sexta-feira, 30 de agosto de 2019

TERRENOS ABANDONADOS - TUDO SERVE PARA SACAR DINHEIRO À CEE!!!

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Ao longo do tempo fomos tendo conhecimento de um sem número de esquemas fraudulentos para sacar verbas da União Europeia.

Por exemplo, as ovelhas de um conjunto de pastores, adicionadas, serviram para todos se candidatarem e receberem apoios comunitários sobre a totalidade dessas ovelhas. Mas isso aconteceu também com os terrenos de cultivo, com as florestas, com as vacas leiteiras, com as suiniculturas e com outras empresas de produção de alimentos e criação de animais.

Os portugueses são extremamente engenhosos na arte de descobrir esquemas mafiosos para obtenção de dinheiro fácil e, nesse sentido, já não devia estranhar a notícia que hoje li no Correio da Manhã e que faz jus a essa capacidade engenhosa dos portugueses. Foi agora descoberto que terrenos abandonados foram utilizados por essa gente engenhosa, durante mais de 10 anos, para receber subsídios destinados à agricultura, sem nunca terem trabalhado a terra!

De facto, há grandes "artistas" em Portugal! Receber subsídios de apoio à agricultura, sem nunca terem trabalhado a terra, é obra!

Mas como é que tudo isto é possível? As candidaturas não são fiscalizadas? Não há entidades públicas e privadas responsáveis pela supervisão desses processos de candidatura? Se estas coisas acontecem é porque os "artistas" encontram grandes facilidades.

Neste caso, quem fiscaliza, deve ser responsabilizado.


BEBÉ MATILDE

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Os pais da Bebé Matilde de apenas quatro meses, que nasceu com uma doença grave, designada de Atrofia Muscular Espinhal (AME), para salvar a filha, precisavam de adquirir o ZOLGENSMA, o medicamento mais caro do mundo. Como não tinham condições económicas para o comprar, recorreram às redes sociais e pediram ajuda. 

Tal iniciativa, sensibilizou os portugueses que mais uma vez demonstraram uma grande generosidade, tendo a conta aberta na Caixa Geral de Depósitos, em nome da bebé Matilde, alcançado em pouco tempo, um montante aproximado de 2,5 milhões de euros, mais do que suficiente para adquirir o tal medicamento que custaria cerca de 2 milhões de euros.

Porém, o tal medicamento milagroso, acabou por ser comparticipado a 100 por cento pelo Estado e já foi administrado à bebé Matilde no dia 27 de Agosto, a qual, segundo as notícias da imprensa, reagiu bem ao tratamento.

Ainda segundo notícias da imprensa, os pais da Matilde já retiraram da conta solidária cerca de 60 mil euros, que segundo informação dos próprios, serviram para ajudar cerca de uma dezena de famílias com problemas idênticos e para pagar 4.000 euros por um ano de sessões de fisioterapia para a Matilde, três vezes por semana.

Chegados a este ponto, a minha questão é esta: os pais da bebé Matilde pediram ajuda aos portugueses para comprar um medicamento que acabou financiado pelo Estado. Nesse sentido, o objectivo inicial ficou sem efeito e, em minha modestíssima opinião, o dinheiro angariado e depositado na tal conta solidária aberta na CGD em nome da bebé Matilde, deveria ser imediatamente entregue a sua administração à Segurança Social do Estado, visto que os portugueses que colaboraram no peditório, não estarão interessados em reaver esse dinheiro.

Os pais da bebé Matilde, nas actuais circunstâncias, deixaram de ter razão ou pretexto para utilizar aquele dinheiro e deviam ter sido os primeiros a tomar a iniciativa de endossar a titularidade da conta à Segurança Social ou a qualquer outra Instituição de carácter social do Estado.

Espero que este caso não venha a descambar para mais um conto do vigairo pois se isso acontecesse, seria mais um rude golpe para todos aqueles portugueses que, generosamente, estão sempre dispostos a ajudar quem precisa. E, mais, se isso acontecesse, a culpa seria inteiramente deste Governo por não ter agido logo que disponibilizou gratuitamente o medicamento.

quinta-feira, 22 de agosto de 2019

CARTA ABERTA AO GOVERNADOR DO BANCO DE PORTUGAL EM 04-12-2012

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Em 4.12.2012, sentindo-me completamente "roubado" pela Caixa Geral de Depósitos, onde tinha efectuado um investimento em 3 Fundos, no montante de cerca de 30 mil euros, com a garantia de que teria sempre direito à totalidade do capital investido, para além de ter feito reclamação verbal e por escrito ao balcão da agência da CGD onde efectuei os depósitos, enviei também uma Carta Aberta ao Governador do Banco de Portugal a denunciar o "roubo" mas essas minhas diligências não resultaram em nada porque essa gente da Banca se protege mutuamente, são velhos conhecidos e amigos e têm todos rabos de palha. A resposta dada pela Caixa Geral de Depósitos e pelo Banco de Portugal informava-me que o procedimento da CGD estava conforme a lei e enquadrado nas cláusulas que regiam os Fundos. 

Perante a resposta, só conseguiria inverter a situação se recorresse à justiça mas para isso era necessário que houvesse realmente justiça confiável em Portugal e, por outro lado, tivesse algum poder económico. Como não se verificava nem uma coisa nem outra, esperei mais 2 anos para ver se a cotação dos Fundos subia, acabando por resgatá-los ao fim de 7 anos, com cerca de 7.400 euros de prejuízo. É obra! 30.000 euros investidos durante 7 anos e ao fim desse tempo, ter que suportar 7.400 euros de prejuízo!

Por todos os "roubos" de que tenho sido vítima por parte da Banca, não tenho qualquer dúvida em afirmar que as Instituições Bancárias são os maiores "ladrões" em Portugal.

Eis a Carta Aberta que então enviei ao Governador do Banco de Portugal:

Senhor Governador do Banco de Portugal
Em 2007, depois de me ter reformado e ter recebido uma pequena importância relativa a retroativos, resolvi ir ao meu banco, a Caixa-Geral de Depósitos, solicitar aconselhamento para empregar esse dinheiro. Na oportunidade, o funcionário sugeriu compra de ações e indicou alguns fundos de investimento. Acabei por rejeitar as ações e aceitar dividir o dinheiro por 3 Fundos que o funcionário me aconselhou, dizendo-me que não correria riscos. Aliás, foi o próprio funcionário que ao sugerir-me aqueles produtos, me falou deles com entusiasmo, fazendo-me crer que eram uma boa opção para empregar o meu dinheiro.
Passados 5 anos, os tais fundos que o funcionário me aconselhou, Caixagest Ações Europa, Caixagest Ações Portugal e Caixagest Rendimento Oriente, no montante de 29.402,53 €, valem atualmente 17.816,42 €.
Senhor Governador do Banco de Portugal
Eu depositei na Caixa-Geral de Depósitos cerca de 30 mil euros para através deles conseguir mais algum rendimento que me ajudasse a superar as dificuldades económicas que uma família sem fontes de receita para além do magro vencimento, tem diariamente.
Em 2008, 2009 e 2010 ainda recebi cerca de 600 € anuais de juros do Fundo Caixagest Rendimento Oriente mas em 2011 já não recebi nada e em 2012 também nada vou receber porque nas manhosas condições de subscrição (agora do meu conhecimento), é referido que caso o fundo não tenha uma variação igual ou superior a 15% desde a data da constituição, não será distribuído rendimento.
Senhor Governador do Banco de Portugal
Perante tão estranho e incompreensível clausurado, procurei levantar o dinheiro investido e para meu espanto fui informado que sim senhor, poderia resgatar o Fundo, mas à cotação atual ou seja 13.638,40, em vez dos 20.000 euros que eu deposidei na Caixa-Geral de Depósitos. De salientar que na altura da subscrição fui informado pelo funcionário que me atendeu que o capital investido estaria sempre garantido.

Senhor Governador do Banco de Portugal
A questão essencial que lhe quero colocar nesta minha Carta Aberta, é a seguinte: Sendo o Banco de Portugal o regulador e o fiscalizador da atividade bancária no nosso País, como é possível permitir que as instituições bancárias enganem os cidadãos e utilizem as suas poupanças para investir em negócios extremamente duvidosos e de elevado risco que se derem certo engordam os cofres da instituição mas se derem errado, o cliente é o único responsável pelos prejuízos?
Como é possível que uma instituição bancária possa veicular publicidade enganosa, prestar informações de conveniencia para caçar o dinheiro dos clientes e depois administrá-lo de forma tão irresponsável e ruinosa, sem que nada lhe aconteça?
No que me diz respeito, um leigo que nada percebia de investimentos bancários, a Caixa teve um comportamento condenável, não me transmitiu a verdade e sem que eu me apercebesse, arrastou-me para um precipício perigoso, no qual acabei por cair.
Senhor Governador do Banco de Portugal
Há cinco anos que tenho uma importância de cerca de 30.000 euros depositados numa instituição bancária que me enganou, sem qualquer proveito e, neste momento, reduzida a 17.816,42 euros.
Perante esta situação de crise insuportável para a qual em nada contribuí e porque necessito muito do dinheiro, venho solicitar a V. Excia, Senhor Governador que me dê orientações claras sobre a forma como devo reaver o meu dinheiro, antes que eu tome alguma atitude contrária à lei e tente reavê-lo por outros meios.
Senhor Governador do Banco de Portugal
Quem provocou a crise e administrou mal o dinheiro é que deve ser penalizado. Eu, em vez de aproveitar e gozar a vida com a pequena importância que recebi de retroativos, após a reforma, fui depositá-la numa instituição bancária para acautelar o futuro e obter mais algum rendimento. Foi esse o meu objetivo. A instituição bancária fez-me crer que era isso que ia acontecer. Não posso aceitar que ao fim de 5 anos, para além de não usufruir de qualquer rendimento, também não tenha direito sequer ao capital investido.
Senhor Governador do Banco de Portugal
Tenho afirmado inúmeras vezes e em diversas circunstâncias que a situação actual de Portugal se deve em primeiríssimo lugar aos políticos e à irresponsabilidade e incompetência dos sucessivos governantes, mas também à ineficácia da justiça à portuguesa e à intervenção pouco rigorosa e séria da Banca, mercê de investimentos arriscados, talvez até fraudulentos que descambaram em negócios ruinosos para o País e para os clientes ludibriados com produtos manhosos.
Senhor Governador do Banco de Portugal
Sou um cidadão cumpridor, amante da lei e da ordem, com um percurso de vida pautado pela honestidade e respeito, nunca pactuando com esquemas enviesados que muitas vezes me foram propostos por gente sem escrúpulos, ao longo da carreira profissional de 39 anos ao Serviço do Estado, nas diversas instituições públicas onde exerci a minha atividade.
Porém, devido aos desmandos criminosos que políticos, governantes, autarcas, administradores do sector empresarial do Estado e outros, têm cometido, levaram o País à bancarrota, sem que ninguém tenha sido responsabilizado por tão ruinosos actos de gestão, não está a ser fácil continuar a manter essa minha conduta exemplar porque a revolta que se apoderou de mim, de há uns tempos a esta parte, por vezes é tão intensa que consegue descontrolar-me e apontar-me caminhos que nunca quis trilhar.
Senhor Govenador do Banco de Portugal
O erário público foi delapidado em muitos biliões de euros. Gente irresponsável, incompetente e desonesta, serviu-se das funções privilegiadas que exercia na estrutura do Estado para “roubar” as suas receitas e, dessa forma, atentar contra a honra e a dignidade de todos os portugueses que neste momento passam por situações difíceis inenarráveis.
Senhor Governador do Banco de Portugal
Se todos os culpados da situação dramática que vivemos, pelo desvio de tantos biliões de euros puderam gozar de total impunidade da justiça à portuguesa, por que razão um pobre e humilde cidadão reformado, há-de ser vítima desses roubos e espoliado das suas míseras economias?
Senhor Governador, era isto que pretendia transmitir-lhe, mais palavra menos palavra, porque pretendo esgotar todas as formas possíveis de diálogo para resolver o meu problema, antes de enveredar por outros caminhos.
V. Excia sabe melhor do que ninguém o que foram os irresponsáveis abusos da atividade bancária em Portugal e, por isso mesmo, não tenho dúvidas que compreende perfeitamente o conteúdo desta carta.
Diga-me, Senhor Governador, o que devo fazer para reaver o capital investido nos referidos fundos que me foram aconselhados e, ao mesmo tempo, garantido o reembolso da totalidade do investimento.
Com os melhores cumprimentos.
Manuel Carmo Meirelles

segunda-feira, 19 de agosto de 2019

BIZARRO!!! PETIÇÃO PÚBLICA PARA IMPEDIR A INSTALAÇÃO DO "MUSEU SALAZAR" EM SANTA COMBA DÃO!!!

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É verdade! Mais de 5.600 pessoas já assinaram uma petição a solicitar ao Governo Socialista para impedir a instalação de um museu sobre o período do Estado Novo e o seu líder, Professor Doutor António de Oliveira Salazar.

O documento digital foi colocado na net há 3 dias por iniciativa de anti-salazaristas como o antigo líder sindical Carvalho da Silva, o analista político Pedro Adão e Silva, a escritora Maria Teresa Horta, o antigo reitor da Universidade de Lisboa José Barata Moura e o cantor de intervenção Francisco Fanhais, entre outros. O texto "Museu de Salazar, não!" apoia uma carta aberta dirigida ao primeiro-ministro em 12 de Agosto, subscrita por 204 ex-presos políticos, exigindo ao executivo PS acção contra a iniciativa anunciada pelo Presidente da Câmara de Santa Comba Dão de levar por diante a criação do "Museu Salazar".

Depois de 44 anos de regime democrático ainda há gente que teima em varrer da História de Portugal a governação de Salazar! Pergunto: Qual é a democracia dessas pessoas? Porque não um museu que possa contar com verdade o bom, o menos bom e o mau do período salazarista? É por causa de pessoas como as que subscrevem esta petição que os homens não se entendem e se guerreiam. Há muita gente que se diz de esquerda que se algum dia tivesse o poder que teve Salazar, exerceria esse poder de forma muito mais despótica e cruel e nos governos pós 25 de Abril, já tivemos fortes exemplos disso mesmo.

204 presos políticos tomaram a iniciativa de escrever uma carta aberta ao primeiro-ministro para que não permita que a iniciativa do autarca de Santa Comba Dão vá avante. Essa carta também podia ter sido escrita por 50 ou 100 mil ex-presos corruptos se a justiça tivesse investigado com rigor, todos os políticos e governantes que têm roubado o erário público ao longo dos 44 anos desta espécie de democracia.

Que eu saiba, Salazar foi um homem honesto. Governou durante 40 anos e morreu mais pobre do que quando entrou para o Governo em 1928! Ao contrário, os actuais governantes, em 2, 3 ou 4 anos, acumulam escandalosas fortunas, usando toda a espécie de incríveis esquemas de corrupção. 

Eu apoio a criação do "Museu Salazar" porque o seu período de governação faz parte da História de Portugal e sou frontalmente contra os odiosos anti-salazaristas que continuam a pensar e a agir de forma antidemocrática e são, de certa forma, os grandes empecilhos da não instalação de uma verdadeira democracia em Portugal, onde pobres e poderosos sejam tratados com equidade, em termos de direitos e deveres.

As pessoas que se opõem ao "Museu Salazar" deviam corar de vergonha pela sua infeliz e decepcionante iniciativa, porque são uns atrasados mentais, antidemocratas, amarrados a convicções ideológicas de um fundamentalismo primário. Haja decoro e bom senso!

Se fosse necessário recorrer a um referendo para viabilizar a criação do Museu, os que votariam a favor venceriam por larguíssima margem. Em 2007, Salazar foi eleito "O MAIOR PORTUGUÊS DE SEMPRE, em Programa da RTP1, com 41% dos votos. Em 2º e 3º lugar ficaram, respectivamente, Álvaro Cunhal com 19,1% e o Cônsul Aristides Sousa Mendes com 13. Nos lugares seguintes ficaram D. Afonso Henriques 12,4, Luis de Camões 4, D. João II 3, Infante D. Henrique 2,7, Fernando Pessoa 2,4, Marquês de Pombal 1,7 e Vasco da Gama 0,7.

De todos os GRANDES PORTUGUESES de sempre citados, Salazar emergiu como o MAIOR, com uma percentagem de votos que não deixa dúvidas, mais do dobro relativamente ao 2º lugar!

Que objectivos obscuros pretendem alcançar esses anti-salazaristas primários ao contestar a maior figura da História de Portugal? Protagonismo? Destilar ódio? Valha-me Deus, que ridículo!







sábado, 17 de agosto de 2019

QUEBRADO O ENGUIÇO! - BELENENSES SAD, 0/BENFICA, 2

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Na época passada, a equipa do Belenenses SAD conseguiu "roubar" 4 pontos aos encarnados, fruto de uma vitória na primeira volta por 2-0 e um empate na segunda, a dois golos.

Na verdade, o Benfica foi superior nesses dois jogos. No jogo da  primeira volta, desperdiçou um grande número de oportunidades de golo e o Belenenses aproveitou dois deslizes da defesa encarnada. Já no empate verificado no Estádio da Luz,  o Benfica esteve a ganhar por 2-0, mas dois erros infantis, um do defesa Ruben Dias e outro do guarda redes Odisseas Vlachodimos, já quase no final do jogo, permitiram que os azuis chegassem ao empate, com alguma injustiça, mas a imprevisibilidade do futebol é isto mesmo e o resultado só está seguro quando o árbitro apita para o final do encontro. Este empate podia ter abalado a confiança dos jogadores para os restantes jogos e ter impedido o Benfica de ganhar o campeonato mas isso não aconteceu porque acabou por ganhar os 8 jogos que faltavam.

Esta época, o enguiço foi quebrado e o Benfica, desta vez, foi superior no jogo jogado e também no resultado. O Belenenses ofereceu boa réplica, especialmente a defender mas também teve duas boas chances para marcar, devido a duas fífias dos defesas encarnados. No primeiro caso, foi Ruben Dias que escorregou no momento de disputar e cortar o lance, permitindo que o avançado azul se isolasse mas o remate foi superiormente defendido pelo guardião benfiquista. No segundo caso, foi o jovem defesa lateral direito Nuno Tavares que falhou um alívio no interior da grande área permitindo ao avançado Vélez um remate cruzado que por muito pouco não foi golo.

A exemplo da época passada, o Benfica voltou a oferecer brindes, só que desta vez, os avançados azuis desperdiçaram-nos. A equipa do Benfica precisa de melhorar o sistema defensivo e se o fizer, ficará muito mais forte. No jogo de hoje, os avançados benfiquistas RDT e Seferovic também estiveram muito desinspirados e perdulários. Em circunstâncias normais teriam marcado cada um seu golo, pelo menos. Valeu Rafa que está em grande forma e Pizzi que não sabe jogar mal.

Para começo de campeonato não está mal: 2 jogos, 2 vitórias, 7 golos marcados, 0 golos sofridos e 6 pontos conquistados. Este bom começo conferiu-lhe o primeiro lugar na classificação logo à primeira jornada. O treinador não quer euforias e diz que "o trabalho é dia a dia, treino a treino, jogo a jogo".

terça-feira, 13 de agosto de 2019

O ALGARVE É TERRITÓRIO PORTUGUÊS OU INGLÊS?

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Se eu não fosse português e soubesse que o Algarve faz parte do território português, diria que estaria em território inglês, não só porque há muitos ingleses por aquelas bandas mas também e sobretudo porque as lojas e restaurantes só têm informação em inglês. Os restaurantes podiam, pelo menos, apresentar menus em português e inglês mas nem isso. 

É de facto bizarro para não dizer vergonhoso! É um enorme desrespeito e desconsideração para com os milhares de portugueses que ali se deslocam ao longo do ano para gozar uns dias de férias. Tenho pena que não façam todos como eu: não entro nesses bares e restaurantes que só têm informação em inglês.

Vejam mais este episódio caricato: no Domingo quis ver o Marítimo/Sporting, juntamente com os meus dois netos. Pois bem, a maioria dos restaurantes estavam a transmitir jogos da liga inglesa, ignorando por completo o jogo entre leões e madeirenses. Acabei por encontrar uma "tasca" onde o jogo estava a ser transmitido. Entramos, sentámo-nos, pedimos umas bebidas e lá vimos o jogo.

Acho este comportamento dos empresários algarvios uma indecência, algo que não se verifica em mais nenhum País do Mundo. Os portugueses deviam insurgir-se contra esta pouca vergonha e, simultaneamente, boicotar esses restaurantes.

domingo, 4 de agosto de 2019

SUPERTAÇA CÂNDIDO DE OLIVEIRA - BENFICA, 5 SPORTING, 0


O Benfica conquistou brilhantemente o primeiro troféu da época derrotando, sem apelo nem agravo,   eterno rival Sporting por um concludente 5-0! Em campo, a equipa benfiquista foi mais forte, especialmente no segundo tempo, não dando qualquer chance ao adversário de criar lances de perigo para a baliza de Vlachodimos.

A primeira parte terminou com o resultado em 1-0, com o Benfica a vencer pela margem mínima, já que Sporting ofereceu boa réplica e, de certa forma, equilibrando a partida. Não se adivinhava a hecatombe que veio a verificar-se na segunda parte, fruto da baixa de rendimento da equipa leonina, incapaz de conter as rápidas transições atacantes dos encarnados.

O Benfica, embora não tendo feito uma partida brilhante, fez uma boa exibição e o resultado de 5-0, sem dúvida expressivo, é justo e não sofre contestação, tendo em conta as inúmeras oportunidades de golo falhadas pelos avançados benfiquistas.

Durante toda a semana ouvi uma série de disparates da boca de uns pseudo comentadores desportivos pintados de verde, dizendo que o Benfica na pré-época só defrontou clubes de pequena dimensão e, por tal motivo, registou 4 vitórias e uma derrota e que o Sporting não ganhou nenhuma partida mas jogou com grandes equipas europeias. No dizer desses sujeitos, os resultados da pré-época não significam nada e que agora é que era a doer, referindo-se ao jogo da Supertaça Cândido de Oliveira.

Na mente desses pseudo comentadores, estaria a convicção de que o Sporting iria conquistar a Taça. Pois bem, agora que o Sporting levou uma lição de bola e foi copiosamente derrotado por 5 bolas sem resposta, estou para ver o que é que essa gente vai dizer. De facto, quando as pessoas não são capazes de comentar com alguma seriedade e independência, acabam por levar estas grandes banhadas que os obriga a usar óculos bem escuros durante umas semanas.

Parabéns Bruno Lage, que depois de conquistar brilhantemente a Internacional Champions Cup, com vitórias sobre o Chiapas, Fiorentina e AC Milan, os tais clubes que certos pseudo comentadores diziam ser de pequena dimensão, foi agora a vez de defrontar e derrotar copiosamente um Clube de grande dimensão de nome Sporting Clube de Portugal e conquistar a oitava Supertaça Cândido de Oliveira.

Um bom começo da época 2019/2020. Espero que assim continue para gáudio do mundo benfiquista.

BENFICA OU SPORTING, QUEM VENCERÁ A SUPERTAÇA CÂNDIDO DE OLIVEIRA?



Embora o Campeonato Nacional de Futebol comece a 10  de Agosto, podemos dizer que com a disputa da Supertaça Cândido de Oliveira, entre o vencedor do Campeonato e da Taça de Portugal, referente à época 2018/2019, se dá início à época 2019/2020.

A disputa deste prestigiado troféu, coincide com o final da pré-época, período em que as equipas trabalharam e se prepararam física, mental e tacticamente, para aguentar o enorme desgaste resultante da participação nas várias competições nacionais mas também das competições internacionais, para quem ganhou o direito de entrar na Liga Europa e na Liga dos Campeões.

Os clássicos entre os três grandes, são sempre imprevisíveis e  nem sempre vence o mais forte ou o que se encontra em melhor momento de forma. O jogo desta noite não foge à regra e embora o Benfica tenha feito uma melhor pré-época, não quer dizer que vá vencer a Supertaça. 

Acredito que vai ser um jogo intenso, equilibrado e emotivo e que o resultado vai depender muito da força física e anímica das duas equipas. Aquela que demonstrar em campo maior frescura física, pode ser determinante para a construção do resultado final.

Uma coisa é certa: não há vencedores antecipados e eu não vou arriscar dizer quem será o vencedor. É dentro das quatro linhas que se demonstra a superioridade de uma equipa sobre a outra e, por vezes, as que são consideradas antecipadamente vencedoras, acabam por ser derrotadas. O futebol é isto mesmo e é, precisamente, a sua imprevisibilidade que o torna tão excitante e apaixonante.

Como apreciador do espectáculo futebolístico, desejo que seja um bom jogo, sem casos e que no final ganhe a equipa que durante o tempo de jogo demonstrou ser a melhor. Desejo também que impere o fair play, dentro e fora do rectângulo e de uma forma geral, que todos os agentes desportivos, inclusive a imprensa desportiva, actuem com bom senso e muita moderação.

Quanto ao vencedor, logo cerca das 22 e 30  horas, ficaremos a saber o seu nome.