sexta-feira, 23 de outubro de 2015

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA INDIGITOU PARA PRIMEIRO-MINISTRO, COMO ERA PREVISTO, O REPRESENTANTE DO PARTIDO MAIS VOTADO


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Cavaco Silva sempre afirmou que não é influenciável e ontem demonstrou uma vez mais isso mesmo. Havia quem alvitrasse que o Presidente da República iria tomar em consideração a maioria de deputados da esquerda e ceder à vontade do Partido Socialista de formar um governo presidido por António Costa.
Enganaram-se todos aqueles que criaram essa ilusão porque o Presidente da República não lhes fez a vontade e agiu em obediência ao que está estipulado no artº 178 da Constituição mas tomando também em atenção o que tem sido uma regra durante os 41 anos de democracia em que foi chamado a formar governo o representante do partido mais votado nas eleições legislativas.
Cavaco Silva não se limitou a indigitar Passos Coelho para formar governo. Cavaco Silva explicou também pormenorizadamente porque o fez, de forma tão brilhante que até parece que tudo quanto eu teria para dizer em defesa da indigitação de Paços Coelho, foi referido integralmente pelo Presidente da República.
Cavaco Silva não teve papas na língua e não poupou os adjectivos para rejeitar uma solução de esquerda, afirmando que "o Governo formado pela coligação vencedora pode não assegurar inteiramente a estabilidade política de que o país precisa", considera no entanto “serem muito mais graves as consequências financeiras, económicas e sociais de uma alternativa claramente inconsistente sugerida por outras forças políticas”.
Mas vale a pena recordar aqui mais umas quantas passagens da comunicação do Presidente da República, funcionando como recados dirigidos sobretudo às forças políticas:
  • "Fora da União Europeia e do euro, o futuro de Portugal seria catastrófico".
  • "Lamento profundamente que num tempo em que importa consolidar a trajectória de crescimento e criação de emprego e em que o diálogo e o compromisso são mais necessários do que nunca, interesses conjunturais se tenham sobreposto à salvaguarda do superior interesse nacional”.
  • "Estranho que os contactos efectuados entre os partidos políticos que apoiam e se revêem no projecto da União Europeia e da Zona Euro não tenham produzido os resultados necessários para alcançar uma solução governativa estável e duradoura, situação tanto mais singular quanto as orientações políticas e os programas eleitorais desses partidos não se mostram incompatíveis, sendo, pelo contrário, praticamente convergentes quanto aos objectivos estratégicos de Portugal”.
  • “Em 40 anos de democracia, nunca os governos de Portugal dependeram do apoio de forças políticas antieuropeístas que defendem a revogação do Tratado de Lisboa, do Tratado Orçamental, da União Bancária e do Pacto de Estabilidade e Crescimento, assim como o desmantelamento da União Económica e Monetária e a saída de Portugal do Euro, para além da dissolução da NATO, organização de que Portugal é membro fundador”.
  • “É o pior momento para alterar radicalmente os fundamentos do nosso regime democrático, de uma forma que não corresponde sequer à vontade democrática expressa pelos portugueses nas eleições do passado dia 4 de Outubro.”
  • “Como Presidente da República, é meu dever tudo fazer para impedir que sejam transmitidos sinais errados às instituições financeiras, aos investidores e aos mercados, pondo em causa a confiança e a credibilidade externa do país que, com grande esforço, temos vindo a conquistar. Devo, em consciência, dizer aos portugueses que receio muito uma quebra de confiança das instituições internacionais nossas credoras, dos investidores e dos mercados financeiros externos. A confiança e a credibilidade do país são essenciais para que haja investimento e criação de emprego.”
  • “É aos deputados que compete decidir, em consciência e tendo em conta os superiores interesses de Portugal, se o Governo deve ou não assumir em plenitude as funções que lhe cabem. Como Presidente da República, assumo as minhas responsabilidades constitucionais. Compete agora aos deputados assumir as suas.”

O Presidente da República fez uma leitura correcta do resultado das eleições de 4 de Outubro e tomou a decisão mais acertada, indo ao encontro do pensamento da grande maioria dos portugueses que são pessoas sensatas e justas.
A sua decisão só não agradou àqueles que não olham a meios para atingir os seus objectivos, mesmo que para isso tenham que infringir regras democráticas e achincalhar o mérito dos adversários.
A decisão do Presidente da República é absolutamente correcta e inquestionável, nada comparável aquela que foi protagonizada pelo ex-Presidente da República Jorge Sampaio que teve o infeliz arrojo de dissolver a Assembleia da República e demitir um governo com maioria parlamentar. Todos se lembram como Jorge Sampaio manteve o Executivo de Pedro Santana Lopes em lume brando durante alguns meses, esperando que o Partido Socialista se entendesse e arrumasse a casa e depois elegesse um Secretário-Geral. Na sequência, ainda concedeu algum tempo ao Secretário-Geral Socialista eleito para se afirmar e no momento certo, utilizou a "bomba atómica" para derrubar Santana Lopes e conduzir ao poder o camarada José Sócrates.
Os socialistas são extraordinários em golpadas. Já se esqueceram desse episódio? Pois é bom lembrar que foi essa errada, antidemocrática e premeditada decisão de Jorge Sampaio de ajudar o Partido Socialista a "conquistar" o poder que abriu o caminho para José Sócrates chegar a Primeiro-Ministro, um homem louco, mentiroso compulsivo que arrastou Portugal para a bancarrota e fez com que os portugueses vivessem o período mais negro da história democrática. Jorge Sampaio, não é exemplo para nenhum Presidente da República. Ele é, sem dúvida, o grande responsável pelo colapso de Portugal às mãos de José Sócrates.

É bom que os socialistas, não sento possível todos, pelo menos aqueles que ainda conservam o sentido da razão e da responsabilidade, tenham alguma contenção e decoro porque o seu representante e ex-Primeiro-Ministro ainda está a contas com a justiça, acusado pelo Ministério Público de uma série de crimes que lesaram Portugal e os portugueses e cujas consequências ainda vão manter-se durante muitos anos.
O Partido Socialista, se permitir que o seu Secretário-Geral leve por diante essa sua obsessão de ser Primeiro-Ministro, com o apoio do "Podemos" e do PCP, vai arriscar uma derrota estrondosa em próximas eleições e vai ter que passar pelo vexame, uma coisa nunca vista em 41 anos de democracia, de ter que votar, aliado aos dois partidos da extrema esquerda, as suas moções de rejeição.
Se os deputados do Partido Socialista alinharem todos nesta estratégia suicida, será bem pior do que engolir elefantes com tromba e tudo.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

JOSÉ SÓCRATES - AFINAL, A QUEM PERTENCEM OS 30 MILHÔES DE QUE FALA A IMPRENSA?


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A grande maioria dos criminosos, tanto os que são como os que não são condenados, são mentirosos compulsivos e negam até os factos mais evidentes, pensando que aqueles que administram a justiça com rectidão e os cidadãos em geral são uns totós que não são capazes de analisar correctamente os factos e tirar as suas próprias conclusões.

Infelizmente, muitos desses criminosos mentirosos conseguiram evitar pesadas condenações, com a cumplicidade de quem administra a justiça, como por exemplo os que "escaparam"  de ser condenados no processo de pedofilia da Casa Pia. Mas, por outro lado, muitos outros, mesmo negando compulsivamente os factos, foram condenados e cumprem penas de prisão.

Há criminosos que nunca se arrependem do mal que fizeram e negam compulsivamente os seus crimes e há outros que são tocados pelo arrependimento, confessam os crimes e colaboram com as autoridades. Para os primeiros, a justiça devia ter mão muito pesada, sem qualquer tipo de  contemplações e para os segundos, alguma sensibilidade e benevolência, ajudando-os inclusive na sua regeneração.

Vem tudo isto a propósito do processo que envolve o ex-Primeiro-Ministro e Secretário-Geral do Partido Socialista, José Sócrates. O homem vive atolado em aldrabices, tantos são os casos nebulosos em que se tem envolvido e depois arma-se em inocente, querendo fazer dos cidadãos deste País autênticos totós. Ele até poderá não vir a ser condenado pela justiça mas jamais se livrará da condenação da sociedade.

Quem tem acompanhado pela imprensa escrita e falada toda a informação relativa ao processo Marquês, não ficará admirado ou surpreendido com o rol de crimes que lhe são imputados. Perante a detalhada e abundante informação, não deve haver um único cidadão português que não acredite na culpabilidade do ex-governante, até mesmo aqueles que lhe são mais próximos, embora, compreensivelmente, exteriorizem o contrário daquilo que pensam.

No que a dinheiro diz respeito, há notícias que falam numa fortuna pessoal estimada em 30 milhões de euros, cuja proveniência parece resultar de múltiplos esquemas de corrupção, assentes em favorecimentos concedidos pelo seu governo que prejudicaram gravemente o País e os portugueses.

Pelos vistos a preocupação que teve ao longo do tempo de não colocar em seu nome os milhões de euros que lhe foram oferecidos, em troca dos favores, optando por escondê-los em contas de terceiros, parece que não foi eficaz, uma vez que, segundo informação do Ministério Público já foi descoberto o rasto de uma boa parte bem como a sua proveniência.

Até ser aplicada uma sentença de condenação, todo o indivíduo se presume inocente. Independentemente do que eu possa pensar sobre o processo que envolve o ex-Primeiro-Ministro José Sócrates, é à justiça e só à justiça que cabe apurar a sua culpa ou inocência e agir em conformidade.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

LUATY BEIRÃO - UM ACTIVISTA RESISTENTE E INCONFORMADO


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O activista luso-angolano Luaty Beirão, actualmente preso e em greve de fome, já sentiu na pele, noutras ocasiões, o que é a repressão à liberdade de expressão, reunião e manifestação.

A greve de fome iniciada à cerca de um mês pelo activista luso-angolano Luaty Beirão, está a despertar a consciência dos angolanos e da comunidade internacional para a gravidade da situação em Angola no que diz respeito às liberdades e garantias dos cidadãos, à falta de justiça e aos atropelos constantes dos "direitos do homem".

Luaty Beirão foi preso com mais 15 companheiros, acusado de estar a preparar um golpe de estado e um atentado contra o Presidente angolano. Na sequência dessas prisões e segundo notícias da imprensa, alguns dos companheiros foram espancados e torturados, encontrando-se num grave estado de saúde. Há também 2 dos detidos que tal como Luaty, se encontram em greve de fome e com saúde em risco de vida.

O Presidente angolano e toda aquela panóplia de governantes, muitos dos quais incorporaram e alimentaram a guerrilha do MPLA contra o Exército português, com o objectivo de conquistar a independência e libertar o povo da opressão colonialista, deviam ter vergonha dos seus métodos tiranos e dos maus tratos que estão a infligir ao povo, ao qual prometeram uma vida digna, vivida em democracia, com justiça, emprego e habitação. 

Em Angola não há nada do que prometeram ao povo e constava dos ideais dos dirigentes do MPLA. Nem tão pouco liberdade de expressão. Quem tem a audácia de denunciar os crimes cometidos pelos governantes, arrisca-se a ser preso sem culpa formada e a ser, no mínimo, severamente torturado.

Num País onde a corrupção é gigantesca, o cidadão comum não pode manifestar o seu desagrado pois se o fizer é imediatamente perseguido, preso e torturado e corre o risco de nunca mais voltar a ver a luz do dia. Há relatos de cidadãos desaparecidos. O que é que aconteceu a esses cidadãos?

O actual Chefe de Estado não olha a meios para aniquilar todos quantos se oponham à sua governação. Para perpetuar no poder, o homem já deu provas de que é capaz de decapitar o seu melhor amigo.

Luaty Beirão e os 15 companheiros estão a pagar um preço alto pela sua coragem de enfrentar o regime ditatorial angolano. Que ao menos sirva para o povo acordar e de uma vez por todas se revoltar e lutar contra aqueles que verdadeiramente o maltratam.

domingo, 18 de outubro de 2015

SPORT LISBOA E BENFICA - UMA INSTITUIÇÃO GRANDIOSA DE NÍVEL MUNDIAL

                                                                                                                                                 
                                                                                 

legenda
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Uma grande Instituição Desportiva de nível mundial há-de sempre criar, infelizmente, ódios e invejas nas mentes de pessoas mal formadas, revanchistas, anti-desportivas e invejosas.
 
No desporto, como em qualquer outra actividade, há rivalidades saudáveis que desafiam, espicaçam e enriquecem a competição e há rivalidades criminosas, odiosas e doentias que envergonham o País, os amantes do desporto e os cidadãos em geral.
 
Há pessoas que colocam os protagonismos bacocos e ridículos, a vaidade e os interesses pessoais acima dos interesses da Instituição a que pertencem e gostam sobretudo de se exibir na praça pública, sem qualquer noção do ridículo das suas execráveis palhaçadas.
 
É o tipo de pessoas que nunca deviam ter oportunidade de chegar à presidência de um grande Clube porque não têm competência nem perfil para desempenhar cargos de tão grande responsabilidade e são perigosas como exemplo das massas adeptas.
 
É claro que uma grande Instituição desportiva com mais de um século de existência, que tem levado o nome de Portugal a todos os cantos do planeta, respeitada no País e no estrangeiro e com uma história preenchida com tantas páginas de glória, não tem que se preocupar com vozes ressabiadas, de pessoas que estão mal com a vida e consigo próprias.
 
A inveja é um dos sete pecados mortais e é sem dúvida um dos sentimentos mais negros e perversos do ser humano.
 
As pessoas invejosas são pessoas doentes, frustradas, inimigas de si próprias. O normal é as pessoas sentirem-se felizes com o  bem-estar e o sucesso dos outros e, nesse aspecto, há que ter em conta que ninguém pode ser feliz ao desejar a infelicidade dos outros.
 
Dos invejosos há que ter pena porque são infelizes e doentes. E já agora, utilizando uma expressão muito em voga do treinador Manuel Machado, direi "um vintém será sempre um vintém e um cretino será sempre um cretino".
 

sábado, 17 de outubro de 2015

ANTÓNIO COSTA - UM DERROTADO QUE FAZ O RIDÍCULO PAPEL DE VENCEDOR!!!

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A GOLPADA!

Em nenhuma contenda humana é possível transformar uma derrota em vitória, nem mesmo em política. Neste aspecto, o Secretário-Geral do Partido Socialista é um génio! Um verdadeiro Santo António milagreiro!

Na verdadeira acepção da palavra, um derrotado é alguém que em confronto directo com um ou mais adversário, é vencido. Se há um derrotado, tem que haver um vencedor. Não se pode transformar um vencedor em derrotado nem um derrotado se pode transformar em vencedor. Cabe a cada um dos contendores assumir com dignidade tanto a derrota como a vitória, pois só desta forma, um e outro, serão dignos na  vitória e na derrota.

No dia 4 de Outubro a Coligação ganhou as eleições legislativas e o Partido Socialista sofreu a maior derrotado da noite eleitoral porque não conseguiu tirar qualquer proveito do facto da Coligação ter governado 4 anos com enormes dificuldades e ter sido obrigada a impor ao País e aos portugueses uma severa austeridade.

O sonho do Dr. António Costa de ganhar as eleições com maioria absoluta ou mesmo com maioria simples, para poder ter legitimidade para formar governo e chegar a primeiro ministro, foi por água abaixo e desapareceu no meio de um  imenso oceano de frustrações.

Cabia ao Dr. António Costa assumir com humildade a lição da derrota e disponibilizar-se para colaborar patrioticamente com a Coligação na formação de um acordo governativo duradoiro, pondo os interesses de Portugal e dos portugueses acima dos seus interesses pessoais ou do partido.

Inacreditavelmente, o Dr. Costa mandou a derrota às malvas e a sua condição de vencido e iniciou um processo de rondas negociais, para formação de um governo com o Partido Comunista e o Bloco de Esquerda, do qual ele seria primeiro ministro!!!

Decorridos mais de 40 anos de democracia, nunca nenhum líder político se atreveu a fazer tão grotesca reivindicação em situação idêntica. Os governos minoritários foram sempre formados pelo partido que ganhou as eleições. O que o Dr. Costa está a fazer, é uma refinada pulhice, é querer governar sem estar mandatado para tal, é um golpe de estado e uma traição à democracia.

Porque é que o Dr. Costa não anunciou a intenção de se coligar ou fazer acordos pós-eleitorais para a formação de um governo com os partidos da extrema esquerda antes das eleições? Onde está a sua legitimidade? A isto chama-se esperteza saloia, chico espertismo, oportunista sem escrúpulos, falta de carácter e sentido de Estado.

O Dr. Costa já demonstrou ser hábil em matéria de golpadas. Veja-se como chegou a Presidente da Câmara Municipal de Lisboa e a Secretário Geral do Partido Socialista.

Agora, num momento de desespero porque nunca imaginou perder as Legislativas, quer chegar ao poder a todo o custo. É o agora ou nunca, porque sabe que a Coligação se foi capaz de governar positivamente num período de tão grandes dificuldades, mais fácil lhe será agora governar, indo ao encontro das pretensões dos portugueses, aliviando a austeridade e restituindo as regalias sociais subtraídas ao longo do mandato. E, nesse sentido, ele, Costa, sabe que pode não ter qualquer hipótese nos próximos 8 anos para chegar ao poder, o que é de facto muito tempo para quem acha que as regras democráticas são para os outros respeitarem, tendo ficado mais uma vez demonstrado que o Dr. Costa não tem paciência para esperar.

Será que o Dr. Costa já pensou nas consequências? Naquilo que pode acontecer ao País e ao Partido Socialista? Pois bem, o País saiu há muito pouco tempo dos cuidados intensivos e qualquer leviandade governativa pode empurrá-lo para novo coma profundo que porá em risco a sua sobrevivência económica e social. Quanto ao Partido Socialista,  ainda se encontra em delicada convalescença, a tratar as  feridas provocadas pela louca e trágica governação socrática e pela infame traição de Costa que originou a deposição do então Secretário-Geral do Partido Socialista, António José Seguro, com o argumento de que não descolava suficientemente nas sondagens da Coligação e teve uma pequena vitória nas eleições Europeias, tendo Costa afirmado que Seguro ganhou por "poucochinho".

O Partido Socialista que já andava muito dividido acerca da governação de Sócrates, da sua prisão e da destituição de Seguro, está agora de novo confrontado com as ambições do Dr. Costa e a possibilidade de este vir a formar governo com a colaboração/participação do Partido Comunista Português e do Bloco de Esquerda, dois partidos da extrema esquerda com posições ideológicas distintas e que não encaixam num programa de governo democrático sujeito às regras impostas pela União Europeia.

Vários dirigentes socialistas já vieram a terreiro expressar a sua discordância quanto às intenções e ambições de António Costa e pelas reacções dos intervenientes, é muito provável que se venham a verificar diferenças insanáveis, capazes de provocar demissões e até abandonos.

Os portugueses estão expectantes quanto ao desfecho das exuberantes negociações protagonizadas pelo Dr. Costa com os dois partidos da extrema esquerda mas também quanto ao veredicto final do Senhor Presidente da República que deve ter em conta o resultado do escrutínio apurado nas eleições de 4 de Outubro.

No que me diz respeito, sempre detestei toda a corja de salafrários oportunistas. Na actual situação política, adorava que a ambição de poder a todo o custo do Dr. António Costa fosse travado por quem de direito.
 

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

MARCELO REBELO DE SOUSA SERÁ O PRÓXIMO INQUILINO DO PALÁCIO DE BELÉM


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MARCELO NUNO DUARTE REBELO DE SOUSA, mais conhecido por MARCELO REBELO DE SOUSA, brilhante Professor Catedrático, Jurisconsulto, Conselheiro de Estado, Jornalista, Comentador e Político,  é um dos mais proeminentes intelectuais do nosso tempo, nascido em Lisboa a 12 de Dezembro de 1948, divorciado de Ana Cristina da Motta Veiga, com quem casou em São Bento do Mato, Évora, em 27.07.1972 e de quem teve 2 filhos, acaba de anunciar a sua candidatura à Presidência da República.
 
Estamos a falar de alguém com uma formação moral e cívica acima da média, alguém que nesta nossa sociedade tão carente de valores, pode ser tomado como arquétipo comportamental dos portugueses. Foi um aluno brilhante e é, sem dúvida, um reputado Professor Catedrático.
 
As pessoas intelectualmente honestas e bem formadas, independentemente da raça, cor, sexo, cultura, ideologia, crença religiosa ou status social, reconhecem em Marcelo Rebelo de Sousa, um homem com um percurso de vida brilhante, inteligente, educadamente moderado, que soube sempre  honrar a sua palavra e manter impoluta a sua honorabilidade, ao contrário de muitos daqueles que o insultam  e lhe fazem críticas insidiosas e descabidas, por maldade ou por despeito, muitos dos quais não podem exibir o seu sinuoso percurso de vida como exemplo para ninguém.
 
São estas pessoas intelectualmente honestas e bem formadas, felizmente a maioria, que acham que o Professor Marcelo, licenciado em direito e Doutor em Ciências Jurídico-Políticas, pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, deve ser o próximo Presidente da República, por lhe acharem competência, bom senso e inteligência para realizar um excelente mandato presidencial, convictos que estão da sua isenção e capacidade para gerar diálogo, harmonia e os necessários consensos que melhor sirvam Portugal.
 
Marcelo Rebelo de Sousa, no actual quadro político e tendo em conta as personalidades que apresentaram a sua candidatura à Presidência da República e aquelas que já anunciaram que pretendem fazê-lo, é a escolha mais acertada, tendo em conta tudo quanto atrás foi escrito mas também porque é conhecedor e profundo estudioso da Constituição da República, tem experiência política, já foi Presidente do PPD/PSD e a sua enorme sabedoria será muito útil para poder influenciar e fiscalizar o governo nas diferentes pastas da governação, tendo sempre em conta os superiores interesses de Portugal e o bem-estar dos portugueses.
 
O passado brilhante de Marcelo Rebelo de Sousa é a maior garantia para os portugueses de que vai ser um bom Presidente da República, função onde vai poder usufruir de toda a experiência adquirida ao longo da vida, pelo facto de ter sido, entre muitas outras coisas:
  • Jornalista - Director do Jornal Expresso e Semanário
  • Jurisconsulto (Pessoa que conhece as leis e dá pareceres sobre questões de direito);
  • Comentador Político mas também de outras áreas do País e do Estrangeiro;
  • Universidade Nova de Lisboa;
  • Presidente do PPD/PSD;
  • Prof. Catedrático na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, Universidade Católica e Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros e Ministro para os Assuntos Parlamentares do VIII Governo Constitucional;
  • Deputado à Assembleia da República;
  • Membro do Conselho de Estado;
  • Deputado Europeu e Vice-Presidente do Partido Popular Europeu;
  • Vereador da Câmara Municipal de Lisboa;
  • Presidente da Assembleia Municipal de Cascais;
  • Presidente da Assembleia Municipal de Celorico de Basto;
 Perante tão notável e tão vasto curriculum, pergunta-se: quantos portugueses estarão em condições de se candidatar ao mais alto cargo da nação com um curriculum equivalente?

Marcelo Rebelo de Sousa ponderou muito bem a decisão de avançar com a sua candidatura e segundo o próprio, não foi uma decisão fácil, tendo em conta aspectos de ordem familiar e também a multiplicidade de actividades que preenchem a sua vastíssima actividade profissional,  com as quais se identificava completamente e as desempenhava com grande prazer e empenhamento.

Na verdade, compreendemos que não tenha sido fácil ao Professor Marcelo Rebelo de Sousa abandonar, de um momento para o outro, uma actividade profissional tão vasta e de que tanto gostava. Porém, sendo embora uma decisão difícil, foi uma decisão acertada e os portugueses reconhecem o altruísmo do gesto e agradecem tão difícil decisão, em nome dos superiores interesses de Portugal

Obrigado Professor Marcelo.

 

sábado, 10 de outubro de 2015

NA POLÍTICA, A MANIPULAÇÃO JÁ NÃO É O QUE ERA!!!

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Há forças políticas que utilizam sistematicamente a manipulação, pensando que os cidadãos são ingénuos e estúpidos, incapazes de ver a realidade política e avaliar o papel de cada partido na sociedade portuguesa.
 
Ao pensar dessa maneira, a estupidez e a casmurrice reside do lado das forças políticas que não conseguem conviver com a realidade e agir em conformidade. Não adianta quererem  "virar o feitiço contra o feiticeiro", tentando fazer acreditar às pessoas que aquilo que é, afinal não é. Uma mentira, pelo facto de ser repetida exaustiva e consecutivamente, não passa a ser verdade
 
O tempo do analfabetismo e da incultura política já lá vai. Hoje, os portugueses têm formação e informação suficientes para avaliar correctamente a situação política e poderem tomar as decisões mais acertadas. Ou pensa essa habilidosa classe política que os portugueses não sabem, entre muitas outras coisas:
  • Quem levou o País à falência e sujeitou o povo a tão cruel austeridade?
  • Quais os verdadeiros interesses da classe política e dos seus partidos?
  • Quem são os corruptos?
  • Quem foram os verdadeiros responsáveis pela vinda da Troika?
  • Quem apoia e quem rejeita as políticas europeias?
  • Quem é a favor ou contra as nacionalizações e as privatizações?
  • Quais os partidos que melhor defendem os interesses de Portugal e dos portugueses?
  • O que tem sido o regabofe na Banca?
  • O desastre que tem sido a regulação do Banco de Portugal?
  • Quem ganhou as eleições legislativas de 4 de Outubro e quem deve governar?
Os portugueses sabem tudo isto e muito mais, pelo que é uma perda de tempo andarem constantemente a mandar-lhe poeira para os olhos, utilizando a vergonhosa e velha  técnica da manipulação.
 
Se os portugueses quisessem um governo liderado pelo Partido Socialista ou pelos partidos da extrema esquerda, Bloco e Partido Comunista, tinham-lhe conferido esse mandato. Se os portugueses apostaram na continuidade governativa da Coligação de Centro/Direita, é porque ignoraram as atoardas antipatriotas, grotescas e violentas de toda a oposição, compreenderam as dificuldades com que governou durante quatro anos e reconheceram que o melhor para a estabilidade e segurança do País, seria a sua continuidade.
 
Tão simples como isso. Não é necessário fazer grandes equações para chegar a esta conclusão. Portanto, deixem-se de cenários ridículos, vazios de conteúdo e de sentido de responsabilidade e comecem imediatamente a formar o novo governo. O povo exige urgência na formação de um novo governo. Não há tempo a perder com conversas da treta e ridículas manipulações. Por mais voltas que dêem aos resultados das eleições de 4 de Outubro, a conclusão será sempre a mesma: a Coligação venceu, o PPD/PSD foi a formação política que obteve maior número de deputados e, por esse motivo, no actual quadro político partidário, tem que assumir a responsabilidade de formar novo governo. Tudo quanto se afastar desta lógica, é brincadeira de mau gosto, encenação, foguetório e folclore.
  
A Coligação não deve temer a eventual formação de um governo tripartido do Partido Socialista com as forças da extrema esquerda, desde que desenvolva todas as diligências necessárias e realistas para formar um governo com a colaboração do Partido Socialista.

Se isso acontecer, poderemos até assistir de novo à destruição do que foi construído nos últimos 4 anos, à custa da coragem, intransigência e perseverança governativa da Coligação e dos imensos sacrifícios dos portugueses; porém, nas próximas eleições, o Partido Socialista pagará com juros a suicida aventura, pois o mais provável será uma histórica derrota, arriscando ficar reduzido à insignificância do PASOC, o Partido Socialista da Grécia.
 
Quanto aos partidos da extrema esquerda, num cenário de desastre governativo e eleições antecipadas, seriam igualmente penalizados, em função da profunda desilusão dos eleitores que lhe confiaram os votos, por verificarem que os mesmos foram inúteis, não tendo produzido qualquer alteração relativamente à solução governativa. Neste cenário, é duvidoso que o Bloco de Esquerda queira entrar em semelhante aventura, face à votação histórica que obteve e que lhe permitiu obter uma subvenção anual do Estado a rondar os 2 milhões de euros. Arriscar eleições antecipadas, seria a sua "morte", não surpreendendo, por isso, que a sua preferência continue a ser não se comprometer com nada nem com ninguém, contestando tudo e todos, no cómodo lugar de tudo poder dizer sem ter que fazer prova de nada.
 
 Assim, neste quadro pós-eleitoral, em caso de insucesso na formação de novo governo, quem tem mais a perder, é o Partido Socialista e as forças políticas que se situam à sua esquerda. Para o Bloco de Esquerda, um cenário de eleições antecipadas seria catastrófico, porque voltaria muito provavelmente à estaca zero e a uma representação modestíssima na Assembleia da República.
 
Na política, o tempo da mentira e da manipulação já não dá resultado. Os partidos que enjeitarem as suas responsabilidades e não honrarem os seus compromissos perante o País e os cidadãos, serão severamente punidos e reduzidos a uma expressão insignificante. Já não era sem tempo.
 

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

LEGISLATIVAS 2015 - A COLIGAÇÃO VENCEU!!! - (O IMPOSSÍVEL ACONTECEU!!!)

 
UMA PROJECÇÃO QUE PÔS O PS KO!
 
A difusão da Projecção da RTP/Universidade Católica às 20 horas do dia 4 de Outubro, logo após o fecho das urnas nos Açores, gelou as hostes socialistas e todas as forças políticas à sua esquerda. O anúncio fez o efeito devastador de um verdadeiro terramoto. Vi pessoas que mudaram repentinamente de semblante e de cor, que levaram as mãos à cabeça, em sinal de desespero e outras que até gritaram alguns impropérios!
 
Alguns, em estado de choque e incrédulos, repetiam freneticamente: não acredito!?!?...
 
Em contrapartida, uma parte significativa dos eleitores rejubilava de gozo e contentamento com a proeza da Coligação e por isso festejou e brindou com esfusiante alegria até de madrugada e, por fim, dormiram felizes. Ao universo de mais de 2 milhões de eleitores que votaram PàF, há que juntar uma parte significativa do número de abstencionistas (43%) que por razões contestatárias ou qualquer outro tipo de impossibilidade, não puderam votar, mas também ficaram felizes.
 
Quem havia de dizer que a Coligação resistiria, durante toda uma legislatura tão difícil, ao fogo serrado de toda a artilharia pesada da Oposição e ainda arranjaria forças para lutar contra esses mesmos adversários ao longo do período de campanha eleitoral  e vencer folgadamente as legislativas!!!
 
A morte da Coligação foi declarada vezes sem conta pelos seus opositores, os quais, ao longo da legislatura nada fizeram para ajudar na solução dos problemas do País, antes pelo contrário, todos se empenharam no seu derrube, acusando, complicando e dificultando ao máximo a sua acção governativa.
 
Para quem passou quatro anos a gritar que os portugueses estavam fartos deste governo e lhe iriam infligir uma estrondosa derrota no dia 4 de Outubro, a noite eleitoral foi um enorme pesadelo, com suores frios à mistura. Aqueles que erradamente pensavam que um coelho se podia esfolar antes de ser caçado, apanharam uma soberba lição que, infelizmente, não vai servir de nada, porque na próxima oportunidade vão fazer precisamente o mesmo ou até pior. Em todo o caso, há que reconhecer que o povo lhes deu uma grande lição, a qual, teve pelo menos o condão de lhes roubar a bazófia exuberante e fazer baixar a bolinha ao longo da noite eleitoral.
 
Por incrível que pareça, há forças políticas que embora perdendo se declaram sistematicamente vencedoras, inventando sempre um qualquer pretexto marginal para denegrir e ofuscar a vitória dos verdadeiros vencedores. A isto chama-se "mau perder", comportamento antidemocrata, falta de cultura cívica e carácter rasca.
 
O povo sabe distinguir o trigo do joio. O povo já não vai em manobras dilatórias e rejeita vigorosamente esse tipo de comportamento de baixa política, como se viu nestas eleições.
 
Se eu avaliasse comportamentos e desse notas  como o Catedrático  Prof. Marcelo Rebelo de Sousa, desta vez daria uma nota bastante elevada ao povo, talvez um 19 e já agora, reservar também uma nota simpática para a Coligação que conseguiu completar a legislatura com êxito e no final, sair vitoriosa das eleições de 4 de Outubro. Estou a pensar numa nota equivalente a B+, talvez 16 valores.