quarta-feira, 24 de março de 2021

QUE JOGO TÃO FRAQUINHO! PORTUGAL GANHA 1-0 COM AUTOGOLO!


A Selecção Portuguesa de Futebol, venceu esta noite, no campo da Juve, em Itália, o Azerbeijão, por uma bola a zero, sendo que o único golo da vitória de Portugal resultou de um autogolo do jogador azeri Medvedev, aos 37 minutos da primeira parte.

O futebol praticado por Portugal foi realmente muito fraquinho. A equipa joga sem intensidade, devagar e isso dá possibilidade às equipas adversárias de se organizarem defensivamente, tornando difícil a tarefa de marcar golos aos jogadores da selecção nacional.

A jogar tão pouco, o próximo jogo com a Sérvia, será tarefa difícil para a equipa das quinas que se quiser seguir em frente, terá que ficar em 1º lugar no grupo onde tem como adversários, a Sérvia, a Irlanda, Azerbeijão e Luxemburgo.

A equipa continua a apresentar uma série de debilidades crónicas: falta de intensidade, muita posse de bola mas sem consequências para a baliza adversária, passes errados, perda de bola, muita cerimónia para rematar à baliza adversária e pouca sincronização em jogadas estudadas.

Uma sugestão ao treinador: em campo, nos jogos oficiais, tem que entrar sempre o melhor onze do momento e as experiências devem ser feitas nos jogos particulares. Hoje, não entrou em campo a melhor equipa.

quinta-feira, 18 de março de 2021

TUDO CONSEQUENCIAS DA CRIMINOSA DESCOLONIZAÇÃO


De Angola e Moçambique e de todas as ex-Colónias portuguesas, com excepção de Cabo Verde, chegam notícias que dão conta da miséria e extrema pobreza em que vive a grande maioria da população. As mesmas notícias também nos dão conta, especialmente em Angola, da imundície que reina em todas as cidades, com destaque para Luanda, onde o lixo se acumula por toda a cidade.

Este é um tema que me toca profundamente. Aquilo que está a acontecer em todas as ex-Colónias portuguesas, com excepção de Cabo Verde, é fruto da leviandade dos militares que engendraram o golpe militar de 25 de Abril de 1974. O que então foi feito por esses irresponsáveis revolucionários, não tem qualificação possível. Foi um acto criminoso de alta traição à Pátria e aos portugueses que viviam nas ex-Colónias, mas foi também (e hoje podemos afirmar isso com toda a convicção), uma traição aos povos desses novos países, que vivem actualmente, na sua grande maioria, na mais extrema miséria. 

Se os retornados sofreram na pele gravíssimas consequências devido a tão hediondo acto criminoso, creio que o sofrimento dos naturais, após a independência, é muitas vezes superior. Tenho família e amigos nesses países que me relatam as trágicas misérias por que passam aqueles povos e como é difícil a vida e ter acesso aos bens mais essenciais. não há habitação condigna, saneamento básico (os esgotos correm pelas artérias, a céu aberto), não há emprego, não há cuidados de saúde e  a muita gente não lhe resta outra alternativa que não seja recorrer aos aterros sanitários para recolher alimentos e todo o tipo de materiais que depois possam vender para realizarem algum dinheiro.

Nada disto teria acontecido se a descolonização tivesse sido feita por etapas, com responsabilidade, sob a tutela de Portugal, com as Forças Armadas motivadas e preparadas para fazer cumprir os acordos e respeitar a lei e a ordem, salvaguardando os interesses dos angolanos e dos portugueses.

Infelizmente, o 25.04.74 não pariu homens patriotas com H grande, capazes de honrar o nome de Portugal e mesmo aqueles, poucos, que discordaram de tão trágica descolonização, são também cúmplices, porque se acovardaram e nada fizeram para a evitar. 

Esses heróis do 25 de Abril que todos os anos são lembrados e homenageados, não passam de uns miseráveis antipatriotas traidores que num ápice reduziram o Império Português a cinzas e com a sua traição condenaram as populações daqueles novos países a uma vida desumana miserável.

Enquanto viver, jamais esquecerei os dramas por que passei e a imensidão de outros a que assisti, de portugueses espoliados, perseguidos, presos sem culpa formada, torturados e alguns fuzilados e despejados em valas comuns. 

Perante tão gigantesca traição, a maioria desses pseudo-heróis de 24.04.74, não são mais do que antipatriotas traidores que devem pagar, nesta ou noutras vidas, a monstruosidade dos seus crimes.