domingo, 31 de maio de 2015

DEPOIS DE ABSOLVIDA, ANA SALTÃO FOI AGORA CONDENADA A 17 ANOS DE PRISÃO

Imagem retirada do Google
 
No dia 8 de Setembro de 2014 escrevi neste mesmo blogue sobre a sentença de absolvição da Inspectora da Polícia Judiciária Ana Saltão que, segundo a acusação, teria assassinado premeditadamente a avó do marido, Filomena Gonçalves, de 80 anos, com 14 tiros de pistola da marca "GLOCK", furtada a uma colega.
 
Na altura, baseado nos relatos pormenorizados dos factos veiculados pela comunicação social, achei que a absolvição constituía uma grave decisão judicial e fiz comentários menos abonatórios sobre a Justiça.
 
Tomei agora conhecimento através do jornal "Correio da Manhã" que o Tribunal da Relação de Coimbra decidiu alterar a sentença proferida pelo Tribunal de 1ª Instância de Coimbra, o qual considerou não existirem provas para condenar a Inspectora e aplicar-lhe uma pena de 17 anos de cadeia. Diz a notícia que os Juízes desembargadores não tiveram dúvidas de que a arguida matou a avó do marido em Novembro de 2012, com o objectivo de se apoderar da herança.
 
O Tribunal da Relação de Coimbra aplicou uma pena de 16 anos pelo homicídio e 4 pelo crime de peculato. Em cúmulo jurídico, o colectivo de juízes condenou Ana Saltão a 17 anos de prisão efectiva.
 
Perante este volte-face, a minha incredulidade e estupfacção, não tem a ver com a alteração e agravação da sentença mas no facto de se ter verificado uma tão grande discrepância nas sentenças proferidas pelos juízes dos dois tribunais, perante a análise dos mesmos factos.
 
É realmente incompreensível que perante a mesma matéria criminal, uns juízes tenham absolvido a arguida e outros a tenham condenado a 17 anos de prisão, com impedimento de exercer funções durante 5 anos.
 
É por causa de decisões judiciais tão discordantes e incompreensíveis que a justiça perde respeito e credibilidade.
 
Neste caso, houve a preocupação do Ministério Público de recorrer da sentença e reparar um "erro grosseiro", mas em tantos outros casos, os "erros grosseiros" prevalecem para desespero dos injustiçados.

FALSO ALARME NA PONTE 25 DE ABRIL


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Imagem retirada do Google
 
No dia 4 de Maio ao fim da tarde, cerca das 18,50, ocorreu um episódio estranho e caricato no tabuleiro da Ponte 25 de Abril que se tivesse sido resolvido com um pouco mais de perspicácia e responsabilidade, jamais teria acontecido e atingido as proporções que atingiu.
 
Segundo as notícias veiculadas pela imprensa, teria caído de um veículo de caixa aberta, um saco com roupa de mulher e criança e posteriormente, o condutor de um outro veículo, ao ver o saco no meio da via, parou o carro e foi colocá-lo na berma, com intenção de desimpedir a via.
 
Ainda segundo notícias da comunicação social, a denúncia partiu de um condutor que terá visto alguém a largar o objecto, e as autoridades optaram por encerrar a ponte, adoptando as medidas necessárias de segurança. Interveio o Centro de Inactivação de Explosivos e Segurança em Subsolo, foi fechada a circulação rodoviária e ferroviária. Só depois do objecto acabar de ser analisado, por volta das 21h00, é que as autoridades confirmaram que não havia qualquer perigo, autorizando a reabertura da ponte.
 
Posteriormente, foi identificado o condutor que parou no tabuleiro da ponte e manuseou o saco para a berma. Fiquei surpreendidíssimo com tudo quanto se passou porque afinal o protagonista que originou o encerramento da ponte e provocou um imenso caos durante mais de duas horas, era um agente da PSP e um agente da PSP tinha que ter uma actuação mais acertada e responsável.
 
Toda a gente sabe que é proibido parar no tabuleiro da ponte mas um agente da PSP tem obrigação de saber isso melhor do que ninguém. E tem também obrigação de saber que a sua actuação poderia causar suspeitas, caso as imagens fossem visualizadas em tempo útil.
 
Não se compreende porque é que o agente da PSP não tomou a decisão de levar o saco e entregá-lo no posto da PSP situado na Ponte ou então, tendo optado por remover o saco para a berma, porque é que não informou as autoridades desse seu gesto. Se o tivesse feito e penso que era o seu dever, teria evitado o "falso alarme" e um monte de problemas a milhares de condutores que ficaram duas horas presos no trânsito.
 
É evidente que o agente da PSP não actuou com intenção de causar estes problemas, ele mesmo disse que pretendeu desimpedir a via e facilitar o trânsito; no entanto, em situações desta natureza, é preciso ter mais atenção e pensar com muito mais acerto e responsabilidade.
 
 

sábado, 23 de maio de 2015

BENFICA - FOI BONITA A FESTA DO BI E DA ENTREGA DA TAÇA



Imagens fotografadas da emissão televisiva da SIC 
 
O Benfica defrontou o Marítimo na última jornada e conquistou mais uma expressiva vitória. 4-1 foi o resultado final com golos de Jonas e Lima, 2 cada um.
 
O resultado final da partida já não contava para a atribuição do título nacional de futebol e talvez por isso mesmo, as duas equipas jogaram abertamente, sem grandes preocupações defensivas. O Benfica marcou 4 golos mas até podia ter marcado mais; porém, o Marítimo também teve oportunidades para reduzir a desvantagem mas o guardião Júlio César esteve seguro e fez várias defesas de grande dificuldade.
 
Uma das curiosidades do jogo residia no facto de Jonas ou Lima poderem igualar ou até ultrapassar Jackson Martínez na lista dos melhores marcadores. Na verdade, essa proeza esteve muito próximo de ser conseguida, só não tendo acontecido porque o árbitro auxiliar assinalou um fora-de-jogo a Jonas, aos 68 minutos que não existiu, anulando um golo limpo. Com 3 golos marcados, Jonas igualaria a marca de Jackson Martinez (21) mas como tem menos jogos realizados no campeonato que agora terminou, ficaria em 1º lugar. Infelizmente, para o bem e para o mal, os erros de arbitragem são uma constante e, como é óbvio, prejudicam uns e beneficiam outros. Neste caso, foi Jonas o prejudicado e Jackson Martinez o beneficiado. Há no entanto que reconhecer que os dois são grandes jogadores e o troféu também assenta bem ao atleta do Futebol Clube do Porto.
 
De todo o plantel do Benfica, apenas Paulo Lopes não foi campeão. Esteve para entrar mas provavelmente foi a lesão de Sálvio que alterou os planos do treinador encarnado. Foi pena porque o guarda-redes suplente do plantel benfiquista, pela sua dedicação ao clube, merecia essa oportunidade.
 
De resto, o jogo foi bem disputado e constituiu um bom espectáculo para os 63.000 espectadores que se deslocaram ao Estádio da Luz para ver o jogo e festejar com a equipa a conquista do 34º título.
 
No final, os jogadores, equipa técnica e dirigentes foram chamados ao palco instalado no centro do estádio para a consagração final, entrega das medalhas e a respectiva Taça de Campeão. O Presidente recebeu a Taça do Presidente da Liga de Clubes, passou-a aos filhos do adepto benfiquista agredido em Guimarães que por sua vez a entregaram ao capitão encarnado, Luisão. Este foi o momento alto da festa, com o capitão a levantar a taça e acenar para os espectadores e depois o troféu passou, á vez, pelas mãos de todos os jogadores.
 
Depois, os jogadores, acompanhados das esposas, dos filhos e das namoradas, confraternizaram e deram uma volta ao estádio, mostrando a Taça aos adeptos.
 
Hoje, a Festa foi mais comedida e digna do que no domingo passado, não se registando desacatos entre adeptos e forças da ordem. Tudo decorreu em ambiente de verdadeiro espírito desportivo o que é de louvar. Lamentável e condenável foi o que se passou há oito dias, onde um conjunto de desordeiros prejudicou e desprestigiou a Instituição Benfica e o próprio  desporto nacional.
 
Parabéns Benfica pelo 34º título. Na qualidade de benfiquista, faço votos para que na próxima época conquistes o TRI.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

CRISTIANO RONALDO TEM CASA DE FÉRIAS EM PLENA ENCOSTA DO PARQUE NACIONAL DO GERÊS

Foto do autor do Blogue

No início do mês de Maio fui dar um passeio ao Minho e acabei por dar um pulo ao santuário de São Bento da Porta Aberta. Depois do almoço aproveitei para ver a paisagem a partir do Rio Caldo, num magnífico passeio de barco. O Parque Nacional do Gerês tem características únicas e é de uma beleza extraordinária mas observado a partir do rio Caldo, essa paisagem é ainda mais deslumbrante.
 
Pois foi precisamente o passeio de barco que me deu oportunidade de observar essa paisagem mas também a casa de férias de Cristiano Ronaldo, situada ali nas proximidades do Santuário de São Bento da Porta Aberta, na margem direita do Rio Caldo, um afluente do Rio Cávado.
 
Meia encoberta pelo arvoredo, não foi possível obter uma foto que mostrasse melhor toda a sua arquitectura e outros pormenores, nomeadamente os espaços ajardinados. No entanto, dá para observar que a mesma possui muita luz e respeita as normas de enquadramento no ambiente da natureza local.
 
Presumo que tenha sido construída mais a pensar no investimento do que propriamente para se servir dela como habitação de férias, tanto mais que sendo o Parque Nacional da Peneda-Gerês uma área protegida, não é qualquer um que ali constrói uma casa.
 
Pela sua localização, eu diria que passar uns dias naquela casa, deve ser absolutamente paradisíaco, pois a tranquilidade é absoluta e quase impossível alguém se aproximar da área de construção. Apenas as aves e os animais que por ali têm o seu habitat podem aproximar-se dela e até partilhar surrepticiamente partes da mesma. 
 
O CR7 tem casa no Gerês, mas afinal o que é que ele não pode ter?

quarta-feira, 20 de maio de 2015

GREVES? NÃO! OBRIGADO. - É SEMPRE O POVO A PAGAR A MAIOR % DA FACTURA


Imagem retirada do Google

Mais uma greve dos trabalhadores do Metro de Lisboa. Mais um dia complicado e difícil para a população da Área Metropolitana de Lisboa que está cansada destas constantes paralisações dos transportes públicos da capital.
 
O direito à greve está consagrado na Constituição da República e é utilizado como a "arma" mais poderosa nas reivindicações dos trabalhadores de algumas empresas públicas e também como oposição e contestação política  à actividade governativa, quando essa "arma" poderosa devia ser o diálogo e, em última instância e só em última instância, quando esgotados todos os meios, inclusive o recurso ao Tribunal do Trabalho, então o recurso à greve, tendo sempre bem presente, o transtorno e os prejuízos que as mesmas causam à maioria dos trabalhadores e à população em geral.
 
Quase todas as greves prejudicam muito mais a população do que propriamente o patronato e, consequentemente, não fazem sentido, devido à dimensão dos danos colaterais. A população da cidade de Lisboa ou de outra qualquer cidade do País, não tem que ser constantemente massacrada física, psicológica e materialmente por causa do processo reivindicativo dos trabalhadores das empresas de transportes, detentores de remunerações salariais bem melhores que a maioria dos trabalhadores prejudicados pelas greves.
 
Diz a Constituição da República que "a liberdade de alguém vai até onde não prejudique a liberdade dos outros". Nos casos da greve dos transportes aéreos (TAP), rodoviários (CARRIS), ferroviários (COMBOIOS) e fluviais (BARCOS), a população é dupla e brutalmente penalizada, tendo em conta que lhes é negado um serviço que foi pago antecipadamente. Nestas greves, as reivindicações de um número restrito de trabalhadores, sem por em causa a sua justeza, afectam e prejudicam um universo de trabalhadores incomparavelmente maior, facto que me leva a constatar que "a liberdade de uns quantos (poucos), ultrapassa os limites democráticos e prejudica a liberdade e os interesses dos outros".
 
A classe sindical, a reboque das forças políticas que representa e também para se ocupar e mostrar trabalho, convoca greves por tudo e por nada e depois é o povo que sofre na carne as consequências dessas intempestivas decisões, ao ver-se privado de um transporte que já pagou e ao ver agravados os impostos e as suas condições de vida e de trabalho, para pagar os prejuízos acumulados anualmente por essas empresas públicas.
 
O povo tem aguentado todos os sacrifícios de forma heroica, calando muitas vezes a revolta que lhe vai na alma, mas tudo tem limites.
 
Eu sei, todos sabemos que a maioria das greves têm motivações políticas e é precisamente por isso que o povo vai aguentando, já que muitos cidadãos, embora seriamente prejudicados, acabam por não se queixar, solidarizando-se com as políticas do seu partido.
 
Mas tal como diziam os meus avós "não há mal que sempre dure, nem bem que se não acabe". Todas as modas passam e o mundo é feito de mudança. Acredito que não estará longe o dia em que os grevistas vão passar a ser rejeitados e detestados pela maioria do povo e, nessa altura, tenho a certeza, os sindicatos e os seus membros passarão para um plano secundário, pouco interessados sequer em dar a cara ou protagonizar greves de cariz político. Isto vai acontecer quando os interesses do País e da maioria da sua população forem escrupulosamente respeitados e colocados no topo das preocupações dos políticos e governantes, por iniciativa própria ou então obrigados pelo povo.
 
A política, tal como ela se faz em Portugal, é demasiado penalizadora para o povo. As diferentes forças partidárias, até agora, têm defendido em 1º lugar os seus interesses, mesmo que para isso tenham que trair e prejudicar o País e o povo em geral. Devem pensar que o povo é cego e surdo mas o povo ouve e vê muito bem e é isso que vem constatando ao longo dos últimos 40 anos.
 
Claro que os fundamentalistas e seguidores das doutrinas partidárias, incapazes de expressar livremente o seu pensamento, vão achar que este texto é um insulto à democracia e que o seu autor é antidemocrático. Pois bem, se criticar greves que prejudicam o povo é ser antidemocrático ou outro qualquer nome que lhe queiram atribuir, então eu sou antidemocrático e não vou mudar de opinião.
 
Custa-me ver pessoas que ganham uma miséria de ordenado mensal, ser impedidas de ganhar o pão de cada dia e outras percorrer quilómetros a pé, cansadas e desesperadas por não poderem chegar a horas ao local de trabalho.

Se eu pudesse fazer algo pelas leis deste País, defenderia intransigentemente os direitos de quem quer e precisa de trabalhar e não desistiria enquanto não encontrasse uma solução para acabar com esta aviltante situação.
 

segunda-feira, 18 de maio de 2015

FINALMENTE, 31 ANOS DEPOIS, BENFICA CONQUISTA BI - CAMPEONATO!!!


Foto retirada do Google
 
A equipa do Benfica entrou no Estádio D. Afonso Henriques com intenção de resolver rapidamente a partida, apostado em não deixar para a última jornada a responsabilidade de se sagrar campeão, em confronto perigoso com a excelente equipa do Marítimo.
 
Efectivamente, os primeiros 20 minutos foram arrasadores e o Vitória de Guimarães só não chegou ao intervalo com um resultado pesado porque a equipa de arbitragem não permitiu que o golo legalíssimo de Sálvio, aos 7 minutos, abrisse o activo e colocasse o resultado em 0-1. Foi assinalado um fora-de-jogo a Maxi Pereira que na verdade só existiu na cabeça do auxiliar. Aliás, a equipa de arbitragem teve vários lapsos que prejudicaram o Benfica, inclusive a não marcação de uma grande penalidade.
 
Se este golo tem sido validado, os jogadores encarnados teriam ultrapassado a ansiedade e, a partir daí, teriam mais tranquilidade e discernimento para transformar em golos as excelentes oportunidades que estiveram nos pés de Lima, Jonas e Maxi Pereira.
 
A verdade é que o Benfica não marcou em toda a primeira parte, umas vezes por mérito do guardião Douglas e outras por demérito dos avançados benfiquistas que acusaram a pressão do jogo do título.
 
Porém, aconteceu algo que não estava nas minhas previsões pois sempre achei que o Benfica tinha que vencer em Guimarães para ser campeão e não deixar para a última jornada essa decisão porque o Marítimo tem feito excelentes jogos e até foi a Braga ganhar 3-1 na 32ª jornada. Esse imprevisto, foi sem dúvida o empate do F. C. Porto no Restelo onde esteve a ganhar até aos 85 minutos mas permitiu o empate 1-1, oferecendo o título ao rival de sempre, o Benfica, na penúltima jornada.
 
O futebol é isto mesmo, espectacular e imprevisível e aconteceu aquilo em que eu menos acreditava: o F. C. Porto perder pontos.
 
Quando Julen Lopetegui, no final do encontro do Restelo se recusou a dar os parabéns ao Benfica pela Vitória e fez questão de endereçar esses parabéns a toda a gente que ajudou o Benfica a ser campeão, é lógico que estava a dar os parabéns a si próprio, uma vez que foi, sem dúvida, aquele que mais ajudou os encarnados a conquistar o bi-campeonato, já que nos encontros entre si, foi derrotado em casa por 2-0 e empatou na Luz 0-0. E para terminar em beleza o seu generoso contributo, ofereceu o título ao Benfica ao deixar-se empatar no Restelo 1-1.
 
Senhor Lopetegui, não resisto a deixar-lhe este recado: saber perder é ainda mais importante do que saber ganhar. O seu discurso ao longo do Campeonato foi absolutamente deplorável e demonstrou uma constrangedora falta de desportivismo. O final do campeonato foi uma lição que provavelmente lhe vai dar alguns ensinamentos para o futuro.
 
Cá se fazem cá se pagam e aquela sua imagem de joelhos e as mãos tapando o rosto no final do jogo no Restelo, tal como Jorge Jesus no final da época 2012/2013, no Dragão quando perdeu o Campeonato aos 90+3 minutos, vai correr mundo e toda a gente vai observar um treinador inconsolável e desesperado que embora possuindo a melhor equipa de futebol a jogar no campeonato português, não ganhou absolutamente nada. É frustrante, não é, Senhor Lopetegui? Como vê, os treinadores portugueses são bons e o futebol português não é tão mau como o Senhor pensava. Até aposto que com um pouco mais de respeito e humildade, talvez as coisas lhe tivessem corrido bem melhor.
 
O Benfica deve estar-lhe grato por ter dado tão preciosa ajuda na conquista do bi-campeonato, sem dúvida, muito mais valiosa do que todas as ajudas a que se referiu ao longo de toda a época.
 
Felicidades, Senhor Lopetegui.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

A PGR, JOANA MARQUES VIDAL, INSULTADA NO FACEBOOK POR SOFIA FAVA


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A ex-mulher de José Sócrates, Sofia Fava, utilizou o Facebook para insultar a Procuradora Geral da República (PGA), Joana Marques Vidal, nos termos mais pejorativos e ofensivos existentes na língua portuguesa. De facto, dirigir-se à Procuradora nos termos em que o fez, revela por parte da autora um estado de espírito deplorável e um grau de desespero muito acentuado. Ao fazê-lo, de modo consciente, deveria imaginar que uma tal ofensa  à PGR, dificilmente passaria impune, até para servir de exemplo em situações idênticas.
Segundo a notícia veiculada pelo jornal "Correio da Manhã", a autora das ofensas incorre numa pena que pode ir até aos quatro meses e meio de prisão. mas, de facto, o que escreveu no Facebook é demasiado violento e completamente impossível de provar. Logo, se for constituída arguida e se for feita justiça, não se livra de uma sentença de condenação.
Eis o que escreveu Sofia Fava, a ex-mulher de José Sócrates no facebook:
"Esta pega, feia, gorda, invejosa, nojenta, salazarenta, cretina e complexada, acha que dizer mal dos outros no Facebook não tem mal nenhum. Mesmo os que são presos só para fazer o favor à irmandade dela".
É de facto um conjunto de oito adjectivos prejorativos muito fortes que atingem a honorabilidade da Procuradora de múltiplas formas, pelo que, no entender de qualquer cidadão isento e de mente saudável, a Procuradora tem a obrigação de apresentar a respectiva queixa-crime e se o não fizer vai merecer a censura desses mesmos cidadãos que acham o comportamento da autora dos insultos deploravelmente vergonhoso.
A magistrada Joana Marques Vidal, actual Procuradora Geral da República está afazer um excelente trabalho, mostrando ser uma mulher isenta e sem medo, ao contrário dos seus antecessores que não fizeram nada no capítulo da corrupção e agiram com mil cuidados nos chamados crimes de "colarinho branco". É, portanto a sua competência e eficácia que faz desesperar os incumpridores da lei e os faz entrar em desespero.
O País e os portugueses precisam e apreciam uma Procuradora que não tem medo, que não se verga a lobies e que não olha ao estatuto dos cidadãos para aplicar a justiça. O passado é tenebroso, estamos a viver uma nova era e oxalá que não haja mais retrocessos.

HOJE, É O "DIA DA ESPIGA"

Imagem retirada do Google

A tradição já não é o que era, mas mesmo assim ela perdura desde tempos imemoriais. Ninguém sabe ao certo quando começou esta tradição e por que razão ela nasceu. Para além de toda a simbologia que o ramo encerra, dizem que em dias de trovoada, por exemplo, se queimava um pouco da espiga para afastar os raios.
 
O "DIA DA ESPIGA" celebra-se na quinta feira da ascensão, quarenta dias depois da Páscoa. O ramo da espiga deve ser pendurado por detrás da porta de entrada e só deve ser substituído no ano seguinte, por um novo ramo, precisamente no "dia da espiga"
 
O ramo é constituído de espigas de trigo, folhagem de oliveira, malmequeres e papoilas. O ramo pode também incluir centeio, cevada, aveia, margaridas, pampilhos, etc., mas as principais plantas e a sua simbologia, são:
  • Espiga – pão
  • Malmequer – ouro e prata
  • Papoila – amor e vida
  • Oliveira – azeite e paz; luz
  • Videira – vinho e alegria
  • Alecrim – saúde e força
Hoje em dia há muitas pessoas, especialmente nas grandes cidades, que se dedicam à apanha das plantas e à venda dos ramos mas muitas delas, provavelmente, nem sequer sabem a simbologia das plantas.
 
Pessoalmente, nunca liguei a esta tradição mesmo quando era rapaz, a viver na província,  onde a tradição era mais celebrada. Via os jovens da minha idade em romaria pelos campos à procura das plantas mas eu não os acompanhava.
 
De qualquer forma, há que manter a tradição e louvar aqueles que mantêm a chama acesa.
 
Viva o "DIA DA ESPIGA"

quarta-feira, 13 de maio de 2015

A DIRECÇÃO DO VITÓRIA DE GUIMARÃES ATRIBUI PRÉMIO DE JOGO DE ALCANCE DUVIDOSO E NÃO QUER FESTEJOS NO D. AFONSO HENRIQUES NEM NA CIDADE DE GUIMARÃES!!!


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O que motiva a Direcção de um Clube, estabilizado no 5º lugar da classificação, com pouquíssimas hipóteses de destronar o rival Sporting Clube de Braga do 4º lugar, onde está confortavelmente instalado com 4 pontos de vantagem, a oferecer um substancial prémio de jogo, em caso de vitória ou mesmo de empate sobre o Benfica?
 
Que enigmáticas motivações estão por detrás desta iniciativa tão generosa da Direcção do Vitória Futebol Clube?
 
Se estivesse em causa a conquista de uma qualquer competição oficial do calendário desportivo do futebol português, o acesso à Liga Europa ou à Champions, eu compreenderia a intenção mas nestas circunstâncias não entendo e fico com grandes dúvidas quanto à honestidade desportiva da proposta.
 
Feita esta análise, passo a explicar melhor o alcance da mesma. Sim, porque não havendo conquistas importantes por parte da equipa do Vitória, não se justificaria oferecer prémio no próximo jogo contra o Benfica porque os jogadores são profissionais e, como tal, dão o seu melhor em qualquer circunstância. Além do mais, os prémios são atribuídos aos jogadores e à equipa técnica no final da época, depois de analisar se os objectivos traçados foram plenamente alcançados ou até superados.
 
Sendo assim, a Direcção do Vitória de Guimarães estará a executar um qualquer plano que nada tem a ver com a defesa dos interesses desportivos do Vitória, obedecendo provavelmente a ordens oriundas de um outro Clube, cujos dirigentes, perante a frustração e o desespero de terem gasto muitos milhões de euros no reforço da equipa e nada terem ganho na presente época, tudo farão para travar o rival Benfica enquanto for matematicamente possível "roubar-lhe" o título de campeão, tal como aconteceu na época de 2012/2013, precisamente no jogo da última jornada, aos 90+2 minutos, quando uma grande parte dos espectadores já tinha saído do Estádio do Dragão.
 
Se a Direcção do Vitória tomou esta decisão para defender os interesses de outro Clube, a situação é muito grave e as pessoas que a aprovaram não têm lugar no desporto e devem demitir-se. Quem "vende a alma ao diabo" fica diminuído e sem a necessária independência para defender os interesses do seu Clube.
 
Mas como se uma polémica não chegasse, os dirigentes do Vitória declararam que não querem festejos no D. Afonso Henriques nem na cidade de Guimarães, caso o Benfica vença o jogo. Este tipo de declarações, contrárias à ética desportiva, tem com certeza finalidades obscuras que só os dirigentes vitorianos saberão.
 
Mas afinal, quem poderá impedir os adeptos encarnados de festejar o 34º título de campeão, no caso de o Benfica vencer o Vitória de Guimarães? Terão os dirigentes do Clube minhoto capacidade para os impedir ou estão a pensar requisitar um polícia para cada adepto do SLB?
 
Dirigentes que "vendem a alma ao diabo", desempenhando o papel de "paus mandados" e enveredam por este tipo de ridículas  patetices, andam a mais no desporto e deviam demitir-se voluntariamente, para depois se dedicarem a actividades de carácter individual, por exemplo, a pesca.
 
 
 

sexta-feira, 8 de maio de 2015

ESCANDALOSO!!! - PJ IMPEDIDA DE INVESTIGAR DIAS LOUREIRO!!!


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MANUEL JOAQUIM DIAS LOUREIRO, ex-administrador do grupo SLN (Sociedade Lusa de Negócios), que detinha 100% do BPN, segundo notícia do Jornal "Correio da Manhã" de 06.05.2015, contou com a protecção de alguém no DCIAP (Departamento de Investigação e Acção Penal) para não ser investigado no âmbito do processo BPN (Banco Português de Negócios), um Banco que, pelo muito que já li acerca das fraudes que lá foram praticadas, mais parece uma "coutada" de engenhosos vigaristas, acima da lei, ligados ao partido do governo e provavelmente também a outras forças partidárias.
 
Diz a notícia que a Polícia Judiciária foi impedida de investigar Dias Loureiro no caso BPN, em 2009, quando era Directora do DCIAP Cândida Almeida!
 
Esta notícia, a ser verdade, é muito grave e, no mínimo, é imperioso que o Ministério Público apure quem foram os responsáveis pela obstrução à investigação de Dias Loureiro, na qualidade de administrador do Grupo SLN  e os puna. O actual Procurador Geral da República deve reatar essa investigação e apurar quais as responsabilidades do ex-administrador na derrocada do BPN e quais os negócios ruinosos que realizou.
 
Pelos vistos, os negócios realizados por Dias Loureiro parece que deram brutais prejuízos ao BPN mas, em contrapartida, renderam-lhe consideráveis lucros. Estamos a falar de milhões. Isto quer dizer que Dias Loureiro foi um bom administrador dos seus próprios interesses mas péssimo na defesa dos interesses do BPN.
 
Há que apurar todas as responsabilidades de todos os Dias Loureiros deste País e puni-los de acordo com a gravidade dos crimes que praticaram. Não há ninguém acima da lei e esta Procuradora, honra lhe seja feita, está a provar que assim é.
 
A Justiça para cumprir com eficácia a sua nobre missão, deve ser cega surda e muda, não distinguir os criminosos, sejam eles ricos ou pobres, feios ou bonitos, gordos ou magros. Se assim for, os Dias Loureiros cá do Continente e das Ilhas têm os dias contados. 

quinta-feira, 7 de maio de 2015

DUARTE LIMA JULGADO NO BRASIL - A GANÂNCIA É INIMIGA DA HONORABILIDADE

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DUARTE LIMA, actualmente com 59 anos, é natural de Poiares, Peso da Régua e nasceu no seio de uma família  de nove irmãos. Foi bafejado pela estrelinha da sorte quando uma família abastada de Miranda do Douro o enviou para Lisboa, assumindo as despesas com a estadia, onde concluiu o liceu e se licenciou em Direito na Universidade Católica Portuguesa.
 
DUARTE LIMA atingiu uma certa notoriedade na advocacia e na política onde chegou a desempenhar funções relevantes. Não fora a sua gananciosa forma de estar na vida e poderia ocupar um lugar de destaque na história dos transmontanos mais ilustres.
 
Como advogado, aprendeu e pôs em prática o "manual da vigarice" e tantas fez que a justiça, mesmo lenta e pouco justa, acabou por condená-lo a 10 anos de prisão pelos crimes de burla, branqueamento de capitais e abuso de confiança, no processo Homeland, respeitante a crédito obtido no BPN, para compra de terrenos em Oeiras, no montante de quase 50 milhões de euros.
 
Como pôde o homem que nasceu pobre e que beneficiou da bondade de pessoas de bem para ser alguém na vida, perder todo o prestígio que granjeou ao longo de três décadas, por causa da ganância?
 
Teria sido também essa ganância a principal razão que o levou ao Brasil para silenciar a sua cliente, Rosalina Ribeiro e, dessa forma, se apoderar de avultadas quantias em dinheiro que estariam na sua posse e à sua guarda?
 
O Ministério Público brasileiro acaba de acusar Duarte Lima de homicídio, identificando-o como sendo o autor dos disparos que mataram Rosalina Ribeiro. Nesse sentido, requereu a sua prisão preventiva e já pediu à Interpol para colocar o nome na lista dos procurados internacionais, pelo facto de não haver acordo de extradição entre Portugal e Brasil.
 
Quem semeia ventos colhe tempestades. Duarte Lima, pelos vistos, semeou muitas vigarices e agora colhe condenações efectivas de penas de prisão.
 
É absolutamente justo que cada um pague pelos crimes que comete porque a impunidade incentiva o crime.
 
Se Duarte Lima cometeu efectivamente o crime de Saquarema, para além de vigarista, é também um monstruoso assassino.
 


quarta-feira, 6 de maio de 2015

ASSALTANTE DE OURIVESARIA JULGADA COM BENEVOLÊNCIA!

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Segundo notícias veiculadas pela imprensa escrita e falada, a médica legista Mónica Moreira, de 51 anos de idade, no dia 26 de Dezembro de 2011, foi protagonista de um assalto à ourivesaria Antiquorum situada no Centro Comercial Roma, em Lisboa, para roubar 3 pulseiras e 2 argolas em ouro, atacando a funcionária, no momento do pagamento, com gás pimenta.
 
Porém, as intenções da médica foram contrariadas e travadas pela própria funcionária e por um segurança que a dominaram no local e a entregaram às autoridades.
 
Tive agora conhecimento através do Jornal "CM" que a médica legista foi sentenciada por uma juíza a 2 anos com pena suspensa e ao pagamento de 2.200,00 euros por posse de arma proibida e mais 2.000,00 euros de indemnização à vítima.
 
Se a juíza na leitura da sentença disse  "que as perícias psiquiátricas não deixavam dúvidas quanto à imputabilidade da arguida, porque motivo esta mulher não foi condenada em tempo de prisão efectiva? Segundo a juíza, porque teve em conta o facto de a médica não ter antecedentes criminais!
 
Esta senhora que até já tem idade para ter juízo, talvez por ser médica, sei lá, beneficia de uma tolerante impunidade que outros, por muito menos não beneficiaram e, por isso mesmo, não vai ter tempo de isolamento suficiente para reflectir responsavelmente no crime que cometeu. Já quanto aos 4.200 euros a que a sentença a condena, se não tiver dinheiro, lá aparecerá um familiar ou um amigo para lhe valer, mesmo sabendo que provavelmente nunca os vai receber.
 
Pobre justiça!... Se um pobre é apanhado a roubar comida é julgado e preso mas uma médica apanhada em flagrante a assaltar uma ourivesaria para roubar joias, é perdoada!
 
Quando a justiça não age e não pune correctamente, é a própria justiça que merece ser julgada e condenada.
 

segunda-feira, 4 de maio de 2015

PARA QUANDO A CONSTRUÇÃO DO "CAMINHO DOS PEREGRINOS"?

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Imagem retirada do Google

Há muito que desejava fazer uma caminhada ao Santuário de Fátima e até percorrer os Caminhos de Santiago. Como a idade não perdoa e os anos passam depressa, resolvi concretizar esse desejo, acompanhado de um grupo de familiares, aproveitando o feriado do dia 1 de Maio, sexta, sábado e domingo.
 
Foram três dias tremendos, mais difíceis do que alguma vez imaginei, os quais exigiram de mim e dos familiares uma enorme resistência e um grande espírito de sacrifício e entreajuda para percorrer diariamente uma média de 45 quilómetros, aguentando desde a primeira etapa bolhas nos pés e dores musculares em todo o corpo.
 
Desde sempre respeitei e admirei o sacrifício, a coragem e a fé dos peregrinos, mas agora, depois desta dura experiência, essa admiração e esse respeito é ainda maior.
 
Vencer etapas de quarenta e tal quilómetros diários a caminhar é muito difícil para a maior parte dos peregrinos, por falta de resistência física mas essencialmente por terem que caminhar por percursos com pisos em mau estado de conservação, estradas sem bermas, ruas sem passeios, sempre enfrentando o perigo de poderem cair, torcer um pé, partir uma perna ou um braço ou até ser atropeladas por automobilistas com muita falta de civismo, como infelizmente acontece todos os anos.
 
Perante esta realidade e considerando a forte religiosidade do povo português, considero que é incrível não existir em Portugal o "Caminho dos Peregrinos", um projecto que deveria abranger todo o território português de Norte a Sul. A concretização de um projecto desta natureza é fundamental para proporcionar aos muitos milhares de peregrinos todo o conforto e segurança que merecem.
 
A responsabilidade da sua concretização, dado que o Estado e a própria Igreja que é a principal beneficiária das peregrinações se demitiram dessa obrigação, deve ser assumida pelo conjunto dos 309 municípios e das 3092 freguesias, partilhando os custos em proporcionalidade à sua área geográfica e ao seu número de habitantes.
 
Serão os autarcas portugueses capazes de consertar entre si a construção de um projecto tão importante para os peregrinos? Se de facto pensarem nos milhares de peregrinos que todos os anos se deslocam ao Santuário de Fátima por caminhos perigosos e em mau estado de conservação, os autarcas serão capazes de se entender e realizar esse tão importante projecto.