segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

UM ÚLTIMO PEDIDO AO PRIMEIRO-MINISTRO EM 2012



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Quando faltam menos de 30 minutos para o início do novo ano, queria fazer um último pedido ao Primeiro-Ministro Passos Coelho, um pedido que centenas de milhar de portugueses lhe fizeram mas ao qual, incompreensivelmente, não deu a devida atenção.
 
Senhor Primeiro-Ministro, demita imediatamente, se possível no primeiro dia do novo ano, o ministro Relvas. Demita essa espécie de ministro, essa nódoa pestilenta que fala e emite opiniões que descredibilizam todas as personalidades a que se refere. O ministro Relvas é como um eucalipto que onde é plantado seca tudo à sua volta, basta abrir a boca e referir o nome de pessoas idóneas para lhes roubar toda a chance de sucesso.
 
Senhor Primeiro-Ministro, como é possível manter como braço direito um cábula parasita que deu a todos os portugueses tão baixíssimo exemplo? V. Excia já cometeu inúmeros equívocos, nomeadamente afirmações que depois veio negar. Porém, o equívoco maior, aquele que lhe provocou mais estragos e que indignou todos os portugueses, foi sem dúvida a protecção dada a esse amigo de infância. Ninguém compreende essa proteção a alguém que andou 20 anos à espera das "novas oportunidades" para alcançar o tão ambicionado canudo e o título de DOUTOR.
 
Mas que DR é este que obtém o diploma de forma dão escandalosa? De facto, as suas intervenções públicas, a avaliar pelas inúmeras bacoradas  que profere cada vez que abre a boca, são a prova inequívoca de que a sua formação é medíocre.
 
Dr. Passos Coelho, sou um homem que até compreende as duras medidas que tem tomado para evitar o caos e reconquistar a credibilidade deste pequeno País com quase nove séculos de existência mas não consigo compreender porque não demite essa espécie de gente que nem sequer tem qualidade e competência para ser ajudante de trolha quanto mais para ser ministro-adjunto do Primeiro-Ministro.
 
De resto, devo dizer-lhe, Senhor Primeiro-Ministro, que ao contrário de muitos portugueses, aprecio o trabalho realizado pela sua equipa ministerial, em circunstâncias tão adversas, nomeadamente do:
 
Ministro de Estado e das Finanças - Vítor Gaspar
Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros - Paulo Portas
Ministro da Defesa Nacional - José Pedro Aguiar Branco
Ministro da Administração Interna - Miguel Macedo
Ministra da Justiça - Paula Teixeira da Cruz
Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares - Miguel Relvas
Ministro da Economia e do Emprego - Álvaro Santos Pereira
Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território - Assunção Cristas Ministro da Saúde - Paulo Macedo
Ministro da Educação, do Ensino Superior e da Ciência - Nuno Crato
Ministro da Solidariedade e da Segurança Social - Pedro Mota Soares
 
Senhor Primeiro-Ministro, há momentos na vida em que é necessário tomar difíceis decisões, especialmente quando as mesmas envolvem familiares ou amigos. Em qualquer caso, a razão deve sobrepor-se ao coração, de forma a que a decisão seja adequada e justa.
 
No caso Relvas, Senhor Primeiro-Ministro, a sua actuação é completamente absurda, incompreensível e injusta e tem dado azo a que os seus amigos e inimigos o censurem com toda a razão.
 
Por ter alguma simpatia pela sua pessoa e admirar até a sua coragem perante algumas situações difíceis, peço-lhe que exonere essa espécie de homem que se dá pelo nome de RELVAS, no primeiro acto de gestão de 2013, porque ele é, sem dúvida, a vergonhosa nódoa deste Governo.
 
Para bem de todos os portugueses, desejo-lhe o maior sucesso em 2013.

sábado, 29 de dezembro de 2012

COMEMORAMOS O NASCIMENTO DO MENINO JESUS

 
Imagem retirada do Google
 
Quando comemoramos o duo milésimo décimo segundo ano do nascimento do Menino Jesus, o filho de Deus, que nasceu da forma mais humilde que se possa imaginar, num velho estábulo para animais, em que a mangedoura Lhe serviu de berço, poderíamos todos reflectir sobre esse imenso gesto de humildade e amor pelos homens, porque foi pelos homens que Jesus Cristo nasceu na pele de um pobre sem abrigo e depois, por vontade do Pai, se deixou condenar pela justiça dos homens e aceitou morrer pregado numa cruz, depois de a carregar às costas e percorrer com ela uma distância aproximada de 600 metros, desde o Pretório (lugar onde foi julgado) e o Calvário (local onde foi cruxificado).
 
Todos nós só poderemos compreender verdadeiramente tão magnânimo gesto de amor de Deus pelos homens, ao ponto de sacrificar o seu único filho, se nos colocarmos na Sua pele. E colocarmo-nos na pele de Deus, é imaginar que éramos colocados perante uma situação irreversível de termos que sacrificar o nosso próprio filho para salvar a humanidade.
 
Creio que ao reflectirmos sobre esta ilustração, compreenderemos melhor a dimensão de tão grande prova de amor e, nesse sentido, a nossa atitude perante Deus, só pode ser de louvor e agradecimento, procurando que o Seu exemplo não tenha sido em vão.
 
Que esta quadra natalícia sirva para aproximar os homens de Deus para que tocados pelo Seu amor possam, finalmente realizar o desejo do Criador e fazer da Terra um eterno Paraíso.
 
Esta é a reflexão natalícia de um homem que não obstante a imensa escuridão que envolve a humanidade, ainda não perdeu a fé e acredita que é possível o milagre da luz e que mais Natal menos Natal, o coração dos homens vai ser tocado por essa luz resplandecente que fará deles seres maravilhosos, dignos de habitar o Paraíso.
 
 

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

SÉCULOS SUCESSIVOS DE PEDOFILIA NO SEIO DA IGREJA

Se a perfeição e a qualidade dos membros do Clero rivalizasse com a dos monumentos que ao longo dos séculos mandou construir, a Igreja seria, sem dúvida, uma Instituição ao serviço de Deus e serviria de exemplo para todos os homens.


Ao longo dos séculos, sucederam-se os mais insólitos escândalos protagonizados pelo Clero, dando uma imagem muito negativa da Igreja. Muitos desses escândalos dizem respeito a atos pedófilos praticados pelos seus membros, em todas as hierarquias e em todo o mundo.
 
Na grande maioria das instituições religiosas direcionadas para os jovens houve e continua a haver abusos sexuais. Num passado não muito distante, os abusos eram prática comum, com conhecimento dos mais altos dignatários da Igreja que nada faziam para pôr fim a práticas tão perversas, contribuindo com o seu silêncio para encorajar essas práticas perante crianças inocentes e indefesas que nada podiam fazer para as denunciar porque ninguém lhes dava crédito e se o fizessem, ainda acabavam por ser severamente castigadas.
 
Infelizmente, essas práticas do passado, horrendas e monstruosas, chegaram até aos nossos dias e a Igreja continua a dar péssimos exemplos aos seus seguidores.

Recentemente surgiu mais um caso no Seminário Menor do Fundão, onde o vice-reitor foi detido por suspeita de abusos sexuais de menores. Na sequência do caso, o porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa reafirmou desconhecer a existência de mais casos de pedofilia no seio da Igreja, dizendo até que em mais de quatro anos a desempenhar tais funções, nunca lhe chegou nenhuma queixa(!).

É sintomático: a Igreja, tal como os pedófilos, negam até à exaustão o cometimento dos seus crimes e juram e rejuram pela felicidade das pessoas que estimam e até pela alma do pai e da mãe que estão inocentes. Até hoje, nunca vi um pedófilo reconhecer e confessar a prática dos seus crimes. Com a Igreja acontece a mesma coisa: nega até não poder mais e afirma sempre desconhecer casos de pedofilia; só quando se vê confrontada com os escândalos que vêm a público é que dá a mão à palmatória.

A Igreja não aposta na prevenção, fazendo campanhas nacionais e mundiais acerca do assunto, sem tabus e chamando às coisas pelos seus próprios nomes. É necessário instruir os paroquianos para estarem atentos e identificarem os pedófilos à mínima suspeita, sem medo das represálias, tal e qual como se alertam os turistas em Lisboa e nas grandes cidades para o perigo de ficarem sem os seus pertences se não tomarem atenção à atividade dos carteiristas.

A Igreja tem que passar das palavras aos atos e apostar na prevenção, fazendo tudo quanto está ao seu alcance para erradicar do seu seio a chaga tenebrosa da pedofilia. Não pode continuar a falar apenas sobre casos  consumados que vão sendo conhecidos e a persistir, tranquila e obstinadamente, a negar despudoradamente a prática pedófila por parte dos seus membros.

Há uma convicção generalizada de que a Igreja jamais dará um passo firme e decisivo no combate à pedofilia se não acabar urgentemente com a imposição do celibato. O  celibato é uma mentira e um dos maiores equívocos da Igreja. Nas Escrituras do Antigo e do Novo Testamento em nenhum momento é referido que os representantes da Igreja na Terra não podem constituir família e é contra os desígnios de Deus relativamente ao conceito de família e à sagrada missão que incumbiu a Adão e Eva: "crescei e multiplicai-vos".

Os padres são homens e como tal, têm as mesmas necessidades dos demais. Nesse sentido, os padres devem poder casar e constituir família pois tal medida, para além de resolver as suas necessidades sexuais, obrigaria o padre a outras responsabilidades e afazeres familiares que não lhe deixariam tanto tempo livre para arquitetar fantasias com crianças e mulheres com responsabilidades matrimoniais.

Atualmente, a Igreja está confrontada com um grave problema devido a todo esse passado vergonhoso de pecado, com a prática da homoxexualidade e da pedofilia: não tem autoridade moral para intervir em muitos dos problemas da atualidade, nomeadamente no movimento GAY que alastra e se propaga como um vírus infeccioso por todo o planeta, completamente contrário à doutrina da  Igreja e às leis da natureza, já que do casamento de duas pessoas do mesmo sexo, não pode cumprir-se a determinação de Deus: "crescei e multiplicai-vos".

A Igreja, através dos maus exemplos de parte dos seus membros, também contribuiu, e muito, para o estado de depravação a que chegou a humanidade e agora está de mãos atadas porque, neste mundo, são essencialmente os atos e não as palavras, os melhores exemplos e a forma mais convincente para converter ou mudar o comportamento das pessoas. Quando o comportamento e os exemplos da Igreja são tão maus, torna-se difícil, através da palavra, pretender convencer as pessoas a deixar de fazer aquilo que os seus membros praticam.

A Igreja tem-se preocupado, ao longo dos séculos, em construir grandes monumentos, a que despropositadamente chama "casas de Deus". Vive na sumptuosidade e na ostentação, uma prática que contraria a palavra de Deus quando diz que o homem deve viver de forma humilde e simples e repartir com aqueles que nada têm. A sumptuosidade dos seus monumentos e o nível de vida faustoso dos seus membros, são um atentado à dignidade de todos aqueles que diariamente lutam para vencer a fome e sobreviver às doenças.
 
A Igreja é muito teimosa, conservadora e lenta a produzir as mudanças necessárias e não tem acompanhado a vertiginosa evolução da ciência e da sociedade. Nesse sentido, a Igreja não é apelativa para a sociedade em geral e muito menos para os jovens, os quais, cada vez menos se interessam pela prática religiosa, não sendo difícil adivinhar o seu lento definhamento que a levará à decadência, engolida por outras religiões mais expeditas.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

LIGA DOS CAMPEÕES - BENFICA REPETE SEMPRE A MESMA TRISTE HISTÓRIA

 
 
O Benfica chegou à última jornada da fase de grupos no segundo lugar, em igualdade pontual com o Celtic, porque nos jogos com o Spartak, a equipa mais fraca do grupo, os escoceses ganharam os dois jogos e o Benfica foi a única equipa a quem os russos conseguiram ganhar. Portanto, o Benfica não passou aos oitavos-de-final da Liga dos Campeões por ter perdido e empatado com o Barcelona mas por não ter feito duas vitórias contra o Spartak.
 
Desta fase de grupos, fica uma má imagem do Benfica no jogo que realizou em casa com o Barcelona, onde permitiu um domínio avassalador da equipa catalã, acabando por perder por duas bolas sem resposta mas podia ter perdido por uma diferença maior. Achei que o Benfica entrou em campo com medo e rendeu demasiada vassalagem à equipa adversária. Creio que se a equipa tivesse sido ousada e tivesse jogado com garra e sem medo, o resultado teria sido outro. Se o Celtic ganhou ao Barcelona porque não poderia também ganhar o Benfica?
 
No jogo de hoje, contra todas as previsões, os encarnados até podiam ter vencido em Camp Nou, dadas as inúmeras oportunidades de golo desperdiçadas. Para mim, a grande pecha do Benfica é, precisamente o desperdício de oportunidades flagrantes de golo. Assim, não é possível conquistar vitórias e títulos.
 
Nesta edição da Liga dos Campeões, o Benfica está no topo das equipas mais rematadoras e com mais oportunidades de golo e depois olhamos para a tabela classificativa e constatamos que apenas marcou 5 golos, menos de um golo por jogo.
 
Mais, das 32 equipas presentes nesta fase de grupos da Champions, apenas 4 equipas marcaram menos golos do que a equipa portuguesa.
 
É pena esta eliminação prematura porque a equipa encarnada tinha valor para alcançar pelo menos o segundo lugar no grupo e seguir para os oitavos-de-final da Champions. Para desespero dos adeptos benfiquistas, esta é uma história que se repete demasiadas vezes.
 
Para o ano há mais.
 
 

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

GRANDE TONY CARREIRA!!!


IMAGEM RETIRADA DO GOOGLE
 
É claro que tenho uma admiração muito grande por todos os portugueses que conseguem triunfar honestamente na vida e muito mais por aqueles que não nasceram em berço doirado e subiram a pulso todas as etapas do caminho que os levou ao sucesso.
 
Habituei-me desde há muito a respeitar um homem bom, simpático e simples que através das suas melodiosas canções românticas alcançou brilhantes êxitos, no país e além-fronteiras, sendo hoje um artista respeitado internacionalmente e um ídolo para milhões de fãs.
 
Não é qualquer artista que esgota a lotação do Pavilhão Atlântico e arrasta multidões onde quer que seja anunciada a sua presença. Tony Carreira tem uma maneira muito própria de cantar e atuar e está plenamente demonstrado que é superiormente apreciada pelos seus seguidores, em todo o mundo.
 
Hoje, trago o nome de Tony Carreira ao meu blogue, não para elogiar as suas canções ou falar da sua carreira mas tão só porque para além do artista de sucesso, está também um homem de corajosa frontalidade e um patriota atento ao que se passa no seu País.
 
Sendo um homem bem instalado na vida, sem problemas económicos, podia muito bem abster-se de fazer comentários políticos desagradáveis dirigidos aos governantes, em geral, numa época em que muitos preferem esconder-se no cinismo e na hipocrisia para poderem viver tranquila e comodamente, simultaneamente, com Deus e com o Diabo.
 
Tony Carreira distancia-se dessa gentalha e assume a sua condição de homem de carácter para dizer a verdade, mesmo que essa sua honestidade lhe possa causar desagradáveis surpresas por parte daqueles que enfiaram a carapuça.
 
Eis o que disse Tony Carreira numa recente entrevista, entre muitas outras coisas:
 
"O que está a acontecer em Portugal não me parece de forma alguma justo - que o povo português tenha de pagar os erros de todos os políticos que tiveram Portugal nas mãos nestes anos todos. E não estou a condenar só o governo que está no poder neste momento, lá para trás já houve muito mau trabalho. Vejo gente de 50/60 anos a emigrar, cruzo-me com elas nos aviões. E o povo português não vai poder aguentar mais. Porque se já ganhava mal antes das coisas estarem como estão, agora simplesmente não vão conseguir."
 
Bravo Tony, estou inteiramente de acordo e agradeço-lhe que tenha enviado essa valiosa mensagem a todos aqueles que contribuíram para a situação de miséria a que chegou o País. Uma mensagem desta natureza vinda de alguém que não é político e tem um estatuto público invejável e respeitado, mercê da admirável carreira de sucesso que construiu, será concerteza apreciada e tida em conta pelo povo português. 
 
Obrigado e felicidades Tony Carreira.
 

O QUE FAZ CORRER O SECRETÁRIO-GERAL DA CGTP?


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O atual Secretário-Geral da CGTP-IN anda numa roda viva. Aparece em todos os locais onde haja contestação ao Governo, faz discursos inflamados e anuncia uma série de greves e manifestações que apenas contribuirão para agravar ainda mais a péssima situação económica do País e tornar ainda mais difícil o dia-a-dia dos trabalhadores.
 
O que faz correr o Secretário-Geral da CGTP? Qual é o seu verdadeiro objetivo? Salvar o País da bancarrota? Defender o salário dos trabalhadores ou o seu posto de trabalho? Criar dificuldades ao Governo ou derrubá-lo? Ou fazer a vontade ao Partido Comunista Português?
 
Decretar greves e manifestações numa conjuntura económica tão grave, não pode ser com intenção de salvar o País da bancarrota nem defender o bem-estar dos trabalhadores porque o País não tem possibilidades de atender as suas reivindicações, em muitos casos irrealistas e utópicas, sem qualquer sentido de responsabilidade.

Onde não há, não se pode tirar. O País está de tanga e estes "patriotas" sasonais, querem mesmo retirar-lhe essa pequena peça que lhe cobre o último pingo de dignidade.
 
Por outro lado, seria um absurdo pretender criar dificuldades ao governo atravês de greves e manifestações porque não são os governantes os atingidos e prejudicados com essas formas de luta mas sim os trabalhadores, precisamente os que mais carências têm.
 
Apostar na política de "terra queimada" a quem é que interessa? De facto, o incentivo às greves, ao incumprimento dos compromissos assumidos e à contestação sistemática ao Governo, é obra das forças de esquerda com o PCP na vanguarda. Então a Central Sindical CGTP defende os trabalhadores ou anda a reboque e ao sabor dos interesses do Partido Comunista Português?

Infelizmente, há muita gente que tem a ambição de ser rei a qualquer preço, mesmo sabendo que não possui um reino nem perfil ou linhagem para governar. Querem a todo o custo pisar os palcos da fama, ainda que seja para destruir e fazer triste figura, adotando e incentivando práticas políticas ruinosas, completamente contrárias aos interesses de Portugal e dos portugueses.
 
Esta é uma reflexão que deve ser feita pelos genuinos trabalhadores portugueses. São eles que têm que avaliar o papel da Central Sindical na sociedade portuguesa e concluir se ela é útil ou nefasta. É em função dessa análise que os trabalhadores devem decidir se na conjuntura que atravessamos se justifica a adesão às greves ou, se pelo contrário, é hora de todos assumirmos uma atitude responsável e contribuirmos, da melhor forma que estiver ao nosso alcance, para a recuperação económica do País.
 
Só podemos reivindicar e fazer exigências se tivermos consciência de que há possibilidade de satisfazê-las. Atualmente, em Portugal, isso não é possível, por isso mesmo, embarcar em esquemas de greves e contestações sem qualquer viabilidade de sucesso, é contribuir deliberadamente para o agravamento das condições de vida de todos os portugueses.
 
É esse o objetivo do Secretário-Geral da CGTP? E os trabalhadores vão atrás?

O líder da Central Sindical deve agir em função da realidade económica e dos verdadeiros interesses dos trabalhadores e do País e não como correia de transmissão de um partido, cujos métodos e ideias dificilmente serão concretizáveis em Portugal.
 
Na qualidade de reformado  e com 39 anos de serviço prestado ao Estado, nunca compreendi verdadeiramente o papel dos sindicatos e, por isso mesmo, nunca me sindicalizei. Nunca necessitei de interlocutores ou intermediários para resolver assuntos que me dissessem respeito e sempre fui capaz de fazer valer os meus argumentos e reivindicar honorários compatíveis com as minhas aptidões profissionais.

Por outro lado, se nunca assumi um vínculo sindical, foi porque ao observar o papel dos colegas funcionários, delegados sindicais, jamais aprovei a sua atuação. Verificava que os serviços eram muito prejudicados com a sua atividade sindicalista. Davam sucessivas faltas ao serviço ao longo do mês, a pretexto da sua atividade e os colegas tinham que fazer o seu trabalho. Acontecia até que dada a sua qualidade de sindicalista, os superiores não tinham coragem de lhes chamar à atenção, pelo que no final do ano, em vez de serem penalisados, ainda lhe atribuíam boas notações de serviço, por vezes superiores às daqueles funcionários que lhes executavam o serviço.

Era um verdadeiro regabofe e creio que as coisas ainda não mudaram.

A política gera controversas divisões e disputas desleais porque os interesses das forças políticas da oposição estão focados no insucesso de quem governa.
 
As forças políticas que "lutam" para derrubar o Governo, deviam usar todo esse esforço e energia para ajudá-lo  a cumprir o seu mandato, colaborando com lealdade e sentido patriótico.

Greves? Não, obrigado. Quem já adquiriu antecipadamente o seu bilhete de transporte, não pode ser duplamente penalisado. Quem quer ir ao médico, ao hospital ou a uma qualquer repartição pública, não pode estar dependente da vontade daqueles que têm poder reivindicativo e podem decretar greves.

sábado, 1 de dezembro de 2012

CARTA ABERTA AO GOVERNADOR DO BANCO DE PORTUGAL

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Senhor Governador do Banco de Portugal
 
Em 2007, depois de me ter reformado e ter recebido uma pequena importância relativa a retroativos, resolvi ir ao meu banco, a Caixa-Geral de Depósitos, solicitar aconselhamento para empregar esse dinheiro. Na oportunidade, o funcionário sugeriu compra de ações e indicou alguns fundos de investimento. Acabei por rejeitar as ações e aceitar dividir o dinheiro por 3 Fundos que o funcionário me aconselhou, dizendo-me que não correria riscos. Aliás, foi o próprio funcionário que ao sugerir-me aqueles produtos, me falou deles com entusiasmo, fazendo-me crer que eram uma boa opção para empregar o meu dinheiro. Passados 5 anos, os tais fundos que o funcionário me aconselhou, Caixagest Ações Europa, Caixagest Ações Portugal e Caixagest Rendimento Oriente, no montante de 29.402,53 €, valem atualmente 17.816,42 €.
 
Senhor Governador do Banco de Portugal
 
Eu depositei na Caixa-Geral de Depósitos cerca de 30 mil euros para através deles conseguir mais algum rendimento que me ajudasse a superar as dificuldades económicas que uma família sem fontes de receita para além do magro vencimento, tem diariamente. Em 2008, 2009 e 2010 ainda recebi cerca de 600 € anuais de juros do Fundo Caixagest Rendimento Oriente mas em 2011 já não recebi nada e em 2012 também nada vou receber porque nas manhosas condições de subscrição (agora do meu conhecimento), é referido que caso o fundo não tenha uma variação igual ou superior a 15% desde a data da constituição, não será distribuído rendimento.
 
Senhor Governador do Banco de Portugal
 
Perante tão estranho e incompreensível clausurado, procurei levantar o dinheiro investido e para meu espanto fui informado que sim senhor, poderia resgatar o Fundo, mas à cotação atual ou seja 13.638,40, em vez dos 20.000 euros que eu deposidei na Caixa-Geral de Depósitos. De salientar que na altura da subscrição fui informado pelo funcionário que me atendeu que o capital investido estaria sempre garantido.
 
Senhor Governador do Banco de Portugal
 
A questão essencial que lhe quero colocar nesta minha Carta Aberta, é a seguinte: Sendo o Banco de Portugal o regulador e o fiscalizador da atividade bancária no nosso País, como é possível permitir que as instituições bancárias enganem os cidadãos e utilizem as suas poupanças para investir em negócios extremamente duvidosos e de elevado risco que se derem certo engordam os cofres da instituição mas se derem errados, o cliente é o único responsável pelos prejuízos?
 
Como é possível que uma instituição bancária possa veicular publicidade enganosa, prestar informações de conveniencia para caçar o dinheiro dos clientes e depois administrá-lo de forma tão irresponsável e ruinosa, sem que nada lhe aconteça?
 
No que me diz respeito, um leigo que nada percebia de investimentos bancários, a Caixa teve um comportamento condenável, não me transmitiu a verdade e sem que eu me apercebesse, arrastou-me para um precipício perigoso, no qual acabei por cair.
 
Senhor Governador do Banco de Portugal
 
Há cinco anos que tenho uma importância de cerca de 30.000 euros depositados numa instituição bancária que me enganou, sem qualquer proveito e neste momento reduzida a 17.816,42 euros. Perante esta situação de crise insuportável para a qual em nada contribuí e porque necessito muito do dinheiro, venho solicitar a V. Excia, Senhor Governador que me dê orientações claras sobre a forma como devo reaver o meu dinheiro, antes que eu tome alguma atitude contrária à lei e tente reavê-lo por outros meios.
 
Senhor Governador do Banco de Portugal
 
Quem provocou a crise e administrou mal o dinheiro é que deve ser penalisado. Eu, em vez de aproveitar e gozar a vida com a pequena importância que recebi de retroativos, após a reforma, fui depositá-la numa instituição bancária para acautelar o futuro e obter mais algum rendimento. Foi esse o meu objetivo. A instituição bancária fez-me crer que era isso que ia acontecer. Não posso aceitar que ao fim de 5 anos, para além de não usufruir de qualquer rendimento, também não tenha direito sequer ao capital investido.
 
Senhor Governador do Banco de Portugal
 
Tenho afirmado inúmeras vezes e em diversas circunstâncias que a situação atual de Portugal se deve em primeiríssimo lugar aos políticos e à irresponsabilidade e incompetência dos sucessivos governantes, mas também à ineficácia da justiça à portuguesa e à intervenção pouco rigorosa e séria da Banca, mercê de investimentos arriscados, talvés até fraudulentos que descambaram em negócios ruinosos para a instituição, para o País e para os portugueses.
 
Senhor Governador do Banco de Portugal
 
Sou um cidadão cumpridor, amante da lei e da ordem, com um percurso de vida pautado pela honestidade e respeito, nunca pactuando com esquemas enviesados que muitas vezes me foram propostos por gente sem escrúpulos, ao longo da carreira profissional de 39 anos ao Serviço do Estado, nas diversas instituições públicas onde exerci a minha atividade. Porém, devido aos desmandos criminosos que políticos, governantes, autarcas e administradores do sector empresarial do Estado, essencialmente, têm cometido no nosso País e que o levaram à bancarrota, sem que ninguém tenha sido responsabilizado por tão ruinosos atos de gestão, não está a ser fácil continuar a manter essa minha conduta exemplar porque a revolta que se apoderou de mim, de há uns tempos a esta parte, por vezes é tão intensa que consegue descontrolar-me e apontar-me caminhos que nunca quis trilhar.
 
Senhor Govenador do Banco de Portugal
 
O erário público foi delapidado em muitos biliões de euros. Gente irresponsável, incompetente e desonesta, serviu-se das funções privilegiadas que exercia na estrutura do Estado para “roubar” as suas receitas e, dessa forma, atentar contra a honra e a dignidade de todos os portugueses que neste momento passam por situações inenarráveis.
 
Senhor Governador do Banco de Portugal
 
Se todos os culpados da situação dramática que vivemos, pelo desvio de tantos biliões de euros puderam gozar de total impunidade da justiça à portuguesa, por que razão um modesto e pobre reformado há-de ser vítima e espoliado das suas míseras economias?
 
Senhor Governador, era isto que pretendia transmitir-lhe, mais palavra menos palavra, porque pretendo esgotar todas as formas possíveis de diálogo para resolver o meu problema, antes de enveredar por outros caminhos.

V. Excia sabe melhor do que ninguém o que foram os irresponsáveis abusos da atividade bancária em Portugal e, por isso mesmo, não tenho dúvidas que compreende perfeitamente o conteúdo desta carta.
 
Com os melhores cumprimentos.

(Carta Aberta enviada ao Senhor Governador do Banco de Portugal)

RESPOSTA DO BANCO DE PORTUGAL

Exmo Senhor

Recebemos a exposição em assunto, dirigida por V. Excia a este Banco e cujo conteúdo foi por nós analisado com a devida atenção.

Informamos, contudo, que a entidade competente para se pronunciar é a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, pelo que consideramos encerrada a nossa intervenção.

Com os melhores cumprimentos.

assinam Fernanda I. Matias (Coordenadora de Núcleo) e Carlos A. Farinha (Coordenador de Área)

NOTA: - Espero divulgar a resposta da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários, caso obtenha resposta à carta que lhe vou endereçar.

 

sábado, 24 de novembro de 2012

O PROCESSO "FARSA" OCULTA


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Por se tratar de um processo judicial em que estão envolvidas altas figuras da vida pública portuguesa, tenho acompanhado o desenrolar dos acontecimentos com algum interesse e, tal como eu previa, embora neste momento ainda não haja qualquer sentença proferida, o resultado do megaprocesso pode ser uma desilusão e mais um rotundo fracasso da justiça à portuguesa.
 
Os arguidos, todos eles com grande poder e influência, arrolaram para testemunhar em seu abono, as mais proeminentes figuras do reino, conscientes de que as suas declarações abonatórias irão surtir o efeito desejado junto dos magistrados.
 
Almeida Santos, por exemplo, um dos gurus do Partido Socialista e amigo pessoal do arguido foi ao Tribunal de Aveiro descrever Armando Vara como um homem honesto, com um currículo profissional notável, tendo sido administrador bancário, deputado, secretário e ministro-adjunto do primeiro-ministro, vice-presidente do Millennium BCP, exercendo atualmente o cargo de Presidente do concelho de administração da Camargo Corrêa África para as atividades da empresa brasileira em Angola e Moçambique.
 
Oh Dr. Almeida Santos, o que é que interessa o notável currículo profissional de Armando Vara para o caso? E que credibilidade têm as suas declarações abonatórias, tendo em conta as ligações de amizade e afinidades políticas com o arguido resultantes de longos anos de militância no mesmo partido?
 
Se interpretarmos à letra as suas declarações, sr. presidente honorário do Partido Socialista, concluímos que só os indivíduos sem currículo são capazes de cometer os crimes de que está acusado o sr. Vara!

É fantástica a sua lógica, isenção e sentido de justiça! De tanto querer ajudar o amigo, não se importa de "abonar em causa própria", esquecendo-se até que os maiores crimes cometidos em Portugal são praticados por essa gente com currículos profissionais notáveis, precisamente porque o SISTEMA lhes concede tratamento privilegiado e acessos facilitados que os sem/currículo não têm.

Pelo Tribunal de Aveiro têm desfilado todos os nomes sonantes do Partido Socialista, atestando a honestidade do seu membro. É sempre assim em Portugal, de cada vez que um elemento de qualquer "família" política cai em desgraça e, infelizmente, porque não há independência do poder judicial, o peso das suas declarações acaba por ter importância decisiva no veredicto dos magistrados que quase sempre se rendem, não aos testemunhos mas às personalidades que os fazem e, normalmente, absolvem os culpados.

O sr. Manuel Godinho fez fortuna à custa dos favores fraudulentos cometidas por personalidades com currículos profissionais notáveis, no desempenho irresponsável das suas funções ao serviço do Estado e em troca, o empresário sucateiro, usou da sua generosidade e distribuiu parte dos lucros pelos diversos agentes que lhe facilitaram a vida, em prendas valiosas, nomeadamente, carros topo-de-gama, jóias, canetas, celulares, relógios, férias, dinheiro vivo, etc.
 
No caso de Armando Vara, pelos vistos, o Ministério Público deve ter-se equivocado e cometido uma grande injustiça  ao inventar os três crimes de tráfico de influências, pelos quais o Juiz Carlos Alexandre decidiu levá-lo a julgamento. O homem continua a declarar a sua inocência, dizendo que apenas recebeu uma caixa de robalos e outra de pão-de-ló de Ovar, das mãos do Sr. Manuel Godinho quando este lhe fez uma visita de cortesia em Vinhais, esclarecendo que na ocasião também lhe ofereceu uma caixa de alheiras, retribuindo a gentileza.

Em Portugal, constata-se com muita frequência que governantes e altas personalidades do Estado se servem dos importantes cargos que desempenham para usarem e abusarem dos poderes que lhes são conferidos em benefício próprio, fazendo todo o tipo de negociatas fraudulentas em benefício próprio que prejudicam o Estado.

Depois, quando os seus esquemas criminosos são descobertos e a justiça toma conta dos processos e  os incrimina, vêm a terreiro desdobrar-se em entrevistas na comunicação social, sempre disponível e de portas abertas para acolher esses senhores, chorar baba ne ranho, negar e jurar que nunca fizeram nada do que estão acusados e que tudo não passa de uma cabala orquestrada pelos adversários políticos.

Quem não quer ser lobo não lhe veste a pele e quem não quer ser incomodado pela justiça deve comportar-se como uma pessoa de bem, cumprindo com empenho, zelo e honestidade as funções públicas que lhe estão conferidas. As pessoas que prevaricam, que cometem crimes, deviam ter pelo menos a coragem de os admitir quando são confrontados em tribunal sobre juramento.

Vergonhosamente, assistimos frequentemente nos nossos tribunais a julgamentos em que não raras vezes as sentenças favorecem os criminosos, os prevaricadores e penalisam as pessoas  que foram prejudicadas e reclamaram justiça.

Eu sou de opinião que este processo "Farsa" Oculta e outros designados de "colarinho branco", depois de julgados, deviam ser publicados em livro para que todos os portugueses pudessem tomar conhecimento e divertir-se com os hilariantes e rocanbolescos episódios que arguidos e testemunhas relatam nas audições.

Posto isto, há que ter um pouco mais de paciência e aguardar o desfecho deste megaprocesso, para ver se contraria as minhas espetativas e as da generalidade dos portugueses.

  

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

DEMAGOGIA & HIPOCRISIA


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Portugal seria certamente um País fabuloso, quiçá o oásis que uma certa elite política apregoou e vaticinou vezes sem conta, logo após a alvorada de 25 de Abril de 1974, se a demagogia dos politiqueiros da nossa praça se traduzisse, objetivamente, em responsabilidade, competência, honestidade, produtividade, competitividade, justiça, educação e emprego.
 
Infelizmente, a sua descarada demagogia não se traduz em nada de proveitoso, antes pelo contrário. Pessoalmente, não sou capaz de compreender o comportamento dos opositores ao Governo, os designados políticos de esquerda, numa conjuntura económica tão grave, em que o atual Executivo, em consequência dos desmandos criminosos cometidos no passado, é obrigado a governar com severa austeridade para evitar que Portugal caia na bancarrota e se torne ingovernável e incapaz de honrar os seus compromissos.

De facto, os governantes podem não ser os melhores do mundo, mas ao contrário dos antecessores, estão a "navegar à vista" sem qualquer possibilidade de "navegar" por rotas desconhecidas e perigosas. Nunca um governo foi tão supervisionados por entidades nacionais e estrangeiras, não tendo por isso qualquer margem de manobra para repetir os atos ruinosos do Executivo anterior.

Este Governo está a cumprir e a pôr em prática um programa que os antecessores negociaram e acordaram com os nossos credores, pelo que não faz sentido que os (ir)responsáveis do Partido Socialista ataquem diariamente as políticas governativas. É completamente aberrante e disparatado criticar aquilo que os próprios negociaram e assinaram há pouco mais de um ano com a TROIKA. Esta atuação ultrapassa os limites do descaramento e da demagogia e entra no domínio da política desonesta e da pura hipocrisia.

Que o PCP e o BE persistam na sua cruzada de maldizer e apostem na política de "terra queimada", o que, aliás, sempre fizeram, não me causa qualquer tipo de surpresa ou admiração. Nunca tiveram responsabilidades governativas nem tão pouco esperam vir a ter e, por isso, podem dizer todos os disparates que entenderem. Na hora de decidir, o povo não se esquecerá da sua atuação.

Já quanto ao Partido Socialista, que já foi e a qualquer momento pode voltar a ser governo, não é admissível um comportamento tão irresponsável e hipócrita, completamente contrário aos interesses de Portugal e ao bem-estar dos portugueses.

É uma pouca vergonha que essa gente ponha os seus interesses acima dos superiores interesses do País, utilizando uma demagogia ridícula e uma vergonhosa hipocrisia, não sendo capazes de ao menos uma vez na vida, perante a dramática situação económica e o enorme sofrimento dos portugueses, atuar com a máxima ponderação, coerência e responsabilidade, ajudando o atual Executivo a ultrapassar tão difícil situação.

Ao analisar o comportamento das forças políticas, não posso deixar de pensar que este modelo de sociedade está ultrapassado e sem futuro. Basta constatar que as diferentes forças políticas para alcançarem os seus objetivos, têm que dizer sempre mal dos seus adversários, aniquilá-los, mesmo quando fazem coisas bem feitas e dão fortes contributos para que o País seja capaz de ultrapassar a maior crise económica de que há memória.

Pelo que tenho presenciado ao longo das quase quatro décadas de regime democrático, com este modelo de sociedade não vamos a lado nenhum. As pessoas para viverem num regime democrático, em que cada um é responsável pelos seus atos, têm que ser educadas para tal e receber formação adequada dsede o berço. O que infelizmente constatamos é que essa formação não existe e, pelo contrário, todos os dias as pessoas são confrontadas com exemplos condenáveis e desviantes, ao mais alto nível, contrários ao espírito do regime democrático, os quais contribuem decisivamente para a sua degradação.

Um regime de sociedade onde é necessário aniquilar o adversário, a qualquer preço, mesmo sem razão, para triunfar, não pode apelidar-se de democracia e muito menos ter a veleidade de lhe augurar grande futuro.

E é pena, porque o Portugal que os nossos valorosos e honrados antepassados nos legaram é extraordinário, o caráter dos homens é que degenerou.


 

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

A "INVASÃO" CHINESA

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Todos os dias recebo mensagens interessantes no meu mail sobre os mais diversos temas, as quais, no mínimo, me obrigam a reflectir e, ao mesmo tempo, procurar que outros partilhem também dessas reflexões.
 
O tema de hoje é demasiado importante e merece toda a divulgação possível, para que no futuro nenhum cidadão possa desculpar-se que não tinha conhecimento.

Os governantes mundiais não estão a tomar as medidas necessárias para evitar o domínio económico chinês a nível global e o resultado de tal irresponsável submissão, a médio/longo prazo, vai ser catastrófico.

Portugal também se encaixou na estratégia chinesa, desmantelando a agricultura e uma série infindável de indústrias, permitindo, ao mesmo tempo, o estabelecimento e a concorrência desleal dos comerciantes asiáticos que estão presentes, em grande número, em todo o território português.

Portugal necessita urgentemente de reabilitar as suas fábricas e todo o sector produtivo, de forma a diminuir drasticamente a importação de bens essenciais, tornando-se autosuficiente e, ao mesmo tempo, ser capaz de criar riqueza, exportando os seus produtos excedentes.  
 
Porque desde há muito venho temendo as nefastas repercussões mundiais da "invasão" chinesa ao nível económico, através da concorrência desleal dos preços de miséria pagos pela mão-de-obra e pela matéria prima, publico no meu blogue o artigo que chegou ao meu mail, sem qualquer identificação, não podendo por isso indicar o nome do seu autor.
 
COMO FICARÁ A CHINA DO FUTURO???
 
Algumas personalidades bem conhecidas voltaram da China impressionadas.
 
Um determinado produto em que o Brasil fabrica um milhão de unidades, uma só fábrica chinesa produz quarenta milhões... A qualidade já é equivalente. E a velocidade de reação é impressionante. Os chineses colocam qualquer produto no mercado em questão de semanas... Com preços que são uma fração dos praticados aqui.
 
Uma das fábricas está de mudança para o interior, pois os salários da região onde está instalada, estão altos demais: 100 dólares. Um operário brasileiro equivalente ganha 300 dólares no mínimo que acrescidos de impostos e benefícios representam quase 600 dólares. Quando comparados com os 100 dólares dos chineses, que recebem praticamente zero benefícios.... estamos perante uma escravatura amarela e alimentando-a.
 
Horas extraordinárias? Na China? Esqueça!!!
 
As pessoas por lá são tão agradecidas por ter um emprego que trabalham horas extras sabendo que nada vão receber por isso...
 
Essa é a grande armadilha chinesa.
 
Não se trata de uma estratégia comercial, mas sim de uma estratégia de poder. Os chineses estão tirando proveito da atitude dos marqueteiros ocidentais, que preferem terceirizar a produção, ficando apenas com o que ela "agrega de valor": a marca.

Dificilmente alguém adquire nas grandes redes comerciais dos Estados Unidos da América um produto "made in Estados Unidos". É tudo "made in China", com rótulo dos EUA.

As Empresas ganham rios de dinheiro comprando aos chineses por cêntimos e vendendo por centenas de dólares... Apenas lhes interessa o lucro imediato e a qualquer preço. Mesmo à custa do encerramento das suas fábricas. É o que se chama de "estratégia preçonhenta".

Enquanto os ocidentais terceirizam as táticas e ganham no curto prazo, a China assimila essas táticas para dominar no longo prazo.

Enquanto as grandes potências mercadológicas que ficam com as marcas, com os designes... Os chineses estão ficando com a produção, assistindo e contribuindo para o desmantelamento dos já poucos parques industriais ocidentais.

Em breve, por exemplo, já não haverá mais fábricas de tênis ou de calçado no mundo ocidental. Só as haverá na China.

Então, num futuro próximo veremos os produtos chineses aumentando os seus preços, produzindo um "choque da manufatura", como aconteceu com o choque petrolífero nos anos setenta.

Então já será tarde demais. E o mundo perceberá que reerguer as suas fábricas terá um custo proibitivo e irá render-se.

Perceberá que alimentou um enorme dragão e que dele ficou refém. Dragão que aumentará ainda mais os preços, já que passará a ditar as novas leis de mercado, uma vez que possui quase poder absoluto. É ele e apenas ele quem possui as fábricas, inventários e empregos. É ele quem vai regular os mercados e não os "preçonhentos".

Iremos nós e os nossos filhos, assistir a uma inversão das regras do jogo que terão o impacto de uma bomba atômica... chinesa.

Nessa altura é que o mundo ocidental irá acordar mas já será tarde demais.

Nesse dia, os executivos "preçonhentos" olharão tristemente para os esqueletos das suas antigas fábricas, para os técnicos aposentados jogando bocha na esquina e para as sucatas dos seus parques fabris desmontados, etc. E então, lembrar-se-ão com muita saudade, do tempo em que ganharam dinheiro comprando baratinho dos "escravos" chineses e vendendo caro aos seus conterrâneos. Então, entristecidos, abrirão suas "marmitas" e almoçarão as suas marcas que já deixaram de ser moda e, por isso, poderosas.
 

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

COMO É POSSÍVEL!?!?!? PASSADOS 10 ANOS, O PROCESSO CASA PIA AINDA MEXE!!!

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É inacreditável como ao fim de cerca de 10 anos o processo de pedofilia "Casa Pia" ainda mexe nos Tribunais. Ao ver determinados desenvolvimentos do processo, sinto uma revolta e uma indignação muito grande porque, acontecem coisas inacreditáveis e passo a passo, tudo está a ser feito para descredibilizar a prova produzida pelos ex-alunos casapianos.
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Vítimas e testemunhas que juraram em tribunal dizer a verdade e só a verdade, passados estes anos, em circunstâncias que a Justiça deve apurar, voltam ao tribunal para dar o dito por não dito e  "jurar" novamente que afinal, a verdade que juraram, é mentira.
Estamos perante uma verdadeira farsa e algo que não deveria ser possível. Os seis condenados do processo "Casa Pia" não desistem de proclamar aos sete ventos a sua inocência, ao mesmo tempo que exploram todas as possibilidades de forjar esquemas para contradizer e pôr em causa a prova produzida em sucessivas audiências, mesmo que para isso tenham que "comprar" as testemunhas.
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Hoje toda a gente sabe que dezenas de meninos e meninas, alunos internos da Casa Pia, foram usados, ao longo de muitos anos, para satisfazer os vícios depravados e criminosos de "respeitáveis" pedófilos da nossa praça.
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Das dezenas de crianças abusadas e dos inúmeros abusadores envolvidos, o processo contemplou apenas 32 vítimas e 7 arguidos, sendo que no final, apenas 6 foram condenados. No decorrer do processo, a comunicação social divulgou o nome de muitas outras personalidades envolvidas nos escandalosos atos pedófilos da Casa Pia mas como as malhas da justiça portuguesa são muito largas para os poderosos, todas essas personalidades visadas escaparam.
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Na idade média, as cruzadas serviam para combater os infiéis. Na atualidade as "cruzadas" são utilizadas por quem tem dinheiro e poder, para combater a Justiça e impedir a sua condenação; e, se hipoteticamente, tal acontecer, conseguir a anulação dos crimes e, consequentemente, do processo.
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Para mim, as crianças da Casa Pia foram efetivamente vítimas da monstruosidade de uns tantos seres humanos inqualificáveis. As crianças falaram verdade, depois de muitos anos de ameaças e terror e, por conseguinte, só há que lamentar que todos quantos participaram nas vergonhosas orgias sexuais não tenham sido severamente condenados.
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Este é, não tenho qualquer dúvida, o pensamento e o desejo de todas as pessoas de bem.
 
 

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

TRISTE E VERGONHOSO ESPETÁCULO NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

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Sou daqueles que tenho afirmado repetidas vezes que o povo português tem razões de sobra para se indignar e revoltar contra políticos e governantes, sem dúvida os principais culpados da situação de miséria a que chegaram as famílias portuguesas.
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Políticos e governantes mas também o poder judicial, merecem todos os insultos que lhes têm sido dirigidos nas centenas de manifestações que têm sido realizadas por todo o País e muitos deles mereciam que lhes fossem confiscados os bens e metidos na prisão.
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Os crimes praticados de corrupção, favorecimento, desvio de verbas, apropriação de bens e utilização de esquemas fraudulentos para sacar dinheiros públicos deviam ser julgados e condenados mas a nossa Justiça prefere assobiar para o lado e deixar que todos esses crápulas gozem de vergonhosa impunidade.
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Aceito que o povo tem carradas de razão e que toda essa gente merece ser vítima das ofensas verbais que lhe tem dirigido. O que eu não aceito é que o descontentamento se transforme em atos condenáveis como os que ocorreram em frente à Assembleia da República no dia 14.
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Os homens e mulheres que integram as Forças de Segurança, também fazem parte do povo e estão a sofrer as mesmíssimas dificuldades de todos os portugueses nesta conjuntura de crise económica tão grave. Estes homens e mulheres ganham a vida protegendo os bens e a integridade física dos cidadãos e defendendo a lei e a ordem pública. São elementos pertencentes às Forças de Segurança Portuguesas que têm também por missão defender a Pátria e a sua integridade territorial.
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Não são os agentes policiais que têm culpa da catastrófica situação económica a que chegou o País. Não foram eles que fizeram as leis e governaram o País durante os últimos 38 anos. Nesse sentido, não devem ser agredidos e insultados por "gente?" sem escrúpulos, cujos intentos não consigo vislumbrar.
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O que se passou em frente à Assembleia da República é vergonhoso e é uma pequena amostra do que seria o País caso nos víssemos privados das Forças de Segurança. Uns quantos "heróis", arrancaram milhares de pedras da calçada e arremessaram-nas aos polícias, incendiaram contentores de lixo, partiram montras, vandalizaram carros, arrancaram sinais de trânsito, provocaram automobilistas e transeuntes e até caixas multibanco incendiaram e vandalizaram.
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Esta atuação terá sempre a minha firme condenação e, tenho a certeza, a de muitos outros portugueses que pensam da mesma forma. Jamais concordarei com semelhantes métodos. Compreendo e aceito a contestação moderada mas aposto na concertação social. Os conflitos têm que ser resolvidos com bom senso, através da palavra e de acordos entre as partes. Ter sempre presente que o homem é o único ser do Universo a quem Deus concedeu o supremo privilégio da fala e a possibilidade de se fazer entender através dela.
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Infelizmente, uma boa parte da espécie humana teima em utilizar a linguagem para se desentender, vigarizar, provocar e ofender. Há gente que só tem maldade e está sempre a maquinar atos de malvadez.
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Costumam ir ao futebol? Há muito que deixei de ir porque não suportava os energúmenos que durante todo o jogo gritavam palavrões e ameaças dirigidas ao árbitro e aos adversários, pouco se importando que ao seu lado estivessem senhoras ou crianças. Mas há também aqueles que por prazer incendeiam, enganam, traem, roubam e matam.
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Em suma, enquanto houver tanta gente desta criminosa espécie à espreita de oportunidades para descarregar todo o veneno que lhe corre nas veias, não admira que novos acontecimentos como os da Assembleia da República voltem a repetir-se.
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Oxalá as Forças da Ordem consigam desempenhar sempre com eficácia o seu papel e evitem que os arruaceiros destruam o património que é de todos os portugueses. O País necessita de quem construa e os cidadãos devem revoltar-se e "combater" todos aqueles que se divertem com atos de violência e destruição.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

IRRECONHECÍVEL, A SELEÇÃO DE FUTEBOL PORTUGUESA, VAI DE MAL A PIOR

 
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A Seleção Nacional de Futebol está em crise, tal como o País. É entediante e confrangedor ver a Seleção das Quinas jogar. O seu futebol é mau demais e é jogado atabalhoadamente, aos repelões, sem qualquer organização tática. Os jogadores não fazem meia dúzia de passes certos e não conseguem ter a posse da bola.
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O jogo desta noite contra o Gabão, uma equipa de segundo ou terceiro plano, demonstrou isso mesmo, uma equipa em queda que de jogo para jogo piora as exibições e transmite maus espetáculos de futebol. Na equipa não há destaques, acho que todos estão apostados em não brilhar. No jogo de hoje, até o guarda-redes teve intervenções desastradas que só não resultaram em golo porque os jogadores contrários falharam.
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Penso que o estado de graça do atual selecionador chegou ao fim e não me parece que consiga fazer melhor. A sua maneira de ser, quase sempre falando demais, produziu muitos casos e arranjou algumas inimizades com jogadores que bem podiam dar ainda um ótimo contributo à Seleção.
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Enquanto o atual treinador se mantiver ao serviço da Seleção, nenhum dos jogadores em litígio voltará a jogar, razão pela qual sou de opinião que deveria ser substituído. Eu bem sei que todos os treinadores têm as suas preferências mas em todo o caso, creio que não é necessário fazer declarações descabidas sobre determinados jogadores de que não se gosta com intenção de os colocar na prateleira.
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Viajar até ao Gabão para dar um espetáculo tão deprimente e uma imagem tão negativa da Seleção Portuguesa de Futebol, mais valia ter ficado no País e fazer um jogo-treino com uma qualquer equipa da divisão secundária, tanto mais que os gaboneses estavam essencialmente interessados em ver o Cristiano Ronaldo e ele acabou por não ir.
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Portugal acabou o jogo com a fraquíssima equipa de futebol do Gabão a defender o empate, já que nos últimos 10 minutos praticamente não saiu do seu meio campo!
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Esta equipa poderá ter a ambição de chegar longe no Campeonato Europeu de Futebol? Do meu ponto de vista, posso até entender que tenha a ambição mas não lhe reconheço capacidade e vontade para lá chegar.
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sábado, 10 de novembro de 2012

BARACK OBAMA - "O MELHOR AINDA ESTÁ PARA VIR"


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Depois da autoria afortunada daquela celebérrima frase (slogan), pronunciada com entusiasmo pelos americanos durante toda a primeira campanha eleitoral e repetida exaustivamente no mundo inteiro pelos simpatizantes: "SIM, NÓS PODEMOS", "Yes, we can" o Presidente dos Estados Unidos da América adotou uma nova frase não menos extraordinária, pelos vistos do agrado dos americanos, a qual contribuiu para o sucesso da sua campanha eleitoral: "O MELHOR AINDA ESTÁ PARA VIR" "The best is yet to come", a qual entrou imediatamente no ouvido dos apoiantes e contagiou também os adversários indecisos.
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Se no primeiro slogan pretendeu transmitir aos americanos a força e a confiança necessárias para chegar à vitória, no segundo, Barack Obama pretende incutir-lhes a esperança de um futuro mais risonho, contrastando com o cenário negro que a oposição traçou durante toda a campanha.
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Claro que o primeiro Presidente negro dos Estados Unidos da América tem imenso mérito no meteórico percurso político que realizou mas que o homem sabe escolher as frases adequadas ao sucesso, disso eu não tenho dúvidas.
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Obama, não obstante a difícil crise económica que se instalou em todo o mundo e as imensas dificuldades que a própria América enfrenta, ganhou credibilidade junto dos americanos e o respeito de todos os líderes mundiais.
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Esta sua vitória deve-se sobretudo à sua enorme capacidade de abertura ao diálogo, à sua conduta moderada e ao constante apelo à união dos americanos, independentemente das diferenças que os separam.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

MÁRIO SOARES - APAZIGUADOR OU AGITADOR?

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Aos 88 anos de idade, pode ufanar-se que em Portugal foi tudo quanto quis: Secretário-Geral do Partido Socialista, deputado à Assembleia da República, deputado ao Parlamento Europeu, Ministro, Primeiro-Ministro, Presidente da República, Conselheiro de Estado, sendo sem qualquer sombra de dúvida, o político que mais se destacou no período democrático.
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Ao longo da sua carreira política, não olhando a meios para alcançar os seus objetivos, desencou nos adversários sem dó nem piedade, usando muitas vezes uma linguagem exageradamente grosseira e ao mesmo tempo ofensiva da sua dignidade.
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Agiu sempre com uma certa arrogância e altivez, vestindo a pele de um ser intocável e todo-poderoso, abrindo caminhos dourados para todos aqueles com quem simpatizava e obstruindo e tornando difícil os trilhos daqueles que detestava.
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A sua aptência para o açambarcamento na vida política ficou bem demonstrada quando em 2005, com 80 anos de idade, depois de ter cumprido dois mandatos como Presidente da República, concorreu a um 3º mandato apoiado pelo Partido Socialista, impedindo o seu "amigo" Manuel Alegre de ser o candidato natural dos socialistas e o mais que provável vencedor das presidenciais, contribuindo com essa sua atitude avarenta para a vitória de Cavaco Silva, não se importando com o humilhante 3º lugar alcançado e apenas 14% dos votos.
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Há quem jure a pés juntos que ele, Mário Soares, pretendeu apenas, com a sua candidatura, impedir que o seu "amigo" Alegre conquistasse a Presidência da República. Se esta versão tem realmente algum fundamento, então, todos os epítetos censuráveis e reprovatórios que se possam imaginar, serão poucos, para definir o caráter maldoso/invejoso do velho ansião.
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Agora, com 88 anos de idade, dada a sua experiência pública e política, quando podia prestar ao País um papel importantíssimo, apelando ao diálogo e ao bom senso de todas as forças políticas, não faz outra coisa diariamente que não seja agitar a já conturbada política governativa portuguesa, exigir que se rasguem os acordos firmados com a troika e repetir até à exaustão a demissão do governo. O ex-Presidente da República tem assumido um tal protagonismo na oposição ao governo que praticamente tem eclipsado as figuras principais do partido da rosa.
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Em vez de sensato e apaziguador, numa conjuntura de tão grave crise económica, papel que lhe assentaria bem, o ex-governante, numa atitude ressabiada, ataca todas as políticas governativas, não tendo minimamente em conta, o estado deplorável em que Sócrates e o seu Partido Socialista deixaram o País, mais parecendo um mercenário agitador.
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Afinal, Mário Soares foi, é e será sempre igual a si próprio: abre a boca e diz o que lhe dá na real gana, mesmo que saia asneira e tome posições ridículas, como já aconteceu tantas vezes.
 
 

sábado, 3 de novembro de 2012

GRÃO-DE-BICO - EXCELENTES QUALIDADES CULINÁRIAS, NUTRITIVAS E MEDICINAIS

 
 
Aprecio desde criança o grão-de-bico na minha alimentação, cozinhado das mais diversas maneiras: na sopa, em saladas frias, no chamado rancho, a acompanhar o bacalhau cozido, etc. Sou, portanto, suspeito para falar das suas excelentes qualidades nutritivas e medicinais.
Porém, o que vou dizer acerca do grão-de-bico não é de minha autoria mas é sobretudo o resultado de diversas pesquisas efetuadas na internet, as quais me elucidaram melhor sobre a importância desta leguminosa na alimentação e, ao mesmo tempo, na prevenção de certas doenças, fatores que contribuíram para que eu passasse a apreciar ainda mais o popular ervanço, tal como é conhecido no norte do País, a região de onde sou natural.
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Resolvi trazer o tema ao meu blogue para que aqueles que o visitam possam também descobrir o quanto é importante o grão-de-bico numa alimentação equilibrada.
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O grão-de-bico tem outras designações como gravanço, ervanço, ervilha-de-galinha, ervilha-de-bengala ou apenas grão e é uma leguminosa da família das fabáceas. É uma planta herbácea que mede entre 20 e 50 cm de altura, de flores brancas que desenvolvem uma bainha com 2 ou 3 grãos no seu interior.
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Está provado que o grão-de-bico é um legume com importantes qualidades culinárias e nutritivas, sendo rico em proteínas, sais minerais e vitaminas do complexo B.
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Devido à grande quantidade de celulose contida na casca, o grão-de-bico estimula o funcionamento dos intestinos; a sua grande quantidade de amido, é usada pelo nosso organismo como fonte de energia; é pobre em água e gorduras, e está isento de colesterol.
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O grão-de-bico é usado na preparação de uma pasta árabe chamada Homus. Cada 100g de grão contém 6g de fibras, sendo na sua maioria fibras solúveis, as quais ajudam de uma forma bastante eficaz o nosso organismo a eliminar açúcares, gorduras e o colesterol. O ácido fólico também se encontra em doses generosas no grão-de-bico.
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Vários estudos referem a importância desta leguminosa na prevenção de doenças cardiovasculares, assim como no tratamento de vários tipos de anemia. Contém uma generosa quantidade de cálcio, ferro e magnésio, minerais que desempenham funções importantes no nosso organismo.
Tendo em conta que é um alimento relativamente barato, oferece uma grande versatilidade na culinária e é indispensável numa dieta alimentar equilibrada.
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Como se tudo o que já foi dito não bastasse, o grão-de-bico também possui uma grande quantidade de triptofano, utilizado pra produzir serotonina, responsável pela ativação dos centros cerebrais que dão a sensação de bem-estar, satisfação e confiança.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

QUE FUTURO PARA OS JOVENS PORTUGUESES?


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Até há bem pouco tempo, os protestos eram feitos pelos mais velhos, os progenitores, primeiro reivindicando aumentos salariais e melhores condições de vida e, depois, manifestando-se contra a supressão dessas regalias alcançadas.
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Os jovens, até há dois ou três anos atrás, tinham dos seus pais o apoio necessário para poderem estudar e garantida uma simpática mesada mensal para as suas extravagâncias.
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Agora que a situação económica dos pais foi completamente desbaratada com uma carga excessiva de impostos, com a falência das empresas e com um grau de desemprego nunca antes atingido, são os jovens que tomam a iniciativa e organizam manifestações de protesto porque estão a sentir na pele a situação difícil em que se encontram os seus pais, uma boa parte dos quais deixou de ter condições económicas para honrar os compromissos mensais mais comuns.
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Os jovens formados estão a ver a sua vida a andar para trás e a enfrentar uma série de dificuldades com a falta de emprego. Por outro lado, muitos jovens que se encontram a tirar os seus cursos, são obrigados a desistir por não poderem pagar propinas, estadias, alimentação, transportes, etc.
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Nunca os jovens se tinham deparado com uma situação tão penalizante, em 38 anos de democracia, tendo passado quase sempre ao lado dos problemas económicos do País e dos familiares e, desta vez, a crise não os poupou, dada a sua gigantesca dimensão.
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Então, perante esta calamitosa situação que os atingiu sem dó nem piedade, os jovens têm feito ouvir a sua voz e têm contribuído decisivamente para as gigantescas manifestações de protesto que se têm realizado por esse País fora.
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Os jovens têm carradas de razão porque os sucessivos governantes deste País adotaram políticas cegas e erradas que aniquilaram o seu futuro e tornaram o seu presente inútil e insuportável.
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Todos os jovens que têm sabido manifestar-se e mostrar o seu descontentamento e indignação têm a minha total solidariedade. Aqueles que têm aproveitado a boa intenção de uns para praticar toda a espécie de desacatos que infringem a lei e a ordem, como não podia deixar de ser, merecem o meu total repúdio e nunca terão o meu apoio.
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Os jovens deste País precisam urgentemente de uma janela de esperança que se abra para que cada um possa cumprir com dignidade todas as etapas da vida.
 
 

terça-feira, 16 de outubro de 2012

É ESTA A GRANDE SELEÇÃO DE PORTUGAL???

 
 
A Seleção portuguesa de futebol para não destoar da conjuntura de miséria que o País atravessa, realizou mais uma péssima exibição e alcançou o resultado que merecia.
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Esqueceu depressa a forma como sofreu o golo da derrota na Rússia e brindou os irlandeses com um erro idêntico que eles aproveitaram sem se fazerem rogados.
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Pobre Seleção! No seu seio militam jogadores que não têm lugar no segundo escalão do futebol português e, em contrapartida, ignoram-se atletas que alinham em grandes equipas e têm dado mostras do seu valor.
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É uma pecha dos treinadores portugueses: são todos teimosos como eucaliptos. Este Paulo Bento, se não fosse tão teimoso e se se deixasse de escolher os jogadores por simpatia, teria um plantel muito mais forte, capaz de ganhar à Rússia e a esta modesta equipa da Irlanda do Norte.
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Nem toda a gente aguenta ver esta seleção jogar. A infantilidade com que perde a bola, a ineficácia atacante, as gafes na defesa, o jogo mastigado, enervante e previsível, são ingredientes que desaconselham os amantes do bom futebol a ir ao estádio.
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Hoje a Seleção até começou a jogar à imagem dos irlandeses, pontapé para o ar e passes compridos para lhes facilitar a tarefa. Então o jogo da Seleção Portuguesa, para contrariar os irlandeses, não seria preferencialmente com a bola deslizando sobre a relva, em velocidade, de jogador para jogador? Que tática manhosa foi esta que o treinador inventou? Portugal até pode classificar-se para a fase final do europeu mas de facto não joga nada.
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Sinto alguma pena por Cristiano Ronaldo, o melhor jogador do mundo porque não tem as ajudas que necessitava dentro das quatro linhas. Em vez de ser assistido, ainda é ele que vai fazendo as melhores assistências e que infelizmente ninguém aproveita porque não há ninguém com classe para empurrar a bola para dentro da baliza adversária, em situações em que falhar é mais difícil do que marcar. Que pena o melhor jogador do mundo não ter companheiros à altura, solidários e que o ajudem a marcar golos!
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Acho que se acabou o estado de graça deste jovem treinador que ultimamente, devido provavelmente ao poder excessivo que lhe conferiram, tem dito coisas disparatadas. Acho que lhe subiu um pouco a fama à cabeça e isso não é bom para quem está à frente da Seleção portuguesa.
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Haja tento na língua. Quanto menos falar melhor. Falar em vitórias antes dos jogos se efetuarem é fácil e leviano. O que é preciso é falar das vitórias no final dos jogos e produzir exibições que mereçam o aplauso dos adeptos da seleção portuguesa.
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Este empate deixou-me triste, mais triste do que a derrota com a Rússia e creio que este sentimento será comum à maioria dos portugueses.
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Força Cristiano, não deixes que os jogos negativos da Seleção influenciem o teu rendimento ao serviço do teu Clube, o Real Madrid.

sábado, 13 de outubro de 2012

A REPÚBLICA ESTÁ EM TOTAL DECADÊNCIA



IMAGEM RETIRADA DO GOOGLE
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Nestes 102 anos de existência, a República teve períodos de grande anarquismo e entre 1910 e 1926 viveu em constante instabilidade política, tendo em 16 anos ocupado o cargo Manuel de arriaga, Teófilo Braga, Bernardino Machado, Sidónio Pais, Canto e Castro, António José de Almeida, Manuel Teixeira Gomes, José Mendes Cabeçadas e Manuel de Oliveira Gomes da Costa, sendo que Teófilo Braga e Bernardino Machado, da segunda vez que foi Presidente, desempenharam o cargo durante 2 e 5 meses e Mendes Cabeçadas e Manuel Gomes da Costa, apenas alguns dias.
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Uma espécie de República que passou 16 anos em constantes escaramuças e jogos de poder: ora agora mandas tu, ora agora mando eu.
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A Anarquia e a instabilidade só terminou quando chegou António de Oliveira Salazar ao Poder e, com ele, António Óscar de Fragoso Carmona que foi Presidente da República entre 1926 e 1951, quase o dobro dos anos que ocuparam o cargo os 10 anteriores Presidentes da República!
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Mas se entre 1910 e 1926 a República não correspondeu às expetativas dos portugueses, tendo mesmo agravado a sua condição de vida e transmitido uma péssima imagem do País para o exterior (entenda-se, estrangeiro), nos 86 anos seguintes, entre 1926 e 2012, o figurino não foi muito melhor, se nos lembrarmos que se seguiu quase meio século de ditadura em que o povo foi completamente ignorado, escravizado e privado dos mais elementares direitos e depois, quando em 1974 pensou que conquistou finalmente a liberdade, exultou de alegria, mal imaginando que os carrascos de outrora, agora travestidos de democratas, iriam cometer as mesmas barbaridades e transformar os sonhos lindos de uma vida melhor que os tais charlatões democratas, nascidos na noite de 24 para 25 de Abril de 1974,  conseguiram incutir no espírito de cada português, em gigantescos pesadelos.
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Que o digam os milhões de desafortunados portugueses que viram as suas empresas falir, os que perderam o emprego, os que passam fome  e toda a espécie de privações, os que viram a sua casa hipotecada e os que foram obrigados a devolvê-la aos Bancos, os que são obrigados a emigrar para todas as partes do mundo à procura de sobrevivência e todos aqueles que vão mantendo as aparências, vendendo ao desbarato objetos de grande estimação que jamais tinham equacionado  desfazer-se deles.
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Pois foi este punhado de nada que os 102 anos de República ofereceu aos cidadãos e neste momento encontra-se em profunda agonia, à espera que um qualquer descendente da nobre linhagem que reinou em Portugal durante mais de 750 anos, lhe dê a última estocada.
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Há Monarquias por esse Mundo fora que são exemplo de democracia e de distribuição equitativa dos recursos do Reino por todos os súbditos. Aqui, neste pequeno retângulo, a que chamam República Portuguesa, a roubalheira e a imcompetência para governar dos que chegam ao poder é de tal forma gigantesca que nem mesmo cobrando o dobro dos impostos aos desgraçados dos trabalhadores, seria suficiente para  saciar o apetite devorador desses governantes corruptos e ladrões.
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Recentemente, a propósito das comemorações do 5 de Outubro (implantação da República), ouvi uns quantos líderes políticos enaltecer as qualidades ímpares da República, afirmando que nenhum português iria permitir a extinção do feriado que lhe é dedicado.
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Esses políticos estão redondamente enganados e o que é mais revoltante é que falam descarada e abusivamente em nome de todos os portugueses. Há muitos milhares de pessoas que, como eu, não se revêm na República e estão-se nas tintas para o feriado do 5 de Outubro.
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Creio que é chegado o momento de exigir uma Constituição democrata que permita aos cidadãos escolher livremente o tipo de regime que pretendem para o seu País, através de referendo. Enquanto isso não acontecer, a Constituição continuará amputada e ao serviço de apenas alguns portugueses.

domingo, 7 de outubro de 2012

O INCIDENTE DO HASTEAR DA BANDEIRA PORTUGUESA NAS COMEMORAÇÕES DO 5 DE OUTUBRO



IMAGEM RETIRADA DO GOOGLE

A cerimónia do hastear da Bandeira na comemoração dos 102 anos da República deu fiasco. A Bandeira foi içada e colocada ao contrário.
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Este incidente, comum a tantos outros que sucedem por esse País fora, não teria grande importância se não estivesse presente o Presidente da República e o representante do Primeiro-Ministro e do Governo.
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As oposições, em tempo de crise, incapazes de contribuir e apresentar soluções para a resolver, agarram-se como lapas a este tipo de ocorrências sem qualquer importância, como pretexto para atacar e achincalhar o mais alto magistrado da Nação e o Executivo que administra o País.
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De facto é constrangedor observar que os principais responsáveis políticos dos partidos da oposição se entretêm com mixordices da treta, sem qualquer importância, em vez de prestarem o seu forte contributo na procura de soluções para os graves problemas que afetam o País e os Portugueses.
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Toda a esquerda opositora ao atual Governo e Presidente da República foi unânime em condenar o incidente com a Bandeira das Quinas, inventando as mais disparatadas maquinações sobre o assunto.
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As intervenções sobre o assunto, definem o nível da política que se produz em Portugal e o grau de respeito e aptidão dos políticos que nela intervêm.
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Está claro que nem o Governo nem o Presidente da República tiveram qualquer responsabilidade no incidente da Bandeira mas mesmo sabendo isso, os responsáveis dos partidos de esquerda na oposição, de forma intencional e desonesta, produziram afirmações atentatórias da dignidade dos destinatários, completamente disparatadas e ridículas que mesmo em democracia deveriam ser condenadas, porque tais afirmações não se enquadram no comportamento ético e moral de pessoas de bem.
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Para esclarecer o assunto e repôr a verdade, vem agora o Presidente da Câmara de Lisboa informar que enviou neste sábado uma carta ao Presidente da República em que pede desculpa pelo “desagradável incidente” do hastear da bandeira nacional ao contrário nas cerimónias do 5 de Outubro. O autarca de Lisboa assume as “responsabilidades” pelo sucedido durante o hastear da bandeira na varanda da sede do município lisboeta, dizendo: 
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“Quero, em meu nome pessoal e do Município de Lisboa, apresentar desculpas pelo muito desagradável incidente ocorrido no içar da bandeira nacional na varanda dos Paços do Concelho”. E diz mais: “Estou certo que resultou de um lapso involuntário de quem embainhou a bandeira e de que não demos conta de imediato. Em qualquer caso, cumpre-me assumir as responsabilidades pelo ocorrido, e expressar-lhe quanto lamento o incómodo causado a V. Exa., que foi totalmente alheio ao erro cometido”.
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Depois deste esclarecimento do Presidente da Câmara de Lisboa, será que aqueles que tão prontamente ousaram utilizar linguagem tão deselegante e ofensiva contra o Governo e o Presidente da República, serão capazes de fazer agora o mesmo relativamente a António Costa?
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Eu respondo: Claro que não. Em política, os alvos são escolhidos consoante os interesses em jogo e nesta conjuntura, os alvos a atingir por toda a esquerda, são o Governo e o Presidente da República.
É esta a democracia que temos e que de forma nenhuma serve os interesses dos cidadãos.