiadíssimo que lhes permite uma excessiva liberdade de acção, sendo fácil utilizar o património municipal em benefício próprio e dos seus protegidos e, consequentemente, acumular riqueza ilícita que até hoje nunca vi ser questionada e posta em causa pela justiça. 
     
    O País não pode continuar a suportar o saque generalizado de pessoas sem escrúpulos, à custa do empobrecimento cada vez mais acentuado dos trabalhadores e, para isso, tem que se verificar uma séria inflecção das políticas governativas.
     
    Seria bom que essa inflecção acontecesse pacificamente, por iniciativa dos governantes, antes que a população a isso os obrigue, de forma tumultuosa e violenta, porque chegará o momento, que não haja dúvidas acerca disso, em que o povo irá dizer basta e alcançar pela força aquilo que não conseguiu pacificamente.
     

terça-feira, 15 de outubro de 2013

AFINAL ERA POSSÍVEL!... - A RÚSSIA EMPATOU COM O AZERBEIJÃO

 
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Tinha previsto que caso Portugal ganhasse os últimos dois jogos do Grupo F, com Israel e o Luxemburgo, poderia chegar ao primeiro lugar da classificação e ao apuramento directo para a fase final do Campeonato do Mundo a disputar no Brasil em 2014, já que acreditava que a Rússia ía perder pontos na sua deslocação ao Azerbeijão.
 
Após o empate com a selecção israelita, essa possibilidade foi totalmente hipotecada e a partir dessa data, desejei que a Rússia ganhasse o último jogo para que o desaire da equipa das quinas não tivesse influência na tabela classificativa e no apuramento directo e, ao mesmo tempo, evitasse as críticas e a contestação dos analistas desportivos e dos adeptos portugueses.
 
Porém, a minha previsão acabou por confirmar-se e a Rússia perdeu mesmo dois pontos, ao empatar 1-1 no Azerbeijão.
 
Assim, o mau resultado alcançado frente a Israel no estádio do Sporting Clube de Portugal, é duplamente penalizador, em primeiro lugar pelo empate e pela má exibição e em segundo lugar porque esse resultado roubou a possibilidade de Portugal se apurar directamente para o Mundial 2014.
 
Resta agora a qualificação através do play-off e que o sorteio seja magnânimo ao retirar do pote a bolinha correspondente a uma equipa acessível, já que as oito equipas que irão disputar os quatro lugares que darão acesso à fase final do mundial 2014, são a Dinamarca, a Islândia, a Grécia, a Croácia, a Dinamarca, a Suécia, a Roménia, a Ucrânia e a França.
 
Há, porém, uma previsão que importa fazer: se Portugal vier a ser apurado e apresentar na fase final do Mundial 2014, no Brasil, o pobre futebolzinho com que nos brindou nos 10 jogos disputados na fase de grupos, não lhe auguramos grande sucesso. Oxalá até lá a equipa possa melhorar substancialmente, de molde a poder defrontar qualquer adversário de igual para igual, sem medo, sempre focada na vitória.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

APURAMENTO COMPLICADO PARA A SELECÇÃO PORTUGUESA

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OS PORTUGUESES SÃO EXÍMIOS MESTRES
NA ARTE DO FACILITISMO

Em Portugal há o péssimo hábito de as pessoas e as instituições facilitarem no cumprimento da generalidade dos seus deveres, deixando tudo para a última hora, provocando tão desleixada atitude os mais variados incómodos e prejuízos.
 
Poderíamos elencar um sem número de situações para ilustrar essa errada forma de proceder mas os portugueses conhecem-na muito bem porque até estão a sofrer na pele (e de que maneira!) as graves consequências desse irresponsável facilitismo.
 
Constatamos imensas vezes que em situações em que há todas as condições e probabilidades de triunfar e ter sucesso, nas mais variadas áreas de actividade da vida portuguesa, devido a esse facilitismo e falta de empenho, acabam por não se atingir objectivos absolutamente fáceis de alcançar.
 
Vem tudo isto a propósito da prestação da Selecção Portuguesa de Futebol que no âmbito do apuramento para a fase final do Campeonato do Mundo, a disputar em 2014 no Brasil, teve a sorte de ser integrada num grupo bastante acessível e no qual era, indiscutivelmente a melhor equipa.
 
Nem a Rússia, nem Israel, nem o Azerbeijão e muito menos a Irlanda do Norte ou o Luxemburgo se podiam comparar ao valor da equipa das quinas, das quais só a Rússia aparece nos primeiros vinte lugares (15º) do ranking da Fifa, quatro ou cinco lugares abaixo de Portugal.
 
Pois por causa desse péssimo hábito do facilitismo, desleixo e falta de empenho, a Selecção Portuguesa não conseguiu colocar em campo essa esperada superioridade perante os seus adversários e foi sem surpresa que assistimos a exibições e resultados decepcionantes que colocaram a Rússia no primeiro lugar do grupo, com apuramento directo garantido para o mundial, encontrando-se Portugal numa situação em que pode não se qualificar através da disputa do play-off  em confronto com uma das oito equipas que sairá dos  melhores segundos lugares dos grupos europeus de apuramento para o mundial.

O último jogo de Portugal com Israel, disputado em Alvalade, foi o exemplo perfeito de uma equipa sem garra, sem crença, sem conjunto e desgarrada, em suma, uma orquestra totalmente desafinada, onde alguns dos intervenientes tiveram uma actuação desastrada, acabando por construir uma exibição decepcionante e um resultado negativo, condizente com tão pobre actuação.

Havia ainda sérias hipóteses de Portugal chegar ao apuramento directo, bastando para tal que a Rússia perdesse ou empatasse no Azerbeijão, o que em minha opinião pode muito bem acontecer, mas o resultado contra Israel acabou com essa possibilidade, uma vez que os três pontos de diferença na tabela classificativa e o melhor goal average, na melhor das hipóteses, exige uma vitória sobre o Luxemburgo por pelo menos seis bolas sem resposta, o que é improvável acontecer.

Neste arrastar penoso e decepcionante da prestação da equipa das quinas nos jogos que constituíram o apuramento no Grupo F, perder com a Rússia fora, empatar com a República da Irlanda em casa e com Israel em casa e fora, ultrapassou todas as previsões mais pessimistas  e, de facto, não merece mais do que o segundo lugar no grupo.

A questão que agora se põe é muito simples: Se Portugal não conseguiu levar de vencida selecções de menor valia como a Rússia, a Irlanda e Israel, como vai ser capaz de ultrapassar com êxito, uma das equipas que se classificaram em segundo lugar nos seus grupos de apuramento, potencialmente mais fortes?

Como todos os portugueses, desejo que Portugal esteja presente na fase final do Campeonato do Mundo mas reconheço que foi desperdiçada uma grande oportunidade de apuramento directo e que agora as coisas estão complicadas. 
 
 

terça-feira, 8 de outubro de 2013

PAPAGAIOS PALRADORES - POLÍTICA DO "BOTA ABAIXO"

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Há forças políticas que não acrescentam nada de positivo à democracia portuguesa, sempre muito mais empenhadas em dizer mal, em destruir do que a construir.
Há um partido que se intitula de esquerda, o Bloco de Esquerda (BE) que nestas eleições autárquicas, mesmo não tendo responsabilidades governativas para ser odiado pelos portugueses, foi quase varrido do mapa. Tinha como bandeira uma única Câmara, Salvaterra de Magos e perdeu-a para o partido da rosa. Por outro lado, o líder João Semedo, candidato a Presidente do Município de Lisboa, não evitou a humilhação de nem sequer conquistar um lugar como vereador e nas outras duas Câmaras mais populosas do País, Sintra e Porto, o resultado da capital, repetiu-se: o BE não conseguiu eleger um único vereador.
Mas foi esta pequena formação política, com muita pouca implantação a nível nacional, que perdeu cerca de 30% do eleitorado autárquico e se ficou pelos 120 mil votos que na noite das eleições e nos dias seguintes mais afrontou o Governo e os partidos que o sustentam, falando em estrondosa derrota e pedindo a sua demissão.
Escrevo hoje, a frio, passados 8 dias sobre um assunto que na verdade é caricato e revelador do elevado grau de descaramento de muita gente que se serve e faz vida na política, sem nada contribuir para a solução dos problemas do País, antes os agravando com a sua irresponsável e desastrosa actuação.
Falar em vergonhosa e estrondosa derrota dos partidos do governo e exigir a sua demissão perante o resultado humilhante obtido nesta eleição autárquica pelo BE, é uma imprudência grosseira que põe em causa a probidade dos protagonistas de tais aleivosias, as quais, infelizmente, se repetem todos os dias neste pequeno País, proferidas pelos políticos de todos os quadrantes ideológicos.
A cegueira política e a vontade de  deitar abaixo é tanta que nem sequer se dão conta da figura ridícula que fazem perante os cidadãos portugueses que estão cansados de tanta palhaçada. Sejam honestos e verdadeiros e ajam em sintonia com a realidade dos factos: o CDS/PP, partido do governo, até aumentou a sua representação autárquica em número de vereadores e até conquistou mais quatro Câmaras, o que é significativo.
Quanto ao PPD/PSD, é bom lembrar ao BE que é muito natural, eu diria mesmo inevitável que tenha sido o alvo da revolta e indignação dos portugueses, face à difícil conjuntura económica que atravessamos e ao efeito negativo que provocou na vida de muitas centenas de milhar de portugueses  devido ao elevado grau de desemprego e aos cortes constantes nas regalias sociais. 
Porém, nesta matéria, o BE não apresentou nenhuma milagrosa solução para evitar tão drásticas e penalizantes medidas e os portugueses conhecem bem a sua política e o teor das suas irrealísticas e inconcretizáveis propostas.
Ninguém está contente com a actuação destes governantes, mas lá no íntimo, todos os cidadãos sabem que o País que receberam em 2011 estava na bancarrota, vergado ao peso de enormes compromissos com as instituições financeiras credoras, resultantes do pedido de assistência financeira negociado pelo ex-primeiro-ministro José Sócrates e que nestas circunstâncias, era difícil a qualquer governo não causar danos morais e materiais aos portugueses.
A propósito, ainda não percebi muito bem a euforia das hostes cor-de-rosa relativamente à vitória nestas autárquicas porque o partido não fez rigorosamente nada para merecer a confiança dos portugueses e, por outro lado, tenho a certeza que se fosse governo não teria feito melhor do que os actuais governantes.
Mas afinal o que dizem os dirigentes do BE relativamente ao desaire alcançado nas autárquicas de 29 de Setembro? Nada que tenha sentido e rigor. Desculpas e mais desculpas, pensando que enganam o Zé Povinho. Estão enganados, o povo não é parvo e demonstrou isso mesmo virando-lhes as costas. Para a próxima, se não arrepiarem caminho e não mudarem de política, levam a estocada final e será o fim.
Há provérbios que oiço desde pequenino e que bem deviam ser levados em conta pela grande maioria dos políticos e governantes da nossa praça: "ninguém faça mal que espere de lhe vir bem", ou então: "ninguém aponte faltas alheias com o dedo sujo".

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

UM BENFICA MEDÍOCRE E IRRECONHECÍVEL, À DIMENSÃO DO SEU INCOMPETENTE TREINADOR

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Os jogadores da equipa francesa não festejaram mais golos porque depois do 3-0 jogaram em ritmo de treino e recrearam-se com a bola
 
Há muito tempo que deixei de sofrer com os jogos do Benfica. Agora é diferente: enquanto antigamente mantinha sempre altas as expectativas e sofria com os maus resultados, agora encaro os jogos despreocupado, sem qualquer confiança na equipa e esperando qualquer resultado. 
 
Já aqui escrevi que o Benfica protagonizou na época 2012/2013 a mais humilhante desilusão da sua história a todos os sócios e simpatizantes, ao perder de forma escandalosamente ridícula três finais que lhe custaram a perda do Campeonato Nacional, a Taça de Portugal e a Liga Europa, em confronto com adversários absolutamente acessíveis (Estoril Praia, Vitória de Guimarães e Chelsea).
 
Também já escrevi que o Benfica não aprendeu rigorosamente nada com os erros da época passada porque iniciou a presente temporada desportiva tão mal ou pior como tinha terminado a anterior.
 
À sexta jornada, o Benfica já fez três resultados negativos e já leva 5 pontos de atraso para o líder na tabela classificativa, não esquecendo que na última jornada empatou em casa com o último classificado.
 
PSG, 3 - BENFICA 0
 
Segui o jogo pela internet, desta vez, até ao fim, para assistir ao decepcionante espectáculo proporcionado pelos jogadores encarnados. A equipa do Paris Saint Germain inaugurou o marcador aos 5 minutos e ainda na primeira parte, ampliou o resultado para 3-0, aos 25 e 31 minutos, limitando-se, a partir dessa altura, a gerir o resultado e o esforço e diga-se, com toda a tranquilidade, face à apatia do adversário, trocando a bola no seu meio-campo, a seu bel prazer, pertencendo-lhe, mesmo assim, as melhores oportunidades de golo durante toda a segunda parte.
 
A equipa do Benfica foi, uma vez mais, frágil e incompetente, tanto na missão defensiva como atacante, incapaz de fazer pressing e de roubar a bola ao adversário, demonstrando também uma grande dificuldade em manter a posse da bola, fazendo demasiados passes errados e deixando-se desarmar infantilmente pelos adversários.
 
O Benfica não tem um esquema de jogo estudado, observa-se isso ao longo do jogo e os seus jogadores são demasiado estáticos dentro das quatro linhas, não sabem jogar sem bola e daí a grande dificuldade em encontrar linhas de passe. A solução é mastigar e lateralizar o jogo, muito raramente incomodando o adversário na sua área de baliza.
 
Há muita gente a questionar o trabalho do actual treinador e eu penso que essas pessoas têm toda a razão. É demasiado casmurro e comete muitos erros. Não coloca em campo os melhores jogadores do plantel e faz com eles experiências sem sentido, colocando-os a jogar em posições que não são as que melhor se adaptam às suas características de jogo.
 
O tempo deste treinador há muito que se esgotou e quanto mais tempo permanecer ao serviço dos encarnados mais insucessos vai conquistar. Os dirigentes do Benfica que espreitem o magnífico trabalho realizado pelo jovem treinador do Estoril e que avaliem se não valeria a pena arriscar na sua contratação.
 
Pelo caminho que está a trilhar, o Benfica arrisca uma época ainda mais penosa e decepcionante do que a anterior.