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Com tantos pré-candidatos na forja, pelo menos quatro, António Guterres, António Vitorino, Maria de Belém Roseira e António Sampaio da Nóvoa, o Partido Socialista de António Costa não estaria à espera de ver concretizada a candidatura de mais uma personalidade da área socialista, a qual pode vir a ter influência na eleição do candidato apoiado oficialmente pelo PS.
Com tantos pré-candidatos na forja, pelo menos quatro, António Guterres, António Vitorino, Maria de Belém Roseira e António Sampaio da Nóvoa, o Partido Socialista de António Costa não estaria à espera de ver concretizada a candidatura de mais uma personalidade da área socialista, a qual pode vir a ter influência na eleição do candidato apoiado oficialmente pelo PS.
Pelo que conheço da vida e da obra do homem que protagoniza a 1ª candidatura às Presidenciais de 2016, não tenho dúvidas de que possui o perfil ideal para desempenhar com sucesso o importante cargo de Presidente da República.
Esta candidatura de Henrique Neto à Presidência da República aos 78 anos de idade, depois de uma vida de sucesso empresarial e um longo trajecto de posições políticas frontais e claras, revela acima de tudo "coragem" mas também "inconformismo" de alguém que tem ideias próprias e diz sempre o que pensa, mesmo que em causa estejam pessoas da mesma "família" política ou do seu círculo de amizades.
Coragem, porque concorre sem apoios declarados partidários e até contra a vontade dos dirigentes socialistas, propondo bater-se pelos seus ideais, com total independência como sempre fez, em defesa dos superiores interesses do País, pondo em prática a sua visão que definiu muito bem no livro publicado em 2011 "Uma Estratégia para Portugal".
Inconformismo, porque não concorda e não se conforma com as políticas que têm sido impostas ao País pelos sucessivos governos e aos quais tem feito críticas muito contundentes. A sua honorabilidade, rigor, isenção e frontalidade são atributos que o acompanham desde sempre e como não vê esses atributos nos actuais políticos e governantes, decidiu ele próprio avançar para uma tarefa que à primeira vista parece impossível, mas que um homem com o seu saber e experiência de vida sabe que não há impossíveis quando se acredita em convicções e se tem uma enormíssima vontade de concretizá-las.
De resto, para termos uma noção mais exacta do seu elevado grau de independência, frontalidade e isenção, basta atentar nas críticas feitas ao Partido Socialista ao longo do tempo e a José Sócrates, sendo Henrique Neto um seu militante. Sobre o antigo primeiro ministro socialista, entre as muitas críticas que lhe fez, destaco esta em 2010, ao jornal de Negócios: "este gajo é um aldrabão, é um vendedor de automóveis". "Gosto muito de Portugal - se tiver uma paixão é Portugal - e não gosto de ninguém que dê cabo dele. O Sócrates está no topo da pirâmide dos que dão cabo disto. Entre o mal que faz e o bem que faz, com o Sócrates a relação é desastrada. O Soares também fez muito mal ao País, mas também fez muito bem; se calhar até fez mais bem do que mal". Em Novembro de 2014 quando soube da detenção de Sócrates, foi o único socialista com distanciamento e lucidez para declarar, neste caso, ao jornal i não ter ficado surpreendido com a detenção do ex-primeiro-ministro porque "os indícios eram mais que muitos", lamentando que muitos socialistas "fechem os olhos"
Já recentemente, mais propriamente a 13 de Fevereiro, numa crónica publicada no Jornal da Marinha Grande em que falava sobre as legislativas deste ano e das presidenciais de 2016, Henrique Neto escrevia: "É o tempo certo de os portugueses usarem o seu voto para limpar a casa, não permitindo que os mesmos interesses, as mesmas formas de corrupção utilizadas no passado recente continuem, mesmo que através de outras caras, ou de promessas que todos temos a obrigação de saber quanto valem".
Para desempenhar o cargo de Presidente da República são necessárias personalidades com o carácter de Henrique Neto, alguém que construiu uma vida alicerçada em fortes padrões éticos e morais e que nunca hipotecou a sua liberdade e independência a interesses obscuros e censuráveis.
Numa altura em que ainda não se conhecem oficialmente os candidatos apoiados pelas diferentes forças políticas, é de louvar esta decisão corajosa e pioneira de Henrique Neto, a qual merece ser bem sucedida.
Numa altura em que ainda não se conhecem oficialmente os candidatos apoiados pelas diferentes forças políticas, é de louvar esta decisão corajosa e pioneira de Henrique Neto, a qual merece ser bem sucedida.