segunda-feira, 29 de março de 2010

AS PREVISÕES BATERAM CERTO


Em todas as sondagens de opinião realizadas, era vaticinada a vitória de Passos Coelho nas directas para a Presidência do PPD/PSD. Algumas ainda se atreveram a atribuir a Paulo Rangel um protagonismo que acabou por não se verificar já que Passos Coelho venceu com cerca de 61% dos votos, a grande distância do segundo classificado, Paulo Rangel, com 34,47%. Aguiar Branco não foi além dos 3,61% e Castanheira Barros contabilizou apenas 103 votos, equivalentes a 0,23%.

O grande vencedor foi sem qualquer margem para dúvidas, o Dr. Passos Coelho que desta vez ultrapassou a mera condição de candidato para se tornar o 18º Presidente do Partido.

Creio que a candidatura de Aguiar Branco dividiu e prejudicou o candidato Paulo Rangel. O acerto de contas que devia ter sido feito entre os dois, antes do Congresso e das Directas, por causa do episódio do anúncio da candidatura, não foi feito e as picardias, por parte de Aguiar Branco, sucederam-se ao longo dos debates televisisvos.

Pessoalmente, não gostei de algumas provocações a que assisti porque transmitiram para a opinião pública, dois candidatos a líderes ressabiados, incapazes de se entenderem e de colocar os interesses do Partido e do País, acima dos seus problemazinhos pessoais.

Embora me pareça que Pedro Passos Coelho ganharia de qualquer maneira, também não tenho dúvidas que a "guerra" entre os dois candidatos funcionou em seu benefício.

A tarefa do vencedor, a partir de agora, é tremenda, se nos lembrarmos que o Partido necessita de um gigantesco trabalho de união e que o País, à beira da bancarrota, clama por um Primeiro-Ministro competente, verdadeiro, conhecedor dos problemas que o atormentam, mais interessado em resolver os problemas do País e dos portugueses do que os do seu Partido, amigos e camaradas e, ao mesmo tempo, um Primeiro-Ministro que prestigie tão honroso cargo, exercendo-o com zelo e patriotismo, colocando o seu "selo" ético e moral em toda a sua actividade governativa.

Espero sinceramente que Pedro Passos Coelho, caso seja eleito Primeiro-Ministro, seja capaz de honrar Portugal e os portugueses, exercendo o cargo exemplarmente.

quinta-feira, 4 de março de 2010

BURACOS, CRATERAS & ASSOCIADOS


É uma lástima!... Nunca tinha visto as ruas e as avenidas de Lisboa tão esburacadas. Nas vias principais existem buracos com dimensões tais que mais parecem crateras e que todos os dias causam aparatosos acidentes que causam imensos estragos e prejuízos nas viaturas e põem em risco a integridade física dos automobilistas.

Para qualquer local que se viaje em Lisboa, há inúmeras ratoeiras que exigem muita atenção. Ainda hoje, quando me deslocava na segunda circular no sentido Benfica/Aeroporto, como chovia copiosamente e os buracos estavam cobertos com água, enfiei por diversas vezes as rodas da frente nessas crateras e só não tive consequências mais gravosas porque transitava a baixíssima velocidade.

Mas esta calamidade está alastrada a todas as vias de comunicação da cidade de Lisboa, desde o Tejo até à Alta de Lisboa. Se por um lado nenhuma artéria escapou à acção demolidora do Inverno chuvoso, por outro, esta situação só atingiu tamanha dimensão porque a Câmara Municipal de Lisboa e as Empresas a quem concessionou a reparação das vias e a reposição do asfalto, nestes últimos quatro meses, não taparam um único buraco, actuação que nos parece altamente negligente e irresponsável.

Durante todos estes meses, não encontrei uma única brigada de reposição de asfalto e os itenerários que mais utilizo, são a prova cabal de que assim é, já que cada vez se encontram mais esburacadas e intransitáveis.

Agora pode constatar-se como é diferente aquilo que se diz se comparado com aquilo que se faz. O actual Presidente da Câmara que foi tão crítico, nesta matéria, com o então Presidente Santana Lopes, bem podia ter estado calado porque na realidade está a realizar um péssimo trabalho. De que está à espera o Presidente da Câmara para mandar tapar os buracos de Lisboa? Se não se apressa, um dia destes as crateras ficam tão grandes que ainda vão engolir os autocarros de passageiros.