quinta-feira, 27 de setembro de 2018

NO CASO PGR, O PRESIDENTE DA REPÚBLICA FEZ A VONTADE AO GOVERNO

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Oh Senhor Presidente da República!
 
A recente decisão de concordar com o Governo na não recondução da Senhora Procuradora Geral da República, Joana Marques Vidal, resultou numa profunda desilusão por pate da grande maioria dos portugueses que apreciaram o excelente trabalho realizado ao longo do seu mandato.
 
O facto de a Procuradora Geral da República ter dado sólidas garantias na administração da Justiça, uma vez que fez mais pela sua regeneração e credibilização em 6 anos do que todos os seus antecessores em 44 seria, para os observadores mais atentos, a condição essencial para ser reconduzida no cargo para um segundo mandato.
 
É opinião generalizada dos portugueses que a Justiça estava em boas mãos e que por isso havia toda a conveniência em garantir a continuidade da Senhora Procuradora.
 
Então porque é que não foi reconduzida a Senhora Magistrada?
 
Bem, o verdadeiro motivo porque foram dispensados os serviços de uma Procuradora excepcional, corajosa, independente e competente, para em seu lugar colocar alguém que não dá garantias de poder imitar a sua antecessora, só o Primeiro Ministro o saberá.
 
Que o Partido Socialista se queria ver livre da Procuradora, já todos os portugueses sabiam desde o início do ano, quando de forma desrespeitosa, leviana e prematura, a Ministra da Justiça anunciou que a Procuradora não iria ser reconduzida. O que os portugueses não sabiam e nem tão pouco imaginavam, é que o Senhor Presidente da República também se queria ver livre dela, não tendo hesitado em concordar e aceitar a vontade do Governo.
 
Perante esta má decisão, muitos dos portugueses que se congratularam com a eleição do Professor Marcelo Rebelo de Sousa para exercer o cargo de Presidente da República, por lhe reconhecerem independência, competência e honestidade, ficaram decepcionados, ao ponto de ter ficado abalada a estima e consideração que lhe dedicavam.
 
O Presidente da República não tem que andar constantemente de braço dado com o Governo e servir de sua muleta. O Presidente da República tem que preservar a sua independência para poder actuar com toda a liberdade e isenção, sempre na defesa dos interesses de Portugal e dos Portugueses, coisa que neste caso não se verificou.
 
Uma coisa é certa: se esta Procuradora falhar, uma boa parte da responsabilidade caberá ao Senhor Presidente da República.
 
 

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

PORQUE NÃO FOI RECONDUZIDA NO CARGO DE PROCURADORA GERAL DA REPÚBLICA, JOANA MARQUES VIDAL?

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Com a Concordância do Senhor Presidente da Re 4pública, o Governo despachou em grande velocidade, a única pessoa que nos 44 nos de democracia, exerceu o cargo de Procuradora Geral da República com responsabilidade e competência, demonstrando ao longo dos 6 anos de mandato, um elevadíssimo grau de independência, forte carácter, coragem, determinação e isenção.
 
Até ao mandato de Joana Marques Vidal, a justiça concedia descarada e vergonhosa impunidade aos poderosos. Os Procuradores eram uns paus mandados dos poderosos, políticos e governantes. Coisas gravíssimas que aconteceram em Portugal ao longo de quase quatro décadas, foram ignoradas pela justiça. Em muitos casos, eram os próprios Procuradores que ajudavam os criminosos ao fazerem considerações abonatórias em sua defesa. Os anteriores Procuradores contribuíram, com a sua política de impunidade e inacção, para o aumento da corrupção e de todo o tipo de esquemas fraudulentos para "sacar" dinheiro ao erário público, permitindo o empobrecimento do País e dos portugueses.
 
Agora, que Portugal estava bem servido com uma Procuradora que exercia a justiça com isenção e competência e lhe devia dar continuidade, até para que pudesse concluir vários mega processos iniciados no seu mandato, não se compreende a decisão deste Governo de não aceitar a sua recondução. Costuma dizer-se que "em equipa que ganha não se mexe", mas este governo não pensa dessa maneira, vá lá saber-se porquê.
 
Na verdade, o que tinha sido prematuramente anunciado no início do ano pela ministra da justiça, foi escrupulosamente cumprido. O Governo já tinha acertado desde o início do ano que Joana Marques Vidal não seria reconduzida no cargo e, na verdade, para a sentença ter sido anunciada tão cedo, é porque ao Governo não interessava manter o bom trabalho da Senhora Procuradora e, por consequência, o bom funcionamento da Justiça.
 
Pela primeira vez desde o 25 de Abril de 1974, Ministros, políticos, banqueiros, gestores, empresários, artistas, militares com ou sem patente ou atletas, foram todos tratados de igual forma pela justiça. O povo português voltou a acreditar na justiça e agora é necessário dar continuidade ao excelente trabalho da Procuradora que sai mas que devia ter continuado. É preciso vigilância para impedir o retrocesso na justiça e essa vigilância cabe a todos os cidadãos.
 
 De resto, tenho a certeza que encarno o sentimento e o desejo de uma grossa percentagem da população portuguesa que viram em Joana Marques Vidal uma mulher determinada, corajosa e independente que, pela primeira vez, na história da democracia portuguesa, tratou de forma igual os criminosos, não olhando à sua linhagem, religião, cor da pele, estatuto social, político ou económico. A ex-Procuradora foi uma heroína e eu, pela minha parte, na qualidade de português, amante da Lei e da Ordem, estou-lhe imensamente grato e desejo-lhe as maiores felicidades.
 
 

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

POLÉMICA EXPULSÃO DO ÁRBITRO ALEMÃO FELIX BRYCH, DEIXA CR7 INCONSOLÁVEL

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Cristiano Ronaldo, o melhor jogador do mundo, sofre a primeira expulsão em jogos da Liga dos Campeões. CR7 disputou 154 jogos na mais prestigiada competição mundial de futebol, sem nunca ter sido expulso. Na última quarta-feira, o árbitro alemão FELIX BRYCH, na sequência de um envolvimento com o central Murillo, do Valência, num lance que deixa muitíssimas dúvidas, exibiu-lhe  o cartão vermelho directo.
 
Os árbitros alemães, quando se trata de equipas ou jogadores portugueses, apitam com a maior das descontracções, faltas e grandes penalidades que depois, nas mesmas circunstâncias, quando se trata de penalizar as equipas adversárias, fazem vista grossa, assobiam para o lado e deixam passar em claro.
 
É exageradíssimo interpretar como uma agressão o despique protagonizado por Murillo e Ronaldo ao minuto 26 do jogo da primeira mão da fase de grupos, entre Valência e Juventus. Acredito que se o jogador português continuasse no Real Madrid, esta expulsão nunca teria lugar. Parece haver um movimento anti-Ronaldo, desde que decidiu deixar o Real, para lhe criar problemas e prejudicá-lo.
 
Este árbitro alemão quis ser o protagonista na noite de quarta-feira e a melhor forma que encontrou, foi expulsar CR7 aos 26 minutos da primeira parte da grande festa do futebol mundial e depois, continuar a divertir-se, marcando 2 penaltis a favor da Juventus que foram concretizados em golos, talvez para compensar a expulsão do seu melhor jogador e 1 a beneficiar o Valência que foi desperdiçado. Parece que, tal como a expulsão, também os penaltis foram polémicos.

Se bem conheço Ronaldo, estas patifarias só servem para o fortalecer e dar respostas ainda mais categóricas dentro das quatro linhas.

Força RONALDO!
 

BENFICA SEM ESTOFO EUROPEU - 8ª DERROTA CONSECUTIVA NA CHAMPIONS LEAGUE

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Oito derrotas consecutivas na Champions!!! Não me digam que para além da maldição lançada por Béla Guttmann na década de sessenta, dizendo que o Benfica não ganharia mais nenhuma competição europeia durante 100 anos, alguém lançou agora outra praga para que não ganhe mais jogos na Liga dos Campeões?
 
De facto começa a ser deprimente e angustiante para os benfiquistas ver o seu Clube do coração a sofrer oito derrotas consecutivas, algumas das quais, em confronto com equipas de muito menos valia!
 
Ontem, viu-se um Bayern de mangas arregaçadas, fazendo pressing muito alto, não deixando a equipa encarnada sair do seu meio campo, com todos os jogadores a jogar nos limites e com uma intensidade que os nossos jogadores não acompanharam. Até parecia que o Bayern estava a jogar em sua casa, na Alemanha. Já nem sequer conseguimos tirar algum benefício pelo facto de jogarmos em casa!
 
E porque é que não conseguem, pergunto eu? Afinal, não são 11 atletas de cada lado e não treinam os jogadores do Benfica, igualmente, todos os dias, para adquirir a necessária condição física e ritmo competitivo de alto rendimento?
 
É meu entendimento que uma boa parte do insucesso do Benfica se deve à deficiente estruturação da vertente de treinamento. Porque é que os jogadores alemães demonstram em campo toda aquela força e pujança física e os atletas benfiquistas não? Em minha opinião, tudo depende do tipo de treino a que são sujeitos os jogadores, os quais, mediante as suas carências, deve ser ministrado treino específico. Se tem pouca velocidade, tem que treinar corrida; se não tem massa muscular, tem que fazer exercícios físicos adequados, se erra muitos passes, tem que treinar muito com bola, etc., etc., etc.
 
Há algo de errado neste Benfica que embora possuindo um lote de bons jogadores, não consegue actuar dentro das quatro linhas,  em conformidade com o seu real valor. É uma equipa para consumo interno e, mesmo assim, com grandes dificuldades, como ficou provado no dérbi lisboeta, onde conseguiu um empate, depois de estar a perder durante quase todo o jogo.
 
Algo tem que mudar para que nesta época os benfiquistas não tenham que sofrer com mais uma vergonhosa  actuação na Liga dos Campeões.

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

US OPEN - O INSÓLITO EPISÓDIO ENTRE SERENA WILLIAMS E O CATEGORIZADO ÁRBITRO PORTUGUÊS DE TÉNIS, CARLOS RAMOS


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Embora já tenham passado alguns dias desde a final feminina do  Open dos Estados Unidos, entre a americana Serena Williams e a japonesa Naomi Osaka, ainda muito se fala e escreve sobre o episódio que foi protagonizado pela americana, que num dia em que as coisas não lhe correram bem no corte, decidiu descarregar toda a sua ira no categorizado árbitro português Carlos Ramos, chamando-lhe "ladrão" e "mentiroso" e acusando-o de ter uma atitude sexista.
 
Independentemente de todos os juízos de valor que já foram feitos, tanto a favor como contra, quem for verdadeiramente independente, não deixará de considerar incorrecta a conduta de Serena Williams, na medida em que se trata de uma atleta de top mundial que já conquistou tudo ou quase tudo o que havia para conquistar no ténis.
 
Serena Williams devia ter aceite a advertência por coaching que o árbitro lhe fez, manter a calma e continuar a fazer o jogo que melhor contrariasse a boa prestação da adversária. Em vez disso, a veterana jogadora perdeu a cabeça e iniciou uma onda de protestos contra Carlos Ramos, reclamando em alta voz e adjectivando mesmo o português de "mentiroso" e "ladrão".
 
O árbitro português, perante o descalabro da tenista americana, penalizou-a em 1 ponto por ter partido uma raquete e por abuso verbal, ao chamar-lhe "ladrão" e "mentiroso", foi penalizada com um jogo. De referir que as três violações ao código resultaram ainda numa multa de cerca de 15.000 euros, aplicada pela organização do US Open.
 
Grandes figuras do ténis do passado e do presente, referiram-se ao incidente de forma diversa. Houve quem concordasse com as decisões do árbitro luso e houve quem saísse em defesa de Serena Williams. Nestas coisas nunca há unanimidade, mais por conveniência, uma vez que os interesses em jogo se sobrepõem à verdade dos factos.
 
O que verdadeiramente interessa é que a Federação Internacional do Ténis, em comunicado oficial, considerou correcta a decisão tomada por Carlos Ramos, sublinhando "que se trata de um dos árbitros mais experientes e respeitados no ténis".
 
De resto, em questão de fair play e disciplina, de que vale a defesa de alguns ex-tenistas, nomeadamente, o americano John McEnroe, conhecido pelo seu génio temperamental, o qual não é exemplo para ninguém? Nos jogos que não lhe corriam de feição, exteriorizava todo o seu mau perder, insurgindo-se com toda a gente, inclusive com o público, partindo raquetes  e dirigindo impropérios ao árbitro.
 
Só mesmo os indisciplinados poderão estar de acordo com a indisciplina e, consequentemente, com o comportamento de Serena.




quinta-feira, 13 de setembro de 2018

REPOSIÇÃO - PROPAGANDA FALACIOSA DESTE GOVERNO (?)

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Em janeiro de 2007, na qualidade de aposentado da Função Pública, a minha reforma era superior à que aufiro actualmente, quando são passados mais de dez anos!
 
Custa a acreditar, mas é verdade!
 
Nestes últimos dez anos, imaginam o quanto subiu o nível de vida? Pois bem, se já então a reforma era curta para fazer face às despesas inadiáveis do dia a dia, hoje, essas dificuldades agravaram-se exponencialmente, tanto mais que, entretanto, devido ao avançar da idade, surgiram outros problemas de saúde, com os quais é necessário dispender, mensalmente, uma verba muito considerável.
 
O montante da reforma que recebo actualmente, é inferior em 150,89 euros, relativamente à que auferia em Janeiro de 2007! É uma diferença considerável!
 
Quando oiço apregoar constantemente aos actuais governantes que já fizeram as reposições que os anteriores retiraram, não posso deixar de pensar que toda essa propaganda não passa de uma descarada habilidade falaciosa, com o propósito de ganhar vantagens políticas.
 
O montante que recebo a menos, mensalmente, desde 2011, portanto há cerca de 6 anos, daria, assim por alto, um montante de 10.865,88 que me teria feito muito jeito. Mas a este montante, devemos ainda somar os subsídios de férias e Natal, uma verba de cerca de 3.000,00 euros!
 
Então, pergunto, onde está a reposição? Se a propaganda do Governo é verdadeira, deve ter havido qualquer falha informática relativamente ao meu registo e, nesse caso, tenho que reclamar.
 
É preciso não esquecer que esta desgraça aconteceu devido à corrupção e incompetência dos sucessivos governos pós 25 de Abril/1974, com seu ponto alto e mais ruinoso, no período em que governou José Sócrates. A maioria desses bandidos vivem desafogadamente à grande e à francesa, gozando de conveniente impunidade, enquanto cidadãos inocentes, tal como eu, pagam de forma violenta e obrigatória, em forma de lei, toda a gigantesca factura provocada pelos criminosos desmandos dessa corja de gente.
 
Para quando a reposição na minha reforma dos valores que recebia em Janeiro de 2007? 

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

RESOLUÇÃO DO BANIF - UMA VERGONHOSA ACTUAÇÃO DO ESTADO PORTUGUÊS

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O Banif foi alvo de uma medida de resolução por parte do Estado, em 20 de Dezembro de 2015, não tendo acautelado minimamente os interesses dos seus clientes. A desvalorização das acções foi brutal, o que implicou a perda da quase totalidade do capital investido. As acções do Banif negociaram pela última vez em bolsa a 17 de Dezembro de 2015, tendo sido suspensas pela CMVM e excluídas definitivamente de negociação em 4.1.2016.
 
Todo o investidor que tinha acções do Banif deixou, desde essa data, de ter qualquer poder sobre os referidos títulos, não os podendo negociar. Na realidade, desde então, as acções deixaram de pertencer aos verdadeiros proprietários e têm estado congeladas, cativas, nas contas bancárias dos seus primitivos proprietários.
 
Agora, reparem no que está a acontecer! Presumo que o que se passa comigo atinja também quem se encontre na mesma situação.
 
No meu caso, o capital investido em acções do Banif sofreu uma desvalorização de mais de oitenta por cento! Pois bem, sobre esses títulos que não estão na minha posse, a Caixa Geral de Depósitos está a cobrar-me trimestralmente uma taxa de 9,32 €, designada de Comissão de Guarda de Valores Mobiliários Nacionais, mais 2,14 € de IVA sobre esse valor, o que perfaz a importância de 11,46 euros por trimestre e 45,84 € ao ano.
 
Se de facto eu não posso decidir nada sobre aquelas acções porque elas se encontram cativas em face de uma medida de resolução do Estado em 20 de Dezembro de 2015, porque motivo tenho eu que suportar encargos bancários sobre os mesmos, depois de ter sido tão penalizado com a dita medida do Estado?
 
Desgraçadamente, para além de não me devolverem o irrisório valor actual das acções que está cativo desde Dezembro de 2015, querem obrigar-me a pagar uma taxa sobre esses títulos!!! Esta situação é inconcebível, é uma vergonhosa actuação da Caixa Geral de Depósitos e das Entidades que têm poderes para fiscalizar e evitar estas poucas-vergonhas.
 
Reclamei à Caixa Geral de Depósitos a reposição dos montantes abusivamente retirados da minha conta desde Dezembro de 2015 e vou enviar para o Banco de Portugal e CMVM essa mesma reclamação, acompanhada de toda a documentação sobre o assunto.
 
É preciso lutar contra as injustiças e denunciá-las até à exaustão, mesmo que do outro lado estejam as Organizações mais poderosas do mundo!

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

BENFICA - UM BOM INÍCIO DE ÉPOCA!

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Não é fácil escrever de forma independente e desapaixonada sobre o Clube do nosso coração. Todos temos a mania que somos treinadores e depois dos jogos acontecerem, quando são negativos, somos exímios na arte de criticar e opinar sobre a melhor táctica para alcançar um resultado positivo.
 
Confesso que depois do empate (1-1) com o PAOK em pleno Estádio da Luz, fiquei convencidíssimo de que o Benfica iria ficar arredado da fase de grupos da Champions e, consequentemente, impossibilitado de receber os cerca de 43 milhões de euros relativos à participação nessa fase de grupos.
 
E para ser absolutamente sincero, também tenho que confessar que ao presenciar os primeiros 15 minutos do jogo da segunda mão com o mesmo PAOK, na Grécia, com um golo dos gregos madrugador e um domínio do jogo avassalador, mais convencido fiquei de que o Benfica não se apuraria para a fase de grupos da Champions.
 
Porém, há coisas inesperadas que acontecem e que nos surpreendem completamente. E na Grécia, aconteceu isso mesmo. O Benfica estava a ser completamente dominado e perdido dentro do recinto de jogo e, de repente, tudo mudou. Na sequência de um canto, Jardel saltou e levou a melhor sobre os seus opositores, fazendo o 1-1 e repondo a eliminatória em plano de igualdade.
 
A verdade é que o golo do Benfica teve o condão de desorientar a equipa do PAOK que nunca mais se encontrou e começou a cometer erros atrás de erros que os encarnados aproveitaram muito bem, para construir um resultado volumoso (4-1) e dar a volta a uma eliminatória de apuramento para entrar na liga milionária que se apresentava difícil.
 
Depois dos desastrados primeiros 15 minutos, o Benfica colocou em campo a sua classe e experiência e a mais valia de alguns jogadores fizeram o resto. Todos os atletas estiveram em grande plano mas o dono da baliza, Odysseas Vlachodimos, Jardel, Grimaldo, Sálvio, Pizzi e Cervi, jogaram a um nível muito elevado.
 
O Benfica está mais forte, a equipa pressiona com muita eficácia o adversário e Gedson Fernandes, é um puto maravilha que está em todo o lado, um moiro de trabalho que manieta os adversários e torna o futebol encarnado mais acutilante e eficaz.
 
Parabéns Benfica por este bom início de época que embora não tendo ganho todos os jogos, pelo jogo jogado, merecia tê-los ganho.