quarta-feira, 15 de setembro de 2010

ARSENAL 6 - BRAGA 0


OS MINHOTOS FORAM DEMASIADO INGÉNUOS E MOLES NO CONFRONTO COM OS INGLESES DO ARSENAL

O Braga iniciou a sua participação na fase de grupos da Champions da pior forma, sofrendo uma derrota humilhante por seis bolas a zero. O verdadeiro Arsenal atropelou violentamente o outro, da cidade de Braga que também é designado por "arsenal de Braga"

Curiosamente, a equipa do Braga, ao contrário do que costuma fazer no Campeonato Nacional, cometeu erros demasiados que facilitaram a goleada dos ingleses. A equipa bracarense entrou em campo completamente fora de ritmo, não acompanhando a velocidade dos jogadores do Arsenal e chegando sempre atrasados aos lances divididos.

O Braga que tem uma defesa bastante segura, esteve irreconhecível e, por outro lado, falhou também redondamente nas jogadas de contra-ataque, onde também costuma ser forte e ter êxito no Campeonato Nacional.

Uma goleada por seis bolas a zero, é realmente um resultado muito mau e pode, inclusivé, deixar marcas profundas nos jogadores que poderão ter reflexos negativos nos próximos jogos, quer para a Liga Sagres quer para a Champions.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

A RTP PRESTOU UM MAU SERVIÇO À JUSTIÇA E AOS CIDADÃOS

Durante quase uma década, a Comunicação social fez do processo de pedofilia da Casa Pia, o seu filão de ouro, alimentando todos os dias a avidez da opinião pública, com todo o tipo de notícias.

Os Órgãos de Informação, escritos e falados, promoveram a mediatização do processo, não só pelo facto de incluir figuras públicas ilustres mas também para daí tirarem os respectivos proveitos.

Nesse espaço de tempo, entre 2002 e 2010, milhares de processos foram investigados, julgados, absolvidos e condenados sem intervenção da Comunicação Social. Normalmente, os processos que são objecto da atenção dos media, acabam todos em águas de bacalhau, porque o segredo de justiça é constantemente violado para que os arguidos tenham oportunidade de melhor preparar a sua defesa.

No processo Casa Pia, compreendeu-se perfeitamente, ao longo do tempo, quais os órgãos de informação que trataram o assunto com isenção, os que se colocaram ao lado das vítimas e os que descaradamente defenderam os arguidos.

Em minha opinião, nenhum tratou do processo com isenção e alguns publicaram informação tendenciosa, quase sempre para desacreditar as vítimas.

Agora que o processo foi julgado e aplicadas as penas possíveis, os mesmos órgãos de comunicação social, insistem em desacreditar as vítimas e o colectivo de juízes que conduziu o processo, não dando descanso ao pesadelo dos jovens violentados que dura desde crianças.

Que pretendem esses órgãos de informação? Promover um novo julgamento na praça pública? Porque não deixam a justiça actuar e teimam em dar visibilidade e em tratar de forma diferente, os vários intervenientes no processo?

Durante todos estes anos, os alunos da Casa Pia, vítimas de abusos, foram constantemente apelidados de mentirosos pelos arguidos e pelos seus advogados e, no fundo, tratados como mercadoria fora de prazo. Pois agora que foi provada a sua razão no processo principal mas também noutros processos que lhes foram movidos por figuras públicas que eles denunciaram, dizendo claramente as sentenças que os seus testemunhos são credíveis e que as crianças não mentiram, a informação escrita e falada, continua a privilegiar quem já foi condenado quando devia colocar um ponto final no assunto.

Convoquem os meninos abusados para ir à televisão relatar os horrores que sofreram dos abusadores, mencionar os seus nomes, falar dos seus hábitos e costumes e, porque não, descrever até as características do seu corpo. Façam isso, para que algumas dúvidas que possam ainda pairar na opinião pública, sejam definitivamente dissipadas e para repararem a falta de isenção com que o processo tem sido tratado.

Quem não segue de perto as peripécias deste processo, ao ver e ouvir as notícias sobre o mesmo, pode facilmente ser induzido em erro, pensando que os abusadores são as vítimas e as vítimas são os abusadores.

Afinal, neste País, parece que funciona tudo ao contrário e, por isso mesmo, assistimos todos os dias, calma e tranquilamente, à repetição da velha história do lobo e do cordeiro, sem que ninguém se insurja contra tal aviltamento.

A Comunicação Social deve utilizar o seu imenso poder e influência para ajudar a descobrir a verdade, em todas as situações e circunstâncias, estando em causa gente modesta ou poderosa, com respeito absoluto pelos valores da isenção e imparcialidade.

A Comunicação social, desde que não apresente factos concretos que possam ajudar a esclarecer a verdade, deve abster-se de opinar sobre quem é culpado ou inocente porque essa tarefa pertence exclusivamente à justiça e deve ser respeitada.

Enquanto isso não acontecer, continuaremos a assistir, repetidamente, a patéticas manobras de diversão que nos indignam e envergonham a todos.

No último programa "Prós & Contras", um ex-casapiano abusado, deu a cara e com uma serenidade impressionante, respondeu às questões da moderadora. Em determinado momento, admitiu que tanto ele como provavelmente outros colegas vítimas de abusos, tiveram que descrever com mais ênfase, as práticas abusivas de que foram vítimas, para que as autoridades acreditassem nos seus relatos.

Toda a gente sabe que ao longo de décadas, os jovens casapianos abusados, denunciaram essas sevícias aos superiores da Instituição e até aos governantes mas todos ignoraram as suas queixas. Para uns quantos indivíduos poderosos e sem escrúpulos usarem e abusarem dos meninos as vezes quizeram, foi necessário criar a ideia, dentro e fora da Casa Pia, que os jovens eram uns refinados mentirosos compulsivos, com o objectivo de os descredibilizar e de não serem levadas a sério as suas denúncias.

Foi neste contexto que o ex-casapiano afirmou que, por vezes, foi necessário dar mais ênfase aos relatos sobre os abusos para se fazerem acreditar. Porém, a moderadora, como que ignorando o significado da palavra (exageração no tom de voz ou nos termos empregados, relevo, realce), insistiu diversas vezes com o casapiano para explicar o que queria dizer "dar mais ênfase aos relatos", na mira de lhe arrancar alguma declaração bombástica. Não o conseguiu porque o ex-casapiano não disse mais do que aquilo que a palavra significa. Mesmo assim, no final da sua extensa intervenção, o Senhor Carlos Cruz afirmou que essa referência do ex-casapiano foi a coisa mais importante que se passou no programa!!!

Portugal inteiro assistiu incrédulo e atónito ao tratamento dado pela RTP ao Senhor Carlos Cruz, em três programas consecutivos: Telejornal, Grande Entrevista e Prós e Contras, sendo que neste último, teve até o privilégio de moderar a própria moderadora!

Que mau serviço a RTP prestou à Justiça e aos cidadãos! Um canal público, pago por todos os portugueses, não pode enveredar por este tipo de actuações, sem o mínimo de rigor e isenção e atentatórias do bom nome da Estação.

Este post foi redigido logo após os acontecimentos que lhe deram origem mas entendi que deveria deixar passar algum tempo para ver se a minha opinião se alteraria. De facto a minha opinião continua rigorosamente igual e, por isso mesmo, faço hoje a sua publicação, solidarizando-me com os milhões de portugueses que se indignaram com a actuação da RTP.

sábado, 11 de setembro de 2010

GUIMARÃES 2 - BENFICA 1


Rui Miguel festeja o 2º golo do Guimarães
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A 4ª jornada da Liga Sagres, começou na Sexta-feira à noite, em Guimarães, com uma escandalosa arbitragem do árbitro internacional Olegário Benquerença, cuja actuação teve influência directa no resultado final.

O Benfica tem muita razão de queixa da actuação de Benquerença, de resto, useiro e veseiro a prejudicar os encarnados em muitas outras ocasiões.

Em Guimarães, o árbitro não sancionou duas grandes penalidades flagrantes a favor do Benfica e, pelo menos, em duas ocasiões impediu os lisboetas de marcar, anulando duas jogadas, por alegados foras-de-jogo que não existiram, quando Sá Viola e Cardozo estavam isolados, só com o guarda-redes vimarenense pela frente.
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Estas foram incidências gravíssimas que penalizaram a equipa encarnada mas para além disso, vale a pena apreciar os critérios que presidiram à amostragem de tantos cartões amarelos (sete) aos atletas benfiquistas e à marcação de algumas faltas que só existiram na cabeça do árbitro.

Benquerença já prejudicou o Benfica de todas as formas e feitios e até já lhe "roubou" um golo que entrou na balizade Vitor Baía, em pleno Estádio da Luz. Aos mais esquecidos, lembro que no dia 17 de Outubro de 2004, o F. C. Porto venceu o Benfica por 1-0, sob a arbitragem habilidosa do Senhor (Mal)querença, depois de ter anulado um golo limpo de Peti, um tremendo frango de Vítor Baía que deixou escapar a bola mais de 40 cm para dentro da baliza mas que este mau juiz teve a pouca-vergonha de não considerar. Também nesse jogo, fingiu que não viu uma grande penalidade sobre Karadas e prejudicou a equipa lisboeta em lances capitais.

Com um historial de arbitragens tão vergonhosas, como é possível que este árbitro continue a poder dirigir jogos em que participe o Benfica?

Nos quatro jogos disputados, as arbitragens prejudicaram os encarnados, ficando algumas grandes penalidades por assinalar, verificando-se também uma preocupante dualidade de critérios que indicia uma forte má vontade contra o Clube lisboeta.

O certo é que neste momento, com quatro jornadas disputadas, o Benfica perdeu por três vezes, marcou 6 golos e sofreu outros 6. Não há memória de um início de campeonato tão desastrado e à 4ª jornada ocupa os últimos lugares, a 9 pontos do líder Futebol Clube do Porto.

À hora a que escrevo esta crónica já se sabe que o Olhanense empatou em Alvalade 0-0, estando a fazer um bom início de Campeonato. Por outro lado, a cerca de 10 minutos do final da partida entre Porto e Braga, o resultado é favorável aos portistas por 3-2.

Vamos ver quantas mais surpresas nos vai proporcionar este Campeonato, ao nível das arbitragens e não só... Aguardemos.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

O CRIME NÃO COMPENSA


A ETA surpreendeu as autoridades espanholas ao anunciar unilateralmente um cessar-fogo e ao declarar que quer decidir livre e democraticamente o futuro.

Estamos a falar de uma Organização que foi fundada em 1959 e que luta pela independência de sete regiões no Norte de Espanha e no Sudoeste de França, com o objectivo de fundarem uma pátria Basca.A luta desta Organização foi violenta e sangrenta e ao longo do tempo fez dezenas de atentados que vitimaram próximo de um milhar de pessoas. Ao longo dos anos fez vários anúncios de cessar-fogo mas acabou sempre por não cumprir.Nos últimos anos, a Organização tem vindo a perder importância e protagonismo e uma boa parte dos seus quadros encontra-se na cadeia a cumprir penas muito pesadas, em resultado da perseguição que as autoridades espanholas lhe têm movido.

Será este pedido de cessar-fogo autêntico ou pelo contrário obedece a uma estratégia já anteriormente seguida de ganhar tempo para se poder reorganizar?

Acho que as autoridades espanholas têm todo o direito de desconfiar da intenção da ETA e não levarem a sério esta declaração, precisamente por ser feita no momento em que se encontra terrivelmente fragilizada e provavelmente querer ganhar tempo.

Usar a violência para reivindicar o que quer que seja, não faz sentido. Ainda que no começo a ETA contasse com a simpatia de uma parte das pessoas residentes nas regiões reivindicadas, a verdade é que, com o tempo, a organização foi perdendo esse precioso apoio, pois essas populações cansaram-se de uma guerra sem sentido e de ver morrer tanta gente inocente.

Tivesse a ETA enveredado por uma intervenção pacífica de índole política, por exemplo, e tivesse, ao mesmo tempo, investido os milhões gastos na luta armada, em operações de solidariedade para com os mais desfavorecidos dessas mesmas regiões e, provavelmente, a ETA em vez de estar enfraquecida, estaria muito mais forte.

Quem com ferros mata, com ferros morre. Ou ainda: ninguém faça mal esperando que lhe venha bem. São provérbios populares muito sábios que deviam merecer uma séria reflexão por parte de de quem se propõe alcançar objectivos à custa de fazer mal aos outros.

O crime não compensa. Nunca compensa. A ETA, está provavelmente agora a chegar a essa conclusão, depois de tantos anos a praticar horrores, matando inocentes e destroçando famílias.

Há também um ditado que diz: nunca é tarde para se arrepiar caminho. Porém, no caso da ETA, mais valeria que os seus actuais dirigentes acabassem com a sigla e começassem uma vida nova, desta vez sem armas e com a cara bem descoberta, reconquistando com actos e atitudes dignas, todos aqueles que lhe voltaram as costas e condenaram os seus crimes.
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Oxalá o seu anúncio de cessar fogo seja efectivamente para valer.



sábado, 4 de setembro de 2010

CASA PIA - UMA SENTENÇA TEMERÁRIA


Foi ontem lida a sentença relativamente ao Processo de Pedofilia da Casa Pia e, de facto, não me surpreendeu. Sinceramente, não esperava penas mais pesadas. Não porque os implicados nos crimes de abuso de menores não o merecessem mas essencialmente pelo caos em que se encontra a justiça portuguesa que só se tem mostrado forte e corajosa para quem não tem possibilidade de se defender.

Carlos Silvino, também ele vítima e depois abusador, levou a condenação mais pesada, 18 anos e os restantes, penas entre os 5 e os 7 anos. Muita gente descansou de alívio ao ouvir a sentença porque temia que Silvino fosse o único condenado.

O importante é que o tribunal lá arranjou alguma coragem para dar como provados uns quantos crimes, acabando por sentenciar, em cúmulo jurídico, cadeia efectiva para todos os arguidos, deixando de fora a Senhora que, pelos vistos, alugava a casa onde ocorriam os abusos em Elvas.

A mim não me interessa o que a imprensa escrita e falada noticia relativamente ao processo que agora foi julgado. Somente me interessa o veredicto do colectivo de juizes liderado por Ana Peres que depois de analisar ao longo de meia dúzia de anos as provas processuais, concluiu que os crimes de que eram acusados foram efectivamente cometidos e, por isso mesmo, todos os arguidos tinham que ser condenados.

Para mim, o julgamento acabou ontem, ainda que outros desfechos venham a acontecer. E, já agora, que o processo acabou, posso dizer que desde o início acreditei na versão das vítimas, considerando, portanto, que os acusados abusaram das crianças.

Dizem que ficou muita gente de fora que também se devia ter sentado no banco dos réus. Essas pessoas teiveram sorte porque os arguidos fizeram um pacto de silêncio e, por isso mesmo, jamais irão denunciá-las. Também se isso acontecesse, se algum dos condenados se desbocasse, estaria a acusar-se a si próprio e isso não vai acontecer, pelo menos enquanto gozarem de juízo perfeito.

Como atrás disse, o processo Casa Pia para mim terminou e não espero escrever mais uma letra sobre o tema. Assunto encerrado.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

PROCESSO DE PEDOFILIA DA CASA PIA


TEREMOS UM EPÍLOGO HONROSO E DECENTE, OU NEM POR ISSO?

Em princípio, será hoje lida a sentença do processo judicial mais mediático de que há memória na Justiça portuguesa e ninguém está livre de poder afirmar, depois de conhecido o veredicto que "a montanha pariu um rato".

O processo, ao longo dos 6 anos de percurso, já enfrentou innúmeras peripécias e tropelias, bem conhecidas dos portugueses, tendo sido despronunciados alguns arguidos que foram acusados pelas mesmas vítimas que implicam os que hoje vão estar sentados no banco dos réus para ouvir a sentença.

Miguel Matias, o advogado da maior parte das crianças abusadas diz que a pior coisa que poderia acontecer neste julgamento, era a absolvição dos arguidos e que em sua opinião, falta alguém no banco dos réus (Correio da manhã de 3.9.2010).

Neste Blog, referi-me algumas vezes ao Processo de Pedofilia da Casa Pia, limitando-me a escrever o que via publicado na Imprensa escrita e falada. Em nenhum momento afirmei o que quer que fosse, da minha autoria ou responsabilidade. Como vivemos num País livre e democrático, entendi que tinha todo o direito em abordar o tema da Pedofilia na Casa Pia, pouco me importando da proeminência das personalidades que estavam a ser acusadas. Se um qualquer cidadão pode ser escrutinado de toda a maneira e feitio, porque é que outros, só porque são poderosos, não o hão-de ser também? Então a nossa democracia que apregoa a igualdade de tratamento dos cidadãos, é só fachada? Se é só para inglês ver, acabe-se com essa fantochada de uma vez por todas e implante-se um regime que corresponda aos actos e atitudes dos seus governantes.

Mas vem tudo isto a propósito de algo bizarro que me aconteceu: a determinada altura, recebi um mail de uma personalidade que foi constituída arguida no Processo de Pedofilia da Casa Pia e que esteve presa preventivamente e depois foi despronunciada, a ameaçar-me que se voltasse a "escrever textos insultuosos e difamatórios a seu respeito, teria que tomar as devidas medidas".

Se o que saiu no meu blog foi sempre suportado pelas notícias que saíam na Imprensa, porque motivo tal proeminente personalidade teve o arrojo e o atrevimento de se dirigir à minha pessoa com ameaças?

Se tinha que pedir explicações, ameaçar e processar, seria mais lógico que o fizesse aos jornais e às televisões que todos os dias davam notícias a seu respeito e nunca a um anónimo cidadão que se limitava a reproduzir alguns excertos das notícias difundidas.

É claro que comigo as intimidações nunca surtiram efeito porque, acima de tudo, sou um cidadão honrado e impoluto que se rege por padrões éticos e morais muito elevados e, por isso mesmo, não temo ameaças nem consequências relativamente aos actos que pratico, já que os mesmos são devidamente ponderados e obedecem a todos os requisitos consagrados na Lei.

Posto isto, gostaria que fosse hoje proferida uma sentença exemplar que, de alguma forma, defendesse, no futuro, as crianças deste País e tivesse em conta o sofrimento de centenas de meninos e meninas da Casa Pia que ao longo de décadas foram usadas para satisfazer os vícios depravados e criminosos de gente poderosa, com grande influência e poder económico, social e político que nunca lhes passou pela cabeça que um dia poderiam prestar contas à justiça.

Não há democracia sem justiça. Sem ela, o caos toma conta das Instituições e do País e daí à anarquia e à insurreição, vai apenas um pequeno passo. Há sempre um momento em que é possível evitar grandes tragédias.

Que triunfe a justiça.