segunda-feira, 29 de julho de 2013

JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE



IMAGEMNS RETIRADAS DO GOOGLE

Impressionante manifestação de fé dos jovens de todo o mundo, numa jornada memorável e inesquecível, com a presença e a bênção do Papa Francisco que com a sua simpatia, humildade, frontalidade e desprendimento, tem cativado a estima e uma forte adesão do mundo católico e não  católico.
 
Notícias do Rio de Janeiro dão conta que uma multidão de cerca de 3 milhões de pessoas estiveram na praia de Copacabana, sábado à noite em vigília de oração. É um número record de pessoas em eventos desta natureza, difícil de bater por qualquer outro tipo de evento.
 
O Brasil, o maior País católico do mundo, com 126 milhões de seguidores, está bem à frente do México, o segundo maior, com 96 milhões e, de facto, estas Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ) que ocorrem desde 1986, juntaram no Rio de Janeiro a maior concentração de jovens de sempre, fazendo jus ao lugar de liderança que ocupa.
 
A Jornada Mundial da Juventude é um encontro que se realizam de 2 em 2 ou de 3 em 3 anos e que reúne jovens católicos de todo o mundo, sendo o objetivo do evento, levar uma mensagem de fé, unidade e esperança para a juventude.
 
Nesta JMJ, o Papa Francisco foi a figura central, mobilizando multidões para todos os locais onde se deslocou e sempre vibrantemente ovacionado e aclamado. Este Papa tem algo de muito especial, os católicos "apaixonaram-se" por ele, porque lhes transmite confiança e esperança e porque tem tomado decisões correctas, rompendo com práticas anteriores que em seu entender não se coadunam com o papel da Igreja no Mundo. No fundo, esta imensa adesão dos jovens, tem a ver com a esperança que o Papa lhes transmitiu de poder renovar a Igreja e contribuir para a construção de um mundo melhor.
 
Nesse sentido, o Papa Francisco, estando num País que é também uma potência no futebol mundial, para melhor chegar ao coração dos jovens, usou metáforas desportivas: "Queridos jovens, sejam atletas de Cristo, joguem na sua equipa"; "Jesus é melhor que o Mundial"; "o que faz um jogador quando é convocado para jogar numa equipa", perguntou o Papa. “Deve treinar, e muito! Também é assim na nossa vida de discípulos do Senhor" Como? “Através da oração, dos sacramentos, pede-nos que nos assemelhemos a Ele, pelo amor fraternal, a escuta, a compreensão, o perdão, o acolhimento, a ajuda ao outro, de todas as pessoas sem exclusão, sem por à margem”.
 
Mas referindo-se aos manifestantes brasileiros que exigem melhores condições de vida, o Papa Francisco afirmou: “Os jovens nas ruas querem ser actores de mudança. Por favor, não deixem que sejam os outros os actores da mudança. Não fiquem à margem da vida, não foi [à margem] que Jesus permaneceu. Ele comprometeu-se. Comprometam-se tal como fez Jesus!”. E o Papa Francisco continuou: “O vosso jovem coração quer construir um mundo melhor. Sigo as notícias do mundo e vejo tantos jovens que saem à rua para exprimir o seu desejo de uma civilização mais justa e fraterna”; os jovens devem combater a “apatia e oferecer uma resposta cristã às inquietudes sociais e políticas que surgem nas diferentes partes do mundo”. “Peço-vos que sejam os construtores do futuro"; Os jovens devem comprometer-se nos campos social e político para “mudar o mundo”; “Não sejam cristãos em part-time, pela metade, de fachada, mas autênticos”.

No mundo atribulado em que vivemos,  carregados de dificuldades e incertezas, o Papa Francisco tem feito chegar a fé e a esperança ao coração das pessoas, as quais acreditam num novo tempo para a Igreja e Para o Mundo.

Assim seja.

 

sábado, 27 de julho de 2013

ÁRBITROS PORTUGUESES BENEFICIAM EQUIPAS ESTRANGEIRAS!

 
Imagem retirada do Google

Incompreensivelmente, as equipas de arbitragem portuguesas quando chamadas a dirigir jogos particulares, antes ou depois do início da época, entre clubes nacionais e estrangeiros, adoptam uma postura demasiado rígida para as equipas portuguesas e usam de uma brandura excessiva para com os forasteiros.
 
Ao contrário, quando este tipo de jogos são disputados no estrangeiro, os árbitros desses Países, prejudicam descaradamente as equipas portuguesas. Às vezes a actuação é tão caseira que até os próprios adeptos se manifestam contra.
  
Ontem, assisti via internet ao jogo Benfica/Nice e, mais uma vez pude comprovar o que atrás ficou escrito. O árbitro do encontro, um tal Bruno Esteves, não teve qualquer problema em marcar penalti e expulsar o guardião do Benfica, aos 30 minutos da primeira parte, numa jogada em que o jogador do Nice, vendo que já não tinha hipótese de marcar, se atirou para o relvado. Vi várias entradas duríssimas sobre vários jogadores do Benfica, inclusive sobre Sálvio que saiu lesionado e o árbitro, a pedido, lá mostrou o cartão amarelo. Também segui pela Internet o jogo Benfica/Peñarol e vi entradas violentas não sancionadas pelo juiz da partida.
 
Não consigo entender porque é que os árbitros portugueses agem desta maneira e o que é que ganham com isso. Neste caso, marcar penalti já era uma má decisão mas ao expulsar o Artur Morais, a avaliação à sua prestação neste jogo só pode ser negativa porque prejudicou severa e injustamente uma das equipas em jogo, sofrendo um golo e jogando mais de 60 minutos com menos um elemento.
 
Às vezes até penso que se trata de árbitros ressabiados, adeptos de clubes rivais que aproveitam para se vingar nestes jogos particulares; claro que isto não pode ser verdade pois se tal acontecesse, então estaríamos em presença de homens sem carácter, sem condições éticas e morais para desempenhar a função de árbitro.
 
Seja como for, as instâncias que gerem o futebol em Portugal, creio que têm uma palavra a dizer, no sentido de esclarecerem as equipas de arbitragem que devem corrigir a sua forma de actuar e tratar as equipas portuguesas em pé de igualdade com os seus adversários estrangeiros.

Será pedir muito?

TRAGÉDIAS - ONDE EXISTIR UM HOMEM HAVERÁ SEMPRE ERROS HUMANOS



 
Imagens retiradas do Google
 
A insensatez e a irresponsabilidade humana ao longo dos séculos tem originado grandes tragédias e causado sofrimento e morte a muitos milhões de pessoas.
 
O homem abarca todos os vícios e, por isso mesmo, desde que não possua uma boa formação moral e seja dotado de um forte carácter, é potencialmente leviano, boémio, vaidoso, orgulhoso, invejoso, fraco de espírito e maleável, no bom e no mau sentido.
 
Todo o homem que se torne refém de um qualquer mau vício, a partir desse momento deixa de ser independente e responsável e transforma-se num ser perigoso para a sociedade. Todos sabemos que a irresponsabilidade é a causa de uma imensidão de desgraças e que há muita gente que não se importa de enganar, trair, roubar, sequestrar, violar ou matar para alimentar os seus vícios.
 
É minha convicção de que é muito difícil a alguém que é viciado em qualquer coisa ruim, cumprir com isenção e responsabilidade as suas obrigações profissionais, fundamentado em muitos factos que presenciei, directa e indirectamente, ao longo de mais de seis décadas de vida.
 
Há empregos que exigem dos seus titulares grande responsabilidade, especialmente quando o bem-estar e a vida de centenas ou milhares de pessoas depende da sua actuação. Para esses lugares, a selecção dos candidatos deve obedecer a uma rigorosa avaliação e mesmo depois de considerado apto para ocupar o lugar, deve ser escrutinado periodicamente, para verificar que a escolha foi acertada e as suas faculdades continuam intactas.
 
Em tudo quanto depende da orientação do homem, há sempre uma forte probabilidade de acontecerem erros humanos e mais ainda quando esse homem não possui as condições necessárias para desempenhar as funções.
 
Vem tudo isto a propósito do grave descarrilamento de um comboio em que seguiam 222 passageiros, ocorrido no passado dia 24 de Julho, a 4 quilómetros da estação de Santiago de Compostela e que segundo as notícias da imprensa, causou 80 mortos e 140 feridos, sendo que 32 se encontram em estado grave e cinco em coma.
 
Ainda segundo a imprensa, o comboio que fazia o trajecto Madrid/El Ferrol, na Galiza, que deveria circular a 80 kms/hora, no local onde se deu a tragédia, seguia a mais de 180 e ainda uma nota bem curiosa: o maquinista que protagonizou este grave acidente, colocava no facebook fotos do velocímetro do trem a 220 kms/hora. Isto diz tudo sobre a irresponsabilidade do ser humano.
 
Outro exemplo bem recente dessa irresponsabilidade humana, foi o naufrágio do Costa Concórdia, no dia 13 de Janeiro de 2012, um navio com capacidade para 3.800 passageiros, devido a uma inesperada alteração da rota.
 
Morreram 32 pessoas e duas continuam desaparecidas. O Comandante foi o primeiro a pôr-se a salvo e segundo a imprensa, a bordo seguia uma senhora que lhe fazia companhia que não estava registada como passageira.

Também recentemente, um boeing 777 da companhia Asiana Airlines, com 291 passageiros e 16 tripulantes a bordo, despistou-se no aeroporto de S. Francisco, na sequencia de uma aterragem mal calculada, tendo perdido a parte de trás e incendiado de seguida. Milagrosamente, apenas morreram 2 passageiras mas 180 ficaram feridas, 49 em estado grave.
 
Colocar a vida de milhares de passageiros nas mãos de pessoas incompetentes e irresponsáveis, é também responsabilidade de quem os considerou aptos para o exercício das funções.

De tudo isto se conclui que o homem é muitas vezes irracional e não se lhe pode atribuir uma grande liberdade de acção. A sua actividade tem que ser constantemente supervisionada para que ele não tenha hipóteses de cometer desvios. É como diz o ditado: "Um olho no burro e outro no cigano". Por exemplo, em Portugal, se a supervisão funcionasse e a acção do homem fosse devidamente controlada, ter-se-iam evitado gigantescas fraudes e, consequentemente, a falência do País.
 

 

quinta-feira, 25 de julho de 2013

UMA OMISSÃO CONVENIENTE MAS INADMISSÍVEL

 
 
Imagem retirada do Google
 
Definitivamente, terei de concluir que há uma certa atracção das figuras públicas com ligação ao grupo BPN/SLN ao Governo liderado por Passos Coelho, pois só assim se compreende que depois da grossa polémica que envolveu a nomeação do Secretário de Estado do Empreendorismo, Competitividade e Inovação, Franquelim Alves, o primeiro-ministro tenha reeditado essa polémica com a nomeação de Rui Machete para o cargo de ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, sabendo da sua ligação ao grupo, na qualidade de presidente do conselho superior do BPN, durante oito anos, um Banco onde foi perpetrado o maior desfalque financeiro de que há memória em Portugal e, por isso mesmo, todas as pessoas que por lá passaram, com ou sem culpas no cartório, são "personas non gratas" para a generalidade dos portugueses.
 
Porém, nenhum cidadão está capacitado para condenar quem quer que seja e só à Justiça compete apurar a responsabilidade de cada uma dessas personalidades em tão gigantesca fraude e sentenciar a sua culpa ou inocência.
 
Há porém outro aspecto que ocorreu nas duas nomeações que deve merecer a condenação de todos os portugueses e que tem a ver com a omissão nos seus currículos da passagem pelo BPN/SLN.
 
Toda a vida ouvi dizer que "quem não deve não teme". Então porque razão foi omitida a informação referente à ligação de Franquelim Alves e Rui Machete ao BPN/SLN? O que pretenderam esconder?
 
Esta actuação, vinda de pessoas com uma tão longa experiência de vida, demonstrou uma confrangedora imaturidade e inexperiência porque seria quase impossível que tal omissão não fosse desmascarada pela comunicação social na praça pública, acabando por agravar ainda mais a situação.
 
Alguém que se disponibiliza para ocupar cargos governativos de tanta responsabilidade, deve avaliar muito bem o seu percurso de vida e não pode, em nenhuma circunstância, faltar à verdade. Se nesse percurso cometeu deslizes que o podem comprometer, é preferível declinar o convite a ter que mentir e manchar ainda mais a sua honra.
 
Um governante, para além de competente, deve ser alguém que privilegia a verdade para que possa servir de exemplo aos cidadãos do seu País, facto que infelizmente não tem acontecido com os sucessivos governantes que sempre elegeram a mentira como a melhor arma para conquistar o povo e combater os adversários.
 
O Dr. Rui Machete já fez de tudo na vida, provavelmente nem tudo bem feito. Por mim, estou disposto a esquecer esta polémica, desde que seja capaz de ocupar o cargo para que foi nomeado com enorme sucesso e distinção, ajudando Portugal a superar esta maldita crise em que se encontra mergulhado há tempo demasiado.
 
 
 

quarta-feira, 24 de julho de 2013

RAMALHO EANES, UM EXEMPLO A SEGUIR

 
Imagem retirada do Google
 
António dos Santos Ramalho Eanes, General do Exército e ex-Presidente da República, possui um currículo impressionante mas continua igual a si próprio, uma pessoa simples, despida de vaidades e preconceitos, um exemplo de enorme dignidade, honestidade e patriotismo, qualidades que a maioria dos políticos e governantes não têm e bem precisavam delas para que em nenhuma circunstância pudessem hesitar em colocar o País e os portugueses acima dos seus interesses.
 
Ramalho Eanes, entrevistado recentemente por Fátima Campos Ferreira na RTP, demonstrou uma vez mais o seu enorme sentido de responsabilidade, ao afirmar que estava totalmente de acordo com a solução encontrada pelo Presidente da República, a qual achou correcta e ousada, esclarecendo que também pensa que é indispensável um acordo alargado que envolva as principais forças políticas para que se possam realizar as reformas necessárias e garantir que se honram os compromissos assumidos por Portugal perante as Instâncias internacionais que nos concederam o crédito necessário para podermos sobreviver e, quem sabe, um dia, vencer a crise.
 
Ramalho Eanes, como pessoa honrada que é, confessou nessa entrevista que acreditava num entendimento dos partidos, porque a grave crise que se vive no País não lhes daria muita margem para brincar aos acordos, acrescentando que caso não chegassem a um entendimento, todos ficariam mal na fotografia e muito mal vistos perante a generalidade dos portugueses.
 
Ramalho Eanes também concordou com o Presidente da República, afirmando que a realização de eleições antecipadas seria o pior cenário, as quais agravariam ainda mais os problemas do País, a todos os níveis.
 
O ex-Presidente da República, ao contrário de tantas outras personalidades que agem movidas por interesses partidários, pedindo a demissão do Governo e a realização de eleições antecipadas, procurou falar com extrema ponderação e sentido de responsabilidade, apoiando a solução de Cavaco Silva para ultrapassar a actual crise política e afirmando mesmo que o Presidente da República lhe inspira a máxima confiança porque é um homem sério, com imensos conhecimentos e muita experiência na área da governação.
 
Na qualidade de ex-Presidente da República, achou que era importante, nesta conjuntura política e económica tão dramática, transmitir aos portugueses, aquilo que em sua opinião seria melhor para Portugal. Podia ter declinado o convite da RTP e não expor publicamente o seu pensamento, como fazem muitos outros, mas o General Ramalho Eanes, homem de enorme rectidão e forte carácter, demonstrado ao longo da sua brilhante carreira militar e no exercício das altas funções de Chefe de Estado, jamais seria capaz de trair os seus deveres para com o País por troca com interesses pessoais.
 
Como homem íntegro e impoluto que é, o ex-Presidente da República, General Ramalho Enes, abomina os covardes e todos aqueles que em política dizem e fazem o contrário daquilo que pensam, traindo com tal comportamento os superiores interesses da Nação Portuguesa.
 
 

terça-feira, 16 de julho de 2013

NOTA ALTA PARA O PRESIDENTE DA REPÚBLICA



Perante a grave crise que o País atravessa e perante a situação complicada criada pela demissão do ministro de estado e dos negócios estrangeiros, o Presidente da República achou que era chegado o momento de encostar os Partidos à parede, pedindo-lhes que se entendessem e estabelecessem um acordo de regime que permitisse governar Portugal pelo menos até Junho de 2014, altura em que poderia haver eleições antecipadas.
 
O Presidente da República, farto desta brincadeira política partidária, atirou para cima dos Partidos a responsabilidade de se entenderem, em nome dos superiores interesses de Portugal, dizendo-lhes em tom solene que os portugueses não compreenderiam e não lhes perdoariam caso não fossem capazes de o fazer.

O Presidente da República foi muito claro nos objectivos que definiu pelo que não se compreendem as muitas interpretações que foram e continuam a ser feitas à sua comunicação. Só por mero cinismo político e interesses partidários se podem forjar dúvidas sobre uma comunicação tão clara e tão objectiva. Só em política é possível fazer interpretações tão enviesadas e ridículas.

O Presidente, tal como tem feito desde o início do seu mandato, alertou uma vez mais os portugueses,  ao longo de mais de metade dos 47 parágrafos da sua comunicação, para o perigo de haver eleições antecipadas e depois deu a conhecer qual seria, em sua opinião, a solução que melhor serviria o interesse nacional.

O Presidente da República, de forma inteligente, teve o cuidado de não fechar nenhum caminho para que os Partidos não pudessem encontrar entraves e pretextos para não assumirem a "exigência" de entendimento que lhes fez.

Creio que o Presidente da República, na gravíssima conjuntura económica e política que atravessamos, produziu um texto histórico, ousado, de grande visão, o qual merece uma nota elevada e contém a única fórmula possível para se sair da crise.

Quem utiliza o histórico texto para outros fins que não aqueles que o Presidente lhe destinou, não tem sentido de Estado, não é responsável e muito menos patriota.

Com esse tipo de gente o País não vai a lado nenhum e não tem qualquer hipótese de salvação.
 
 

sábado, 13 de julho de 2013

O "REI DA MORNA" MORREU

 
 
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O popular cantor cabo-verdiano BANA, conhecido como o "Rei da Morna", morreu esta madrugada, 13.07.2013,  aos 81 anos, no Hospital de Loures, vítima de doença prolongada.
 
Era uma referência mundial da música de Cabo Verde e um dos seus maiores embaixadores de sempre, na divulgação dessa música e na promoção das belezas naturais do arquipélago por todos os locais do mundo por onde passou.
 
Adriano Gonçalves, de seu nome completo, nasceu a 11 de Março de 1932, no Mindelo, Ilha de São Vicente, em Cabo Verde e era 10 anos mais velho do que a sua conterrânea Cesária Évora que faleceu a 17 de Dezembro de 2011.
 
Iniciou a sua longa carreira em 1942, com apenas 10 anos de idade, muito antes de eu nascer e essa é a razão de eu afirmar frequentes vezes que sempre conheci Bana, por quem tinha, aliás, uma grande admiração como pessoa e como apreciador das suas "mornas" e "coladeras".
 
No tempo do gravador e do gira-discos, comprei muitas cassetes e muitos discos de vinil de 45 e de 70 rotações, relíquias que ainda hoje possuo e que provavelmente ficarão para os meus netos.
 
Nesse tempo, não havia bailarico onde não fosse tocada música cabo-verdiana e, Bana era dos cantores mais apreciados.
 
Como toda a gente que conhecia e admirava Bana, lamento profundamente a sua morte e peço a Deus lhe conceda na outra vida, felicidade eterna. Embora a morte física tenha ocorrido esta madrugada, a sua admirável carreira ao serviço da música do seu País jamais será esquecida e, por isso mesmo, não tenho dúvidas, Bana continuará bem vivo nos corações e na lembrança de todos quantos tiveram o privilégio de o conhecer e de beneficiar da sua generosidade e do seu trabalho.
 
 

quarta-feira, 10 de julho de 2013

O QUE VAI DIZER O PRESIDENTE DA REPUBLICA?

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É óbvio que todo o mundo já sabe o que ele vai dizer.
 
Porém, se ele disser o que eu penso que vai dizer, ficarei, por agora, tranquilo e satisfeito.
 
O que aconteceu no governo, em circunstâncias normais, não teria concerto nem perdão. Aqueles protagonistas irresponsáveis tinham que ser demitidos dos cargos que nunca deveriam ter ocupado, por incompetência e falta de honorabilidade e enxovalhados na praça pública.
 
Porém, os tempos que vivemos são dramáticos e o recurso a eleições antecipadas iria agravar ainda mais a já difícil situação económica do País.
 
Nessa situação, o Presidente da República, não tem outra solução que não seja aceitar o acordo de governação que lhe foi apresentado pelo Primeiro-Ministro, com a garantia de que está sanado o contencioso entre os dois partidos e que não vai acontecer mais nenhum episódio que ponha em causa a governação.
 
Por outro lado, o Presidente da República também não fará tábua rasa das opiniões dos parceiros sociais que não são favoráveis à realização de eleições antecipadas e, finalmente, também vai ter em linha de conta a opinião da troika e das Instituições que nos emprestaram dinheiro que já exprimiram opiniões favoráveis sobre a nova ministra das finanças e sobre o entendimento entre os partidos do governo.
 
Nestas circunstâncias, nada mais resta ao Presidente da República que não seja acautelar a estabilidade económica e política do País, aceitando o mal menor e dar continuidade ao XIX governo constitucional, aproveitando a oportunidade para dar um valente puxão de orelhas aos meninos desavindos, fazendo-lhes ver a triste figura que fizeram e os graves prejuízos que causaram ao País.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

HÁ QUEM NUNCA SE REGENERE!!!

 
 
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O ex-Presidente da República Jorge Sampaio protagonizou o acto mais ditatorial e déspota de todo o período democrático, ao condenar à "morte", sem culpa formada, o XVI Governo Constitucional, presidido pelo Dr. Pedro Santana Lopes. Um acto tão indigno não deveria ser possível num regime a que designam de democrático.
 
O seu tendencioso acto, permitiu que chegasse a primeiro ministro um indivíduo que nunca tinha dado provas de honorabilidade e competência em lado nenhum, antes pelo contrário e o que se passou a seguir já todos sabem. Foi um tempo em que se esbanjou irresponsavelmente dinheiro à fartazana, se fizeram negócios ruinosos para o Estado, em que aconteceram imensos casos de corrupção , em que se distribuíram carradas de benesses pelas hostes do partido e em que o tal indivíduo feito primeiro-ministro mentia todos os dias desavergonhadamente aos portugueses, ao ponto de o País estar já na bancarrota e ele continuar a afirmar que estava tudo bem. Por ser tão descaradamente mentiroso, só depois de se demitir é que foi possível avaliar com alguma precisão o estado deplorável em que ficaram as finanças públicas e a economia em geral, situação que ainda não foi revertida e tem conduzido as famílias portuguesas à pobreza e à miséria.
 
O ex-Presidente da República é o grande responsável pela entrada daquele sujeito em cena e da forma como foi perpetrado o golpe, cometeu um crime de lesa-Pátria do qual se devia envergonhar.
 
Depois do mal que fez ao País, seria de esperar do ex-Presidente um piedoso acto de contrição, fazendo a respectiva mea culpa, mas nada disso aconteceu. Pelo contrário, foi das primeiras vozes a pedir a demissão do Governo de Passos Coelho ainda no primeiro ano de mandato.
 
Agora, volta à carga para exigir a demissão do Governo e a realização de eleições antecipadas, esquecendo-se que os mandatos conferidos pelo Povo, desde que haja o mínimo de condições, são para levar até ao fim.
 
Vejamos algumas das suas frases:
 
"Portugal vive um momento de verdadeira emergência nacional".
 
"Houve aqui 48 horas de irresponsabilidade e de factos que eu não julgaria possíveis e quem tem responsabilidade de agir tem de agir depressa".
 
"É preciso qualquer coisa que clarifique a situação política do país e a única maneira são as eleições".
 
Está ditada a sentença, espero que o actual Presidente da República ignore os seus recados e não lhe faça a vontade. Quem avaliou tão desastrosamente a situação em 2004 relativamente ao XVI Governo Constitucional, devia ter um pouco mais de recato e evitar dizer disparates. Em política vale quase tudo mas há limites para o desaforo e o descaramento.
 
Dizia eu que em política vale quase tudo e eu acho que em Portugal vale mesmo tudo e ultrapassou barreiras que eu pensava serem intransponíveis. É vergonhosa a política à portuguesa. O insulto, a trama, a mentira, a intriga, e a traição andam de mão dada com os políticos portugueses e é de tal forma horrenda e constrangedora que ninguém a aguenta.
 
Deixo-vos três provérbios interessantes para reflexão:
"É um erro popular muito comum acreditar que aqueles que fazem mais barulho a lamentarem-se a favor do público sejam os mais preocupados com o seu bem-estar." (Edmund Burke)
 
"Quem tenta convencer uma multidão de que ela não está a ser tão bem governada como deveria ser, nunca deixará de ter ouvintes atentos e favoráveis." (Richard Hooker)
 
"Os políticos não conhecem nem o ódio, nem o amor. São conduzidos pelo interesse e não pelo sentimento." (Philip Chesterfield)

quarta-feira, 3 de julho de 2013

CHEGOU AO FIM A CARREIRA POLÍTICA DE PAULO PORTAS

 
EXIGE-SE UM CDS/PP RESPONSÁVEL E PATRIÓTICO
 
No momento em que escrevo esta mensagem, não sei o que o Partido CDS/PP vai decidir relativamente à coligação que fez com o PPD/PSD para formar o XIX Governo Constitucional, depois da irresponsável atitude do seu líder, Dr. Paulo Portas, de pedir a demissão do Governo e com isso agravar ainda mais a já insustentável situação política, económica e social do País.
 
Embora considere que o Dr. Paulo Portas é um homem inteligente e lhe reconheça valor e competência nos cargos governativos que desempenhou, não posso estar de acordo com a sua atitude de traição, num momento tão difícil em que o País tanto precisava da sua moderação, do seu empenho e do seu bom senso para que o governo pudesse prosseguir a sua missão e honrar os compromissos internos e externos de Portugal.
 
O Dr. Paulo Portas é useiro e vezeiro neste tipo de situações em que usa a chantagem para alcançar os seus objectivos. Que o digam Marcelo Rebelo de Sousa, Durão Barroso e Pedro Santana Lopes que já provaram o amargo da sua deslealdade.
 
Por tudo isto, creio que Paulo Portas hipotecou irremediavelmente a sua carreira política, já que a partir de mais esta vergonhosa traição ao País e aos portugueses, ninguém mais vai acreditar nele. Lembram-se da história do rapaz, as ovelhas e os lobos? Depois do que fez, repetidas vezes, quem vai mais acreditar em Paulo Portas?
 
Já quanto ao Partido CDS/PP, espero que as suas cúpulas sejam capazes de colocar os interesses de Portugal acima do interesse partidário e continue a integrar a Coligação e a dar o seu melhor no apoio ao Governo, demarcando-se do seu líder.
 
A partir deste momento, a liderança de Paulo Portas tornar-se-ia extremamente problemática e muito prejudicial para o Partido, não havendo outra solução, em minha opinião, que não seja convocar um Congresso para eleger um novo líder.
 
Paulo Portas não é o Partido e este, se não quiser sofrer as graves consequências do acto reprovável do seu líder, terá que fazer tudo quanto estiver ao seu alcance para reparar os enormes estragos causados pela instabilidade política criada, demonstrando que é um Partido responsável e patriótico que honra sempre os seus compromissos.
 
Se este governo cair, também não imagino o que o PR vai fazer. O que eu não queria é que houvesse eleições antecipadas. Qualquer partido que viesse a ganhar as eleições não resolveria os problemas do País e tudo continuaria na mesma ou pior. Mais uns tantos impreparados que nem competência têm para administrar uma casa de família iriam ocupar cargos governamentais de grande responsabilidade e fazer grossas asneiras.  Entretanto seriam gastos milhões de euros que o País não tem e os contribuintes estão cansados de tanto ser sugados e não podem continuar a pagar todas as facturas desses actos fora de tempo, supérfluos e desnecessários.
 
No caso de a Coligação não se entender, o melhor seria a formação de um governo de iniciativa presidencial que integrasse portugueses com provas dadas de competência,  honorabilidade e patriotismo.
 
Vamos esperar para ver.
 
 

DENUNCIOU A CORRUPÇÃO NO VATICANO E FOI CASTIGADO

 
 
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Ao longo dos séculos a Igreja Católica tem protagonizado uma infinidade de escândalos que descredibilizam e desprestigiam a Instituição e afastam os seus seguidores.
 
Desde a condenação à morte de pessoas inocentes pela Inquisição, a Santa Sé e a Igreja em geral, têm sido palco constante de toda a espécie de crimes, nomeadamente, escândalos sexuais, corrupção, chantagens, traições, mentiras, etc.
 
Há quem advogue que Bento XV resignou devido ao facto de o Lóbi Gay ter chantageado membros da mais alta hierarquia do Vaticano, com o objectivo de eleger um Papa Gay.
 
Agora, vieram a público uma série de denúncias feitas pelo arcebispo Carlo Maria Viganó, veiculadas pela cadeia de TV La7, que publicou as cartas denunciantes enviadas pelo arcebispo ao Papa Bento XVI e a vários superiores, os quais, em vez de ordenarem uma rigorosa investigação aos factos denunciados, afastaram o arcebispo, transferindo-o para Washington.
 
Viganó informou os superiores que em 2009 quando tomou posse como secretário-geral do governo da Cidade do Vaticano, encontrou um deficit de mais de 7,8 milhões de euros e que os prejuízos eram causados por uma rede de corrupção, nepotismo e troca de favores na adjudicação de contratos a empresas exteriores ao Vaticano a preços muito acima do valor real.
 
Embora sob a gestão de Viganó o Departamento tenha superado os prejuízos e obtido lucros na ordem dos 34 milhões de euros, em Março de 2011 foi acossado por uma campanha de difamação que ditou o seu afastamento, de nada lhe valendo ter dirigido a Bento XVI a seguinte súplica: "Santo Padre, a minha transferência neste momento causaria desorientação e desencorajamento nos que acreditam ser possível varrer a corrupção e os abusos de poder".
 
Foi também noticiado que um prelado da Cúria Romana, um membro dos serviços secretos italianos e um intermediário financeiro foram detidos esta sexta-feira em Itália, no quadro de uma investigação ao Banco do Vaticano. O prelado detido, Monsenhor Nunzio Scarano, trabalhava como contabilista na administração financeira do Vaticano e tinha sido suspenso das suas funções há cerca de um mês, depois de se tornar arguido numa outra investigação sobre branqueamento de capitais que decorre na sua cidade natal, Salerno.
 
O Banco do Vaticano é igualmente acusado de ao longo dos anos ter sido usado por organizações criminosas que utilizam o anonimato e recorrem a "testas de ferro" para lavagem de dinheiro. Tudo isto se passa na Santa Sé, um lugar que deveria ser exemplar para o mundo e em especial para a população católica.
 
Pelo que se pode observar nas notícias, o Papa tinha conhecimento da dimensão e da gravidade dos escândalos que envolviam a Santa Sé mas, pelos vistos, os lóbis impuseram a sua vontade e não permitiram que o Santo Padre os combatesse, acabando por ser forçado a resignar.
 
Naquele ninho de vespas demoníacas em que se transformou a Santa Sé e em que os lóbis ditam as suas leis, prevejo para o Papa Francisco uma vida muito difícil e muitos entraves à sua acção de modernização e moralização da Igreja.
 
Porém, se Deus evitou a nomeação de um Papa GAY e lhe confiou a suprema missão de pôr ordem e justiça no Vaticano, é porque o vai ajudar a combater o mal, dando-lhe força e coragem para entregar à justiça todos aqueles que sob a capa da Igreja, em vez de seguirem a palavra de Deus se comportam como demónios.
 
Oxalá que o Papa Francisco seja capaz de produzir as mudanças necessárias para colocar a Igreja ao serviço dos que dela precisam, acabando com as mordomias faustosas do Clero e encaminhando esses recursos para os mais necessitados.
 
A tarefa é árdua e gigantesca mas com a ajuda de Deus nada é impossível.
 


terça-feira, 2 de julho de 2013

MAIS UMA TRAIÇÃO A PORTUGAL E AOS PORTUGUESES



Imagem retirada do Google
 
Mais uma vez as comezinhas lutas partidárias se sobrepuseram aos superiores interesses de Portugal e dos portugueses, criminosamente indiferentes aos dolorosos sacrifícios das famílias nos últimos dois anos.
 
Uma coligação responsável e patriótica não sujeitaria os portugueses a este espectáculo horrível e deprimente de joguinhos de poder, pondo em grave risco a "salvação" do País e o consequente bem-estar da grande maioria dos portugueses.
 
Uma coligação tem que actuar sob juramento de compromisso de honra que tudo fará para evitar desavenças na praça pública e que os interesses do País se sobrepõem aos seus mesquinhos interesses pessoais e partidários, garantindo estabilidade e trabalho competente e honesto no Governo e tranquilidade aos cidadãos.
 
Na verdade, os parceiros da coligação nunca se entenderam, tendo havido ao longo dos dois anos de governação, em diversos momentos, divergências profundas e insanáveis, as quais minaram gravemente o seu relacionamento, adivinhando-se há muito o pior.
 
Dizem as notícias que esta desavença se deveu ao facto de o Primeiro-Ministro ter nomeado Maria Luis Albuquerque para Ministra das Finanças, contra a opinião do parceiro de coligação, Dr. Paulo Portas. Porém, outras notícias também afirmam que o Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, num primeiro momento, aceitou a decisão.
 
Então em que é que ficamos? Quem fala verdade? Quem mente? Quem é que não tem vergonha na cara para atraiçoar os portugueses desta maneira?
 
O Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros decepcionou os portugueses ao fazer precisamente aquilo que sempre disse que não faria (provocar uma rotura na coligação e fazer cair o governo) e, por isso mesmo, vai ficar muito mal na fotografia quando chegar a hora da verdade. O Dr. Paulo Portas afirmou sempre que a pior coisa que poderia acontecer ao País, era ir para eleições antecipadas.
 
Contraditoriamente, esta sua condenável atitude de pedir a demissão, veio dar razão à tal oposição que ele apelidava frequentemente de irresponsável, oferecendo-lhes de mão beijada essa possibilidade e, com grandes hipóteses de ser bem sucedida, precisamente à custa dos péssimos resultados que os dois partidos da coligação vão obter. Ou será que o Presidente do CDS/PP chegou a equacionar a ideia de que com esta artimanha pouco séria, iria somar votos nas próximas eleições?
 
Não, não vai. Vai sofrer na pele o desleal e descarado oportunismo político porque uma boa parte dos portugueses já não anda no mundo para ver andar os comboios.
 
Os portugueses sentiram na carne a estocada desferida pelo Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros no Governo e no País e os prejuízos incalculáveis que uma tal decisão causou, já que os juros da dívida pública a 10 anos dispararam e as bolsas afundaram, hipotecando provavelmente a possibilidade de Portugal se poder financiar futuramente nos mercados e ter que se sujeitar a um segundo resgate.
 
Não obstante toda esta tragédia que se vislumbra para Portugal, as designadas forças políticas de esquerda que há meses pedem a demissão do Governo e a cabeça do Primeiro-Ministro e da maioria dos governantes, deliram de contentamento e fazem os mais desconcertantes e disparatados comentários.
 
É neste clima de bagunçada e de incerteza que as irresponsáveis forças políticas se sentem felizes e confortáveis, debitando os seus representantes, de sorrisos rasgados, chorrilhos de asneiras para as diferentes estações de televisão e para a comunicação social, em geral.
 
É uma autêntica romaria carnavalesca de péssimo gosto, cansativamente insuportável, ao ponto de causar náuseas e dor de cabeça a quem se atreve a seguir, mesmo que por instantes, semelhante macacada.
 
Os abutres já sentem o cheiro do cadáver, estão irrequietos, grasnam ruidosamente e já começaram as escaramuças na disputa dos melhores lugares para atacar a presa e descarnar a carcaça. Todos querem o melhor bocado e, para isso, estão dispostos a provocar todos os danos possíveis e imaginários ao adversário, inclusive, vender a alma ao diabo.
Com tudo isto, de uma coisa tenho a certeza: As minhas perspectivas de esperança quanto ao futuro pioraram drasticamente.