sábado, 26 de dezembro de 2015

MAIS UM BANCO FALIDO E MAIS UNS MILHARES DE CLIENTES "ROUBADOS"

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Mais um Banco que estoirou! Como é possível que as entidades reguladores permitam que mais um Banco chegue a uma situação destas?

Num Estado de Direito, estes crimes não deviam ter lugar! Mais uns largos milhares de clientes vão pagar a factura deste regabofe da banca portuguesa, uma vez que vão ser espoliados dos valores investidos em certos produtos que afinal agora já não valem nada, como é o caso das acções.

Não há direito!!!... Que um acionista tenha que suportar prejuízos com a queda das acções, é algo que é aceitável porque todos sabem as regras que regulam a bolsa. O que não é aceitável é que os accionistas não tenham direito a ser reembolsados do valor que as acções detinham quando foram suspensas em bolsa pela CMVM. Esta solução  adoptada  pelo governo socialista/comunista/bloquista é um acto criminoso. Trata-se de um miserável e vergonhoso roubo aos clientes do BANIF, cidadãos que acreditaram na idoneidade e credibilidade da Instituição e dos seus gestores e que mais uma vez foram enganados.

É a terceira vez que sou apanhado numa situação destas e, francamente, para além do sentimento de revolta e indignação que sinto fervilhar dentro de mim e que me impele a fazer uma infinidade de coisas que não quero e que são contra os meus princípios, custa muito ser esbulhado desta maneira, (roubado legalmente por decreto), pelo próprio Estado, cuja principal missão é defender e proteger os cidadãos e por gente sem ética e sem moral, bando de canalhas irresponsáveis e incompetentes que deviam, para servir de exemplo, ser condenados a 20/30 anos de trabalhos forçados e confiscados todos  os seus bens até à 5ª geração.

Também a CMVM, outra instituição da treta, teve um comportamento reprovável, inaceitável e desigual com as acções do BANIF. Enquanto desvalorizaram, chegando a valer 1 décimo de cêntimo, a CMVM não adoptou nenhuma medida para travar o descalabro mas quando começaram a subir, imediatamente suspendeu a sua negociação em bolsa, emitindo um comunicado em que afirma que "as acções do Banif estão suspensas de negociação até à prestação de informação relevante relativa ao processo de venda voluntária do mesmo".

Em certa medida a actividade dos bancos é criminosa e deviam ser encerrados. Todos os produtos negociados na banca, deviam obrigatoriamente garantir o capital investido. Essa treta das acções, fundos de investimento, etc., etc., é só para encher o cu, sim, o cu, de uns tantos vigaristas, parceiros dos outros, dos gestores das instituições financeiras que lhes fornecem informação privilegiada, do género: vende hoje, porque amanhã as acções vão cair a pique. Compra hoje as acções da empresa tal, porque amanhã vão subir. Essa gente joga pelo seguro, enquanto a maioria dos accionistas joga no escuro. É um jogo viciado e criminoso mas é autorizado por lei.

O negócio da Dª Branca, embora ilegal, era menos criminoso que este da Banca e, no entanto, foi impedido pela justiça e a idosa presa. Que eu saiba, não causou ao País nem aos contribuintes, os catastróficos prejuízos que a Banca tem causado. Os portugueses nunca souberam a verdade sobre tais prejuízos. Ninguém sabe se foram 15 mil milhões, 30 mil milhões, 50 mil milhões ou 100 mil milhões. O povo paga e não reclama. O povo aperta o cinto, faz sacrifícios e passa maus bocados e os vigaristas engordam as suas contas no estrangeiro e vivem à grande e à angolana.

Pela minha parte, estou farto de reclamar. Tenho sido constantemente roubado, quer nos meus modestos investimentos quer na minha própria reforma. E a realidade é esta: Se me roubam, tenho que me defender e fazer a mesma coisa. É por isso que já não me admiro nem fico surpreendido quando deparo com notícias sobre assaltos a bancos. Amor com amor se paga.


    quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

    segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

    SUMIR - A OPERAÇÃO MATEMÁTICA MAIS USADA NA ERA DEMOCRÁTICA


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    SUMIR, embora não faça parte, oficialmente, das universais operações de aritmética: somar, subtrair, multiplicar e dividir, a verdade é que esta fórmula tem sido a mais usada desde os primórdios da era democrática, dela se servindo todos quantos têm chegado ao poder e quem com eles priva, para enriquecer, fazendo SUMIR do erário público valores incalculáveis, em património e divisas, esmifradas aos contribuintes.

    Políticos, governantes, banqueiros, gestores, presidentes, directores e administradores de empresas públicas e privadas, têm utilizado sistematicamente, com sucesso, esta fórmula matemática ilegal e clandestina para "roubar" descarada e impunemente uma boa parte do OE e fazer fortuna fácil e rapidamente.

    Às universais fórmulas matemáticas de cálculo, somar, subtrair, multiplicar e dividir, os geniais cérebros políticos portugueses associaram agora esta nova fórmula, criada e desenvolvida no prestigiadíssimo laboratório português da AR, ao fim de muitos anos de intenso e exaustivo estudo científico e de múltiplas experiências muito bem sucedidas.

    Com esta nova fórmula de cálculo, governantes, políticos e dirigentes de cúpula, têm vindo, de ano para ano, a aperfeiçoar o uso de tão revolucionária descoberta e agora, já bem treinados, com uma facilidade espantosa, fazem SUMIR anualmente dos cofres do Estado, da Banca e das empresas, de todas sem excepção, públicas e privadas, milhares de milhões de euros que como que por magia, voam para as suas contas particulares, a maior parte delas sediadas no estrangeiro, bem resguardadas em sigilosos paraísos fiscais.

    Com esta revolucionária fórmula de cálculo, os seus utilizadores apoderam-se de uma boa parte dos recursos financeiros do País, depauperando os cofres do Estado e das Empresas, sendo os grandes responsáveis pelo aumento consecutivo da Dívida Pública e do empobrecimento do País e dos portugueses, um pormenor que pouco os incomoda porque sabem que serão aqueles que não têm acesso a tão criminosa fórmula, que irão pagar esses inqualificáveis e vergonhosos "roubos", com sacrifícios e elevadíssimos juros.

    domingo, 20 de dezembro de 2015

    SPORTING - DUAS DERROTAS SEGUIDAS!

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    Então mister JJ? Duas derrotas seguidas? Assim não vais manter os adversários atrofiados! Assim, quem fica atrofiado és tu!

    "Cautela e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém". Mas cautela é coisa que o mister JJ não tem. Pelo contrário, é desbocado, leviano e imprudente. Faz afirmações que bem podia evitar para depois não ser vítima delas.

    No jogo anterior foi eliminado da Taça de Portugal pelo Sporting Clube de Braga e hoje foi à Madeira averbar uma derrota frente ao União local, o mesmo União que tinha imposto um empate ao Benfica, 0-0, em jogo de acerto de calendário referente à 7ª jornada, adiado por causa do nevoeiro.

    "Pela boca morre o peixe". O Sporting ainda não ganhou nada de importante na era JJ, para além de 3 vitórias consecutivas sobre o rival Benfica, em que uma delas valeu a conquista da Supertaça Cândido de Oliveira outra, o afastamento da Taça de Portugal e a outra uma rotunda vitória por 3-0 para a Liga.

    Porém, quem faz perder ou ganhar os Campeonatos, não são propriamente os jogos entre os três grandes clubes portugueses, Benfica, Sporting e Futebol Clube do Porto mas sim os pequenos Clubes. Os maus resultados com os chamados clubes de segundo plano é que fazem a diferença.

    O Benfica na época de 2012/2013 chegou a levar 8 pontos de avanço para o 2º classificado, o Futebol Clube do Porto e na última jornada perdeu a liderança e o campeonato, em confronto com a equipa que seguia em 2º lugar a 2 pontos do líder, com um golo marcado aos 90+4 minutos de jogo!

    Portanto caro mister JJ, nesta jornada já perdeu a liderança para o Futebol Clube do Porto e ficou a apenas 4 pontos do Benfica que tem feito um campeonato desastrado!

    Como ainda faltam pelo menos 17 jornadas e 51 pontos para conquistar, muita coisa ainda vai acontecer e não ficarei nada surpreendido se o Sporting não ganhar nenhuma das 3 provas mais importantes do calendário nacional: Campeonato, Taça de Portugal e Taça da Liga.

    Se isso acontecer, será um desastre para o Sporting e um rotundo insucesso para o treinador JJ, depois de todas as bacoradas e fanfarronices que tem vindo a protagonizar desde o início da época.

    Talvez estas duas derrotas lhe tenham temperado o mau feitio e provavelmente daqui para a frente iremos ter um JJ mais humilde e comedido. A ver vamos.

    quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

    BENFICA - FRACO TREINADOR, FRACA EQUIPA

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    O Benfica estava a 8 pontos de distância do líder Sporting, mas com um jogo em atraso referente à 7ª jornada. Esse jogo tinha sido adiado devido ao intenso nevoeiro que se fazia sentir no rectângulo de jogo, à hora de se iniciar a partida. Ainda foi cumprida 1 hora de espera para ver se as condições metereológicas melhoravam mas o nevoeiro persistiu e o jogo teve mesmo que ser adiado, acabando por se realizar ontem, dia 15, às 21 horas.

    Creio que nenhum benfiquista acreditava noutro resultado que não fosse a vitória, frente a uma equipa que na última jornada foi goleada por 6-0 pelo Paços de Ferreira e em casa só tinha conseguido uma vitória perante o Tondela por 2-0.

    Quem vê jogar esta equipa do Benfica não pode ficar satisfeito e nem sequer pode estranhar ou ficar desiludido com os resultados negativos. De facto, a equipa joga pausadamente, sem velocidade, sem pressing e sem ideias. Causa aflição assistir a tanta passividade.

    O que é que se passa com os jogadores? Não têm preparação física? Desaprenderam de jogar à bola? Sinceramente, é tudo muito mau. Uma equipa que tem pretensões a renovar o título tem que ganhar aos seus rivais, Sporting e Futebol Clube do Porto e tem obrigação de ganhar folgadamente ao União da Madeira.

    Pois o Benfica durante 90 minutos de jogo não marcou um único golo e o que é ainda mais frustrante é que também não criou verdadeiras oportunidades para marcar. Empatar 0-0 com o União da Madeira, sabe a derrota e é mais uma estocada que afasta definitivamente o SLB da conquista do título. Antes de terminar o mês de Dezembro, já não há Taça de Portugal e já não há campeonato!

    O treinador já demonstrou que não está à altura dos pergaminhos do maior Clube de Portugal. Tem dificuldade em ler o jogo dos adversários e raramente faz mexidas durante o jogo acertadas e que produzam resultados positivos. A equipa passa três quartos do tempo de jogo a passear e a dar todas as chances ao adversário e depois não é possível fazer num quarto de hora aquilo que não fez em 75 minutos.

    Relativamente ao anterior técnico do Benfica, afirmei muitas vezes que gostava do treinador mas não gostava do homem. Sobre Rui Vitória, tenho que dizer o contrário: simpatizo com a sua maneira de ser e de estar como homem mas não gosto dele como treinador.

    Para quando um treinador que seja capaz de agradar à Nação Benfiquista como treinador e como homem?

    Enquanto não for contratado um grande treinador, com provas dadas, o Benfica continuará a somar derrotas e insucessos.

    domingo, 13 de dezembro de 2015

    A FAMÍLIA E AS LEIS DA NATUREZA

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    "A NATUREZA NUNCA QUEBRA SUAS PRÓPRIAS LEIS." - (Leonardo da Vinci)

    Não obstante os atropelos de que é alvo constantemente, a FAMÍLIA continua a ser a mais forte e mais importante  instituição criada pelo ser humano.

    Nenhuma outra organização criada pelo homem assenta em tão fortíssimos laços de amor e de sangue. Só por ser tão forte, tem resistido a tantos maus tratos ao longo dos milénios.

    A verdadeira, a autêntica família é construída através da união de um homem e de uma mulher. É esta a fórmula universal da natureza para se constituir uma família. Tudo o resto que a sociedade invente e nos queira impingir, não passa de uma adulteração da realidade e um grave atentado às leis da natureza.

    Educar crianças, ensinando-lhes que uma FAMÍLIA se pode construir com dois seres humanos do mesmo sexo, é deformar o seu carácter, incutindo no seu espírito ideias completamente erradas sobre o conceito universal do significado FAMÍLIA. No fundo, tal deformação da realidade, é a mesma coisa que ensinar-lhes que os bebés nascem dos limoeiros e que para haver reprodução da espécie humana, basta cultivar limoeiros.

    Em muitos aspectos, a civilização humana tem vindo a regredir, assistindo-se à rápida degradação dos bons hábitos e costumes, cedendo com facilidade aos perversos devaneios dos lóbis poderosos e às suas reivindicações contra-natura.

    Por muito que insistam em chamar família a um casal de homossexuais ou lésbicas, à luz dos princípios que regem a natureza, jamais o serão. Sê-lo-ão, porventura, por via da fraqueza humana e das suas leis aberrantes mas nunca pelas leis da natureza.

    Ao contrário das leis do homem, as leis da natureza são imutáveis, as quais nenhum lóbi, por mais poderoso que seja, conseguirá alterar. Por isso mesmo, bem pode o homem, inspirado em alucinações torpes e depravadas, fazer as leis que entender sobre a FAMÍLIA que o seu significado será sempre conotado com as leis da natureza.

    Aqui chegado, apetece-me citar uma afirmação de Manuel Machado, o actual treinador da equipa de futebol do Nacional da Madeira, no final de um jogo contra o Benfica, pretendendo atingir o colega Jorge Jesus: "Para mim, um vintém será sempre um vintém e um cretino será sempre um cretino".

    "Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és". Este provérbio, como tantos outros, extraído da sabedoria popular, ilustra bem o quanto o ser humano é influenciável pelo meio em que cresce e é educado. Experimentem meter uma criança de tenra idade num galinheiro ou numa pocilga e verão que ela crescerá a fazer a mesmíssima coisa que as galinhas e os porcos: rapar e cacarejar ou grunhir e fossar.

    Brindo à verdadeira FAMÍLIA.

    sábado, 5 de dezembro de 2015

    AINDA OS ATENTADOS DE PARIS E O COMUNICADO DO PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS


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    Aquando dos atentados de Paris, o Gabinete de Imprensa do Partido Comunista Português publicou a seguinte nota:

    O PCP condena veementemente os atentados ocorridos em Paris, manifesta às vítimas e seus familiares a sua consternação e sentimentos de pesar e expressa ao povo francês a solidariedade dos comunistas portugueses.

    O terrorismo, quaisquer que sejam as suas causas e objectivos proclamados, serve sempre os interesses mais reaccionários. A resposta ao terrorismo passa necessariamente pelo combate às suas mais profundas causas – políticas, económicas e sociais – e pela defesa e afirmação dos valores da liberdade, da democracia, da soberania e independência dos Estados.

    O PCP considera que crimes hediondos – como aqueles que agora foram perpetrados em Paris ou como os que há poucos dias foram perpetrados em Beirute – colocam a premência de uma política de desanuviamento e de paz nas relações internacionais e do respeito do direito internacional, que ponha fim às ingerências e agressões contra Estados soberanos, nomeadamente na região do Médio Oriente.

    O PCP sublinha que a recorrente imposição de acrescidas medidas atentatórias de direitos e liberdades fundamentais e o incremento da escalada de ingerência e de guerra, como a realidade tem comprovado, tem alimentado o crescimento de forças racistas, xenófobas e fascistas e da sua acção de terror.

    Pelos vistos, no entender do PCP, as causas do terrorismo são essencialmente políticas, económicas e sociais, lembrando também a necessidade da defesa e afirmação dos valores da liberdade, da democracia, da soberania e independência dos Estados.

    Francamente, não me parece que o terrorismo tenha como base principal as causas apontadas pelo PCP. Se assim fosse, não haveria pessoas oriundas de famílias abastadas e com formação académica, nas fileiras das organizações terroristas.

    O Partido Comunista Português sabe perfeitamente que as causas mais visíveis e conhecidas têm a ver com a religião e, neste caso, o islão, o qual é utilizado de forma desvirtuada, para recrutar, formatar e fanatizar indivíduos, cujo valor supremo é o sacrifício pela causa que lhes é incutida, e que por isso, se oferecem para perpetrar todo o tipo de acções suicidas, inclusive funcionarem como homens-bomba, fazendo-se explodir nos alvos que lhes são previamente indicados.

    Não podemos atribuir à pobreza e à exclusão social as causas primeiras do terrorismo. Se assim fosse, porque é que numa família com 4 filhos, apenas um se tornou terrorista? E porque é que indivíduos que vivem no mesmo meio e nas mesmas condições económicas e sociais, uns escolhem ser terroristas e outros não?

    E como é que o PCP explica que indivíduos milionários, rodeados de todo o tipo de mordomias, adiram às causas dos terroristas e sejam capazes de matar pessoas inocentes? São razões políticas, económicas ou sociais?

    Penso que tudo isto acontece porque o homem é na generalidade e por natureza, demasiado ambicioso e para satisfazer essas ambições, deixa-se corromper por propostas desonestas e desumanas, atropelando deveres de consciência  e cedendo aos seus instintos mais primários, depravados e animalescos,  para cometer os crimes mais hediondos, ao serviço de uma organização terrorista.

    Com esta lógica tão desajustada, a que não será alheia uma certa dose de demagogia ideológica, o PCP passa a vida a bater na mesma tecla, repetindo a mesma cassete, não sendo capaz de compreender que as causas são inúmeras e diversas, as quais têm muito a ver com a formação/educação que as pessoas receberam, incluindo também no número das causas, os problemas do foro psíquico e psiquiátrico que infelizmente afectam muita gente e contribuem para a alteração comportamental.

    Serão as causas que o PCP aponta que levam alguns indivíduos a atear fogos? A infringir as regas de trânsito? A ser corrupto? A consumir droga? A fumar? A prostituir-se? A roubar? A matar? A cometer suicídio ou a trair a Pátria?

    Não, não são. Porém, a sua ideologia, leva as pessoas a ter uma visão distorcida da verdadeira realidade, não sendo capazes de ser minimamente isentos. Foi por isso que neste mesmo comunicado, o Gabinete de imprensa do Partido Comunista Português criticou as ingerências e agressões contra Estados soberanos na região do Médio Oriente mas esqueceu-se de dirigir essas críticas também a outras regiões do globo onde essas ingerências e agressões são bem visíveis, por parte de Países comunistas, nomeadamente a Rússia e a China.

    Mas neste comunicado, o que mais me chocou, foi o aproveitamento de uma ocasião tão trágica, de luto e dor de tantas famílias para, de alguma forma "distribuir" as culpas dos massacres de Paris, dizendo que é necessário "combater as suas mais profundas causas". Sinceramente, embora esta análise esteja ferida de autenticidade, poderia ser feita em qualquer altura mas nunca naquele momento. Naquele momento, era necessário apenas condenar veementemente os atentados e apresentar condolências ao País e às famílias atingidas, sem mais rodeios.

    O Partido Comunista Português não serve de arquétipo para nada nem para ninguém mas tem a mania que dá lições de moral.

    sexta-feira, 27 de novembro de 2015

    BENFICA - RENDIMENTO DA EQUIPA NÃO CORRESPONDE AO POTENCIAL INDIVIDUAL DOS ATLETAS


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    O rendimento da equipa benfiquista em campo não corresponde ao potencial individual dos seus jogadores. Analisando as qualidades individuais da grande maioria dos atletas, qualquer adepto menos entendido em futebol chega a essa conclusão, depois de ter visto as fracas exibições da equipa.

    Para alterar este quadro exibicional e fazer com que a equipa melhore significativamente as suas exibições, seria necessário que o treinador Rui Vitória exigisse um pouco mais dos jogadores e lhes pedisse 3 coisas:

    1. Imprimir maior velocidade ao jogo, com circulação de bola ao primeiro toque e maior mobilidade.
    2. Subir as linhas, de forma a jogar mais tempo no meio campo adversário e mais próximo da sua baliza. Exigia menos esforço aos jogadores e causava menos problemas ao reduto defensivo.
    3. Fazer pressão alta sobre o adversário, logo a partir da zona defensiva, por forma a roubar rapidamente a bola ao adversário e impedir que possa organizar o seu jogo.
    Até agora, o futebol encarnado tem sido muito passivo e mastigado, sem velocidade, sem pressing, sem imaginação, tudo muito previsível e fácil de mais para os adversários.

    Uma equipa que é bicampeã e tem como objectivo defender e renovar o título de campeão, tem que demonstrar em campo que é melhor e tem capacidade para o conseguir. Até agora, não foi capaz de o fazer. Os jogadores têm que ser capazes de fazer melhor: correr mais, fazer mais pressão sobre o adversário e ser mais fortes e decididos na discussão dos lances de bola dividida.

    Rui Vitória já deve ter tirado algumas ilacções dos desaires sofridos. É bom que comece a fazer os necessários ajustes para que a equipa melhore as suas exibições e possa, de facto, ser um forte candidato à conquista do tricampeonato.

    O próximo jogo em Braga é importantíssimo, senão decisivo, para manter intactas as aspirações de ser campeão. Só uma vitória interessa e para isso, Rui Vitória tem que apresentar uma equipa lutadora e competitiva, caso contrário, o conjunto minhoto, acabará por vencer a partida e arredar definitivamente o Benfica da rota do título.

    Tem a palavra o treinador e os jogadores benfiquistas.



    quarta-feira, 25 de novembro de 2015

    POBRE DEMOCRACIA!!!... - UM ARTIGO DE OPINIÃO INDECOROSO!!!




    A democracia está insuportável e terrivelmente doente porque uma grande parte das pessoas que a usufruem não a merecem. Servem-se da tolerância e da brandura do regime democrático para agredi-la e enxovalhá-la, diariamente, através de actos e atitudes torpes que ofendem a dignidade de pessoas de bem.
    Ninguém está isento de críticas e quando elas são justas e fundamentadas devem merecer a nossa compreensão e respeito. Porém, a crítica não tem que ser desrespeitadora e insultuosa para quem é alvo dela.
    O artigo de opinião publicado hoje no Correio da Manhã sob o título “O AVEJÃO”, assinado por Batista Bastos, fere a sensibilidade democrática de pessoas de forte carácter e eticamente bem formadas.
    Ao ler o artigo, senti nojo da pessoa que o escreveu. Alguém que não merece ser respeitado porque não respeita os outros. É lamentável que a vida não lhe tenha ensinado a respeitar as regras democráticas (a nossa liberdade termina onde começa a dos outros), quando está prestes a celebrar 82 anos de vida.

    BATISTA BASTOS, por maldade, inveja ou despeito, escreve um artigo indecoroso, utilizando dezenas de adjectivos inqualificáveis e abjectos para atingir a pessoa a que se refere.
    O modo como o faz, é de uma covardia atroz, de forma gratuita, sem necessidade. Tantos acontecimentos gravíssimos se têm passado neste País que não lhe mereceram uma única palavra de contestação ou crítica e, neste caso, em vez de educada e construtivamente, apontar os “crimes” cometidos, opta por insultar, achincalhar e ridicularizar o mais alto magistrado da Nação.
    Pobre democracia!!!...
    O Correio da Manhã, um jornal pelo qual tenho alguma simpatia, fez uma péssima aquisição. Não vai cativar leitores com a publicação de crónicas tão odiosas mas vai seguramente contribuir para que muitos passem a boicotar o CM.

    Não resisto à tentação de proporcionar aos seguidores de "Direito de Opinar" a leitura desta genial obra prima da literatura portuguesa(!), escrita por alguém que ignora a palavra “RESPEITO” e nunca teve nem tem, sentido de responsabilidade democrática.
    "O AVEJÃO"

    O avejão ensombra, há tempo de mais, a sociedade portuguesa.

    O avejão, sobre ser (diz o dicionário) uma ave agoirenta, é homem alto e feio. O avejão tem gosto particular pela necrofilia. O avejão é um pouco tonto, burro e desajeitado. O avejão odeia os outros, pessoas ou aves. O avejão é esquisito, todos o desprezam e detestam. O avejão só sabe adejar numa atmosfera sombria e lúgubre. O avejão paira sobre as coisas, nunca se aproxima muito, por receio de represálias. O avejão é produto típico do monturo. O avejão voa só, nenhum pássaro tem por ele afecto. O avejão é assolado por doenças perdidas e morre de barriga para baixo. O avejão é nojento, sobretudo a rir ou a debicar bolo-rei.

    O avejão tem inveja deste mundo e do outro. O avejão, ao abrir a boca, exala cheiro fétido. O avejão nunca leu um livro até ao fim. O avejão permitiu que, em seu nome, fosse publicado, num inquérito, títulos de livros que não frequentou. O avejão gosta muito do programa cultural ‘A Quinta’. O avejão, como o carcará, pega, mata e come. O avejão, convém repetir, é um ser fedorento. O avejão, sobre ressonar a dormir, e dorme muito, no palácio, tem flatulência.

    O avejão tem dificuldades com a tabuada. O avejão tem dificuldades com a língua portuguesa. O avejão não sabe fazer o nó da gravata. O avejão baba-se a comer. O avejão baba-se se contrariado. O avejão baba-se sem motivo aparente; baba-se. O avejão, que tem dificuldades com o português, o idioma e o propriamente dito, não sabe onde pôr as mãos quando fala, ou diz que fala. O avejão não parece um espeque: é um espeque.

    O avejão é amaldiçoado pelos deuses que assim o configuraram, coitado! O avejão está no estertor, e no estrebuchar ainda se julga alguém e comete pequenas perfídias. O avejão desconhece que circunstâncias fortuitas lhe têm permitido que voe alto. O avejão é a vergonha de todos os pássaros: todos são belos, menos ele, repelente. O avejão não é apenas aquilo de que se sabe, nem, somente, as definições que vêm no dicionário.

    O avejão há muito que morreu e não sabe que está morto. O avejão foi abatido pelo Raul Brandão, que, diz-se, se inspirou numa noite de pesadelo.

    O avejão tem sido o pesadelo de nós todos, mesmo daqueles que o lisonjeiam. O avejão está prestes a ser escorraçado, sem ter edificado um trémulo instante de grandeza.

    Abaixo o avejão, abaixo!

    domingo, 22 de novembro de 2015

    SPORTING / BENFICA - "NÃO HÁ DUAS SEM TRÊS"

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     Rui Vitória errou de novo na táctica do jogo de Alvalade

    Afinal, os sportinguistas tinham razão no seu optimismo, vaticinando uma vitória e acreditando no ditado popular que diz "não há duas sem três".
     
    Pelo contrário, os benfiquistas que também acreditavam que o seu clube seria capaz de alcançar uma vitória em Alvalade e eliminar o rival da Taça de Portugal, ficaram desiludidos com o resultado e aquela fezada que "às três é de vez", acabou em decepcionante desilusão.
     
    O jogo não tem grande história. As duas equipas são fracas e praticam mau futebol. Porém, avaliando os 120 minutos de jogo, é possível descortinar alguma vantagem da equipa vencedora e, por conseguinte, justiça no resultado.
     
    O Benfica já tinha perdido os 2 jogos anteriores pelas mesmas razões que agora foi vencido. A jogar desta maneira, só com muita sorte poderá sair vitoriosos dos próximos confrontos com o Sporting. A equipa não tem conjunto, não faz pressão, é lenta e atabalhoada nos contra-golpes, perde a bola com uma certa infantilidade, joga com as suas linhas muito baixas, longe da grande área adversária e, para além disso, nota-se que não há confiança, entusiasmo e garra na equipa.
     
    Rui Vitória deveria entrar neste jogo ao ataque e manter-se nessa toada até ao final do jogo. Cinco ou dez minutos de futebol em velocidade não bastam. O jogo tem 90 minutos. Se a equipa não tem capacidade para aguentar 90 minutos de jogo ao melhor nível, então não é possível garantir vitórias e espectáculos de bom futebol. Se o Benfica tem tido a iniciativa do jogo e actuado em ataque continuado, muito provavelmente teria saído vitorioso de alvalade.
     
    Perder por perder que seja a jogar futebol sem medo, ao ataque, asfixiando o adversário e marcando golos. O Benfica não pode entrar em campo, marcar um golo aos 6 minutos de jogo e a partir daí deixar de jogar e remeter-se à defesa, dando todas as chances ao adversário para reverter o resultado a seu favor. Se isso tem acontecido, o Benfica tinha marcado mais golos e evitado sofrê-los.
     
    A melhor defesa é o ataque. Não há equipas ganhadoras se não forem fortes no ataque. Rui Vitória tem que compreender que quando uma equipa é forte no ataque, a defesa tem menos trabalho porque o jogo decorre muito mais tempo no meio campo adversário. Uma equipa só joga o que a outra deixa jogar. Todas as equipas jogam muito contra o Benfica porque o Benfica não joga nada. É de facto lastimável o futebol benfiquista e com este treinador parece não haver condições para melhorar, o que é pena.
     
    Começam a ser insuportaveis e vexatórios para os benfiquistas, os confrontos com o Sporting. Três jogos, três derrotas. É mais uma marca histórica para os sportinguistas e mais um record negativo para os benfiquistas.


     

    quinta-feira, 19 de novembro de 2015

    TAÇA DE PORTUGAL - SPORTING / BENFICA - ÀS TRÊS É DE VEZ OU NÃO HÁ DUAS SEM TRÊS?

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    Tenho seguido atentamente a carreira desportiva da equipa principal de futebol do Sporting, na presente época e, francamente, não vejo nenhum brilhantismo nas suas actuações nem nos resultados obtidos, tanto a nível das competições nacionais como estrangeiras.

    Na Champions League e na Liga Europa, o Sporting tem tido um desempenho decepcionante. Depois de não ter conseguido apurar-se para a fase de grupos da Champions, corre também um sério risco de não passar da fase de grupos da Liga Europa, já que em 4 jogos soma 4 pontos, resultantes de 1 vitória, 1 empate e 2 derrotas, num grupo que integra equipas de menor valia, casos do Locomotiv de Moscovo, Besiktas e Skenderbeu.

    Portanto, ao nível das competições europeias o Sporting desiludiu e relativamente às competições nacionais, a equipa nunca atingiu um patamar de excelência, mostrando sempre grandes dificuldades para ultrapassar com êxito equipas menos cotadas, como o demonstram as várias vitórias sofridas pela diferença mínima de um golo.

    O maior feito do Clube de Alvalade na presente época e que merece realmente um destaque especial, foram sem dúvida as duas merecidas vitórias conseguidas frente ao eterno rival Benfica, a primeira logo no início da época para a Supertaça Cândido de Oliveira e a segunda, em pleno estádio da Luz, por expressivos 3-0, para a Liga.

    Quer tudo isto dizer, na minha modesta opinião, que a equipa do Sporting não é melhor do que a do Benfica e que os encarnados não perderam os dois jogos por terem uma equipa inferior. Os resultados negativos da equipa benfiquista devem-se, sobretudo, a razões de ordem psicológica e a factores motivacionais que, como toda a gente viu, não existiram nos jogadores encarnados, os quais jogaram apreensivos, sem chama, sem alegria, sem crença e totalmente desconcentrados.

    Desta vez, no jogo do próximo sábado, para a Taça de Portugal, é necessário que a equipa esteja devidamente mentalizada física e psicologicamente para poder desenvolver no rectângulo de jogo, todo o potencial futebolistico de que é capaz, pois se isso acontecer, o Benfica conseguirá sair do Estádio de Alvalade com uma saborosa vitória, eliminando o rival da segunda competição mais importante do calendário futebolístico nacional e, de certa forma, vingando os dois desaires anteriores.

    Cabe à equipa técnica preparar psicologicamente a equipa para o jogo de sábado, sem stress, sem pressão, sem obrigação de vencer o que quer que seja. A equipa tem que entrar em campo em condições de poder jogar o futebol que é capaz, desinibida, alegre, confiante e audaz, sabendo cada jogador, de cor e salteado, aquilo que lhe compete fazer em campo.

    Várias equipas mais fracas fizeram gato sapato da defesa e da equipa sportinguista, porque é que o Benfica não há-de fazer o mesmo e arrancar uma vitória em Alvalade?

    A resposta tem que ser dada com uma grande exibição e a marcação de pelo menos mais um golo do que o adversário. Vamos ver qual dos provérbios se vai concretizar: se "às três é de vez" ou, se pelo contrário, "não há duas sem três".

    Espero que seja "às três é de vez".

    domingo, 15 de novembro de 2015

    MAIS UMA TERRÍVEL TRAGÉDIA ATINGIU A FRANÇA E, SIMULTANEAMENTE, O MUNDO INTEIRO

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    Não há nenhuma razão no mundo que justifique tão horrorosos atentados. Quem mata pessoas inocentes em nome de um Deus ou de uma religião, é alguém que vendeu a alma ao diabo e deixou de ser humano, consentindo que o seu coração se preenchesse com o rancor, com o ódio e com a vingança que corre nas veias dos seus demoníacos mentores.
     
    Agora foi em França mas amanhã pode ser em qualquer outro País do mundo. Que nenhum Estado tenha a veleidade e a insensatez de pensar que estas tragédias só acontecem nos outros Países.
     
    Desta vez, sete terroristas  com total desprezo pela vida, treinados friamente para matar, tiraram a vida a mais de uma centena de pessoas e feriram com gravidade mais de três centenas, deixando aterrorizadas e marcadas para toda a vida os milhares de pessoas que viveram de perto o horror da chacina da noite de 13 de Novembro, por coincidência, uma sexta-feira; da próxima vez poderão actuar simultaneamente muitos mais terroristas e provocar ainda maiores horrores.
     
    Ninguém está em condições de evitar os atentados terroristas, planeados ao pormenor por jihadistas do Estado Islâmico ou de outra qualquer organização terrorista. Há milhares de homens treinados nessas organizações para matar e morrer pelas causas que lhes são fanaticamente incutidas.
     
    Que os governos de todos os países do mundo aprendam com estas tragédias e percebam que a vigilância tem que ser global, com partilha de toda a informação suspeita e preocupante, bem como da cooperação das diferentes polícias e até dos meios.
     
    Nesta hora de luto e consternação, é hora de enviar sentidos pêsames a todas as famílias enlutadas e expressar toda a solidariedade ao Estado Francês e a todo o seu povo.
     

    quinta-feira, 12 de novembro de 2015

    UM PRESIDENTE DA REPÚBLICA DE MÃOS ATADAS!!!

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    E AGORA, SENHOR PRESIDENTE, VAI DAR POSSE A UM PRIMEIRO-MINISTRO OPORTUNISTA, COM MAIS OLHOS QUE BARRIGA, DERROTADO NAS ELEIÇÕES?
     
    Porque é que a Constituição da República Portuguesa não garante ao Presidente da República que todos os seus poderes se mantenham intactos até ao último dia do seu mandato? Sinceramente, não aceito esses condicionalismos nem as razões que são invocadas.
     
    Não faz qualquer sentido que a seis meses do final do seu mandato não possa exonerar um governo, dissolver a Assembleia da República e convocar eleições antecipadas, ficando de mãos atadas sem poder dar uma resposta adequada aos problemas que em cada momento lhe são colocados.
     
    Na actual conjuntura política, depois de se verificar que a coligação mais votada nas eleições legislativas de 4 de Outubro não pôde formar governo devido a uma aliança golpista inédita na democracia portuguesa entre o Partido Socialista e os partidos da extrema esquerda, Bloco de Esquerda, Partido Comunista Português e Partido Ecologista os Verdes, o Senhor Presidente da República teria que dissolver o Parlamento e convocar eleições antecipadas, porque a solução que se avizinha, dar posse a um governo cujo partido foi derrotado nas eleições, é uma fraude.
     
    A aliança maioritária formada na Assembleia da República após as eleições, não corresponde à vontade expressa em votos pelos portugueses, tendo em conta que concorreram partidos em coligação, (Portugal à Frente, PPD-PSD/CDS-PP) e (Coligação Democrática Unitária, PCP-PEV) e partidos que se apresentaram separadamente, individualmente, entre os quais o Partido Socialista que durante a campanha apelou a uma vitória e a uma maioria sem nunca falar em alianças pós-eleitorais com a extrema esquerda, a qual combateu durante toda a campanha.
     
    Nesse sentido, a aliança que acaba de concretizar com o Bloco de Esquerda e o Partido Comunista Português, não foi sufragada pelo povo e por conseguinte, não tem legitimidade democrática.
     
    Para um imbróglio desta natureza e para clarificar a vontade dos portugueses, só há uma solução possível: a convocação de eleições antecipadas. Não podendo a força política que ganhou as eleições governar devido  à gula e ao oportunismo antidemocrático do Partido Socialista, a Constituição da República devia permitir ao Senhor Presidente da República convocar eleições antecipadas. Não o podendo fazer, se eu estivesse no seu lugar, optaria por manter um governo de gestão até à realização de novas eleições e deixaria os golpistas e usurpadores a falar sozinhos, corados de vergonha pelo ridículo e pela triste figura que transmitiram ao País.

    O Partido Socialista se quiser governar por direito próprio tem que reclamar a dissolução do Parlamento e a convocação de eleições antecipadas, levando a cabo no mais curto espaço de tempo, em concertação com o PSD e o CDS, uma revisão extraordinária da Constituição da República. Só procedendo dessa forma poderá continuar a merecer a credibilidade dos portugueses.
     
    Em democracia não pode valer tudo e alguém tem que ter bom senso, sentido de responsabilidade e impedir que isso aconteça.