sexta-feira, 27 de novembro de 2015

BENFICA - RENDIMENTO DA EQUIPA NÃO CORRESPONDE AO POTENCIAL INDIVIDUAL DOS ATLETAS


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O rendimento da equipa benfiquista em campo não corresponde ao potencial individual dos seus jogadores. Analisando as qualidades individuais da grande maioria dos atletas, qualquer adepto menos entendido em futebol chega a essa conclusão, depois de ter visto as fracas exibições da equipa.

Para alterar este quadro exibicional e fazer com que a equipa melhore significativamente as suas exibições, seria necessário que o treinador Rui Vitória exigisse um pouco mais dos jogadores e lhes pedisse 3 coisas:

  1. Imprimir maior velocidade ao jogo, com circulação de bola ao primeiro toque e maior mobilidade.
  2. Subir as linhas, de forma a jogar mais tempo no meio campo adversário e mais próximo da sua baliza. Exigia menos esforço aos jogadores e causava menos problemas ao reduto defensivo.
  3. Fazer pressão alta sobre o adversário, logo a partir da zona defensiva, por forma a roubar rapidamente a bola ao adversário e impedir que possa organizar o seu jogo.
Até agora, o futebol encarnado tem sido muito passivo e mastigado, sem velocidade, sem pressing, sem imaginação, tudo muito previsível e fácil de mais para os adversários.

Uma equipa que é bicampeã e tem como objectivo defender e renovar o título de campeão, tem que demonstrar em campo que é melhor e tem capacidade para o conseguir. Até agora, não foi capaz de o fazer. Os jogadores têm que ser capazes de fazer melhor: correr mais, fazer mais pressão sobre o adversário e ser mais fortes e decididos na discussão dos lances de bola dividida.

Rui Vitória já deve ter tirado algumas ilacções dos desaires sofridos. É bom que comece a fazer os necessários ajustes para que a equipa melhore as suas exibições e possa, de facto, ser um forte candidato à conquista do tricampeonato.

O próximo jogo em Braga é importantíssimo, senão decisivo, para manter intactas as aspirações de ser campeão. Só uma vitória interessa e para isso, Rui Vitória tem que apresentar uma equipa lutadora e competitiva, caso contrário, o conjunto minhoto, acabará por vencer a partida e arredar definitivamente o Benfica da rota do título.

Tem a palavra o treinador e os jogadores benfiquistas.



quarta-feira, 25 de novembro de 2015

POBRE DEMOCRACIA!!!... - UM ARTIGO DE OPINIÃO INDECOROSO!!!




A democracia está insuportável e terrivelmente doente porque uma grande parte das pessoas que a usufruem não a merecem. Servem-se da tolerância e da brandura do regime democrático para agredi-la e enxovalhá-la, diariamente, através de actos e atitudes torpes que ofendem a dignidade de pessoas de bem.
Ninguém está isento de críticas e quando elas são justas e fundamentadas devem merecer a nossa compreensão e respeito. Porém, a crítica não tem que ser desrespeitadora e insultuosa para quem é alvo dela.
O artigo de opinião publicado hoje no Correio da Manhã sob o título “O AVEJÃO”, assinado por Batista Bastos, fere a sensibilidade democrática de pessoas de forte carácter e eticamente bem formadas.
Ao ler o artigo, senti nojo da pessoa que o escreveu. Alguém que não merece ser respeitado porque não respeita os outros. É lamentável que a vida não lhe tenha ensinado a respeitar as regras democráticas (a nossa liberdade termina onde começa a dos outros), quando está prestes a celebrar 82 anos de vida.

BATISTA BASTOS, por maldade, inveja ou despeito, escreve um artigo indecoroso, utilizando dezenas de adjectivos inqualificáveis e abjectos para atingir a pessoa a que se refere.
O modo como o faz, é de uma covardia atroz, de forma gratuita, sem necessidade. Tantos acontecimentos gravíssimos se têm passado neste País que não lhe mereceram uma única palavra de contestação ou crítica e, neste caso, em vez de educada e construtivamente, apontar os “crimes” cometidos, opta por insultar, achincalhar e ridicularizar o mais alto magistrado da Nação.
Pobre democracia!!!...
O Correio da Manhã, um jornal pelo qual tenho alguma simpatia, fez uma péssima aquisição. Não vai cativar leitores com a publicação de crónicas tão odiosas mas vai seguramente contribuir para que muitos passem a boicotar o CM.

Não resisto à tentação de proporcionar aos seguidores de "Direito de Opinar" a leitura desta genial obra prima da literatura portuguesa(!), escrita por alguém que ignora a palavra “RESPEITO” e nunca teve nem tem, sentido de responsabilidade democrática.
"O AVEJÃO"

O avejão ensombra, há tempo de mais, a sociedade portuguesa.

O avejão, sobre ser (diz o dicionário) uma ave agoirenta, é homem alto e feio. O avejão tem gosto particular pela necrofilia. O avejão é um pouco tonto, burro e desajeitado. O avejão odeia os outros, pessoas ou aves. O avejão é esquisito, todos o desprezam e detestam. O avejão só sabe adejar numa atmosfera sombria e lúgubre. O avejão paira sobre as coisas, nunca se aproxima muito, por receio de represálias. O avejão é produto típico do monturo. O avejão voa só, nenhum pássaro tem por ele afecto. O avejão é assolado por doenças perdidas e morre de barriga para baixo. O avejão é nojento, sobretudo a rir ou a debicar bolo-rei.

O avejão tem inveja deste mundo e do outro. O avejão, ao abrir a boca, exala cheiro fétido. O avejão nunca leu um livro até ao fim. O avejão permitiu que, em seu nome, fosse publicado, num inquérito, títulos de livros que não frequentou. O avejão gosta muito do programa cultural ‘A Quinta’. O avejão, como o carcará, pega, mata e come. O avejão, convém repetir, é um ser fedorento. O avejão, sobre ressonar a dormir, e dorme muito, no palácio, tem flatulência.

O avejão tem dificuldades com a tabuada. O avejão tem dificuldades com a língua portuguesa. O avejão não sabe fazer o nó da gravata. O avejão baba-se a comer. O avejão baba-se se contrariado. O avejão baba-se sem motivo aparente; baba-se. O avejão, que tem dificuldades com o português, o idioma e o propriamente dito, não sabe onde pôr as mãos quando fala, ou diz que fala. O avejão não parece um espeque: é um espeque.

O avejão é amaldiçoado pelos deuses que assim o configuraram, coitado! O avejão está no estertor, e no estrebuchar ainda se julga alguém e comete pequenas perfídias. O avejão desconhece que circunstâncias fortuitas lhe têm permitido que voe alto. O avejão é a vergonha de todos os pássaros: todos são belos, menos ele, repelente. O avejão não é apenas aquilo de que se sabe, nem, somente, as definições que vêm no dicionário.

O avejão há muito que morreu e não sabe que está morto. O avejão foi abatido pelo Raul Brandão, que, diz-se, se inspirou numa noite de pesadelo.

O avejão tem sido o pesadelo de nós todos, mesmo daqueles que o lisonjeiam. O avejão está prestes a ser escorraçado, sem ter edificado um trémulo instante de grandeza.

Abaixo o avejão, abaixo!

domingo, 22 de novembro de 2015

SPORTING / BENFICA - "NÃO HÁ DUAS SEM TRÊS"

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 Rui Vitória errou de novo na táctica do jogo de Alvalade

Afinal, os sportinguistas tinham razão no seu optimismo, vaticinando uma vitória e acreditando no ditado popular que diz "não há duas sem três".
 
Pelo contrário, os benfiquistas que também acreditavam que o seu clube seria capaz de alcançar uma vitória em Alvalade e eliminar o rival da Taça de Portugal, ficaram desiludidos com o resultado e aquela fezada que "às três é de vez", acabou em decepcionante desilusão.
 
O jogo não tem grande história. As duas equipas são fracas e praticam mau futebol. Porém, avaliando os 120 minutos de jogo, é possível descortinar alguma vantagem da equipa vencedora e, por conseguinte, justiça no resultado.
 
O Benfica já tinha perdido os 2 jogos anteriores pelas mesmas razões que agora foi vencido. A jogar desta maneira, só com muita sorte poderá sair vitoriosos dos próximos confrontos com o Sporting. A equipa não tem conjunto, não faz pressão, é lenta e atabalhoada nos contra-golpes, perde a bola com uma certa infantilidade, joga com as suas linhas muito baixas, longe da grande área adversária e, para além disso, nota-se que não há confiança, entusiasmo e garra na equipa.
 
Rui Vitória deveria entrar neste jogo ao ataque e manter-se nessa toada até ao final do jogo. Cinco ou dez minutos de futebol em velocidade não bastam. O jogo tem 90 minutos. Se a equipa não tem capacidade para aguentar 90 minutos de jogo ao melhor nível, então não é possível garantir vitórias e espectáculos de bom futebol. Se o Benfica tem tido a iniciativa do jogo e actuado em ataque continuado, muito provavelmente teria saído vitorioso de alvalade.
 
Perder por perder que seja a jogar futebol sem medo, ao ataque, asfixiando o adversário e marcando golos. O Benfica não pode entrar em campo, marcar um golo aos 6 minutos de jogo e a partir daí deixar de jogar e remeter-se à defesa, dando todas as chances ao adversário para reverter o resultado a seu favor. Se isso tem acontecido, o Benfica tinha marcado mais golos e evitado sofrê-los.
 
A melhor defesa é o ataque. Não há equipas ganhadoras se não forem fortes no ataque. Rui Vitória tem que compreender que quando uma equipa é forte no ataque, a defesa tem menos trabalho porque o jogo decorre muito mais tempo no meio campo adversário. Uma equipa só joga o que a outra deixa jogar. Todas as equipas jogam muito contra o Benfica porque o Benfica não joga nada. É de facto lastimável o futebol benfiquista e com este treinador parece não haver condições para melhorar, o que é pena.
 
Começam a ser insuportaveis e vexatórios para os benfiquistas, os confrontos com o Sporting. Três jogos, três derrotas. É mais uma marca histórica para os sportinguistas e mais um record negativo para os benfiquistas.


 

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

TAÇA DE PORTUGAL - SPORTING / BENFICA - ÀS TRÊS É DE VEZ OU NÃO HÁ DUAS SEM TRÊS?

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Tenho seguido atentamente a carreira desportiva da equipa principal de futebol do Sporting, na presente época e, francamente, não vejo nenhum brilhantismo nas suas actuações nem nos resultados obtidos, tanto a nível das competições nacionais como estrangeiras.

Na Champions League e na Liga Europa, o Sporting tem tido um desempenho decepcionante. Depois de não ter conseguido apurar-se para a fase de grupos da Champions, corre também um sério risco de não passar da fase de grupos da Liga Europa, já que em 4 jogos soma 4 pontos, resultantes de 1 vitória, 1 empate e 2 derrotas, num grupo que integra equipas de menor valia, casos do Locomotiv de Moscovo, Besiktas e Skenderbeu.

Portanto, ao nível das competições europeias o Sporting desiludiu e relativamente às competições nacionais, a equipa nunca atingiu um patamar de excelência, mostrando sempre grandes dificuldades para ultrapassar com êxito equipas menos cotadas, como o demonstram as várias vitórias sofridas pela diferença mínima de um golo.

O maior feito do Clube de Alvalade na presente época e que merece realmente um destaque especial, foram sem dúvida as duas merecidas vitórias conseguidas frente ao eterno rival Benfica, a primeira logo no início da época para a Supertaça Cândido de Oliveira e a segunda, em pleno estádio da Luz, por expressivos 3-0, para a Liga.

Quer tudo isto dizer, na minha modesta opinião, que a equipa do Sporting não é melhor do que a do Benfica e que os encarnados não perderam os dois jogos por terem uma equipa inferior. Os resultados negativos da equipa benfiquista devem-se, sobretudo, a razões de ordem psicológica e a factores motivacionais que, como toda a gente viu, não existiram nos jogadores encarnados, os quais jogaram apreensivos, sem chama, sem alegria, sem crença e totalmente desconcentrados.

Desta vez, no jogo do próximo sábado, para a Taça de Portugal, é necessário que a equipa esteja devidamente mentalizada física e psicologicamente para poder desenvolver no rectângulo de jogo, todo o potencial futebolistico de que é capaz, pois se isso acontecer, o Benfica conseguirá sair do Estádio de Alvalade com uma saborosa vitória, eliminando o rival da segunda competição mais importante do calendário futebolístico nacional e, de certa forma, vingando os dois desaires anteriores.

Cabe à equipa técnica preparar psicologicamente a equipa para o jogo de sábado, sem stress, sem pressão, sem obrigação de vencer o que quer que seja. A equipa tem que entrar em campo em condições de poder jogar o futebol que é capaz, desinibida, alegre, confiante e audaz, sabendo cada jogador, de cor e salteado, aquilo que lhe compete fazer em campo.

Várias equipas mais fracas fizeram gato sapato da defesa e da equipa sportinguista, porque é que o Benfica não há-de fazer o mesmo e arrancar uma vitória em Alvalade?

A resposta tem que ser dada com uma grande exibição e a marcação de pelo menos mais um golo do que o adversário. Vamos ver qual dos provérbios se vai concretizar: se "às três é de vez" ou, se pelo contrário, "não há duas sem três".

Espero que seja "às três é de vez".

domingo, 15 de novembro de 2015

MAIS UMA TERRÍVEL TRAGÉDIA ATINGIU A FRANÇA E, SIMULTANEAMENTE, O MUNDO INTEIRO

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Não há nenhuma razão no mundo que justifique tão horrorosos atentados. Quem mata pessoas inocentes em nome de um Deus ou de uma religião, é alguém que vendeu a alma ao diabo e deixou de ser humano, consentindo que o seu coração se preenchesse com o rancor, com o ódio e com a vingança que corre nas veias dos seus demoníacos mentores.
 
Agora foi em França mas amanhã pode ser em qualquer outro País do mundo. Que nenhum Estado tenha a veleidade e a insensatez de pensar que estas tragédias só acontecem nos outros Países.
 
Desta vez, sete terroristas  com total desprezo pela vida, treinados friamente para matar, tiraram a vida a mais de uma centena de pessoas e feriram com gravidade mais de três centenas, deixando aterrorizadas e marcadas para toda a vida os milhares de pessoas que viveram de perto o horror da chacina da noite de 13 de Novembro, por coincidência, uma sexta-feira; da próxima vez poderão actuar simultaneamente muitos mais terroristas e provocar ainda maiores horrores.
 
Ninguém está em condições de evitar os atentados terroristas, planeados ao pormenor por jihadistas do Estado Islâmico ou de outra qualquer organização terrorista. Há milhares de homens treinados nessas organizações para matar e morrer pelas causas que lhes são fanaticamente incutidas.
 
Que os governos de todos os países do mundo aprendam com estas tragédias e percebam que a vigilância tem que ser global, com partilha de toda a informação suspeita e preocupante, bem como da cooperação das diferentes polícias e até dos meios.
 
Nesta hora de luto e consternação, é hora de enviar sentidos pêsames a todas as famílias enlutadas e expressar toda a solidariedade ao Estado Francês e a todo o seu povo.
 

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

UM PRESIDENTE DA REPÚBLICA DE MÃOS ATADAS!!!

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E AGORA, SENHOR PRESIDENTE, VAI DAR POSSE A UM PRIMEIRO-MINISTRO OPORTUNISTA, COM MAIS OLHOS QUE BARRIGA, DERROTADO NAS ELEIÇÕES?
 
Porque é que a Constituição da República Portuguesa não garante ao Presidente da República que todos os seus poderes se mantenham intactos até ao último dia do seu mandato? Sinceramente, não aceito esses condicionalismos nem as razões que são invocadas.
 
Não faz qualquer sentido que a seis meses do final do seu mandato não possa exonerar um governo, dissolver a Assembleia da República e convocar eleições antecipadas, ficando de mãos atadas sem poder dar uma resposta adequada aos problemas que em cada momento lhe são colocados.
 
Na actual conjuntura política, depois de se verificar que a coligação mais votada nas eleições legislativas de 4 de Outubro não pôde formar governo devido a uma aliança golpista inédita na democracia portuguesa entre o Partido Socialista e os partidos da extrema esquerda, Bloco de Esquerda, Partido Comunista Português e Partido Ecologista os Verdes, o Senhor Presidente da República teria que dissolver o Parlamento e convocar eleições antecipadas, porque a solução que se avizinha, dar posse a um governo cujo partido foi derrotado nas eleições, é uma fraude.
 
A aliança maioritária formada na Assembleia da República após as eleições, não corresponde à vontade expressa em votos pelos portugueses, tendo em conta que concorreram partidos em coligação, (Portugal à Frente, PPD-PSD/CDS-PP) e (Coligação Democrática Unitária, PCP-PEV) e partidos que se apresentaram separadamente, individualmente, entre os quais o Partido Socialista que durante a campanha apelou a uma vitória e a uma maioria sem nunca falar em alianças pós-eleitorais com a extrema esquerda, a qual combateu durante toda a campanha.
 
Nesse sentido, a aliança que acaba de concretizar com o Bloco de Esquerda e o Partido Comunista Português, não foi sufragada pelo povo e por conseguinte, não tem legitimidade democrática.
 
Para um imbróglio desta natureza e para clarificar a vontade dos portugueses, só há uma solução possível: a convocação de eleições antecipadas. Não podendo a força política que ganhou as eleições governar devido  à gula e ao oportunismo antidemocrático do Partido Socialista, a Constituição da República devia permitir ao Senhor Presidente da República convocar eleições antecipadas. Não o podendo fazer, se eu estivesse no seu lugar, optaria por manter um governo de gestão até à realização de novas eleições e deixaria os golpistas e usurpadores a falar sozinhos, corados de vergonha pelo ridículo e pela triste figura que transmitiram ao País.

O Partido Socialista se quiser governar por direito próprio tem que reclamar a dissolução do Parlamento e a convocação de eleições antecipadas, levando a cabo no mais curto espaço de tempo, em concertação com o PSD e o CDS, uma revisão extraordinária da Constituição da República. Só procedendo dessa forma poderá continuar a merecer a credibilidade dos portugueses.
 
Em democracia não pode valer tudo e alguém tem que ter bom senso, sentido de responsabilidade e impedir que isso aconteça.

terça-feira, 10 de novembro de 2015

UM PIMEIRO-MINISTRO E UM PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA INDIGNOS



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Como é possível que António Costa chegue a Primeiro-Ministro sem ganhar as eleições e Ferro Rodrigues seja eleito Presidente da Assembleia da República, o segundo cargo mais importante na hierarquia do Estado tendo em conta a sua honorabilidade pois ainda recentemente se dirigiu a Sua Excelência o Presidente da República de forma absolutamente inaceitável, dirigindo-lhe impropérios que deviam ter consequências políticas e criminais, para além de possuir no seu currículo, um passado nebuloso, já que chegou a ser referenciado no processo de pedofilia da Casa Pia, identificado por algumas crianças. 
 
Como é possível que estas aberrações políticas possam acontecer neste País?
 
É vergonhoso e indecente o exemplo que estes políticos sem ética e sem carácter dão aos cidadãos portugueses!!!
 
Sinceramente, achava que não seria possível uma tamanha trafulhice pós-eleitoral: o partido que perdeu as eleições arvorar-se em vencedor e o seu secretário-geral querer à força toda, contra tudo e contra todos, satisfazendo ambições pessoais, ser o próximo Primeiro-Ministro.
 
É o primeiro caso de usurpação do poder em 41 anos de democracia, com uma desfaçatez e um descaramento tão refinados, tanto da parte do principal protagonista como daqueles que lhe dão cobertura que deixa os portugueses desconcertados, indignados e de boca aberta de espanto.
 
Quanto ao recém eleito Presidente da Assembleia da República, é uma enormíssima falta de respeito para com o Parlamento, a Casa da Democracia e para com todos os portugueses que não se reveem na golpada perpetrada pelo Partido Socialista, em conjunto com os partidos da Extrema Esquerda.
 
Alguém que é eleito para o segundo cargo mais importante da hierarquia do Estado, tem que ser um cidadão com vincado carácter, urbano e respeitador e ter um passado exemplar, o que não é o caso do actual Presidente da Assembleia da República.
 
Se o Senhor Presidente da República optar por indigitar o Senhor António Costa para formar o XXI Governo Constitucional, então estão criadas todas as condições para voltarmos a um passado recente de desvarios na governação e na justiça, bem como impunidade absoluta para todos quantos vigarizem o Estado.
 
São caminhos tortuosos e ruinosos mas são os caminhos que infelizmente vislumbramos.
 
 

sábado, 7 de novembro de 2015

JOSÉ SÓCRATES NÃO PERDEU TEMPO!!! JÁ ELOGIOU O NOVO GOVERNO DE ESQUERDA, ANTES MESMO DE SER FORMADO E TOMAR POSSE!!!

 
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José Sócrates não perdeu tempo. No teatro municipal de Vila Real, aproveitou a oportunidade para falar dos temas que mais lhe interessam: política e justiça.
 
Sobre política, o antigo secretário-geral do Partido Socialista e ex-Primeiro-Ministro, teceu rasgados elogios ao novo governo de esquerda que segundo ele, nasce de uma "circunstância especial", um acordo do Partido Socialista, Bloco de Esquerda e Partido Comunista Português, salientando que espera que este governo restaure o "valor da igualdade".
 
Sócrates salientou ainda no seu discurso que "não é apenas o governo que é novo, é também este tempo político. É o começo de um novo começo. Nada nos soa melhor do que os inícios". E noutro passo da sua intervenção, afirmou: "Porque o facto é que o país precisa de um novo governo, que traga uma nova visão de futuro para o país, que vença a miopia dos últimos quatro anos".
 
Na opinião de José Sócrates, é preciso que acabe "o tempo em que o governo apenas dizia o que não podíamos fazer". Agora, acrescentou, "é tempo de um governo que diga aos portugueses o que podem fazer". E Sócrates espera também um governo que volte a ter um projeto de ambição e de modernização para o país", que restaure o "valor da igualdade" e que retome o "discurso do desenvolvimento do interior".

Depois do mal que fez ao País como Primeiro-Ministro, é preciso ter muita lata!!!
 
Politicamente falando, não deixa de ser curioso o facto de José Sócrates desejar boa sorte a um governo socialista que ainda não existe. Provavelmente estará à espera que o mesmo se concretize rapidamente na esperança de que possa exercer alguma influência no processo judicial "Operação Marquês" que o acusa de fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais e corrupção passiva para acto ilícito.
 
De resto, José Sócrates continua a negar todos os crimes de que é acusado e a afirmar que o Ministério Público não tem provas em que possa sustentar a sua condenação.
 
Depois de todas as notícias publicadas na imprensa escrita e falada sobre as acusações imputadas a José Sócrates no processo "Operação Marquês", seria inconcebível e vergonhoso que o Ministério Público não apresentasse matéria criminosa suficiente para julgar e condenar o ex-Primeiro-Ministro.
 
Temo que, caso as provas ainda não tenham a solidez suficiente, com a entrada em funções de um governo socialista, essa possibilidade venha a extinguir-se por acção dos novos "donos" da justiça.
 
Há exemplos de processos judiciais anteriores em que José Sócrates foi sucessivamente poupado e ilibado, graças à inacção de alguns agentes da justiça.
 
Como contribuinte e cidadão português exemplar, exijo que se faça justiça.
 
 

A TAGARELA CALOU-SE!?!?!?!


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Teve 10% dos votos dos eleitores portugueses, o equivalente a uma representação de 19 deputados na Assembleia da República mas festejou efusivamente tal marca como se realmente obtivesse uma estrondosa vitória na noite eleitoral de 4 de Outubro.

Logo nessa noite, com esfusiante alegria, anunciou a derrota da "direita" e o fim do governo da Coligação, classificando como histórica a vitória da esquerda, a qual, somada, passava a ter maioria no Parlamento. Disparou em todas as direcções e não se coibiu de proferir ataques a roçar o insulto, grotescos e pouco éticos, à Coligação e ao Presidente da República, um atrevimento que não é usual nas mulheres portuguesas.
 
Aproveitando a felicidade do momento, ainda com o sangue a fervilhar nos capilares, não perdeu tempo e nessa mesma noite de inolvidável sucesso, vaticinou que o próximo governo de Portugal seria formado com as forças de esquerda, tendo como base o programa do Partido Socialista e com a participação ou não de elementos do Partido Comunista Português e do Bloco de Esquerda.

A partir dessa noite nunca mais se calou, afadigada a dar entrevistas às rádios e às televisões, repetindo invariavelmente a mesma "cassete" da noite eleitoral. Ela abria e fechava os telejornais, ela era convidada para todos os programas televisivos e  a conversa era sempre a mesma: a derrota da "direita" e a vitória da esquerda, reforçando a ideia de que os portugueses disseram claramente nas eleições de 4 de Outubro que não queriam um governo liderado pela Coligação de direita.

Nestes dias de glória, a tagarela, achando-se dona do mundo e "legítima" representante da maioria do povo português, direito que reclamou em função dos 10% de votos que os portugueses lhe atribuíram no último acto eleitoral, tomou o lugar de protagonista principal nas negociações a três para um acordo de governo com o PCP e o PS, divulgando diariamente detalhes das conversações, mesmo sem haver ainda a certeza de que seria possível efectivar esse acordo a três.

Pelos vistos, o Partido Comunista sentindo-se ultrapassado, não gostou desse protagonismo e veio a público pôr os pontos nos ii, dizendo que as coisas não seriam assim tão fáceis e lineares e que para haver acordo, haveria que ter em conta matérias de que o PCP não abdica.

Desde então para cá, notámos que a tagarela, por vontade própria ou obrigada pelos seus parceiros, desapareceu dos radares noticiosos, proporcionando umas férias merecidas a todos quantos estavam fartos de ouvir as suas bacoradas.

Acrescentar uma coisa curiosa muitíssimo interessante para se avaliar o carácter e a honestidade política e intelectual de uma dirigente política. No início do ano, após o sucesso eleitoral do Syrisa na Grécia, a tagarela rejubilou de contentamento e deslocou-se à Grécia para celebrar com o povo e os dirigentes syrisistas tão épica e monumental vitória. A euforia apoderou-se do Bloco de Esquerda com a vitória do Syrisa e a tagarela, passou a massacrar diariamente os portugueses com o exemplo e as virtudes do governo Grego comandado pelo sr. Tsipras.

Durou pouco tempo essa euforia porque ao contrário do Bloco de Esquerda, todo o mundo adivinhava e vaticinava que o Syrisa, com o seu revolucionário programa de governo, não tinha hipótese de governar, como veio a acontecer efectivamente meia dúzia de meses depois com a convocação de eleições antecipadas. É verdade que Tsipras voltou a ganhar as eleições mas para poder formar um governo que pudesse honrar os compromissos da União Europeia e receber das instituições credoras o empréstimo de dezenas de milhões de euros, teve que expurgar o partido de alguns dirigentes da extrema esquerda, com um pensamento ideológico muito perecido ao dos dirigentes do Bloco de Esquerda.

Esta tomada de posição do Primeiro-Ministro grego foi um balde de água gelada para os bloquista portugueses que fizeram toda a campanha eleitoral para as legislativas sem fazer qualquer referência ao Syrisa e ao seu modelo de governo, tendo até ficado muito desconfortáveis quando algum jornalista mais competente e independente lhes colocou questões relacionadas com o partido grego que poucos meses antes tanta euforia tinha gerado nas suas hostes.

Os próximos tempos vão permitir aos portugueses observar o verdadeiro rosto dos dois partidos da extrema esquerda portuguesa, obrigados que são a retirar a burka, depois do acordo histórico de dar viabilidade e cobertura a um governo socialista.

Vamos esperar para ver se é possível uma coabitação pacífica e democrática com personagens ideologicamente tão diferenciadas.

Uma coisa é certa, muito mal vai um País quando dá tanta atenção e importância a uma simples tagarela que não fala verdade e nada sugere de razoável para melhorar as contas do País e o bem-estar dos portugueses.
 

A BANCA CONTINUA A DELAPIDAR O PAÍS E A EMPOBRECER OS PORTUGUESES

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A Banca tem empobrecido o País, no seu todo, com os milhares de milhões que tem enterrado em negócios ruinosos para o Estado, financiando projectos sem qualquer viabilidade de sucesso e emprestando milhões, sem hipótese de retorno, a "empresários" vigaristas, aos seus familiares e amigos, gente da pior espécie, sem honra e sem carácter que vivem o dia-a-dia atarefados a arquitectar esquemas mafiosos e fraudulentos para roubar ao Estado o dinheiro que os contribuintes lhe pagam, muitos deles, com imenso sacrifício.

As administrações dos Bancos não dizem a verdade, vendem gato por lebre e ludibriam os clientes à força toda, para que estes paguem os seus desvarios. Se dúvidas houvesse, o seu histórico da era democrática dissipá-las-ia categoricamente. Afirmam constantemente a robustez financeira das instituições que gerem e logo a seguir verificamos que andam com as calças na mão, procedendo a ardilosos relatórios contabilísticos e operações de aumento de capital.

Veja-se o historial das suas acções em bolsa há quase 10 anos! As cotações de 2006/2007, nunca mais voltaram a ser atingidas, têm desvalorizado de ano para ano, deixando os seus titulares cada vez mais desesperados e "enterrados".

Imaginem algumas pessoas que compraram acções do Banif, BCP, BPI e BES que não tiveram informação privilegiada nem puderam acompanhar de perto a trágica situação bolsista dos últimos anos e vejam onde foram parar os seus investimentos!!! Carteiras de centenas de milhar de euros ficaram reduzidas a meia dúzia de cêntimos e bem podem esperar toda a vida que nunca mais irão recuperar as suas economias!

Cada acção do Banif vale actualmente 0,002 cêntimos!!!!!! - Em 2010 valia 1,20 €!
Cada acção do Millennium BCP vale actualmente 0,05 cêntimos!!! - Em 2010 valia 0,90/1,00 €!
Cada acção do BPI vale actualmente 110 cêntimos!! - Em 2010 valia 2,25/2,35 €!

Quanto ao BES, BPP e BPN, estes 3 bancos, para além das dezenas de milhar de milhões de euros que o Estado teve que suportar, ainda desgraçaram a vida de milhares de portugueses que ali tinham depositado as suas economias e ficaram sem elas.

Os bancos são agências de malfeitores legalizadas por decreto-lei, onde o dinheiro de cada um está constantemente exposto a grandes riscos, excepto aqueles que fazem parte dessas instituições malfeitoras, por afinidade política, religiosa, familiar ou outra e são avisados com antecedência para pôr o dinheiro a salvo.

As leis protegem os vigaristas. Infelizmente, as regras não vão mudar porque são eles próprios ou gente da laia deles que as fazem. E o Banco de Portugal como entidade reguladora, o que é que faz? Nada! Não regula nada, não fiscaliza nada. É tudo farinha do mesmo saco.

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

PORTUGAL E OS REFUGIADOS - UMA ÓPTIMA OPORTUNIDADE PARA POVOAR E REABILITAR O INTERIOR DE PORTUGAL


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Portugal é um País com um grande défice populacional, com a agravante de possuir uma altíssima taxa de pessoas idosas.

A actual situação de guerra no Médio Oriente e a fuga em massa da população em direcção à Europa, poderia ser uma boa oportunidade para receber algumas dezenas de milhar de refugiados para os fixar nas centenas de aldeias semi-abandonadas e desabitadas ao longo de todo o País.

Quem se desloque com frequência ao interior do País, constatará o estado de abandono em que se encontram as aldeias que outrora fervilhavam de vida, com os seus fogos totalmente habitados e os campos totalmente cultivados.

A oportunidade é excelente, assim o Estado português, em estreita colaboração com as autarquias locais e outras organizações públicas e privadas, saibam realmente aproveitá-la.

O País necessita da gente jovem que foge do terror e da guerra, deixando tudo para trás, com vontade de recomeçar uma nova vida, noutro País, em paz e liberdade.

Portugal tem capacidade para receber muitos milhares de refugiados se enveredar por uma política de integração e fixação nos concelhos e distritos mais afectados pela desertificação, os quais, a prazo, contribuirão decisivamente, com o seu trabalho, para o progresso e desenvolvimento do País e para o bem-estar dos portugueses.

Todos os Países que vão aceitar refugiados serão ajudados proporcionalmente ao número que vão receber, com verbas significativas de milhões de euros. Se esse dinheiro for canalizado para a reconstrução das aldeias e criação de estruturas que proporcionem uma vida digna aos novos habitantes, Portugal ficará a ganhar muitíssimo se conseguir realizar tão ambiciosa política.

Será que os governantes já pensaram em algo igual ou idêntico?

Receber e alojar os refugiados em hotéis e pensões como fizeram com os "retornados" há 40 anos, é desperdiçar recursos humanos e incentivar a ociosidade.

Nessa trágica efeméride a que chamaram "Descolonização", se em vez de alojarem as centenas de milhar de "retornados" em hotéis e pensões lhes têm atribuído uma parte da importância paga pelo IARN (Instituto de Apoio ao Retorno de Nacionais), para cada um poder governar a sua vida, Portugal poderia ter beneficiado do trabalho e da criação de riqueza de quase um milhão de pessoas.

É certo que Portugal conheceu um período de progresso e desenvolvimento nunca antes visto mas poderia ter sido ainda muito maior se tivessem sido aproveitados todos recursos que os "retornados" estavam em condições de poder disponibilizar.

Seria bom que as autoridades portuguesas tivessem aprendido alguma coisa com os erros do passado para que agora não os voltem a repetir com os "refugiados" que estão prestes a receber.

  

domingo, 1 de novembro de 2015

RUI VITÓRIA PROLONGA O CALVÁRIO BENFIQUISTA




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Agora, a frio, para não ter dúvidas sobre as palavras que vou escrever, não podia deixar de opinar sobre o derby do dia 25.10.2015.
 
Depois da derrota na Supertaça Cândido de Oliveira, logo no início da presente época desportiva, o Benfica voltou a perder frente ao rival de sempre, em sua casa, agora para a Primeira Liga, por expressivos 3-0.
 
Foi uma derrota humilhante perante um estádio superlotado mas absolutamente justa.
 
Equipa técnica e jogadores não foram competentes, tanto na preparação como na disputa do jogo. Os jogadores encarnados andaram perdidos em campo, apáticos, desconcentrados, sem garra e sem qualquer tipo de hipóteses de travar o melhor jogo do adversário.
 
O meio campo não existiu, não segurou a bola, não fez pressão, não defendeu nem teve discernimento para arquitectar jogadas de ataque.
 
Ao contrário, os jogadores da equipa adversária, fizeram pressing em todo campo, recuperavam a bola com facilidade, ganharam praticamente todos os ressaltos e jogando em velocidade, ultrapassaram facilmente a frágil resistência encarnada cujos jogadores não tiveram força física nem mental para travar os constantes ataques sportinguistas, os quais resultaram em 3 golos na 1ª parte e outras várias oportunidades de golo.
 
O Sporting construiu o resultado na 1ª parte e depois controlou o jogo na  segunda parte como quis. Foi sempre autoritário e continuou a dominar a partida, tendo-lhe pertencido as melhores ocasiões para aumentar o resultado.
 
Começo a ter dúvidas sobre a competência desta equipa técnica, tendo em conta que alguns jogadores de classe internacional como Gaitán, Jonas, Luisão, Gonçalo Guedes, Pizzi, Jardel, Samaris, Mitroglou, não rendem em campo um terço do que já fizeram e as aquisições sonantes como Carcela, Taarabt, Jiménez tardam em aparecer.
 
De quem é a culpa? Dos jogadores ou da equipa técnica?
 
Eu observei em campo 11 jogadores a jogar como uma equipa, o Sporting e constatei que os 11 jogadores do Benfica não existiram como equipa.
 
Aconteceu precisamente o contrário daquilo que o treinador Rui Vitória tinha vaticinado na véspera: "Do nosso lado vamos ter em campo uma equipa e do outro lado vão estar 11 jogadores que não sei se formarão uma equipa".
 
Rui Vitória, é tempo de mudar o discurso. Se a equipa joga mal, não pode continuar a dizer que teve uma excelente prestação. De jogo para jogo, há que corrigir o que correu menos bem. Os jogadores têm que se esfalfar em campo, correr mais que o adversário, fazer pressão em todo o campo e jogar como equipa.
 
Por outro lado, Rui Vitória, é necessário ter muito cuidado com as afirmações que se fazem. Para dizer determinadas bacoradas, é melhor ficar calado. Tem que começar a intuir que é o treinador do maior Clube de Portugal e um dos melhores do mundo e que o discurso tem que ser correspondente.
 
Vamos esperar o que vai acontecer no próximo jogo para a Taça de Portugal. Se o Benfica eliminar o Sporting da Taça, será uma óptima desforra porque no campeonato o Benfica ainda pode recuperar. Se o Benfica voltar a perder frente ao rival, juntar-me-ei ao extenso universo de benfiquistas que pedem a demissão do treinador porque falhou a sua afirmação num grande Clube.
 
Já quanto ao último jogo com o Tondela, voltei a verificar uma fraquíssima exibição e o resultado de 4-0 é enganador. Foi melhor o resultado que a exibição. Não vejo melhorias neste Benfica e por isso mesmo não conseguiu um resultado positivo com o Galatasaray, depois de ter inaugurado o marcador aos 2 minutos de jogo. Isso aconteceu porque a equipa se retraiu, começou a jogar lentamente e deu todas as chances ao adversário que não se fez rogado e as aproveitou.
 

DISCURSO DO SENHOR PRESIDENTE DA REPÚBLICA NA TOMADA DE POSSE DO XX GOVERNO CONSTITUCIONAL


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Faço parte do universo de cidadãos que gostaram do discurso do Senhor Presidente da República no acto de posse do XX governo constitucional. O Presidente da República disse com muita clareza aquilo que era necessário dizer para que daqui por alguns meses, quando o País entrar em dificuldades, não venham os seus detractores assacar-lhe as culpas.
 
O Presidente da República, indiferente às agressões verbais e às pressões exercidas diariamente pelas esquerdas, não vacilou e agiu em conformidade com a Constituição e a tradição democrática, indigitando para chefiar o XX Governo Constitucional, o representante do Partido que ganhou as eleições legislativas de 4 de Outubro, neste caso, o Presidente do PPD/PSD, o Dr. Pedro Passos Coelho. 
 
Aqueles que acusam o actual Presidente da República de favorecer a Coligação, são os mesmos que em 2005 elogiaram o ex-Presidente Jorge Sampaio por ter dissolvido a Assembleia da República e exonerado um Governo com maioria parlamentar, para ajudar a ascender ao poder o amigo e camarada de partido, José Sócrates.
 
A política anda nas ruas da amargura e os portugueses detestam os políticos porque ela é exercida por pessoas que não olham a meios para alcançar os seus objectivos. Se os políticos fossem homens de carácter e colocassem os interesses do País acima dos seus, a formação do XX Governo e a sua entrada em funções não teria qualquer dificuldade.
 
Porque o discurso do Senhor Presidente da República é um alerta aos políticos para o que poderá acontecer ao País, caso sejam seguidos caminhos aventureiros, faço questão de o publicar na íntegra em "Direito de Opinar" para memória futura.
 
"Na sequência das eleições legislativas do passado dia 4 de outubro, e tendo ouvido os partidos com representação parlamentar, indigitei o Dr. Pedro Passos Coelho como Primeiro-Ministro.
Como referi na Comunicação ao País que realizei a 22 de outubro, tive presente, na minha decisão, que nos 40 anos de democracia portuguesa a responsabilidade de formar Governo foi sempre atribuída a quem ganhou as eleições.
Assim ocorreu em todos os atos eleitorais em que a força política vencedora não obteve a maioria dos deputados à Assembleia da República, como aconteceu nas eleições legislativas de 2009.
A este propósito, reitero o que afirmei precisamente nesse ano de 2009, aquando da tomada de posse do XVIII Governo Constitucional: «O Governo que hoje toma posse tem plena legitimidade constitucional para governar. Conquistou essa legitimidade nas urnas».
Na verdade, e de acordo com o nosso costume político-constitucional, sedimentado por sucessivos Presidentes da República, é a força política que ganhou as eleições que deve formar Governo, o qual entrará em plenitude de funções após a apreciação do seu Programa pelos deputados à Assembleia da República.
Tive presente, por outro lado, que, até ao momento da indigitação do Primeiro-Ministro, não me foi apresentada, por parte das outras forças políticas, uma solução alternativa de Governo estável, coerente e credível.
O Governo que hoje toma posse não dispõe de apoio maioritário no Parlamento. Por isso, e na senda dos contactos estabelecidos após o ato eleitoral, deve prosseguir o esforço de diálogo e compromisso com as demais forças partidárias, buscando os entendimentos necessários à salvaguarda do superior interesse nacional.
No momento histórico que Portugal atravessa, o superior interesse nacional é muito claro: devemos consolidar a trajetória de crescimento económico e criação de emprego e preservar a credibilidade externa que, com tanto esforço, conquistámos.
Não podemos regredir num caminho que foi árduo, em que foram pedidos muitos sacrifícios aos Portugueses, e a que estes corresponderam com exemplar sentido patriótico de responsabilidade.
Neste contexto, é imprescindível que não subsistam quaisquer dúvidas sobre a fidelidade do Estado português aos compromissos internacionais que assumiu e às grandes opções estratégicas que nos caracterizam como nação livre e soberana desde os alvores do regime democrático.
A opção europeia, que foi essencial para a consolidação da nossa democracia, é um ativo fundamental da credibilidade do País no plano externo.
Portugal é membro de pleno direito da União Europeia e aderiu desde a primeira hora ao projeto da moeda única. Exige-se ao Governo que agora toma posse que respeite as regras europeias de disciplina orçamental aplicáveis aos países da Zona Euro e subscritos pelo Estado português, nomeadamente o Pacto de Estabilidade e Crescimento, os pacotes legislativos denominados «Six Pack» e «Two Pack» e o Tratado Orçamental, de modo a que Portugal saia rapidamente do Procedimento por Défice Excessivo, reduza o rácio da dívida pública e alcance o objetivo de médio prazo fixado para o défice estrutural.
Exige-se, igualmente, que o Governo respeite os compromissos assumidos pelo Estado português no âmbito da União Bancária, e assegure uma participação ativa e construtiva na negociação da Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento, de modo a melhorar as condições de competitividade dos produtos portugueses nos mercados norte-americanos.
De igual modo, devemos manter-nos fiéis aos compromissos que contribuem de forma decisiva para o prestígio de Portugal no mundo, com destaque para a nossa presença no espaço da lusofonia e nas organizações internacionais de defesa e segurança coletiva de que fazemos parte.
Senhoras e Senhores,
O Governo que agora toma posse inicia funções num tempo de grande exigência, que requer de todos um elevado sentido de responsabilidade. Ninguém está excluído do dever de atuar de forma responsável, sendo esta uma obrigação que a todos vincula, seja qual for o seu quadrante político ou a sua orientação ideológica.
O percurso que fizemos na sequência do pedido de auxílio externo em abril de 2011, quando o País esteve à beira da bancarrota, ainda não foi concluído. Diversos indicadores dão-nos sinais de esperança e Portugal pôde encerrar, com sucesso, o Programa de Assistência Financeira que estabeleceu com as instituições internacionais para obter os fundos necessários ao funcionamento do Estado e da economia.
Devemos, no entanto, encarar a situação do País com realismo, de forma serena e objetiva.
No próximo ano, o valor dos reembolsos da dívida pública atinge cerca de 18 mil milhões de euros.
A dívida pública situa-se em 128 por cento do Produto Interno Bruto.
O saldo devedor da Posição de Investimento Internacional, ou seja, o endividamento líquido da economia portuguesa em relação ao exterior, corresponde a 116 por cento do Produto.
A taxa de desemprego caiu dois pontos percentuais – menos 108 mil Portugueses desempregados nos últimos doze meses. Mas ainda se encontra a um nível muito elevado, 11,9 por cento da população ativa.
É neste quadro que, a par da consolidação orçamental, o Governo deve enfrentar outros grandes desafios.
Desde logo, importa concretizar uma estratégia de combate ao desemprego e de promoção de justiça social, dando particular atenção aos mais carenciados, aos que mais sofreram os efeitos da crise económica.
O investimento subiu 7 por cento nos últimos doze meses, mas para que a criação de emprego tenha lugar há que acelerar o seu ritmo de crescimento e é fundamental uma aposta forte na competitividade da nossa economia.
Finalmente, devemos consolidar um saudável equilíbrio das contas externas, apoiando a atividade exportadora assente na iniciativa privada. Há que respeitar e estimular os nossos empresários.
Para alcançar estes objetivos, temos de garantir o acesso, em condições comportáveis, a fontes de financiamento para o Estado, para o sistema bancário e para as empresas.
Sem o acesso a meios de financiamento, o Estado terá dificuldade em satisfazer os seus compromissos, o sistema bancário enfrentará sérias dificuldades na concessão de crédito às empresas e estas, por seu turno, não poderão investir na criação de riqueza e de emprego.
O financiamento externo depende da imagem do País no plano internacional. Esta imagem externa depende, por sua vez, do sentido de responsabilidade que os agentes políticos, económicos e sociais demonstrarem no plano interno.
Portugal é hoje um país credível e respeitado, em que muitos desejam investir e os mercados confiam. Não podemos desperdiçar este ativo, que tanto nos custou a conquistar e para o qual a colaboração de várias forças políticas foi fundamental.
Para mantermos a linha de rumo que garante melhores condições de vida para todos os Portugueses, é imprescindível que as medidas a tomar pelo Governo sejam objeto de uma estreita articulação com os parceiros sociais e com a sociedade civil.
Sindicatos e confederações empresariais, associações e instituições de solidariedade, todos devem ser convocados para esta tarefa comum, um caminho de responsabilidade.
Senhoras e Senhores,
Ao longo da nossa História, só conhecemos verdadeiro progresso económico e social quando existiu estabilidade política. Sem estabilidade política, Portugal tornar-se-á um país ingovernável. E, como é evidente, ninguém confia num país ingovernável.
Os Portugueses estão conscientes de que, apesar do caminho feito, nada ainda está garantido. Por isso, manifestaram-se de forma clara e inequívoca no recente ato eleitoral, apoiando por esmagadora maioria a opção europeia com todas as implicações que daí decorrem.
Na verdade, se Portugal não estivesse integrado no espaço da moeda única, se o País não pertencesse à União Europeia, não poderíamos ter contado com a solidariedade das instituições que nos emprestaram 78 mil milhões de euros quando, em 2011, fomos obrigados a formular um pedido de resgate externo para evitar o colapso da nossa economia.
Assim, perante os Portugueses e perante os nossos parceiros da União Europeia, os agentes políticos não devem deixar dúvidas quanto à adesão de Portugal às opções fundamentais constantes do Tratado de Lisboa, do Tratado Orçamental e do Mecanismo Europeu de Estabilidade, aprovados por maioria esmagadora dos deputados à Assembleia da República.
Senhor Primeiro-Ministro,
Senhoras e Senhores,
Reafirmo, uma vez mais, o que disse em outubro 2009 na tomada de posse do XVIII Governo Constitucional, e cito:
«A ausência de um apoio maioritário no Parlamento não é, por si só, um elemento perturbador da governabilidade. A ausência de maioria não implica o adiamento das medidas que a situação do País reclama. Para qualquer Governo, o horizonte temporal de ação deve ser sempre a legislatura».
Retomando essas palavras, quero afirmar-lhe, Senhor Primeiro-Ministro, que pode contar com a lealdade institucional do Presidente da República.
Tendo em conta os resultados eleitorais, assumi a responsabilidade constitucional pela sua indigitação, cabendo agora aos Deputados apreciar o Programa do Governo e decidir, em consciência e tendo em conta os superiores interesses de Portugal, sobre a sua entrada em plenitude de funções.
Obrigado".