DEBANDADA NO CDS/PARTIDO POPULAR

Acho um piadão aos políticos que se desfiliam dos partidos a que pertencem, pelo facto de em determinado momento verem contrariadas as suas pretensões. 

Estas atitudes são muito semelhantes àquelas que as crianças tomam quando fazem birras por lhes ter sido negado algo que muito desejavam.

Estes políticos, em vez de se desfiliarem e abandonarem o partido, deviam manter-se nos seus postos e lutar com as ferramentas que os Estatutos do Partido e a Lei colocam à sua disposição, para corrigir aquilo que acham  que está errado.

Por detrás destas atitudes tão drásticas, porventura estará o facto de terem chegado à conclusão que o Partido está em queda acentuada e já perdeu a importância e o protagonismo necessários para satisfazer as suas ambições políticas. Por isso, antes que aconteça a morte há muito anunciada, algumas figuras dão o fora.

Estou a referir-me concretamente ao CDS e ao conjunto de personalidades que se desfiliaram, aparentemente, porque o Congresso que estava marcado para 27 e 28 de Novembro, foi adiado por decisão do Conselho Nacional, para depois das eleições legislativas antecipadas, a disputar, tudo indica, em Janeiro/2022.

Para mim, tais personalidades devem ter objectivos a curto ou a médio prazo que no CDS acham que não podem concretizar e tudo isto não passa de um pretexto esfarrapado para baterem com a porta, caso contrário, continuariam no Partido a lutar para alterar aquilo que entendem estar errado.

Mas o CDS, neste aspecto, não é bom exemplo para ninguém, porque já anteriormente, outros fzeram o mesmo. Estou a lembrar-me de Freitas do Amaral e Basílio Horta, entre outros, fundadores do Partido que se passaram para o Partido Socialista à procura de melhores tachos. Um já foi prestar contas ao Criador e o outro continua a ser o Presidente da Câmara de Sintra.

Na política já nada me surpreende. O oportunismo é coisa normalíssima e por dinheiro, os políticos não exitam em vender a alma ao diabo.

No CDS, as traições são habituais e demonstram que em política vale tudo. Porém, dentro do Partido, sempre militaram pessoas com honra e com carácter que mereciam um pouco mais de respeito, cito por exemplo o Prof. Dr. Adriano Moreira.

Cambada de tachistas.

MIRÍADES DE PALHAÇOS PALRADORES QUE SE DIZEM COMENTADORES, AO SERVIÇO DE UMA COMUNICAÇÃO SOCIAL REFÉM DO PODER INSTALADO!

 

A propósito do chumbo do orçamento, uma multidão de gente ideologicamente fanática, impreparada e sem independência, invadiu a imprensa escrita e falada, totalmente incapazes de fazer uma análise equilibrada e justa sobre o acontecimento, acabando quase sempre por dizer uma série de disparates, cada qual ao seu jeito, em defesa da ideologia que lhes corre nas veias.

Aliás, torna-se um exercício demasiado simples, adivinhar qual a ideologia que defendem, logo que abrem a boca e pronunciam as primeiras frases. Neste aspecto, é um pouco como o cigano que aparentemente é igual a qualquer outro cidadão mas logo que abre a boca, reconhecemos imediatamente que é cigano. E podíamos continuar a fazer comparações deste género, em momentos que nos assalta a curiosidade de saber quem é, por exemplo, uma jovem mulheraça que acompanha alguém já entradote na idade. Esperamos alguns instantes até que a jovem abra a boca e ficamos a saber que é brasileira. 

De facto, a qualidade da maioria dessa gente que faz comentário nas televisões não faz análise política séria, a sua preocupação é defender cegamente  a ideologia em que militam, enganando e brincando com os espectadores, não passando de ridículos palhaços palradores, fundamentalistas, sem honra e sem vergonha. 

Com uma imprensa isenta e séria, a política andaria com toda a certeza, por caminhos bem mais nobres e o País e os portugueses ganhariam muito com isso. Dizem que a Comunicação social é o quarto poder de  um estado de direito e eu não teria dúvidas sobre tal afirmação, caso ela cumprisse integralmente e  responsavelmente a sua missão.

Porém, aquilo a que assistimos quotidianamente, é a uma intolerável submissão ao poder instalado, valorizando e elogiando a acção governativa, mesmo quando ela é péssima e merecedora de forte contestação da parte das organizações sindicais e dos portugueses em geral. Uma comunicação social que não cumpre o seu dever de informar com verdade, é um cancro que mina a economia e o desenvolvimento do País e contribui para que os portugueses cada vez mais piorem a sua situação económica.

FIM DE LINHA PARA O APROVEITADOR-MOR

Em 2015, António Costa e o Partido Socialista foram derrotados nas eleições legislativas pelo Partido Social Democrata, liderado por Passos Coelho. Mas não obstante ter saído derrotado do combate das legislativas, o chico-espertíssimo secretário geral do PS, astuciosamente, vislumbrando que o PS em conjunto com as forças de extrema esquerda podia formar uma maioria na Assembleia da República, não exitou em encetar negociações imediatas nesse sentido, burrifando-se para a tradição democrática que até então tinha vigorado e que tinha sido respeitada, permitindo que o partido vencedor indigitasse o primeiro ministro e governasse em minoria, com entendimentos duradoiros ou ocasionais na Assembleia da República.

António Costa não respeita nada nem ninguém quando se propõe alcançar determinados objectivos. Contra a opinião de muitos camaradas do PS, avançou com um acordo parlamentar com bloquistas e comunistas, uma linha vermelha que o fundador do PS nunca pisou, mantendo sempre à distância, os partidos da extrema esquerda.

Com este acordo tripartido, que foi apelidado de "Geringonça", António Costa conseguia transformar uma derrota em vitória e tornar-se no primeiro ministro de Portugal, uma das suas principais ambições. Mas com este acordo, também conseguiu encostar os parceiros da geringonça às cordas, tendo tirado proveito dessa circunstância em todas as eleições realizadas (legislativas e autárquicas), roubando votos aos dois partidos e quase cinquenta por cento das câmaras aos comunistas. A continuar a coligação, os dois partidos da extrema esquerda continuariam a perder relevância política e a servir exclusivamente os interesses do Partido Socialista.

Ao longo de todo o debate sobre o orçamento, António Costa continuou arrogante, provocador, descarado e mentiroso, como fez ao longo da sua governação, continuando a atribuir as cultas da crise e da troika a Paços Coelho, omitindo o nome do verdadeiro culpado, aquele indivíduo louco chamado José Sócrates, secretário geral do Partido Socialista e primeiro ministro.

Hoje, dia 27 de Outubro de 2021,  os parceiros da geringonça resolveram libertar-se das amarras do governo socialista, com estrondo, nem sequer permitindo que o orçamento passasse à fase seguinte com a sua abstenção, eles votaram contra, acompanhando todos os outros partidos, PSD, Chega, CDS, IL e Livre.

Hoje, António Costa saiu da Assembleia da República de rabo entre as pernas, cabisbaixo e com a arrogância colada na sola dos sapatos. Eu previ este desfecho porque um indivíduo que é possuidor de fraco carácter, arrogante e mentiroso não merecia um melhor fim. 

A derrocada está a aproximar-se. Em pouco tempo, Costa teve duas grandes derrotas: autárquicas e chumbo do orçamento, com a consequente queda do governo e realização de eleições antecipadas. Mas o pior ainda está a caminho, o PS vai ser o partido da geringonça mais penalizado e António Costa vai sair derrotado e provavelmente ver irremediavelmente adiados ou irrealizáveis alguns dos objectivos que pretendia alcançar.

Por mim, estou contente e aliviado por vê-lo fora de cena.

VULGARÍSSIMO ESTE BENFICA!

 

Acabo de assistir à primeira parte do jogo entre o Vizela e o Benfica e a minha ideia sobre a prestação encarnada, é aquela que tenho manifestado nas últimas duas épocas: a equipa do Benfica é coxa. Para além de apresentar um futebol muito previsível, fácil para ser contrariado pelos adversários, prque joga lento e sem automatismos, o meio campo é muito fraco, sem força e sem engenho para servir com qualidade os avançados.

Não esquecer que os encarnados sofreram a primeira derrota, em casa, perante o seu público, com a modesta equipa do Portimonense. Um golo marcado aos 66 minutos, chegou e sobrou para derrotar a grande equipa do Benfica.

Hoje, os encarnados estão a deparar-se com os mesmos problemas, não conseguem segurar o jogo e não conseguem criar grandes oportunidades de golo. Por sua vez, a bem organizada equipa do Vizela, tem chegado à grande área benfiquista com algum perigo e, pode muito bem, a qualquer momento, se a equipa encarnada não melhorar significativamente, na segunda parte, inaugurar o marcador e fazer a vida cara ao ainda líder do campeonato.

Não sei o que vai acontecer na segunda parte, o Benfica tanto pode ganhar, como perder ou empatar, mas uma coisa é certa: não tenhamos ilusões quanto à participação encarnada nas competições europeias, nomeadamente na Liga dos Campeões. A recente derrota por 4-0 frente ao Bayern, não me surpreendeu porque uma equipa que a nível interno não consegue ganhar em casa ao Portimonense e tem tantas dificuldades em levar de vencida adversários que lutam durante toda a época para não descerem de divisão, é evidente que só por milagre conseguirá fazer bons resultados com os grandes clubes europeus. A vitória frente ao Barcelona foi uma excepção, num momento em que o Clube catalão sofreu a perda do seu mais influente jogador, Messi e ainda não conseguiu ultrapassar essa situação.

Portanto, não temos um Benfica forte capaz de ombrear com os melhores clubes europeus e, mesmo a nível interno, está com grandes dificuldades.

A JUSTIÇA CONTINUA A FAZER DISPARATES

ARMANDO VARA, condenado a 20 anos de prisão no processo "FACE OCULTA", acabou, por cúmulo jurídico, ser sentenciado a apenas 5 anos. O homem deu entrada no estabelecimento prisional de Évora em 16.01.2019, 11 anos depois de ser constituído arguido, para cumprir os 5 anos a que foi condenado mas a 11.10.2021, 2 anos e 9 meses volvidos, o ex-testa de ferro de Sócrates vê a justiça portuguesa decretar-lhe a liberdade.

Por mais que expliquem, o cidadão comum não consegue entender como é possível este estado de coisas na justiça portuguesa. Armando Vara não é um menino de coro, até já tinha antecedentes criminais que, de certa forma, dariam para entender o seu carácter, senão vejamos:

- Em Maio de 2012 foi condenado pela Comissão de Mercado de Valores Mobiliários a uma multa de 50.000 euros por "negligência", por não ter impedido - apesar de ter conhecimento dos factos - um conjunto de ilicitudes realizadas na rede comercial da Caixa Geral de Depósitos em 2006 e 2007, quando era vice-presidente da Instituição. Em causa estavam financiamentos concedidos a clientes e directores, através de centenas de contas-fantasma, no valor de 1 milhão de euros, para aquisição de acções durante as ofertas públicas de venda da GALP e da REN e a oferta pública de subscrição da MARTIFER.

- Em 2 de Maio de 2014. o Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão, em Santarém, aplicou-lhe uma coima de 40.000 euros por violação "a título negligente do dever de defesa do mercado" quando era administrador da CGD. A coima ficou suspensa parcialmente em 20.000 euros pelo prazo de 2 anos, a executar, caso o arguido cometesse qualquer ilícito criminal nesse período. Armando Vara foi acusado de, através de assinatura, ter aprovado a concessão de crédito a Pedro Jorge Costa Santos para aquisição de acções da GALP e da REN, no valor de 220 mil e 618 mil euros, respectivamente.

- Em Outubro de 2009, foi constituído arguido no âmbito da operação "Face Oculta"  e, em consequência foi suspenso o seu mandato de vice-presidente do Millennium BCP. Em Fevereiro de 2011, o Ministério Público acusou AV de 3 crimes de tráfico de influência, no processo FO. Em 13.03.2014, o MP pediu pena de prisão efectiva para AV e no dia 5.9.2014, AV foi condenado a 20 anos embora, na prática, tenha sido condenado a 5 anos de prisão efectiva. dos quais acabou por cumprir 2 anos e 9 meses.

- A 9 de Julho de 2015, foi detido e interrogado pelo Juiz Carlos Alexandre, no âmbito da "Operação Marquês". Em causa, estava o processo do empreendimento Vale do Lobo. A CGD terá financiado o negócio, quando Armando Vara era administrador. Patrocinou uma operação financeira relacionada com o empreendimento do Vale do Lobo, no Algarve, em que a Caixa acabou por perder mais de 100 milhões de euros. O julgamento iniciou-se em Junho de 2021. AV enfrenta a acusação por um crime de branqueamento de capitais. Eis os factos: em Dezembro de 2005, poucos meses depois de ter sido nomeado administrador da CGD pelo então ministro das finanças Teixeira dos Santos, AV abriu uma conta na UBS, na Suíça, em nome de uma companhia, offshore registada no Panamá, a Vama Holdings. Com essa conta AV entregava em Portugal quantias em dinheiro vivo ao seu gestor de contas suíço, Michel Canals, que as entregava por sua vez a Francisco Canas, o dono, já falecido, de uma casa de câmbio na baixa, em lisboa, conhecido também pela alcunha de "Zé das Medalhas". Ao todo, e sem os declarar à Autoridade Tributária em Portugal, AV recebeu 2,6 milhões de euros na sua conta na UBS no intervalo de apenas 3 anos, entre Dezembro de 2005 e Novembro de 2008, tendo as transferências terminado já depois de ter saído da CGD para se tornar vice-presidente do Millennium BCP, em janeiro desse ano. AV estava acusado no processo Operação Marquês de crimes de corrupção, branqueamento e fraude fiscal qualificada mas, por decisão instrutória do juiz Ivo Rosa, (o magistrado que defende os corruptos), conhecida a 9 de Maio de 2021, foi julgado em processo separado unicamente por um crime de branqueamento de capitais pelo qual foi condenado, em 13.7.2021, pelo Tribunal Central Criminal de Lisboa, a 2 anos de prisão efectiva.

De facto, um cidadão com uma vida profissional tão exemplar, é merecedor da benevolência da justiça à portuguesa que lhe perdoou uma boa parte dos crimes cometidos e agora lhe reduziu a pena a que foi condenado, para metade! É isto a justiça portuguesa!

Para alguns, vale a pena ser ladrões e corruptos em Portugal. Engordam as contas instaladas em Paraísos Fiscais, em pouco tempo, com muitos milhões de euros e depois a justiça, para além de lhe perdoar os crimes, não é capaz de lhes confiscar o património, permitindo-lhes gozar uma vida de luxo com dinheiro roubado aos portugueses. Isto vai de mal a pior.

O SLB É GRANDIOSO!!!

Depois de Luis Filipe Vieira ter renunciado ao cargo por estar envolvido em crimes que ainda não foram confirmados pela justiça, o Benfica foi a votos para eleger um novo presidente.

A grandiosidade do Benfica voltou a fazer-se sentir nas urnas, às quais acorreram para votar, nos diferentes locais de voto espalhados pelo País, mais de 40.000 votantes! É obra! Nenhum Clube português tem hipótese de atingir este score e tão pouco a nível mundial!

O Presidente interino, Rui Costa, teve como adversário Francisco Benitez que integrava o movimento de adeptos benfiquistas "Servir o Benfica".

Sempre afirmei que Rui Costa seria o vencedor, fosse qual fosse o adversário e que a sua vitória seria esmagadora. Francisco Benitez foi corajoso e avançou para disputar uma eleição que o próprio sabia não ter qualquer chance de vencer, mas pelo menos serviu para que os problemas do Clube fossem escalpelizados e debatidos.

No final da longuíssima noite eleitoral, o veredicto veio ao encontro do que havia previsto, pois o candidato da lista B foi copiosamente derrotado por uma expressiva margem percentual: 84,4% dos votos, contra 12,2%.

Quiseram tirar proveito do facto de Rui Costa ter sido o braço direito de Luis Filipe Vieira, mas essa colagem não vingou na apreciação da maioria dos associados que votaram macissamente no candidato da lista A, antiga glória da equipa de futebol que encantou os adeptos com as suas jogadas de mestre. Foi por isso apelidado de "Maestro".

A presidência do Benfica está bem entregue, porque este ex-atleta respira benfiquismo por todos os poros da sua pele