domingo, 25 de fevereiro de 2024

MAS AFINAL, QUEM ESCLARECE E QUEM BARALHA OS ELEITORES?

O Jovem comentador político Sebastião Bugalho será capaz de lutar por uma linha de isenção política ou vai seguir o guião tendencioso da grande maioria dos comentadores?

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Se os candidatos a primeiros ministros não são capazes de esclarecer verdadeiramente os portugueses acerca das ideias que têm para governar o País, porque em muitos casos, mentem descaradamente, a multidão de comentadores que actuam nas diferentes televisões também não esclarecem ninguém, antes pelo contrário.

Os cidadãos eleitores estão entregues a si próprios para descobrir em que político ou partido vão votar, interpretando as suas mensagens, actos e atitudes ao longo da campanha eleitoral.

E tudo isto, porquê?

Porque durante o período de debates televisivos entre os diferentes candidatos, assistimos a uma farsa bizarra e vergonhosa protagonizada pelos diferentes comentadores que mais não fizeram do que eleger como vencedores os líderes dos partidos da sua simpatia, mesmo quando estes eram cilindrados pelos adversários.

Por isso mesmo, o que ficou dos debates, na cabeça de quem a eles assistiu, foi aquilo que ouviram directamente dos debatentes e não aquilo que resultou de comentários enviesados e falsos. 

Custa acreditar em tanta indecência comentarista, tanta falta de profissionalismo jornalístico e tanta falta de vergonha. As televisões que albergam estes refinados mentirosos deviam sofrer o boicote dos cidadãos, de forma a não terem qualquer audiência.

De facto, os comentadores, amarrados a ideologias não são capazes de esclarecer os eleitores. Aquilo que fazem, é tentar enganar a opinião pública em benefício do candidato que defendem.

Também não interessa a opinião dos comentadores porque os cidadãos há muito que sabem em quem vão votar, independentemente das sondagens mais ou menos tendenciosas e dos comentários e análises políticas dessa gente que comenta.

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

O GRANDE TRAIDOR ALMIRANTE VERMELHO


Jamais me vou esquecer de todos os covardes, anti-patriotas e traidores que entregaram as ex-Colónias sem salvaguardar minimamente os interesses das suas populações. Essa alta traição teve consequências trágicas para muitos milhares de portugueses que foram vítimas dos mais horrendos crimes: presos torturados e mantidos em cativeiro sem culpa formada, sujeitos às maiores privações e provações que se possam imaginar. Muitos foram mesmo mortos e atirados para valas comuns.

A lista de traidores é extensa, comandados por Mário Soares, Álvaro Cunhal, Melo Antunes e outros, que felizmente, a maior parte deles, já desapareceu do número dos vivos, mas aquele que mais colaborou nessa traição, ao lado do "MPLA", foi o almirante vermelho, Rosa Coutinho que desempenhou em Angola as funções de Presidente da Junta Governativa e Alto Comissário, sempre a facilitar as coisas àquele partido.

O traidor vermelho, regou o solo angolano com o sangue de portugueses generosos e honrados que labutaram arduamente em Angola ao longo de várias gerações e com a força do seu trabalho construíram um grande País africano. 

Portugueses corajosos, trabalhadores, honrados e patriotas, não mereciam ficar à mercê de um traidor que em vez de os defender, os entregou nas mãos do inimigo para serem vítimas do terror que ele anuncia no seu indecoroso documento. Lembro-me perfeitamente de milhares de pessoas que se dirigiram ao Palácio do Governador-Geral porque estavam a ser vítimas em vários Bairros de Luanda de ataques indiscriminados dos guerrilheiros do MPLA e o almirante vermelho, pouco se importando com os protestos e regozijado até com os trágicos acontecimentos, desvalorizou os ataques, dizendo tratar-se de pequenos incidentes e aconselhou os manifestantes a regressar às suas casas. 

Naquele momento, perante a vergonhosa e traidora actuação do judas vermelho, a multidão em desespero invadiu o Palácio e o almirante fugiu covardemente, de helicóptero, para uma fragata ancorada na baía de Luanda.

Eu fui um dos muitos que agradeci a Deus no dia 02.06.2010 por ter providenciado a sua morte aos 84 anos e só espero que onde quer que ele esteja, o Criador se encarregue de fazer justiça e lhe faça compreender o sofrimento que infligiu em tantos milhares de pessoas de bem.


quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

OS COMENTADORES TELEVISIVOS DO SISTEMA

Custa suportar a incoerência e a falta de isenção dos pseudo-comentadores que infestam as nossas televisões e nos insultam todos os dias quando se pronunciam a favor dos seus candidatos que acabaram de ser estrondosamente derrotados pelos seus adversários. É uma descarada falta de vergonha o que esses comentadorzecos fazem. 

Ao fazerem este falso exercício de avaliar e valorizar os candidatos que esteveram pior e que perderam o debate, eles próprios ficam encavacados e engagados ao procurar inventar motivos positivos que não existem, para dar uma nota positiva ao candidato que defendem.

Do mesmo modo, esses assalariados do sistema, com a falta de vergonha que lhes reconhecemos, olvidam todo o mérito dos adversários que conquistaram uma vitória em toda a linha, atribuindo-lhes adjectivos de avaliação absolutamente inadequados face às suas prestações e repetindo aquela falsa ladaínha que utilizam em todas as avaliações para os denegrir, caluniar e descredibilizar. 

Em que raio de democracia vivemos! Como é possível tanta falta de isenção? E tanta falta de respeito para com as audiências que não aceitam e se revoltam com tão péssimo serviço?

Será que esta miríade de comentadores agem de modo próprio ou são instruídos para assim procederem? Sinceramente, já não sabemos o que pensar. Levar certos candidatos ao colo em detrimento de outros, é um péssimo serviço à democracia. 

As televisões têm o dever de informar os cidadãos com rigor e isenção e estes, depois, é que vão decidir nas urnas quem são os seus candidatos favoritos e aquele que preferem para governar o País. As televisões não têm que beneficiar e impôr ninguém porque essa postura é absolutamente condenável. Infelizmente, não são capazes de tirar ilacções acerca de procedimentos anteriores iguais em que tentaram influenciar o povo e este escolheu outro caminho.

Haja um pouco de respeito, bom senso e quanto baste de vergonha.

domingo, 11 de fevereiro de 2024

PORTUGAL COM FALTA DE ÁGUA, PORQUÊ?


Volto a abordar o tema da falta de água em Portugal, porque me parece ridícula  essa queixa sobre a insuficiência de água em algumas regiões do País, nomeadamente na região sul.

Digo isto porque a mãe natureza tem sido magnânima com o território português privilegiando-o com chuvas abundantes durante os meses de inverno e mais esporadicamente, também ao longo do ano. 

São milhões e milhões de metros cúbicos de água da chuva que não é aproveitada e que corre directamente para o mar.

O que é espantoso é que os sucessivos governos e autarcas nada têm feito para armazenar essa tão preciosa água da chuva que daria para fazer face a todas as necessidades do País e continuar a ter grandes reservas para qualquer eventualidade de falta de chuva prolongada.

Portugal possui uma grande rede hidrográfica que abranje todo o território, situação que facilitaria a construção de barragens para aproveitamento e armazenamento das águas pluviais e não compreendemos o porquê de tais estruturas não terem sido construídas, dado que a falta de água se vem agravando há mais de uma década.

Há ainda um pormenor muito importante que facilitaria o encaminhamento da água das diferentes barragens para onde ela fosse mais precisa: Portugal Continental é um pequeno território com 89.000 Km2, 218 Km de largura e 561 Km de comprimento. Conheço países que fazem chegar a água através de condutas a centenas e milhares de quilómetros de distância. Em Portugal não seriam necessárias condutas com esse comprimento. De umas barragens para outras, não seriam necessárias condutas com mais de duas ou três dezenas de quilómetros. Então perguntamos: Porque esperam os governantes e os autarcas para construir essas estruturas de armazenamento de água?

Se o não fizerem, com a celeridade que o tempo que vivemos exije, então não se queixem da seca e da falta de água, porque são os únicos culpados por essas calamidades.