quinta-feira, 30 de novembro de 2023

SEM O 25 DE NOVEMBRO DE 1975, NÃO HAVERIA DEMOCRACIA

 

Há quem se oponha à celebração do 25 de Novembro, uma efeméride que lembra a intervenção dos militares moderados, patriotas e democratas que puseram fim ao PREC (Período Revolucionário Em Curso) e derrotaram as forças pró-comunistas de extrema esquerda que pretendiam instalar em Portugal uma Colónia de Férias da Federação Russa.

Felizmente que tais intenções foram travadas em 25 de Novembro de 1975, pondo fim aos desmandos do partido comunista que actuava no País, à época com tal prepotência e brutalidade, provavelmente convencidos de que já não haveria recuo na implantação de um regime autocrático comunista em Portugal.

Comemorar o 25 de Novembro é um dever de todos os portugueses patriotas que se revêem no regime democrático e abominam todas e quaisquer tentativas que ponham em causa a democracia.

Compreendemos que a comemoração de tão importante efeméride cause embaraço, vergonha e mal estar àqueles que pretendiam fazer de Portugal um reduto comunista e provocaram todos aqueles desmandos inenarráveis durante o período do PREC, sobrepondo a sua vontade a tudo e a todos, não respeitando as leis e desobdecendo às autoridades.

O partido comunista foi o grande obreiro dessa tentativa falhada mas continua a enganar os portugueses, dizendo que é um partido democrático. Nas últimas duas ou três eleições legislativas tem sofrido grandes revezes, contando actualmente na AR com apenas 5 deputados. Em toda a Europa, os partidos comunistas deixaram de ter expressão e em Portugal vai acontecer a mesma coisa.

O 25 de Novembro é uma data muito importante para a consolidação do regime democrático e deve ser considerado como um dos mais importantes feriados nacionais.



 

quarta-feira, 15 de novembro de 2023

HOMENAGEM PÓSTUMA AO MEU TIO OSWALDO JORGE DO CARMO

Nasceu: 10-05-1940       Faleceu: 12-11-2023

TIO, partiste inesperadamente, antes que pudéssemos ter uma derradeira conversa porque eu tinha tantas coisas para te dizer e muitas perguntas a fazer.

Infelizmente isso não foi possível, porque o mal que te atormentava era muito e o teu sofrimento também era demasiado e insuportável.

Sofreste com a doença e sofreste também com os reveses da vida, nomeadamente com as injustiças de que foste vítima, em resultado da criminosa descolinização que afectou mais de milhão e meio de portugueses que tiveram que abdicar de tudo quanto conseguiram construir ao longo das suas vidas para, pelo menos saírem com vida daqueles territórios que julgavam também seus.

Foram décadas de muita revolta e indignação em consequência dessas injustiças que roubaram o teu sossego e que também contribuíram para agravar o teu estado de saúde.

Nesta data tristíssima da notícia da tua morte, queria agradecer-te tudo o que fizeste por mim, bem como a amizade que me dedicaste ao longo da vida, uma demonstração inequívoca do teu enormíssimo carácter e coração bondoso. 

Tive o privilégio de contigo privar durante alguns anos e partilhar o mesmo Hotel e o mesmo quarto, numa época difícil para mim, por ser um jovem recém chegado a Luanda, à procura de emprego e de uma vida melhor. Tu foste o meu suporte e a minha tábua de salvação e, por tudo isso, a minha gratidão será eterna.

De tantos tios e tias, não tenho problemas nem dúvidas em dizê-lo, tu eras aquele de quem eu mais gostava e custa muito perder-te tão cedo. Afinal, só tinhas 83 anos e actualmente, as pessoas chegam facilmente aos 95/100 anos.

Aqui na terra terminou essa bonita relação de carinho e amizade que eu espero e desejo que permaneça para além da morte visto que eu acredito que a nossa Alma jamais morrerá.

Obrigado TIO por todos os ensinamentos e bons exemplos que me proporcionaste e que ficarão a marcar a minha existência terrena, até ao dia em que nos voltaremos a encontrar.

Até lá que que o Senhor Todo Poderoso te conceda uma bem merecida felicidade eterna.