sábado, 29 de setembro de 2012

AMIGOS AMIGOS, NEGÓCIOS À PARTE

 
 
 
Toda a gente tem direito a ter os amigos que quiser e ninguém tem nada com isso. Aproveitar-se dos lugares públicos que ocupa para os beneficiar, isso já é desonesto e revela uma fragilidade de caráter que lhe retira condições para desempenhar cargos de elevada responsabilidade.
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Na história da nossa democracia, os casos de governantes sem caráter que se serviram do cargo para favorecer familiares, amigos e  quejandos, são aos pontapés. E pelos vistos, todos esses casos não foram suficientes para servir de exemplo e evitar que os atuais governantes caíssem no mesmo erro.
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O atual Primeiro-Ministro perdeu imensa credibilidade perante os portugueses, ao não exonerar imediatamente o Ministro Relvas, depois de ter sido divulgada a forma demasiado descarada e habilidosa como conseguiu a licenciatura.
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O Senhor Relvas é um cidadão oportunista que se serviu da posição privilegiada a que chegou na política para obter favores a que o cidadão comum não tem acesso e dessa forma concluir uma licenciatura que enquanto estudante não foi capaz.
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O Senhor Relvas é um mau exemplo para todos os estudantes portugueses mas é acima de tudo uma imensa nódoa na equipa ministerial que constitui o Governo de Portugal. O homem não tem competência nem classe intelectual para ser Ministro. Não tem dom de palavra e até tem dificuldade em ler o que lhe põem à frente, tantas são as vezes que se engana.
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O Primeiro-Ministro pode ter todos os Relvas deste País como amigos, mas este Miguel Fernando Cassola de Miranda Relvas, seu Ministro-Adjunto, para além de não ter competência e caráter para ter sido escolhido para ocupar esse lugar, devia ter sido imediatamente corrido do Governo logo que foi tornada pública a sua licenciatura e até mesmo antes, aquando do caso do "espião, Jorge Silva Carvalho, para não citar outros casos prepotentes e caricatos também da sua autoria.
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O Primeiro- Ministro, neste momento, não tem condições para continuar, nem mesmo fazendo uma profunda remodelação governamental que inclua o Senhor Relvas, porque a principal figura a remodelar, é indubitavelmente o Chefe do Governo, Pedro Manuel Mamede Passos Coelho.
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Para mim, o Senhor Relvas inquinou todo o elenco governativo e a sua aparição em público ao serviço do Estado causa desconforto, para não dizer uma palavra mais ordinária, a todos os portugueses.
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Amigos amigos, negócios à parte. Um governante pode ter amigos como qualquer outro cidadão mas tem que ter a capacidade e o saber para destrinçar os interesses do País e os interesses dos seus amigos, escolhendo pessoas com capacidade, competência, honorabilidade e caráter que sejam um exemplo para todos os portugueses e dêem garantias patrióticas de que colocarão sempre em primeiro lugar os interesses do País e o bem-estar dos portugueses..
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Com um Primeiro-Ministro que escolhe amigos do tipo do Senhor Relvas, Portugal não tem futuro.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

BENFICA - UMA EQUIPA VULGARÍSSIMA

 
 
LIMA - O ABONO DE FAMÍLIA NO JOGO DA 5ª JORNADA
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Cinco jogos, três vitórias e dois empates. Um em casa, na primeira jornada da Liga, com o Sporting Clube de Braga, 2-2 e outro fora, com a Académica, na quarta jornada, com o mesmo resultado, 2-2 e já leva 5 golos sofridos. Em 15 pontos possíveis já perdeu quatro e já cedeu a liderança ao rival F. C. Porto.
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O Benfica, não obstante o orçamento astronómico que dispende com o plantel, é uma equipa vulgaríssima, ao alcance de qualquer adversário da Liga Sagres, com os quais divide o jogo e as ocasiões de golo.
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Para além de equipa vulgar, o Benfica é uma equipa previsível, uma equipa intranquila, sem soluções, uma equipa que erra muitos passes e perde a bola com muita facilidade, diria mesmo infantilmente, especialmente na zona intermediária. É de facto uma equipa sem engenho e arte para segurar a bola e criar mais situações difíceis à equipa adversária.
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Maxi Pereira sempre cometeu muitas faltas mas ultimamente está muito mais faltoso e é um perigo constante para a sua própria baliza. Maxi Pereira alcunhado por mim por "Cantinflas", pelas suas semelhanças com o grande ator cómico mexicano Mário Moreno, se fosse tão perfeito a jogar como foi "Cantinflas" a representar, seria um jogador genial. Pena que assim não seja.
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Época após época, invariavelmente, a equipa do Benfica vem habituando os seus adeptos a jogos muito sofridos e de desfecho imprevisível.
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Hoje mesmo, no jogo da quinta jornada disputada no terreno do Paços de Ferreira, a equipa começou a perder aos 16 minutos, dividiu a posse de bola 50/50 e o jogo terminou com dois lances perigosíssimos da equipa da casa que só não deram o empate por mero acaso, acabando por arrancar uma vitória a ferros, com resultado tangencial 1-2.
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Uma equipa com estas insuficiências e limitações, caso não encontre soluções urgentes, dificilmente terá sucesso nas competições em que está envolvida, nomeadamente, Liga Sagres, Taça de Portugal e Liga dos Campeões.
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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

PPP - EMPREENDIMENTOS GIGANTESCOS E VERBAS ASTRONÓMICAS QUE DESTOAM NUM PAÍS TÃO PEQUENO!!!

 
Muito se tem falado ultimamente das PPP (Parcerias Público Privadas), uma habilidade legalizada por  Decreto que tem servido para extorquir dinheiros públicos sacados aos contribuintes, as quais envolvem somas astronómicas e um gigantesco esforço financeiro do Estado ao longo de várias décadas.
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Esta história das PPP que a maioria dos portugueses não compreende, deveria ser exaustivamente explicada nos canais televisisvos para que todos pudessem entender a dimensão da fraude e perceber que por detrás destes mega-empreendimentos há interesses de vária ordem que são lesivos da saúde financeira do País e do bem-estar dos portugueses e deviam ser  denunciados e criminalisados.
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Os grandes empreendimentos são muito apetecíveis e por isso, deslumbram e seduzem os governantes porque em verbas de muitas centenas de milhões, é fácil arranjar esquemas para sacar luvas de meia dúzia de milhões que ninguém dá conta de nada.
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Alguém faz ideia dos interesses que giravam à volta da construção do TGV, por exemplo e das contrapartidas que os governantes responsáveis pela sua concretização iriam receber?! Eu imagino os milhões que estariam destinados a engordar as suas contas sigilosas, bem resguardadas nos mais diversos paraísos fiscais!
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Povo acorda! Rédea muito curta para todos esses políticos de meia tigela travestidos de governantes! É preciso exigir responsabilidades e pressionar a Justiça a fazer justiça.
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Para terem uma ideia dos montantes astronómicos envolvidos nas PPP, visitem o Site da Direção-Geral do Tesouro e Finanças e passem uma vista de olhos pelos contratos e vejam infra-estruturas em exploração e em construção! Apreciem os montantes envolvidos e digam-me se perante todo este regabofe haveria alguma possibilidade de Portugal escapar à gravíssima crise económica em que se encontra mergulhado!
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agora, deixo aqui também alguma informação sobre as PPP, retirada do referido site da Direção-Geral do Tesouro e Finanças para que quem me visita possa ficar  mais esclarecido.
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AS PPP EM 7 QUESTÕES
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1 - O que são as PPP?
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Designam-se por Parcerias Público-Privadas (PPP) as diversas modalidades de envolvimento de entidades privadas em projetos de investimento de interesse público.
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A sua definição encontra-se consagrada no artigo 2º do Decreto-Lei nº 86/2003, de 26 de Abril com a redação dada pelo Decreto-Lei nº 141/2006, de 27 de Julho, diploma que estabelece também as normas gerais aplicáveis à intervenção do Estado nas PPP.
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2 - Quem são os parceiros?
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São parceiros públicos o Estado, as entidades públicas estaduais, os Serviços e Fundos Autónomos e as entidades públicas empresariais.
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Entre as características das PPP, distinguem-se a longa duração da relação entre os parceiros, o papel a desempenhar pelos parceiros na definição, conceção, realização, exploração e financiamento e a partilha de riscos entre os parceiros.
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A relação que se estabelece envolve múltiplos parceiros, com interesses diversos na realização do projeto em causa.
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3 – Porque se lança uma PPP?
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Constituem finalidades essenciais das PPP o acréscimo de eficiência na afetação de recursos públicos e a melhoria qualitativa e quantitativa do serviço, sendo aplicável a projetos cujo desenvolvimento requer, da parte dos parceiros, elevadas capacidades financeira, técnica e de gestão de recursos e a manutenção de condições de sustentabilidade adequadas durante a vida do contrato.
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4 - Quais os passos a dar antes do lançamento duma PPP?
O lançamento e a contratação da parceria público-privada pressupõem uma clara enunciação dos objetivos da parceria, definindo os resultados pretendidos e permitindo uma adequada atribuição das responsabilidades das partes, bem como o desenvolvimento de estudos que evidenciem as vantagens relativamente a formas alternativas de alcançar os mesmos fins e que, simultaneamente apresente para os parceiros privados uma expectativa de obtenção de remuneração adequada aos montantes investidos e ao grau de risco em que incorrem.
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Compete a uma Comissão de Acompanhamento nomeada para o efeito apreciar os pressupostos a que obedeceu o estudo apresentado e desenvolver e aprofundar a análise estratégica e financeira subjacente
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5 - Quais são os instrumentos de regulação jurídica duma PPP?
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Constituem, entre outros, instrumentos de regulação jurídica das relações de colaboração entre entes públicos e entes privados, o contrato de concessão de obras públicas; o contrato de concessão de serviço público; o contrato de fornecimento contínuo; o contrato de prestação de serviços; o contrato de gestão e o contrato de colaboração.
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Não se enquadram no quadro legal das parcerias público-privadas os contratos que envolvam, cumulativamente, um encargo acumulado atualizado inferior a 10 milhões de euros e um investimento inferior a 25 milhões de euros, bem como todos os outros contratos de fornecimento de bens ou de prestação de serviços, com prazo de duração igual ou inferior a três anos.
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6 -  Que responsabilidades financeiras estão envolvidas?
O estabelecimento de uma parceria pressupõe uma partilha de riscos claramente identificada, devendo ser repartidos entre as partes de acordo com a sua capacidade de gerir os mesmos.
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O modelo de financiamento subjacente a uma PPP envolve, por parte do parceiro privado um maior esforço financeiro na fase de construção, podendo recorrer a financiamentos bancários e beneficiar, nesta fase, de apoios públicos através de fundos comunitários, enquanto que a entidade pública deve garantir os pagamentos de disponibilidade e outros encargos inerentes que sejam da sua responsabilidade durante a vida do contrato
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7 - Como intervém o Estado, para além da sua relação de parceiro?
A fiscalização e controlo da execução de uma parceria são exercidos por entidades ou serviços a indicar pelo ministro das Finanças e pelo ministro que tutela o sector.
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Para além do acompanhamento, controlo e fiscalização por parte das entidades públicas competentes, o Estado também assegura as condições necessárias à regulação do sector de atividade em causa por parte de entidade independente.
 
 
 

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

QUEM DIZ QUE O POVO PORTUGUÊS NÃO REAGE À TIRANIA?



A situação de miséria a que uma grande parte dos trabalhadores portugueses chegou, obriga a que todos se mobilizem para contestar e dizer basta ao esbulho a que tem sido submetido.
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O anunciado aumento da Taxa Social Única (TSU) em 7 pontos percentuais para os trabalhadores  e uma redução da mesma percentagem para o patronato, veio acabar definitivamente com a paciência de quem já não aguenta mais reduções nas suas miseráveis remunerações.
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TSU? Que descarada vergonha!!! Tirar aos trabalhadores, numa situação tão dramática de sobrevivência e dar aos patrões, é uma medida completamente desonesta e ofensiva dos interesses de quem vive da sua pequena remuneração mensal.
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Esta incompreensível atuação do Governo levou o País inteiro a sair às ruas para gritar slogans que há muito se não houviam, pedindo a demissão dos incompetentes governantes. Não pode haver mais espaço de manobra para esta gente sem qualificação para desempenhar as funções que exerce e o povo tem que estar alerta e segurar a rédea muito curta.
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Estou de corpo e alma com todos aqueles que estão fartos dos políticos, os verdadeiros criminosos da "morte" deste encantador País, e estão dispostos a correr com eles da área da governação e de todos os lugares da Administração Pública que requerem competência e responsabilidade, atributos que essa gentalha não tem.
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Quando falo em políticos, refiro-me a toda essa gente que milita nos diferentes partidos existentes em Portugal. Para mim não há exceções, são todos farinha do mesmo saco. Não contem comigo para correr com uns e apoiar outros. Ao fim de 38 anos de regime democrático(?) dissipei todas as minhas dúvidas sobre o papel dos partidos na construção de um País mais próspero e justo para todos.
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A sua principal estratégia é contrariar e dizer mal da atuação dos adversários, pois só desta forma, quem está fora do poder, pode aspirar alcançá-lo. Os partidos atuam em função dos seus próprios interesses e estratégias e colocam o País e os cidadãos num plano secundário. Cada força política procura por todos os meios ao seu alcance, garantir para si o máximo de regalias e benefícios, nem que para isso tenha que cometer todo o tipo de ilegalidades.
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Toda a classe política merece o repúdio e a indignação dos portugueses e mais do que isso, merece que o povo exija que se faça justiça relativamente a todos os responsáveis pela situação em que o País se encontra e que em minha opinião deviam ser metidos na prisão e confiscados todos os seus bens ou, pelo menos, aqueles que adquiriram enquanto exerciam funções governativas ou outras, ao serviço da Administração Pública.
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A revolta do povo deve ser dirigida exclusivamente contra os políticos, aqueles que verdadeiramente contribuíram para a miséria que se instalou em muitos milhares de famílias. Não alinho com aqueles que ofendem e agridem as Forças de Segurança e muito menos com os que aproveitam as manifestações ordeiras e pacíficas para destruir e vandalizar. Descarregar a revolta e a indignação em quem não tem culpas no cartório, é um procedimento que deve ser repudiado pelas pessoas de bem.
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A destruição e todos os atos de vandalismo não resolvem os problemas, antes os agravam e a exemplo do que aconteceu na Grécia, a fatura dos estragos provocados por uns quantos, está a ser paga por todo o povo grego. Em Portugal não devemos enveredar por tais caminhos, não permitindo que os desordeiros de sempre possam vangloriar-se dos seus "feitos heroicos", agravando ainda mais a situação do País.

sábado, 15 de setembro de 2012

UMA IMAGEM TRISTE E DESOLADORA DE LISBOA ÀS ESCURAS!!!

 
NA PRAÇA DO COMÉRCIO, SÓ O ARCO TRIUNFAL DA RUA AUGUSTA E A ESTÁTUA DE D. JOSÉ I TÊM DIREITO A UMA PEQUENA E INSUFICIENTE ILUMINAÇÃO; DE RESTO, TODA A PRAÇA SE ENCONTRA ÀS ESCURAS.
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Ontem à noite fui dar uma volta pela cidade, coisa que já não fazia há longo tempo e fiquei desapontado e triste com o grau de escuridão que encontrei por toda a cidade. Locais emblemáticos, apreciados pelos turistas, como a Praça da Figueira, Rossio, Restauradores, Martim Moniz, Portas de Santo Antão, Praça do Comércio, Cais do Sodré, Belém e tantos outros locais, outrora bem iluminados, estão praticamente às escuras.
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Esta situação de poupança energética, se por um lado alivia a fatura a pagar no final de cada mês à EDP, por outro, contribui decisivamente para o agravamento da crise já que as pessoas se afastam desses locais, prejudicando, e de que maneira, os comerciantes da zona. 
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Passei por imensos Restaurantes, outrora completamente lotados à sexta-feira, sendo necessário fazer reserva com uma certa antecedência para garantir uma mesa para o jantar, sem um único cliente. Salas de jantar com capacidade para 40, 50, 60 e 100 pessoas completamente vazias e os locais sem movimento. Apenas um ou outro Restaurante registava a presença de alguns clientes mas longe de apresentarem lotação esgotada.
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É de facto uma situação desoladora. A cidade está triste, sem vida e não oferece segurança aos cidadãos nacionais e estrangeiros que se deslocam a pé por esses locais.
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Lisboa não é uma cidade qualquer. Lisboa é a Capital do País e, como tal, tem que proporcionar condições dignas desse estatuto aos cidadãos residentes mas também a todos quantos a visitam.
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Os amigos do alheio agradecem ao Presidente da Câmara estas medidas e fazem votos para que as mesmas continuem em vigor por muito tempo.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

"PORTUGAL NÃO É UM PAÍS DE CORRUPTOS" - AFIRMA CÂNDIDA ALMEIDA!!!

 
NÃO DÁ PARA ACREDITAR!!!...
 
IMAGEM RETIRADA DO GOOGLE
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A Diretora do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) diz que "Portugal não é um País corrupto e que existe uma perceção exagerada da dimensão do crime de corrupção, sublinhando que é dos poucos Estados europeus onde se investigam grandes negócios do Estado".
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Falando numa conferência na Universidade de Verão do PSD em Castelo de Vide, a Procuradora-Geral  Adjunta fez questão de reafirmar a sua convicção reafirmando: "O nosso País não é um País corrupto, os nossos políticos não são políticos corruptos, os nossos dirigentes não são dirigentes corruptos. Portugal não é um país corrupto. Existe corrupção obviamente, mas rejeito qualquer afirmação simplista e generalizada, de que o País está completamente alheado dos direitos, de um comportamento ético e de que é um país de corruptos".
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Cândida Almeida insistiu que a corrupção em Portugal "é residual" "que Portugal está na média europeia" e a propósito de uma pergunta feita por uma aluna da Universidade de Verão do PSD sobre José Sócrates, respondeu que "recusa a caça às bruxas".
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Ao ler as declarações feitas pela magistrada Cândida Almeida na conferência da Universidade de Verão do PSD, não posso deixar de pensar que é necessária uma forte dose de coragem para negar algo que é evidente e que todos os dias é constatado pelos portugueses. Cândida Almeida mostra-se mais "preocupada" em "combater a perceção errada dos portugueses" do que em atacar a máfia corrupta que prolifera de norte a sul do País e que sangra e asfixia a sua economia, porque segundo a sua distorcida visão, "fica a ideia de que, por um lado, ninguém faz nada contra a corrupção e, por outro, somos todos corruptos".
 
É de fato espantosa a ideia que a Senhora Procuradora-Geral Adjunta tem sobre a corrupção em Portugal, ao nível do Estado, das Autarquias e da totalidade dos Organismos tutelados pelo Estado, mas também ao nível de Organizações privadas.
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A corrupção existe e representa um forte entrave ao progresso e bem-estar da maioria dos portugueses porque uma parte significativa das receitas do Estado vai engordar as contas dos corruptos, a maior parte delas bem escondidas nos mais diversos Paraísos Fiscais (Offshores).
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Depois, a Senhora Magistrada diz que Portugal é um dos poucos Países Europeus onde se investigam grandes negócios do Estado e deu como exemplo a compra de 2 sumarinos. Francamente!!! Há quanto tempo dura essa farsa??? Quantas pessoas foram indiciadas, julgadas e condenadas neste processo? E noutros processos, até hoje, quantas personalidades foram julgadas e condenadas pelo crime de corrupção?
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Senhora Magistrada, de outros Países chegam-nos notícias que nos dão conta que grandes empresários, deputados, primeiros-ministros e presidentes da república são condenados a prisão efetiva, coisa que em Portugal é impensável, tudo acaba sempre em águas de bacalhau ou então o Estado ainda tem que indemnizar os acusados por difamação.
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Drª Cândida Almeida, os portugueses não têm uma perceção exagerada da corrupção em Portugal! Os corruptos existem mesmo, às carradas e prosperam em Portugal. O que não existe é uma justiça capaz de cumprir com rigor e isenção a sua nobre missão de fazer justiça.
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Senhora Procuradora-Geral Adjunta, esta visão sobre a corrupção em Portugal só poderia ser mesmo assumida por alguém que está do lado da justiça, faz parte dela e colabora com ela,  já que é muito mais cómodo atribuir aos portugueses a culpa do exagero na perceção da corrupção do que reconhecer a sua existência e combatê-la cegamente, sem tréguas.