domingo, 28 de outubro de 2018

INTERVENÇÃO POLÉMICA DO VAR NO JOGO PORTO/FEIRENSE!

Assistentes durante uma partida.
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O VAR foi introduzido no futebol português para acabar com erros grosseiros das arbitragens e, por conseguinte, tomar decisões acertadas, corrigindo as decisões erradas dos árbitros.
 
A indústria do futebol tem um peso muito importante na viabilidade dos clubes e na própria economia do País e uma decisão errada da arbitragem com influência no resultado final de um jogo, pode ter graves consequências económicas na vida do clube prejudicado. 
 
O VAR só deve intervir quando tiver plena certeza de que a decisão do árbitro está errada, caso contrário, a sua intervenção não se justifica, podendo ser mal interpretada e causar mal estar no mundo do futebol.
 
Hoje, no jogo Porto/Feirense, aos 22 minutos, ainda com o resultado em 0-0, o árbitro  invalidou, e bem, o golo de Felipe por se encontrar em posição de fora de jogo. As imagens que foram passadas na televisão não deixam dúvidas quanto a essa posição irregular do jogador do Futebol Clube do Porto. Também os comentadores desportivos convergiram na ideia de que o jogador azul e branco estaria em posição irregular, afirmando não compreenderem a intervenção do VAR para corrigir uma decisão acertada da equipa de arbitragem.
 
Se se vier a confirmar que o VAR tomou uma decisão sem qualquer tipo de lógica, polémica, obrigando o árbitro da partida, Rui Oliveira, a alterar a sua acertada decisão de anular o golo, está criada mais uma polémica que vai dar muito que falar.
 
De realçar que o Futebol Clube do Porto só marcou o segundo golo aos 80 minutos, por intermédio de Marega. O jogo teria o mesmo desfecho se aquele primeiro golo tivesse sido anulado? Eu creio que se o zero a zero persistisse, o nervosismo e a intranquilidade apoderar-se-iam dos jogadores  e afectariam o seu discernimento, factor que poderia funcionar a favor da equipa adversária e, quem sabe, ter influência no resultado.
 
Oxalá o VAR possa ter acesso a imagens que os telespectadores não têm e possa comprovar e demonstrar que a decisão que tomou está certa, caso contrário, estará em causa a credibilidade desta tecnologia que foi introduzida no futebol português com a esperança e a expectativa de poder eliminar grande parte dos erros grosseiros da arbitragem.

terça-feira, 23 de outubro de 2018

O GOLPE

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Há uma escassez tão grande de pessoas honestas, responsáveis, competentes, isentas e independentes a dirigir os Órgãos de Soberania do Estado que quando aparece alguma a desempenhar essas funções, os portugueses gostariam que ela se mantivesse eternamente no cargo. Aliás, costuma dizer-se, nesses casos, que em equipa de sucesso não se mexe.
 
Porém, uma coisa são os sentimentos dos portugueses e outra, completamente antagónica, é a dos governantes, os quais agem em função dos seus próprios interesses, deixando para segundo plano os interesses do Estado.
 
Durante décadas, a justiça portuguesa foi achincalhada e objecto de um tratamento escandaloso por parte daqueles que tinham a responsabilidade de fazer justiça, consentindo e sendo até cumplices relativamente à impunidade que beneficiou recaiu um sem número de poderosos (políticos, governantes, empresários, gestores, etc.) que cometeram gigantescos crimes de corrupção e outros, e que foram os grandes responsáveis pela imensa crise económica que levou o País à bancarrota e ao empobrecimento dos portugueses.
 
Pois bem, no momento em que a justiça era dirigida, bem dirigida, por uma magistrada de elevado grau de competência, independência e isenção, a qual fez nos últimos 6 anos pela justiça, muito mais do que os seus antecessores fizeram durante quase quatro décadas, quando todos os portugueses pensavam que a magistrada iria continuar a dirigir os destinos da Procuradoria Geral da República, o Governo decidiu não prolongar o vínculo da Magistrada e, estranhamente, o Senhor Presidente da República concordou com a sua péssima decisão.
 
Do Governo, sinceramente, não esperava outra coisa mas do Senhor Presidente da República, nem em sonhos imaginava que ele abrisse mão de uma tão importante PGR que durante o seu mandato conseguiu regenerar e credibilizar a justiça e, no fundo, fazer acreditar os portugueses que perante a justiça todos são iguais.
 
Se o "golpe" tem como objectivo impedir que determinados processos mediáticos cheguem a julgamento, dando sequência à política de impunidade que era praticada antes de se iniciar o mandato de Joana Marques Vidal, então o Senhor Presidente da República teve uma actuação reprovável, inaceitável, porque ele tinha o dever de optar pela melhor solução para a justiça e a melhor solução seria, sem dúvida, a continuação da Procuradora.

Por este andar, este Governo, com a complacência do Senhor Presidente da República, também fará a vida negra ao Juiz Carlos Alexandre e a todos aqueles que como ele, levam a justiça muito a sério, não olhando ao estatuto social, político ou económico das pessoas a julgar mas tão somente aos crimes que constam do processo.

Se essa é a intenção do Governo, então o povo deve estar muito atento, levantar a sua voz e não permitir que mais nenhum corrupto, só porque pertence ao Partido A ou ao Partido B, seja abrangido pela vergonhosa "lei da impunidade".

A recém nomeada Procuradora Geral da República estará em maus lençóis caso não desempenhe as suas nobres funções com todo o rigor e transparência. Aguardemos. 
 
 

terça-feira, 9 de outubro de 2018

SITUAÇÃO DIFÍCIL PARA OS EMIGRANTES PORTUGUESES NA VENEZUELA

 
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O grande País que já foi a Venezuela e que poderá continuar a sê-lo se a Comunidade Internacional ajudar as forças da oposição internas a correr com aquele "MADURO" louco do Poder, vive dias muito difíceis e a população passa por inenarráveis privações e dramas de toda a espécie.
 
Nesta conjuntura tão difícil em que a comunidade de origem portuguesa está a ser duramente afectada pelos desmandos da governação de um utópico revolucionário sem qualquer sentido de Estado, que arrastou o grande País venezuelano para a bancarrota, é necessário e urgente que o Governo Português se disponha a ajudar aqueles portugueses que com o seu trabalho honesto, construíram naquele País uma vida economicamente estável e que agora, de repente, se desmoronou por completo, ao ponto de não terem acesso diário aos alimentos fundamentais e ainda muito menos aos mais elementares cuidados de saúde.
 
Estes portugueses, em circunstâncias normais, nunca precisariam de estender a mão ao Estado Português, porque todos eles tiveram, outrora, vidas desafogadas e felizes. Eles estão a ser vítimas de um ditador sem competência para governar e que tem cometido as maiores barbaridades. Nesse sentido, Portugal tem que ser solidário com esses portugueses, de imediato, por forma a minimizar o seu sofrimento.  
 
Em minha modesta opinião, o Governo  devia incentivar o retorno desses emigrantes e ajudar as famílias a fixarem-se nos territórios do interior de Portugal, onde mais se acentua a desertificação. Às vezes as tragédias, podem também, se bem aproveitadas, servir para dar solução a outros problemas.
 
Os portugueses são um povo sensível e solidário que a ser chamados a contribuir para esta causa não deixariam de colaborar consoante as suas possibilidades. Competem ao Estado Português as iniciativas que melhor possam ajudar os emigrantes portugueses na Venezuela.

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

ARBITRAGENS - EM CASO DE DÚVIDA, MALHAR NO BENFICA!

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Desde sempre isto aconteceu e vai continuar a acontecer: quando alguém poderoso cai em desgraça, todos aproveitam para se vingar. O leão é o rei da selva mas quando fica velho ou doente, até um burro lhe prega dois coices nos dentes. É uma realidade comum a todas as espécies desde que há vida na terra e assim irá continuar até à sua extinção.
 
Vem isto a propósito da arbitragem protagonizada no clássico de ontem, entre Benfica e Futebol Clube do Porto, por Fábio Veríssimo. Ultimamente, talvez derivado às diversas acusações que recaem sobre o Sport Lisboa e Benfica e que se encontram sob a alçada investigatória do Ministério Público, tornou-se fácil para os árbitros, em caso de dúvida, apitar contra os encarnados mas, por outro lado, tornou-se muito mais difícil apitar quando as infracções são a seu favor, tendo passado em claro, penaltis, expulsões, livres perigosos, agressões, etc., etc. Parece claramente que tudo isto acontece porque o Benfica se encontra numa situação de alguma fragilidade e, por via disso, por não quererem ser acusados de beneficiar o Benfica, os árbitros, na dúvida, apitam tudo, até mesmo quando não há infracção.
 
No jogo de ontem, mais uma vez estas coisas aconteceram e só não estragaram o espectáculo e tiveram influência no resultado porque o Benfica acabou por segurar a  magra vitória de 1-0 até ao apito final do árbitro. Senão vejamos, toda a crítica desportiva foi unânime em considerar errado e despropositado o 2º amarelo a Lema mas Fábio Veríssimo foi lesto a exibir-lhe a cartolina e a coloca-lo fora de campo. Porém, este mesmo árbitro demonstrou ter vistas largas e critérios diferentes de avaliação porque não foi capaz de mostrar o 2º amarelo a Herrera, por entrada perigosa de carrinho sobre Rafa, esta sim, merecedora dessa amostragem, tal como toda a crítica desportiva reconheceu. É visível que Lema mal toca no jogador do FCP André Pereira e que este só se atirou para o relvado depois de verificar que não podia ganhar o lance e provavelmente que poderia forçar a expulsão do jogador do Benfica, tal como veio a acontecer.
 
Sabemos que as equipas de arbitragem não são infalíveis e hão-de continuar a errar. Porém, o que se deseja, é que os erros não sejam sempre para o mesmo lado, tal como tem acontecido ultimamente nos jogos com o Benfica.
 
 

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

RÚBEN DIAS PODE TORNAR-SE UM EXCELENTE CENTRAL MAS...

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Em vez de ser uma solução para a defesa do Benfica, Rúben Dias está a ser um sério problema. Não se compreende porque faz tantas faltas grosseiras, passíveis da amostragem do cartão amarelo e, nalguns casos, até o vermelho. Rúben Dias tem qualidades para ser um excelente central mas tem que passar a jogar limpinho. Para isso tem que actuar de cabeça limpa, mais concentrado, para não chegar atrasado aos lances e depois cometer faltas escusadas.
 
Nos primeiros jogos efectuados na equipa principal seria natural que o nervosismo lhe causasse algum desconforto e o obrigasse a cometer algumas faltas à margem da lei. Porém, neste momento, depois de tantos jogos disputados, já não há desculpas para as suas asneiras, as quais põem em causa os resultados da equipa. Em Atenas, era completamente desnecessária aquela sua segunda intervenção, pontapeando perigosamente o jogador do AEK. É preciso muita atenção e muita cabeça durante todo o jogo. Não pode responder às provocações como fez no jogo de apuramento para a fase de grupos contra o PAOK, na Grécia, onde o Benfica venceu por 4-1, depois de ter empatado 1-1 no Estádio da Luz e onde também podia ter sido expulso porque a cotovelada que deu ao adversário, foi uma autêntica agressão.
 
A massa associativa do glorioso não gosta deste tipo de actuação e Rúben Dias, para ser uma peça fundamental na defesa benfiquista, tem que alterar rapidamente a sua forma de jogar. Não será mais ou menos isto que o treinador e a equipa técnica lhe têm dito? Se o não fizeram, é de lamentar porque aquela agressividade não é tolerável.
 
Neste jogo em Atenas, em que o Benfica estava a fazer uma boa exibição até à altura da expulsão e a ganhar por duas bolas a zero, Rúben Dias que até já tinha um cartão amarelo, com a sua imprudência e intempestiva entrada sobre o jogador grego, pôs em perigo a vitória encarnada, porque a equipa nunca mais voltou a jogar com tranquilidade e autoridade como o tinha feito até ao momento da expulsão. Ainda bem que o Benfica conseguiu chegar à vitória porque se tal não tem acontecido, Rúben Dias teria que ser considerado o culpado.
 
Oxalá este episódio lhe possa servir de lição para arrepiar caminho e começar  a jogar limpinho, tratando os adversários como gostaria que o tratassem a si próprio. Ainda vai a tempo de corrigir a sua postura em campo, porque felizmente, até agora, ainda não foi protagonista de nenhuma entrada violenta que lesionasse adversários com gravidade e, por isso, é bom que altere a sua forma de jogar para isso nunca acontecer.
 
 

terça-feira, 2 de outubro de 2018

BENFICA REPETIU EXIBIÇÃO DE CHAVES EM ATENAS!

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GRANDE EXIBIÇÃO DO DONO DA BALIZA ENCARNADA, ODISSEAS VLACHODIMOS!
 
É difícil compreender que uma equipa faça na primeira parte 20/30 minutos de bom futebol e chegue com alguma facilidade ao 2-0 e depois permita, nos últimos 10/15 minutos que o adversário tome conta do jogo e só não marcou um ou dois golos porque Vlachodimos fez duas grandes defesas e, no cômputo geral da partida, uma grande exibição.
 
Como é possível que uma equipa que entrou a dominar a equipa da casa, com posse de bola, fazendo-a circular com grande facilidade e eficácia entre os seus jogadores, de repente se desorganize de tal forma que não consiga segurar a bola, e fruto dessa perturbante desorganização, quase a terminar a primeira parte, o central Rúben Dias é expulso com segundo amarelo, obrigando a equipa encarnada a jogar toda a segunda parte reduzida a dez unidades.
 
Sobre Ruben Dias é necessário dizer que é useiro e vezeiro na disputa de lances à margem da lei e se assim continuar, vai sofrer muitos dissabores porque os árbitros já o conhecem e não lhe vão perdoar certo tipo de infracções que provavelmente cometidas por outros jogadores até nem seriam sancionadas. Será que a equipa técnica ainda não advertiu o jogador para ter cuidado e não cometer faltas violentas, passíveis de cartão amarelo ou vermelho?
 
Todos vimos o que aconteceu em Chaves, o Benfica esteve a ganhar por duas vezes e depois da expulsão de Conti, os flavienses aproveitaram bem a desvantagem e chegaram ao empate, resultado que afastou os encarnados da liderança do Campeonato. Pelos vistos, do que aconteceu em Chaves não foi retirada qualquer ilacção porque o Benfica cometeu os mesmíssimos erros e só não empatou ou perdeu porque Odisseas Vlachodimos fez uma enorme exibição, para mim o melhor jogador em campo.
 
Em Atenas, o Benfica fez uma segunda parte medíocre e para conseguir, com alguma sorte, a conquista dos 3 pontos, foram 45 minutos de sofrimento, com o adversário a tomar conta do jogo e a chegar sem qualquer surpresa ao empate. Valeu o golo de Alfa Semedo para desmoralizar os gregos e chegar à vantagem e depois, com alguma sorte à mistura, conservá-la até ao apito final.
 
Como adepto, penso que o Benfica tem um conjunto de bons jogadores mas parece-me que há alguma incompetência da parte da equipa técnica na leitura do jogo e nas mexidas que faz na equipa durante os jogos. Há algo que tem que mudar. Em campo têm que entrar os melhores e com a consciencia de que os jogos têm 90 minutos divididos em duas partes que têm que ser jogados integralmente com grande intensidade porque não se ganham jogos praticando bom futebol  apenas durante 15 ou 20 minutos. A jogar assim. o Benfica não passa da fase de grupos da Champions e nas competições internas também não vai longe.
 
O que estão à espera para mudar? Mudem logo!