domingo, 31 de janeiro de 2010

É SEMPRE BOM CONHECER A VERDADE


Muita fachada e pouca Justiça



AS ESCUTAS DA VERGONHA

O Povo tem que agradecer reconhecidamente a quem teve o bom senso de colocar parte das escutas sobre o APITO DOURADO no Youtube pois se assim não fosse, não heveria hipótese de conhecer parte substancial da verdade, bem como os rostos dos agentes que durante décadas deram corpo e usufruiram a seu bel-prazer do SISTEMA a que Dias da Cunha tantas vezes fez referência, corrompendo os diferentes agentes desportivos e levando-os a praticar actos que em muitas circunstâncias adulteraram os resultados no futebol.

As pessoas que encarnavam o SISTEMA e dele tiravam proveito em benefício próprio, estão bem identificadas nas escutas e as conversas sobre pedidos de favorecimento e outras irregularidades, são realmente escandalosas e vergonhosas.

O Zé Povinho sabia perfeitamente o que se passava porque assistia, semana após semana, a casos verdadeiramente escandalosos nos diferentes jogos de futebol. O que o Povo não imaginava era que a Justiça tinha em mãos provas e testemunhos mais que suficientes para punir exemplarmente os prevaricadores e não fez absolutamente nada.

Os Tribunais, na presença de provas tão evidentes, demitiram-se da sua responsabilidade e optaram por não fazer justiça, perdendo-se uma extraordinária oportunidade de limpar o Desporto-Rei das pessoas indesejáveis que tanto mal lhe fizeram.A não actuação da Justiça de acordo com a gravidade dos factos, frustrou e envergonhou todos aqueles que durante anos foram vítimas dos agentes desportivos que representavam o SISTEMA e que acreditaram numa punição exemplar para todos os culpados.

Os magistrados que julgaram o Apito Dourado, depois de terem feito vista grossa das conversas escabrosas escutadas, pretendiam agora que as mesmas fossem destruídas para que o Povo não tivesse acesso à verdade dos factos e o assunto morresse para sempre.

Isso não aconteceu, graças ao sentido de responsabilidade de alguém que fez aquilo que a Justiça devia ter feito: tornar públicas todas essas conversas escutadas para conhecimento da opinião pública, a partir do momento em que o Tribunal decidiu que as mesmas não tinham qualquer relevância criminal e não constituíam, só por si, matéria de prova.

O Tribunal e os Magistrados decidiram o que bem entenderam, não dignificando a Justiça, mas que as escutas são reveladoras das intrujices, urdiduras e patranhas que minaram e quase destruíram o futebol português, protagonizadas despudorada e descaradamente pelos mesmos agentes, durante anos, disso não temos quaisquer dúvidas e são uma imensa vergonha para todos quantos, neste País, lutaram e continuam a lutar pela verdade desportiva.
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Mas quando a Justiça actua tão displicente e negativamente num processo mediático, o que não se passará nos outros processos onde a Imprensa e o grande público não têm acesso?
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É de facto muito preocupante o estado da Justiça em Portugal porque se os Tribunais não cumprirem exemplarmente a sua função, os portugueses não se sentirão protegidos e confiantes e não haverá possibilidade de o País sair do atoleiro em que se encontra, andar p'rá frente e crescer economicamente como os demais parceiros da Europa.

Na actual conjuntura, o Povo, mais do que manifestar-se sectorialmente por aumentos de salários e melhores condições sociais, deve sair todo para a rua, de Norte a Sul de Portugal e exigir mais e melhor justiça porque se tal desígnio for alcançado, então teremos a certeza que o País vai criar riqueza para todos e solucionar muitos dos problemas sociais e salariais que actualmente se verificam.

O Povo tem que ter força e coragem para pôr cobro e dizer basta a esta Justiça que só defende as elites e os poderosos e impede o acesso aos pobres. A Justiça, no que diz respeito aos pobres, devia ser tão gratuita como o acesso ao Sol e o chão que pisamos todos os dias.

Termino como comecei, agradecendo penhoradamente ao autor da divulgação no Youtube das escutas, pela sua coragem e o bom senso, ao levar ao conhecimento dos cidadãos aquilo que a Justiça queria esconder, por razões que todos nós agora compreendemos.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

DALAI LAMA - LÍDER ESPIRITUAL DOS TIBETANOS


O Dalai Lama, é uma figura religiosa extraordinária que embora não professe a minha doutrina, sempre me inspirou um grande respeito, carinho e admiração.
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É um Homem bom que luta pela verdade, pela paz, pela harmonia entre os homens e pelos direitos dos fracos e oprimidos.
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É um Homem que tem doçura no olhar e ternura nos gestos e nas palavras.
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É um Homem que inspira paz e tranquilidade e com a sua acção tem cativado o coração de muita gente.
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É por causa das suas sábias palavras que não resisto a publicar esta sua reflexão que acho extraordinária.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

MAIS ELEVAÇÃO, SENHOR BASTONÁRIO


O Bastonário da Ordem dos Advogados foi mais uma vez polémico e inconveniente ao protagonizar mais um episódio de pura maledicência, atingindo, desta vez, a honorabilidade do Dr. Pedro Santana Lopes ao criticar a condecoração que o Presidente da República atribuiu ao antigo Primeiro-Ministro.

De facto, o Bastonário passa a vida a disparar em tudo que mexe e a "malhar" nas pessoas de que não gosta, especialmente naquelas que não fazem parte do universo socialista. Para essas, sai corajosamente a terreiro, de espada desembainhada, pronto e decidido a dar a vida em sua defesa, não se importando da figura ridícula que já fez em tantas ocasiões.

Este Bastonário, de nome António Marinho Pinto, perdeu para mim toda a credibilidade no dia em que defendeu na praça pública que "o processo de pedofilia da Casa Pia visou decapitar o PS", pondo em causa a veracidade dos factos e os horrores que dezenas de crianças sofreram no corpo e na alma.
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Posteriormente, falou e escreveu sobre o assunto, sempre na defesa dos implicados ligados ao PS, o que prova que este bastonário não é um homem justo e apartidário, características que deviam fazer parte dos atributos de quem exerce tão importante cargo.

Mas o Bastonário continuou a demonstrar toda a sua falta de isenção e sentido de responsabilidade quando saiu em defesa do Primeiro-Ministro, no caso Freeport e também em defesa de Lopes da Mota no caso das pressões sobre os Magistrados do Ministério Público, responsáveis por esse mesmo processo.

O Bastonário não resiste à tentação de sair em defesa das pessoas ligadas ao PS e, por via disso, todos os casos que aparecem na praça pública são imediatamente objecto dos seus comentários chocarreiros e tendenciosos, como aconteceu no caso das escutas à Presidência da República e no processo "face oculta". Na verdade, o homem não está proibido de falar, uma vez que estamos num País democrático, mas devia ter o cuidado de o fazer com aquela dignidade, respeito e isenção que se exige de quem exerce o cargo de Bastonário da Ordem dos Advogados.

Porquê esta perseguição ignóbil e vergonhosa ao ex-Primeiro-Ministro Dr. Santana Lopes, se durante o seu efémero Governo não se verificaram ocorrências graves e desprestigiantes para o País e que eu saiba, também não esteve envolvido em negócios ilícitos, não fez desfalques nas Instituições Bancárias, não se deixou contagiar com o virus da corrupção e, tanto quanto sei, continuou a dar a cara pelas causas nacionais em que acredita, procurando dar sempre o seu melhor e acreditando que é possível fazer de Portugal um espaço onde a grande maioria dos portugueses possam ser efectivamente mais felizes.
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Eu sei que se esta forma de estar na vida provoca tanto incómodo e suscita tantos ataques mesquinhos e miseráveis à sua pessoa, é porque, de alguma forma, lhe é reconhecida capacidade e valor, caso contrário, toda a gente diria que é um sujeito porreiro e deixá-lo-iam em paz e sossego. Mas, ainda assim, tudo tem limites, até mesmo a intriga e a maledicência.

O Bastonário já se esqueceu que desde o dia em que o actual Presidente da República disse que era necessário "separar a boa da má moeda", já muita água passou por debaixo da ponte Salazar e, entretanto, muita daquela que era considerada boa moeda, hoje não vale cinco réis furados, caiu completamente em desgraça e, no mínimo, deve envergonhar quem teve a ousadia de conotar um Homem correcto e honesto que se guia por valores éticos e morais que eu aprecio, com a má moeda.

Com a má moeda, devem ser conotados todos aqueles que neste País, antes e depois desse lamentável episódio, praticaram actos indignos que lesaram e envergonham Portugal e os portugueses mas nunca o Dr. Pedro Santana Lopes porque cumpriu sempre com zelo e responsabilidade as tarefas que lhe foram confiadas e, ao mesmo tempo, continua com o seu registo criminal imaculado.

Eu posso não ter simpatia por alguém mas tenho o dever e a obrigação de o tratar com respeito e isenção. Não se pode, de forma alguma, fazer das pessoas de que não gostamos, dos nossos adversários políticos ou outros, os bodes expiatórios dos nossos insucessos, invejas e frustrações.

O Dr. Pedro Santana Lopes, ao contrário de outros, é merecedor da condecoração que lhe foi conferida pelo Presidente da República, já que exerceu as funções de Primeiro-Ministro de Portugal, em circunstâncias difíceis de sucessão, pois teria sido bem melhor para ele que tivessem sido convocadas eleições antecipadas, demonstrando com tal disponibilidade muito altruismo e um corajoso acto de patriotismo.

É preciso não esquecer que foi devido ao seu generoso sacrifício que um português ocupou o mais alto cargo da CEE e, ao mesmo tempo, o Partido Socialista chegou ao Poder, na sequência da dissolução do Parlamento (!) e consequentes eleições legislativas antecipadas.

Todos estão lembrados como o então Primeiro-Ministro foi tratado pelo Presidente da República que dissolveu um Parlamento que funcionava em maioria e como a imprensa escrita e falada inventava todos os dias notícias para o atacar e descredibilizar, tudo com o objectivo de provocar eleições antecipadas e colocar o PS no Governo, o que inevitavelmente aconteceu.

O Dr. Santana Lopes foi vítima de actos e atitudes que não merecia e, pelos vistos, actualmente, mesmo sem estar a desempenhar nenhum cargo importante, continua a ser perseguido e objecto das mesmas tramoias.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

O NAVIO ESCOLA SAGRES ZARPOU DE LISBOA PARA REALIZAR A SUA TERCEIRA VOLTA AO MUNDO


No dia 19 de Janeiro de 2010, o Navio Escola Sagres partiu de Lisboa, do cais de Alcântara, para efectuar a sua terceira viagem de circum-navegação, com o objectivo de formar os alunos da Escola Naval e promover a imagem de Portugal no Mundo.

É uma viagem longa que irá durar cerca de 11 meses e que levará a Sagres a dezenas de Países espalhados pelos cinco continentes, estando prevista a sua chegada a Lisboa na véspera do Natal, se não houver contratempos.

De certa forma, esta viagem da Sagres, é também uma justa homenagem aos primitivos navegadores portugueses que nos séculos XIV e XV, essencialmente, demonstrando um destemor e uma coragem sem limites, enfrentaram os oceanos perigosos e desconhecidos, em pequenas e frágeis caravelas e chegaram a continentes até então desconhecidos.

Como País que foi de grandes marinheiros, esta viagem da "caravela" Sagres, é sem dúvida uma óptima iniciativa das autoridades portuguesas que deve ser aproveitada para estreitar as relações de amizade com os Países onde outrora os nossos navegadores chegaram e criaram protectorados ao serviço da Coroa portuguesa.

Que a viagem seja um sucesso e que todos os marinheiros que se encontram a bordo da Sagres a possam recordar com prazer, ao longo das suas vidas, como uma realização inolvidável.


sábado, 16 de janeiro de 2010

E.U.A. DESTACAM-SE NA AJUDA AO HAITI

O Mundo inteiro mobiliza-se na ajuda ao Haiti. Cada Nação faz questão de responder presente na hora de ajudar a minorar os estragos desta imensa tragédia. Não há ainda números fiáveis, mas já há quem preveja duzentos mil mortos e mais de um milhão e quinhentas mil pessoas feridas, uma grande percentagem com gravidade.

Estamos perante um terramoto devastador de grau 7 na escala de Richter que segundo o Professor de Geofísica da Universidade de Durhan, no reino Unido, foi 35 vezes mais forte do que a bomba atómica lançada sobre Hiroshima no final da II Grande Guerra Mundial.

Perante esta devastação total, os Estados Unidos da América não perderam tempo e, como em anteriores catástrofes, fizeram questão de liderar o apoio mundial, enviando para o local 10.000 militares para manterem a ordem e recuperar a operacionalidade de muitas estruturas que ruiram, entre as quais o aeroporto, absolutamente indispensável, para socorrer o povo haitiano, recebendo em segurança as centenas de aviões vindos de todo o Mundo, carregados de toda a espécie de equipamentos e alimentos.

Mas os Estados Unidos não se ficaram por aí e disponibilizaram imediatamente 100 milhões de dólares, milhares de toneladas de equipamentos e alimentos e enviaram para o local o porta-aviões USS Carl Vinson para ajudar nas operações, tendo em conta as limitações do aeroporto de Port-au- Prince. Para além disso, os EUA também disponibilizaram o navio hospital USNS Comfort para prestar cuidados médicos aos feridos.

Como grande potência, os Estados Unidos assumem essa responsabilidade e estão sempre na linha da frente no auxílio aos mais carenciados. Independentemente de muitos Países não gostarem da sua política, há que reconhecer o enorme contributo que prestam ao Mundo, acudindo nas circunstâncias mais diversas e dando aquilo que a Europa toda, em conjunto, não é capaz de disponibilizar.

Não sou e nunca fui anti-americano e só não digo que nunca serei porque não sou capaz de prever o que se vai passar no futuro. Viver um dia de cada vez é o meu lema e agir em função do que se passa em cada dia que passa é a minha obrigação.

domingo, 10 de janeiro de 2010

CASAMENTOS ENTRE PESSOAS DO MESMO SEXO


Mais um extraordinário cartoon do António

Foi aprovada na passada sexta-feira pela esquerda parlamentar a proposta de lei do Governo que legaliza o casamento entre pessoas do mesmo sexo, mas exclui, por enquanto, a adopção. E digo por enquanto, porque este Governo não ia gastar dois trunfos numa jogada que apenas exigia um. Mais tarde, quando voltar a sentir dificuldades e necessitar do apoio das forças de esquerda, então o Primeiro-Ministro utilizará o trunfo da adopção para lhes adoçar a boca, porque Sócrates já percebeu que lhe bastam uns quantos rebuçados disponíveis, em ocasiões difíceis, para contentar a esquerda.

A proposta foi aprovada com os votos favoráveis do PS, PCP, BE e PEV, tendo duas deputadas independentes, eleitas nas listas do PS (quem diria!), Maria do Rosário Carneiro e Teresa Venda, do Movimento Humanismo e Democracia, votado contra.

Por outro lado, o Parlamento chumbou os diplomas do BE e do PEV que legalizavam igualmente o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo e não excluíam a adopção. Foi igualmente chumbado o projecto do PSD que preconizava a criação da união civil registada.

Foi também chumbada a proposta de referendo sobre o casamento homossexual, contida numa petição subscrita por mais de 90 mil cidadãos porque também aqui a democracia funcionou em pleno, com os partidos de esquerda a sobreporem-se à (vontade soberana do povo?...).

Isto é que é democracia a sério! Ouvir o povo porquê e para quê?

Afinal, o que sabe o povo sobre homossexualidade e para que serviria a sua opinião, se cerca de 127 deputados, seus pseudo-representantes na Assembleia da República, podem decidir, não de acordo com a vontade da maioria do povo mas de acordo com a sua própria vontade e convicções?

E depois, o que são noventa e tal mil petições, num País que tem dez milhões de cidadãos?

Consulta ao povo? Referendos? No regime democrático português?

O número 2 do artigo 115º, pelos vistos, só existe mesmo na Constituição da República para ocupar espaço e para fazer crer aos incautos que se trata de uma Constituição democrática.

Não sei se foi essa a intenção da Assembleia Constituinte, na Sessão Plenária de 2 de Abril de 1976, quando aprovou e decretou a Constituição da República Portuguesa mas os factos são indesmentíveis: na única matéria referendada em 35 anos, sobre o aborto, o Poder Político fez tábua rasa da opinião maioritária do povo e legalizou a interrupção voluntária da gravidez, servindo-se do referendo de 2007, o qual foi preparado e talhado à medida pelo Governo, para ganhar o "sim".

Mas adiante. Está finalmente resolvido o enormíssimo problema com que Portugal e os portugueses se debatiam e a partir de agora, o País não tem mais desculpas nem entraves para ser finalmente feliz e entrar a grande velocidade na rota do progresso e do desenvolvimento!!!

Os governantes e os partidos de esquerda, comemoraram efusiva e entusiasticamente esta grande vitória da democracia portuguesa! Trocaram abraços! Brindaram! Riram e choraram de alegria!

Pudera! Portugal acabava de tornar-se o 8º (notem bem, o oitavo!) País do Mundo a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo! E tal feito é, efectivamente, uma enorme conquista!

Foi pena que Portugal não tenha acordado mais cedo, pois provavelmente teria conquistado um dos lugares do podium; mas um oitavo lugar, não deixa de ser uma honrosa classificação, se nos lembrarmos que no Mundo existem 194 ou 195 Países e, por conseguinte, pelo menos, uns 186 ou 187 estão atrás de nós e vão concerteza deixar-nos muito tempo nessa oitava e última posição porque não estão interessados em fazer parte desse pequeno grupo de Países vanguardistas!

Por favor, daqui para a frente, o Governo e as oposições vitoriosas, inebriadas com tal sucesso, parem de falar em recessão, no endividamento do Estado e das famílias, na falência da Segurança Social, na falência de milhares de empresas, no maior número de desempregados de que há memória, na falência dos bancos, nas calamidades provocadas pela natureza, na fome e na miséria porque agora, extirpado que foi esse cancro maligno que minava e impedia Portugal de se afirmar no Mundo, graças ao esforço gigantesco que foi levado a cabo pela maioria dos deputados de esquerda, na Assembleia da República, para legalizarem os casamentos homossexuais, não há mais razão para continuar com essa mórbida lenga-lenga.

Doravante estão criadas as condições para que todos os portugueses alcancem, finalmente, a tão prometida felicidade! Demorou 35 anos mas como diz o povo e com razão, "vale mais tarde do que nunca"!

Para mim, tudo continua como dantes, a minha opinião não mudou relativamente aos homossexuais e de uma forma geral, sobre as pessoas adultas: todo aquele que é maior de idade, pode fazer da sua vida aquilo que lhe der na real gana e usar o seu corpo como bem quiser e entender.

Aceito que o Estado conceda a essas pessoas direitos que lhes permitam usufruir das regalias sociais em igualdade de circunstâncias com os demais cidadãos mas de forma nenhuma concordo que seja através de um contrato denominado "casamento" porque este serve para definir a união entre pessoas de sexos diferentes que, na grande maioria dos casos, tem como finalidade constituir família, preservando a espécie, através da procriação.
E, finalmente, tal como tem acontecido ao longo da minha existência, vou continuar a não contar no meu grupo de amigos, com pessoas homossexuais porque simplesmente não suporto ver um homem com tiques e comportamentos de mulher. Para mim, uma rosa será sempre uma rosa e um cravo será sempre um cravo.

Talvez um dia quando a humanidade acordar e os Governos das Nações mais poderosas do Mundo investirem na ciência uma parte dos recursos que gastam na indústria da guerra, muitos dos comportamentos desviantes de alguns homens e mulheres possam ter solução e ser felizes, desempenhando a cem por cento a sua actividade humana, de acordo e em sintonia com o sexo de nascimento.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

A ASAE FISCALIZA AS ÁREAS DE SERVIÇO?


Será que a ASAE anda por onde não deve andar e penaliza quem não deve penalizar?

É certo que só pára nas Áreas de Serviço das auto-estradas quem quer pois ninguém é obrigado.

Nestes locais, é tudo caríssimo e os artigos de alimentação e bebida são vendidos ao dobro do preço.

Até aí, tudo bem. Como atrás digo, só lá vai quem quer. No entanto, já que os preços são tão elevados, deveria haver a preocupação de servir produtos frescos e de boa qualidade. Porém, no último dia de 2009, quando seguia a caminho do Algarve, com destino a Monte Gordo, tive a infeliz ideia de parar na Área de Serviço de Grândola e pedir uma sanduiche de queijo, uma de presunto, duas meias de leite e dois cafés, pelos quais paguei a módica quantia de 10,90 euros, na antiga moeda, 2.190$00.

A título de exemplo, posso garantir que almoço muitas vezes em Lisboa por 2,50/3,00 euros e portanto aquele preço que me levaram pelas sanduiches e duas meias de leite, equivale a quatro almoços, o que é um exagero.

Mas tudo bem, ninguém me obrigou a utilizar os serviços de restaurante daquela Área de Serviço.

Disseram-me que tinham um pão muito bom fabricado naquela região e eu aceitei a oferta. A empregada foi a um expositor e tirou de lá as tais sanduiches em pão fatiado. Retirei o plástico e comecei a comê-las. Reparei que o pão já não era nada fresco e que o presunto estava rijo e completamente ressequido.

Para não arranjar problemas, dei mais duas ou três dentadas na dita sanduiche e depositei o resto no tabuleiro, depois tomei a meia de leite que tinha pedido bem quente mas estava fria e no final, fui buscar o café que por azar também não era nada saboroso.

É claro que fui dali embora com cara de poucos amigos mas mais chateado fiquei ainda quando, uns quilómetros à frente me começou a doer fortemente a barriga. Aí pensei logo: afinal o presunto não só estava ressequido como também estava estragado, impróprio para consumo.

Como estava na posse do talão, logo me ocorreu passar por lá no regresso e lavrar o meu protesto, por escrito, no respectivo livro de reclamações mas depois pensei melhor e decidi não fazer nada disso mas jurar solenemente que nas Áreas de Serviço nunca mais entraria para comer ou beber.

É uma forma radical de resolver o problema, tanto mais que com esta foi a terceira vez que tive problemas com a comida nas Áreas de Serviço.

Também são fiscalizadas as Áreas de Serviço pela ASAE ou nem por isso?



VALE A PENA CONFIAR AS NOSSAS PEQUENAS POUPANÇAS AOS BANCOS?



Quem arrecada os maiores proveitos com a aplicação das nossas pequenas poupanças em produtos bancários?

Os depositantes ou as Instituições bancárias?

Mas alguém duvida que são os Bancos? Eles não se contentam se não levarem a parte de leão e para os coitados reservam umas pequenas migalhas.

Senão vejamos:

Apliquei num Fundo de Investimento numa determinada Instituição bancária, a importância de 10.000 euros que eu erradamente pensei que rendia 4,5% de juros líquidos ao ano. Afinal quando recebi os juros, verifiquei que não era assim pois recebi apenas 352,80 euros, o que corresponde a um rendimento de miséria, inferior a 1 euro diário e que bem vistas as coisas, nem sequer dá para a despesa do pão.

É, por conseguinte, uma importância ridícula que não compensa a imobilização do nosso dinheiro e os riscos que corre, tomando como exemplo o que aconteceu no BPN e no BPP mas também em dezenas de Instituições por esse Mundo fora.

De facto, as taxas de juros pagas pelos Bancos são ridículas e miseráveis. Quem aplicou 10, 20 ou 30 mil euros, recebe umas centenas de euros anuais que na prática, não aquecem nem arrefecem no seu orçamento porque não têm qualquer peso nos encargos com a habitação, alimentação, vestuário, saúde, etc. e como se diz em gíria popular, "não dá para mandar cantar um cego". Em suma, esse dinheiro não dá para melhorar a condição económica de ninguém, mesmo de uma pessoa necessitada porque se é pobre, com tais rendimentos vai continuar a sê-lo.

Com os tempos difíceis que vivemos, há que fazer opções corajosas de poupança, eliminando gastos supérfluos e facilmente evitáveis. Foi o que eu fiz, com resultados extraordinários, da seguinte forma:

Comprava religiosamente, todos os dias dois jornais, um desportivo e outro generalista, de vez em quando adquiria uma ou outra revista e tomava dois cafés por dia, o que me obrigava a fazer uma despesa nunca inferior a 3,50 euros, em média.

Enfrentando sem medo os tempos de austeridade decidi, a partir de 1 de Outubro de 2009, deixar de comprar jornais e tomar café e com tal decisão, passei a poupar os tais 3,50 euros diários.

Ora, como eu recebia cerca de 97 cêntimos de rendimento diário sobre 10.000 €, de repente, consegui um rendimento equivalente aos juros de 36.000 € depositados no Banco, o que é realmente fantástico porque na realidade esse montante não existe.

Os noticiários dizem que as vendas dos jornais caíram assustadoramente no último ano. Pudera! Qual é o indivíduo da classe média alta para baixo que se pode dar ao luxo de comprar jornais e revistas, ainda por cima caros, se o seu conteúdo se pode consultar gratuitamente na Internet pela qual se paga um balúrdio? Há que rentabilizar o investimento na Internet e que se lixem os jornais. Para matar o vício, pode sempre dar-se uma vista de olhos nos jornais de distribuição gratuita.

No que me diz respeito, posso dizer que era um viciado em jornais, talvez por ter trabalhado muitos anos nas artes gráficas, paginando jornais e revistas. Por isso mesmo, considero a minha decisão quase um acto de heroismo.

Tenho em arquivo milhares de jornais e revistas. Não posso dizer exactamente quantos porque não é fácil contabilizá-los mas são seguramente para cima de dez mil, alguns ainda anteriores à Revolução dos Cravos.

Se eu, um viciado em jornais e revistas, fui capaz de tomar uma decisão radical de completa abstinência, outros o fizeram ainda com maior facilidade e, por isso mesmo, não fiquei surpreendido com as notícias sobre a queda vertiginosa na venda dos jornais e revistas.

Resta-me a consolação de, por enquanto, ter abdicado somente de artigos que não são essenciais ao meu conforto e bem-estar, bem como da minha família e se não for necessário tomar medidas mais drásticas, então ficarei muito feliz porque é sinal que a situação económica do País teve melhoras significativas.

Até lá, as poupanças forçadas que decidi fazer e outras que provavelmente se seguirão, irão dar um jeitão nestes tempos difíceis que atravessamos.