Imagem retirada do Google
Tenho visto todos os jogos desta edição da Taça das Confederações e gostei de ver alguns encontros, jogados com grande entrega e intensidade. As equipas em confronto são valorosas e têm proporcionado bons espectáculos.
No nosso grupo, os resultados têm sido equilibrados e apenas a Nova Zelândia ainda não pontuou mas fez a vida cara aos russos e aos mexicanos que estiveram a perder por 1-0 mas depois deram a volta ao resultado, acabando por chegar à vitória, 2-1.
Já no grupo B, Alemanha e Chile são as equipas mais fortes mas os jogos também têm sido equilibrados. A Alemanha ganhou`3-2 à Austrália e empatou 1-1 com o Chile; o Chile ganhou 2-0 aos camarões e empatou com a Alemanha; Austrália e Camarões empataram 1-1. Também neste grupo, os jogos foram intensos, com oportunidades de golo para ambos os lados, acabando a sorte por sorrir à equipa mais feliz.
A Selecção Portuguesa, em termos de jogo jogado, não me agradou e em meu entender não tem estado à altura do seu estatuto: Campeã da Europa em título. Empatou 2-2 com o México, sendo que os dois golos foram muito consentidos pela defesa que nesse jogo esteve muito mal. Depois, no segundo jogo com a Rússia, a equipa portuguesa fez uma boa primeira parte, durante a qual podia ter chegado aos 2-0, só não tendo acontecido porque Ronaldo e André Silva falharam três oportunidades flagrantes.
No primeiro jogo, Fernando Santos deixou ficar no banco jogadores titularíssimos como Bernardo Silva e Gelson e deu a titularidade a jogadores que já estão longe do que foram, nomeadamente, Nani e Moutinho. Por outro lado, insiste em André Gomes, um jogador que não cumpre o papel de transportar a bola e distribuir jogo, que não faz pressing nem defende e que se deixa desarmar demasiadas vezes durante a partida, por ser lento e mole.
É claro que o treinador é Fernando Santos e é ele que toma as decisões de colocar em campo os jogadores que entende serem os melhores para aquele jogo, baseado, com toda a certeza, em critérios rigorosos de avaliação dos jogadores, em função do que lhes pede nos treinos. Porém, dá para ver que se Fernando Santos tem colocado em campo no primeiro jogo os jogadores que defrontaram a Rússia, provavelmente teríamos vencido o México.
A equipa campeã da Europa tem que mostrar mais, tem que jogar mais e melhor, tem que ter posse de bola, fazer pressing, jogar mais unida e solidária e os jogadores mais próximos uns dos outros. Para além disso, os jogadores têm que entrar em campo tranquilos e com a máxima concentração, para não errarem tantos passes e perderem tantas vezes a bola, por vezes de forma caricata.
A Selecção portuguesa tem excelentes jogadores, muito bons tecnicamente, o que lhes permite levar a melhor sobre adversários fisicamente mais altos e mais fortes, desde que estejam concentrados e em boas condições físicas.
Vamos jogar o terceiro jogo contra a Nova Zelândia, supostamente a equipa mais fraca do grupo. Cuidado, porque os neozelandeses não são toscos e fizeram bons jogos contra a Rússia e o México. Para lhes ganhar, é necessário entrar em campo com garra e determinação, caso contrário, a Selecção Portuguesa pode até sofrer o desgosto de não se qualificar para as meias finais, caso a Rússia vença o México.