segunda-feira, 31 de março de 2014

E AGORA, SENHOR ANTÓNIO JOSÉ SEGURO???

UM SÍMBOLO AMARGO QUANDO CONOTADO COM O PARTIDO SOCIALISTA

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A Política do presidente francês François Hollande tem sido fortemente contestada pelos partidos da oposição e agora, nas eleições municipais francesas, confirmaram essa contestação e infligiram ao partido de Hollande uma "derrota histórica", segundo o jornal "Le Monde".
 
Sendo o Senhor Hollande e o Partido Socialista Francês o farol de referência da socialite portuguesa, é de presumir que neste momento o seu líder António José Seguro esteja numa situação muito desconfortável e até deprimente. E o caso não é para menos pois se o socialismo em França não tem solução para os problemas e até os tem agravado, então é natural que os portugueses mais responsáveis e mais independentes, politicamente falando, não vejam no partido socialista português e no seu líder, a solução para Portugal e provavelmente, em próximas eleições, irão demonstrar isso mesmo.

E nada adianta ao líder do partido socialista português insistir até à náusea, em denegrir a política governativa do actual primeiro-ministro e dar negas a todos os seus apelos de diálogo e consertação. Todos sabemos que PPC tem cometido diversos erros, embora não intencionais mas mais por falta de capacidade e experiência e que o povo tem sofrido de forma muito violenta, os duros efeitos da austeridade. De resto, tem demonstrado sentido patriótico de Estado, procurando cumprir as suas obrigações institucionais e honrar os compromissos internacionais do Estado Português, de forma satisfatória, estando muito próximo de conseguir fazer sair Portugal da crise económica profunda, herdada da governação socialista que decorreu entre 1995/2002, com António Guterres e 2005/2011, com José Sócrates.

O actual responsável do Partido Socialista não pode esquecer nem sacudir a água do capote relativamente à responsabilidade que teve no estado deplorável em que ficou a economia do País, devido ao descalabro da governação socialista, alheando-se dessa evidência e criticando o actual governo acerca dos sacrifícios que foi necessário fazer para colocar a economia nos eixos, porque tal actuação é descaradamente patética e irresponsável.

Assim sendo, António José Seguro não pode andar a pedir aos portugueses, a toda a hora, para penalizarem o partido do actual primeiro-ministro nas próximas eleições europeias, porque para além de nada terem a ver com política nacional, este governo irá ficar na história com o mérito de ter salvo Portugal da anarquia e da bancarrota, uma situação que o seu partido, de forma irresponsável e até criminosa, originou e que, infelizmente, a justiça portuguesa não sancionou.

Os portugueses que ponham os olhos na governação dos socialistas franceses e também nos governos de esquerda, do presente e do passado, um pouco por todo o mundo e tirem as devidas ilacções. Aqui, em Portugal, que me lembre, o partido socialista  tem desgovernado e desbaratado as finanças públicas e depois os partidos de centro direita têm tido a tarefa de recuperar a situação económica e financeira.

Espero que desta vez tal situação não se repita porque para além de ser extremamente injusta para os obreiros da recuperação, a vitória nas próximas eleições legislativas do partido socialista poderia colocar em risco a consolidação da recuperação económica e social e arrastar de novo o País para o abismo e deitar por terra todos os violentos sacrifícios exigidos aos portugueses durante estes três anos.

Alguém quer esta situação?

 

sexta-feira, 28 de março de 2014

AFINAL, O HOMEM FOI SEMPRE IGUAL EM TODAS AS ÉPOCAS E NÃO MUDA!!!




 

Uma visão da sociedade com 94 anos e, mesmo assim, actualíssima! Esta é também a minha visão em 2014, quase um século depois e está de acordo com o que se passa no nosso País. Os que verdadeiramente trabalham não são devidamente recompensados e as suas vidas estão na dependência daqueles que nunca fizeram nada. Por outro lado, as grandes fortunas são ganhas de forma ilícita, a coberto de esquemas fraudulentos e corruptos e a justiça protege os seus autores. As pessoas responsáveis, competentes e honestas são desvalorizadas e muitas vezes vítimas daqueles que conseguiram, de forma ilícita, um estatuto económico, político e social muito elevado.
 
Este e tantos outros exemplos, confirmam que o homem tem uma obcecada propensão pelo ilícito, escolhendo quase sempre a forma mais fácil para alcançar a riqueza e o poder e, pelos vistos, não vai mudar até aos confins dos séculos.
 
E sinceramente, tal como as coisas têm vindo a evoluir negativamente e não havendo um retrocesso e uma correcção nessa evolução negativa, também sou levado a pensar que a sociedade está condenada.

quinta-feira, 27 de março de 2014

A BIZARRA "DIVERGÊNCIA INSANÁVEL" DE ANTÓNIO JOSÉ SEGURO


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O Secretário Geral do Partido Socialista e candidato a Primeiro-Ministro, disse recentemente que aceitou o convite que Passos Coelho lhe endereçou para discutir em S. Bento, o caminho que Portugal deve seguir no pós- troika, apenas por uma questão de "dever institucional" e depois, à saída desse mesmo encontro disse que "há uma divergência insanável entre o PS e o Governo no que diz respeito à estratégia orçamental".
 
Estas declarações proferidas por alguém que é Secretário Geral do maior partido da Oposição e tem como objectivo chefiar o próximo Governo de Portugal, são verdadeiramente reveladoras da sua irresponsabilidade, da sua incompetência e da sua falta de patriotismo e, no fundo, a revelação antecipada da tragédia que seria para os portugueses se porventura os seus desígnios se cumprissem e chegasse a Primeiro-Ministro.
 
Quando os superiores interesses de Portugal e dos portugueses estão em causa, o líder da oposição não pode invocar "divergências insanáveis" para fugir ao debate e às suas responsabilidades, nem declarar que vai participar numa reunião com o actual Primeiro-Ministro, para discutir assuntos importantes para o futuro do País, apenas por uma questão de "dever institucional", o que corresponde a dizer que ir lá ou não, é a mesma coisa e que nada que o actual chefe do governo lhe proponha será aceite. Esta bizarra actuação é aviltante para os interesses de Portugal e dos portugueses e tal personalidade só por engano ou incompetência dos seus pares, pode estar a desempenhar o cargo de secretário geral do maior partido da oposição.
 
António José Seguro tem demonstrado que não tem a competência nem a responsabilidade necessárias para ocupar o cargo partidário que desempenha e muito menos para desempenhar as funções de Primeiro-Ministro. Alguém que não faz outra coisa senão dizer não às propostas do governo e tentar denegrir e desacreditar todas as medidas tomadas pela maioria, é escandalosamente negativo e deprimente e não colhe a simpatia da maioria dos portugueses.
 
O País precisa de uma oposição patriota e consciente da realidade económica do País, suficientemente responsável para ter o bom senso de participar e colaborar com o Governo na resolução dos problemas que o afectam, de forma a que os portugueses possam, o mais breve possível, sair desta crise que os asfixia e mata.
 
Se Seguro se focasse verdadeiramente nos cidadãos que sofrem os horrores do desemprego e das mais prementes necessidades no capítulo da habitação e da alimentação, jamais seria capaz de fazer declarações tão descabidas e insensatas, para não dizer, ofensivas, aos olhos das vítimas da crise. 

Por eles, pelos que sofrem, um verdadeiro líder, haveria de encontrar forma de dialogar com o governo e fazer tudo o que estivesse ao seu alcance para ajudar Portugal a vencer a crise, de modo a devolver a essa multidão de cidadãos a vida digna que outrora já tiveram. Proceder dessa forma, seria servir os interesses do País e do seu povo, o contrário, é uma descarada traição a esses mesmos interesses.
 
Pessoalmente, tenho uma ideia que se fosse possível aplicá-la ao Secretário-Geral do Partido Socialista, o faria mudar rapidamente de atitude: bastava colocá-lo durante um mês numa espécie de "casa" sem água e sem luz e com um rendimento de 0 ou 100/150 € para se governar durante esse período. Há situações tão dramáticas que até as pedras da calçada fazem chorar mas o líder da oposição anda bem longe de tudo isso e não tem qualquer  respeito por elas.          



 

quarta-feira, 26 de março de 2014

VITÓRIA JUSTA DO F. C. PORTO NO JOGO DA 1ª MÃO DA MEIA FINAL DA TAÇA DE PORTUGAL

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Ao ver a primeira parte do derby Porto/Benfica, da primeira mão de apuramento para a final da Taça de Portugal, fiquei com a sensação de que as equipas trocaram de camisolas, de tal forma me pareceu que o Porto jogou à Benfica e o Benfica jogou à Porto e, na verdade, quem não conhecesse a realidade da tabela classificativa relativa ao Campeonato Nacional de Futebol, dificilmente acreditaria que aquela equipa do Futebol Clube do Porto está a 12 pontos dos rivais de Lisboa, tal a superioridade evidenciada ao longo dos primeiros 45 minutos de jogo.
 
O Porto marcou logo aos seis minutos por intermédio de Jackson e durante a primeira parte teve diversas oportunidades para marcar mas Luisão, Garay e Artur foram-se opondo com muita dificuldade, mas o 1-0 resistiu até ao intervalo.
 
Na segunda parte, a equipa do Benfica melhorou um pouco mas nunca chegou a superiorizar-se à equipa adversária e o resultado final de 1-0, acaba por ser inteiramente justo, face ao maior número de oportunidades para marcar um segundo golo e o Benfica, se quiser ultrapassar esta eliminatória e chegar à final, tem que colocar a melhor equipa em campo na segunda mão e entrar em campo com a mesma vontade,velocidade e intensidade de jogo com que entrou o F. C. Porto.
 
O Benfica é neste momento, teoricamente, mais forte que o Porto e, nessa perspectiva, hoje ficou uma vez mais demonstrado que Jorge Jesus falha demasiado nos momentos decisivos. O Porto de outras épocas, hoje tinha feito um resultado volumoso e o treinador do Benfica teria  uma vez mais ajoelhado de humilhação no dragão.
 
Para quê seis alterações ao onze principal? Para se gabar que sabe gerir o plantel? 
 
E o que é que andou o Cardozo a fazer no rectângulo de jogo? Nada! Só atrapalhou e o treinador não o substituiu!!!
 
 
 
 

segunda-feira, 17 de março de 2014

JORGE JESUS - UM TREINADOR QUE GOSTA DE SE RIDICULARIZAR



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JORGE JESUS até pode ter algumas qualidades como treinador mas o seu comportamento no desempenho dessa função, é muitas vezes irritante e ridículo e deixa a corar de vergonha os adeptos e simpatizantes do Sport Lisboa e Benfica e até os verdadeiros desportistas, em geral.
 
Toda a gente ri com as suas inúmeras calinadas gramaticais quando fala. Não é capaz de construir uma frase correcta, simples que seja, com sujeito, predicado e complemento directo e enquanto fala, vai expressando uma série de tiques ridículos que os humoristas já lhe apanharam e gozam com ele "à grande e à angolana".
 
Jorge Jesus faz estas figuras tristes que não ficam bem num treinador que atingiu uma certa notoriedade ao serviço do Sport Lisboa e Benfica e que só servem para desprestigiar a sua imagem e a do Benfica.
 
Mas afinal, Jorge Jesus, para além das cenas ridículas que protagoniza e que alimentam o reportório dos humoristas da nossa praça, também é irascível e mal educado. É um treinador que não sabe ganhar nem perder e já não é a primeira vez que falta ao respeito aos colegas treinadores adversários, em situação de vitória. Um treinador deve saber ganhar e perder com fair play e jamais faltar ao respeito aos adversários como tem feito em diversas ocasiões. 
 
Esta última cena ocorrida em Inglaterra durante o jogo Tottenham /Benfica, é a prova provada de que Jorge Jesus não aprende com os erros que comete e está constantemente a meter-se em sarilhos. No White Hart Lane, Jorge Jesus provocou e faltou ao respeito ao treinador adversário Tim Sherwood e aos adeptos ingleses ao fazer o gesto dos 3 golos com os dedos da mão na direcção do banco do Tottenham e ao dançar, tipo "chingange", aquando da marcação do primeiro golo do Benfica.
 
O treinador inglês acusou Jorge Jesus de "falta de classe", uma posição muito branda, pois podia tê-lo apelidado de provocador, rafeiro, desavergonhado e mal educado que não se tinha enganado.

Soube também, que a somar ao episódio protagonizado com o treinador inglês, também se travou de razões com Rui Costa e o Secretário Técnico Shéu Han, para os quais teve um comportamento inadmissível de grosseria e falta de respeito. A situação, neste caso, é ainda muito mais grave porque tanto o Rui como o Shéu são pessoas extremamente educadas e, para além disso, como jogadores titularíssimo das equipas do Benfica do seu tempo, contribuiram com as suas brilhantes actuações para que o Benfica conquistasse muitas vitórias e títulos. Para além do mais, Shéu Han, deve ser neste momento o funcionário do Benfica com mais anos de casa e o treinador encarnado não pode faltar-lhe ao respeito. Alguém tem que lhe explicar o que representa Rui Costa e Shéu Han para o Benfica e obriga-lo a pedir desculpas públicas pelo seu miserável comportamento.
 
 

terça-feira, 11 de março de 2014

CRISTIANO RONALDO, PARA ALÉM DE MELHOR JOGADOR DO MUNDO, É TAMBÉM O MAIS RICO!!!

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CRISTIANO RONALDO nasceu formatado para ter sucesso. A sua vontade, a sua força, o seu inconformismo, a sua determinação e dedicação à profissão que abraçou e a sua forma muito responsável, simples e realista de encarar a vida, são os ingredientes que lhe permitiram superar todas as expectativas e tornar-se no melhor jogador do mundo, um patamar tão exigente a que só chegam aqueles que são dotados de forte carácter e outras qualidades excepcionais.
 
CR7 já ganhou todos os grandes prémios que o futebol lhe poderia proporcionar, mas a sua ambição e a sua exigência profissional não abrandaram. Ele, Cristiano, quer sempre mais e mais e daí o seu enorme sucesso e a constante superação de grandes desafios e recordes.
 
Mas se no campo estritamente desportivo CR7 atingiu o topo, a glória, ficámos também agora a saber que Ronaldo foi considerado o jogador mais rico do mundo com um património calculado em cerca de 150 milhões de euros. Isto quer dizer que o "bola de ouro", para além de excelente atleta, também tem sabido gerir com inteligência e acerto o dinheiro que o futebol lhe tem proporcionado.
 
É obra!!! Cento e cinquenta milhões!!!
 
Em 10 anos de futebol, jogado ao mais alto nível, CR7, em média, do dinheiro que auferiu, criou um património anual de cerca de 15 milhões de euros!
 
 
O jogador madeirense é realmente um fenómeno invulgar ao nível planetário e representa para os portugueses um exemplo extraordinário de sucesso, especialmente porque se trata de um rapazinho de origem modesta, nascido numa pequena Ilha isolada no Atlântico, a que ninguém ousaria augurar um futuro tão esplendoroso.
 
É destes exemplos que Portugal precisa para demonstrar aos jovens que ser pobre não é obstáculo para se alcançar o sucesso, desde que se tenha ambição e se trabalhe séria e honestamente pelos objectivos que se pretendem alcançar.
 
Ronaldo é esse extraordinário exemplo e os governantes devem aproveitar a sua figura e utilizar o seu sucesso para incentivar, motivar e dar ânimo aos portugueses. 
 
 

domingo, 9 de março de 2014

BENFICA VENCE ESTORIL PRAIA E DÁ MAIS UM PASSO IMPORTANTE NA CONQUISTA DO TÍTULO

 
 
Tal como se previa, o Benfica não facilitou e entrou muito forte no jogo, com toda a equipa a defender e a pressionar e, ao mesmo tempo, a efectuar transições muito rápidas que iam causando grandes problemas ao reduto defensivo estorilista.
 
Essa entrada forte no jogo, permitiu ao Benfica colocar-se na posição de vencedor aos 6 minutos de jogo, com uma cabeçada fulgurante de Luisão, na sequência de um pontapé de canto. Estava concretizada a intenção da equipa benfiquista de chegar ao golo o mais cedo possível para poder gerir com mais tranquilidade o desenrolar da partida.
 
E foi isso que aconteceu, o Benfica permitiu uma maior posse de bola aos canarinhos mas em zonas do rectângulo que não oferecia grande perigo para a baliza de Oblak e quando "roubava" a bola ao adversário, partia com grande velocidade para o ataque, criando diversas situações de golo e numa dessas ocasiões, aos 18 minutos, Rodrigo correspondeu da melhor forma a um cruzamento da esquerda de Siqueira e fez o 2-0, aquele que seria o resultado final do encontro, não obstante ter sido marcado mais um golo limpo, por Lima mas que foi anulado por pretenso fora de jogo.
 
A segunda parte foi igualmente bem jogada por ambas as equipas mas o Benfica continuou a ser mais forte e a garantir o controlo do jogo e só não marcou mais um ou dois golos porque os avançados falharam algumas situações flagrantes e o guarda-redes contrário também teve boas intervenções.
 
No jogo de hoje, tendo em conta a valia da equipa do Estoril e o seu 4º lugar na tabela classificativa, o Benfica deu mostras de estar a passar por uma fase muito boa e o seu futebol começa a convencer os adeptos de que tem qualidade suficiente para se sagrar campeão.
 
 
 
 

sábado, 8 de março de 2014

GAITÁN, ENZO, MARKOVIC & COMPANHIA

 
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NICOLÁS GAITÁN tem um talento excepcional para a prática do futebol que só não convence quem não percebe rigorosamente nada de bola ou então pertence àquele infinito de adeptos que pelo facto de simpatizarem com outros clubes, os jogadores do Benfica já não têm valor.
 
A verdade é que o futebol de Gaitán, é bonito, redondinho, perfumado e sempre focado na baliza adversária. Está num grande momento de forma e, como se viu no Restelo, é capaz de, num golpe de génio, resolver um jogo difícil.
 
Se a Nicolás Gaitán juntarmos Enzo Perez, um "trabalhador" incansável e um estratega irrepreensível em todos os jogos e, ao mesmo tempo, acrescentarmos o jovem sérvio Markovik, cheio de técnica e velocidade estonteante, formamos um trio verdadeiramente temível, com possibilidade de render cada vez mais, à medida que se vão conhecendo melhor.
 
É verdade que este trio tem sido fundamental nos últimos êxitos do Benfica mas seria injusto se não se reconhecesse o grande mérito de Luisão que é um pouco como o vinho do porto "quanto mais velho melhor" e o valor indiscutível dos restantes jogadores da equipa, começando pelo guarda redes Jan Oblak, os defesas Garay, Siqueira, Jardel e Maxi Pereira, os médios Fejsa, Ruben Amorim Djuricic, Sálvio (esteve lesionado 6 meses) e os avançados, Lima, Rodrigo, Sulejmani, Ivan Cavaleiro e Cardozo (que também tem estado lesionado).
 
Todos os jogadores têm sido importantes no colectivo do Benfica mas o trio a que atrás me referi, tem sobressaído e tem tido um papel fundamental e decisivo no desfecho dos jogos. E quando falo no trio, posso estar a ser um pouco injusto para com Oblak que em oito jogos sofreu apenas um golo.
 
Isto quer dizer que o plantel do Benfica é hoje muito mais equilibrado e homogéneo do que foi em épocas anteriores e, por isso mesmo, os índices de confiança e auto-estima aumentaram e os resultados têm melhorado consideravelmente, passando de eterno segundo, a líder incontestado.
 
A crise do Futebol Clube do Porto, não é só porque tem um plantel menos forte relativamente às épocas anteriores, a crise do FCP é mais acentuada porque os seus rivais de sempre, Benfica e Sporting, estão mais fortes e atrevo-me até a dizer que a equipa do Norte está em fim de ciclo e vai, com certeza, passar pelo mesmo penoso calvário dos seus mais directos adversários, durante alguns anos.

Estamos cá para ver.

sexta-feira, 7 de março de 2014

VEM AÍ O JOGO COM O ESTORIL PRAIA!

 
Foto retirada do Google
 
Ainda se lembram? Na época passada, o Benfica estava com 4 pontos de vantagem sobre o Porto na antepenúltima jornada e jogava com o Estoril Praia no Estádio da Luz. Caso ganhasse a partida, os encarnados partiam para a penúltima jornada com o rival azul e branco com 4 pontos de vantagem e sem a pressão de ganhar. Acontece que o Benfica não conseguiu ganhar ao Estoril e ao empatar ficava obrigado a não perder o jogo no Dragão.
 
O resto da história já toda a gente sabe, o Benfica perdeu o jogo e o Campeonato com um golo apontado por Kelvin, já nos descontos, mais precisamente aos 90+2, quando uma grande parte dos espectadores portistas já tinham abandonado o Estádio porque não acreditavam que o seu clube chegasse à vitória.
 
Este ano, a equipa do Benfica, se realmente tem aspirações ao título, no domingo tem que demonstrá-lo dentro das quatro linhas e vencer o Estoril em jogo limpinho, sem a mãozinha do árbitro, para os detractores não terem que dizer e passar a semana inteira a falar do assunto.
 
A equipa encarnada tem que fazer um jogo sério, como se de uma final se tratasse e não dar chance a um adversário que é valoroso e capaz de fazer das suas se lhe derem oportunidade. Espero que o Benfica tenha aprendido a lição e não castigue os sócios com um resultado que não seja a vitória e não esquecer que o ano passado, o jogador Carlos Martins foi estupidamente expulso, ajudando, e de que maneira, ao resultado negativo e à perda do Campeonato.
 
Os jogadores têm que entrar em campo muito concentrados nas suas tarefas e não responder às provocações dos adversários que usam esse estratagema para destabilizar e levar o adversário a cometer erros que prejudiquem a sua equipa.
 
O Estoril tem uma boa equipa mas não podemos compará-la com a do Benfica, em valores individuais e colectivos e, por isso mesmo, tem que demonstrar essa superioridade dentro do campo, vencendo o jogo.
 
Até ao final da época, cada jogo deve ser encarado como uma final e se isso acontecer, o actual líder dificilmente perderá pontos.
 
É preciso dar o máximo em todos os jogos e não facilitar em momento algum.
 

 

quinta-feira, 6 de março de 2014

MANIFESTAÇÃO DAS FORÇAS POLICIAIS


 
 
Não são só as Forças Policiais que têm carradas de razão para recorrer a manifestações para fazerem vingar as suas reivindicações. Todos os portugueses têm razões de sobra para se manifestar e mostrar toda a sua revolta e indignação, muitos até com muita mais razão do que os polícias.
 
Face aos sucessivos cortes que têm depauperado o magro vencimento dos polícias, a manifestação que hoje realizaram é absolutamente justificada e é também um sério alerta para os governantes que não devem continuar a protelar alguns dos aspectos reivindicativos das forças policiais.
 
Porém, na manifestação dos polícias, há alguns aspectos que o cidadão comum não compreende e que passo a explicar em três pontos:
 
  1. As manifestações têm regras estabelecidas por lei, as quais têm que ser cumpridas pelos manifestantes, sejam eles polícias ou civis.
  2. Sendo uma manifestação de agentes da autoridade, cidadãos que devem dar o exemplo no cumprimento da lei, não se compreende a sua desobediência.
  3. A tentativa de invasão da escadaria da Assembleia da República, cujo acesso estava delimitado com grades e protegido com dezenas de agentes, em serviço no local, para além do atropelo à lei, pôs em causa o cumprimento do seu dever e originou situações de confronto entre profissionais do mesmo ofício, que poderiam ter causado consequências graves, o que felizmente, não aconteceu.
Perante os factos, há que referir que os polícias têm toda a razão em se manifestar contra o Governo, reivindicando melhores condições de vida; porém, aqueles que zelam pelo cumprimento da lei e sancionam os que a não cumprem, ao afrontarem a lei, perdem toda a credibilidade e legitimidade moral, no desempenho das suas funções. Nesse sentido, a tentativa de invasão da escadaria da Assembleia da República por parte dos polícias, funciona em seu desabono e descrédito e não pode ser aplaudida pelos portugueses.
 
Mas poderá estar implícito no comportamento dos polícias uma 4ª hipótese que não me parece descabida: os polícias sabendo quão fortes e decisivas são as imagens televisivas e o impacto que elas têm junto dos governantes para desbloquear difíceis situações reivindicativas, resolveram encenar um "braço de ferro" entre os manifestantes que pretendiam invadir a escadaria e os que se opunham a essa invasão, empurrando, com conta peso e medida, para não derrubarem a frágil barreira formada pelas forças policiais que impediam a progressão dos manifestantes. E foi assim, com esta estratégia de empurrar (quanto baste) que os manifestantes conseguiram estar em directo em todas as televisões durante mais de uma hora, talvez pensando que a invasão acabaria por acontecer e essa foi, sem dúvida, a grande mais valia dos organizadores da manifestação que acabou por ter uma grande visibilidade em todo o País.

De resto, os polícias só não subiram a escadaria porque não quiseram e porque, digo eu, estava tudo combinado, pelo que teve todo o sentido, a palavra de ordem gritada já quase no final da manifestação: "não subimos porque não queremos".
 

domingo, 2 de março de 2014

BENFICA - UMA VITÓRIA NO RESTELO COM MÃOZINHA DA ARBITRAGEM!

 
Imagem retirada do Google!                                                    Saudando o herói do Restelo
 
A equipa do Benfica entrou bem no jogo, e aos 8 minutos inaugurou o marcador por intermédio de Gaitán. E que golo! Nico Gaitán ganhou em velocidade aos seus adversários, fez a bola contornar Kay e ainda longe da grande área picou a bola para fazer um chapéu perfeito a Matt Jones, sem qualquer hipótese de defesa do guarda-redes inglês que se encontrava ligeiramente adiantado.
 
A partir do golo, muito festejado pelos jogadores benfiquistas, a equipa embora continuasse a controlar a partida, afrouxou a intensidade do jogo, arrastando-o até ao intervalo com a vantagem mínima, quando podia e devia ter feito mais para consolidar a vitória.
 
Para a segunda parte, os encarnados continuaram com a mesma estratégia, controlando o adversário mas não criando grandes oportunidades de golo. Diz-se que em futebol, tal como na guerra "quem não mata, morre". E o Benfica só não "morreu" porque aos 72 minutos, teve a ajuda providencial do árbitro auxiliar, ao assinalar um fora-de-jogo inexistente ao jogador do Belenenses, Tiago Caeiro.
 
Depois, aos 81 minutos, Fredy vê o segundo cartão amarelo, por exagerar nos protestos, acabando por facilitar a vida ao Benfica até ao final do jogo, que praticamente se limitou a trocar a bola entre os jogadores.
 
O líder da classificação do Campeonato, com 5 pontos de avanço sobre o segundo e 7 sobre o terceiro, não fez um grande jogo e teima em não convencer os seus adeptos que tem qualidade suficiente para superar todos os adversários e chegar vitorioso e campeão à 30ª jornada da Liga Sagres.
 
Como benfiquista, mas acima de tudo desportista, não gostaria de ver a repetição do filme da época transacta, perdendo em todas as frentes para adversários mais fracos e, em consequência, uma frustração terrível, por assistir à perda do Campeonato, da Taça de Portugal e da Taça da Liga Europa.
 
Oxalá que o filme não se repita esta época!