terça-feira, 17 de setembro de 2019

BENFICA INICIA FASE DE GRUPOS DA CHAMPIONS A PERDER EM CASA

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Mostrar ambição e falar em fazer boa figura na Liga dos Campeões, por parte dos dirigentes e técnicos do Benfica, não basta. Para dar sequência a essa vontade, é necessário que a equipa tenha valor e corresponda em campo, com resultados positivos,  a esses anseios.

Porém, não tenhamos ilusões, depois desta fraca exibição, em casa, em que os alemães vieram ao Estádio da Luz construir uma vitória indiscutível, tal foi a sua superioridade, fica claro que o Benfica não tem qualquer chance de brilhar numa prova europeia e mesmo nas provas nacionais, terá muitas dificuldades em superiorizar-se aos adversários.

Mais, tendo em conta as equipas que fazem parte do Grupo do Benfica, Lyon, Zenit e Leipzig, arrisco a vaticinar que provavelmente ficará no 4º e último lugar, não ganhando sequer o direito de transitar para a Liga Europa.

Assisti a parte do jogo desta noite, no Estádio da Luz e não fiquei nada animado. A equipa alemã foi superior em todo o encontro, chegou ao 2-0 e teve mais duas ou três flagrantes oportunidades para marcar e ampliar o resultado. 

A equipa do Leipzig demonstrou ser mais forte em todos os aspectos do jogo: a defender, a fazer pressing e a atacar e a trocar muito bem a bola entre si, criando inúmeras situações de perigo junto da baliza benfiquista.

O Benfica sentiu grande dificuldade em chegar à baliza contrária e no confronto directo com os alemães, os jogadores da frente, perdiam muitas vezes a bola, dando azo a que a defesa fosse algumas vezes apanhada em contra pé, criando grande perigo para a baliza de Vlachodimos.

Depois, a equipa do Benfica demonstrou alguma falta de maturidade, talvez devido à juventude que integrou a equipa e também devido às várias alterações que foram feitas no onze titular. Não jogou André Almeida, Seferovic e Rafa, substituídos por David Tavares, Cervi e Jota. 

O treinador é que sabe quais os jogadores que devem ser titulares mas eu, na qualidade de adepto e simpatizante do Benfica, não compreendo porque ficaram de fora do 11 titular, 3 jogadores tão importantes.

Não gostaria que o Benfica repetisse esta época, a triste e vergonhosa figura que fez na última Liga dos Campeões: zero pontos conquistados, mas provavelmente, será isso que vai acontecer.

domingo, 15 de setembro de 2019

MORREU ROBERTO LEAL


Grande Português, grande patriota, orgulhoso do seu País, o qual cantou e deu a conhecer ao mundo inteiro. Um grande exemplo do menino simples, humilde e pobre que aos 11 anos deixou a sua terra natal, Vale da Porca - Macedo de Cavaleiros, juntamente com os Pais e irmãos, à procura de uma vida melhor no imenso Brasil. 

Com cantigas de raiz popular portuguesa, com a sua extraordinária voz e com a sua singular e alegre forma de interpretar em palco, conquistou e apaixonou o povo brasileiro que o brindou com retumbantes sucessos e fez dele um dos artistas mais aclamados e mais solicitados do Brasil.

O seu primeiro grande êxito aconteceu em 1971 com a canção "ARREBITA" e desde então para cá, nunca mais parou de ter grandes sucessos. Vendeu perto de 30 milhões de discos, conquistou 30 discos de ouro, 5 de platina e ganhou mais de 500 troféus. 

António Joaquim Fernandes, o popularíssimo ROBERTO LEAL, era um homem extremamente simples, educado e bondoso.  Ao longo dos seus 67 anos de vida, lutou com denodo e venceu difíceis batalhas. Porém, desta vez, não conseguiu resistir ao tratamento e derrotar o cancro da pele, designado de melanoma ocular que lhe estava a afectar a visão, acabando por falecer esta madrugada, no Hospital Samaritano, em São Paulo, quando tinha ainda tanto para dar aos seus milhões de fãs, em todo o mundo.

Roberto Leal foi um enormíssimo Embaixador de Portugal no Mundo, já que divulgou de forma ímpar, a sua cultura, os seus costumes e as suas tradições, através da música e das canções de raiz popular, tendo dado um importantíssimo contribuído na promoção e prestígio de Portugal.

Portugal, por tudo quanto Roberto Leal fez para o prestigiar, também está de luto e a maioria dos portugueses também sente uma grande tristeza pela sua morte. Não sei o que os governantes pensam acerca do triste acontecimento mas em minha modesta opinião, o Grande ROBERTO LEAL
 merece Honras de Estado.

Pela minha parte, agradeço ao Roberto Leal todos os momentos de felicidade que me proporcionou ao longo da sua carreira com as suas fantásticas interpretações e endereço meus sentidos pêsames a toda a família enlutada. PAZ À SUA ALMA. 

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

O SECTOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL TEM REGRAS?







No início do mês de Agosto foi iniciado o desaterro em toda a área da antiga Feira das Galinheiras e que se situa entre o SIS (Serviço de Informações de Segurança) e o Posto de Abastecimento de Combustível (PRIO).

São desaterros e terraplanagens de grande vulto que provocam gigantescas nuvens de pó, devido ao grande número de camiões que ali circulam para carregar e depois vasar o aterro, um pouco mais abaixo, numa área que se estende ao longo de toda a Rua das Calvanas que faz fronteira com o Bairro do mesmo nome.

Desde o início das obras tem sido um inferno, devido à grande quantidade de pó que as mesmas provocam. As nuvens de poeira que andam no ar e que incomodam as pessoas, também invadem os espaços públicos, as habitações, os automóveis e as plantas, sendo completamente impossível mantê-las limpas.

Todos nós sabemos que as grandes obras provocam sempre constrangimentos e arreliadoras contrariedades de todo o tipo mas também sabemos que em muitos casos, se a regulamentação para o sector da construção fosse cumprida, os inconvenientes podiam ser substancialmente minimizados.

Nesta situação, os grandes transtornos para a população desta área, teriam sido praticamente eliminados, se toda a área intervencionada pelas obras tivesse sido regada com regularidade, algo a que a própria lei obriga.

Perguntamos: porque é que isso não foi feito? E não tendo sido feito, porque não actuou a entidade fiscalizadora?

Os exemplos são às carradas e este é mais um que demonstra que as grandes empresas de construção gozam de impunidade absoluta. Nenhuma autoridade fiscalizadora tem tomates para intervir e exigir que seja cumprida a regulamentação e em caso de desobediência, penalizar essas empresas com pesadas coimas.

Neste País, só os fracos e os menos fortes são penalizados.

terça-feira, 10 de setembro de 2019

CARTEL DA BANCA OU MELHOR, LADRÕES DA BANCA

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É claríssimo que há uma gigantesca teia de corrupção em Portugal e, por conseguinte, uma imensidão de corruptos que não olham a meios para atingir os seus fins.

Porém, a maior ladroagem reside na Banca. Os Bancos são, indubitavelmente, os maiores responsáveis pela delapidação dos dinheiros públicos e das poupanças dos portugueses. Administrações criminosas levaram diversos Bancos à falência e arruinaram a vida daqueles que neles acreditaram e lhes confiaram as suas poupanças. Foram dezenas de milhares de milhões desbaratados, administrados a seu bel prazer, em benefício próprio ou favorecendo aqueles que lhes acenavam com contrapartidas chorudas.

Foi um autêntico banquete durante décadas, onde banqueiros, amigos e conhecidos encheram a pança, sem que a Supervisão, alguma vez, tenha mexido uma palha para acabar com tão monstruosa pouca vergonha. À mesa daquele faustoso banquete, à custa do dinheiro suado dos contribuintes, tinham também lugares reservados os supervisores, políticos e governantes, pois de outra forma não teria sido possível branquear tanta falcatrua.

Que a Banca tem cometido os maiores crimes económicos em Portugal, eu não tenho qualquer dúvida e venho escrevendo isso desde 2009, ano em que foi criado este espaço de opinião "Direito de Opinar". As administrações bancárias que patrocinaram esses crimes deveriam ter sido todas incriminadas, julgadas e condenadas mas a Supervisão, em meu entender, deveria sofrer condenações muito mais pesadas porque ao fazer vista grossa e tábua rasa das irregularidades bancárias, tornou-se a principal responsável pelos crimes cometidos.

A corroborar tudo aquilo que tenho dito sobre a Banca, vem agora a Autoridade da Concorrência anunciar que aplicou uma coima de 225 milhões de euros ao Cartel da Banca que abrange 14 bancos, pela "prática concertada de troca de informação comercial sensível, durante um período de mais de 10 anos, entre 2002 e 2013!"

Não há responsabilização nem justiça em Portugal porque se houvesse, todos esses supervisores e administradores estariam presos e os seus bens confiscados até ao último cêntimo, até pagarem tudo quanto desbarataram.

domingo, 1 de setembro de 2019

XISTRA, PINTADO DE AZUL, DERROTOU A BRIOSA EQUIPA DO VITÓRIA DE GUIMARÃES

Imagem retirada do Google

Inédito! Mal se iniciou o jogo Futebol Clube do Porto/Vitória de Guimarães, relativo à 4ª jornada da Primeira Liga, o árbitro do encontro, Carlos XISTRA  marcou uma falta contra o Vitória, num lance que a maioria dos analistas diz ser legal, punindo Tapsoba, defesa do Guimarães com cartão vermelho directo e consequente expulsão, ficando a equipa minhota reduzida a 10 unidades aos 40 segundos de jogo.

Na repetição do referido lance, pode ver-se o jogador Tapsoba a ganhar legalmente a posição relativamente ao jogador portista Marega que em desequilíbrio, não aguentou a carga de ombros legal do defesa vimaranense.

Mesmo em inferioridade numérica, o Vitória continuou a jogar muito bem organizado e desinibido e até criou algumas oportunidades para marcar, anuladas por boas defesas do guarda redes azul.

Iam decorridos 79 minutos de jogo e o Porto continuava a ganhar pela margem mínima, valendo o golo que Marega marcou aos 14 minutos e a equipa minhota dava mostras de poder chegar ao empate.

Foi então que Xistra entrou de novo em acção para dar o golpe fatal ao Vitória, transformando um pontapé de canto a seu favor, num pontapé de baliza a favor do Porto. O jogador vitoriano Davidson ficou indignado e protestou contra a desacertada decisão de XISTRA. Este, sem contemplações, mostrou-lhe o cartão amarelo. Como o jogador lhe virou as costas, XISTRA, querendo demonstrar a sua autoridade, advertiu-o e perante os veementes protestos do jogador mostrou-lhe o cartão vermelho e expulsou-o, deixando o Vitória reduzido a 9 unidades para jogar os restantes 17 minutos de jogo. É claro que os jogadores não podem exagerar nos protestos e têm que estar preparados e precavidos contra estas "provocações" dos árbitros.O que é indecoroso e covarde neste apitador azul, é que não teve a mesma atitude para com o jogador portista Marcano que também lhe virou as costas quando o sancionou com o cartão amarelo; nesta situação, o Xistra fez que não viu e não obrigou o jogador a vir à sua presença para o repreender, como fez com Davidson. Duas situações iguais resolvidas de forma diferente. O Senhor Xistra penalizou a equipa minhota e foi excessivamente autoritário para com os seus jogadores. Já relativamente aos azuis e brancos, foi brando e compreensivo, comportamento que demonstra não ter perfil para exercer a difícil tarefa de arbitrar.

Com 9 jogadores em campo, o Vitória ficou sem possibilidade de poder continuar a disputar o resultado e o F. C. Porto pôde, finalmente, consolidar a vitória, marcando mais 2 golos, aos 90+2 e 90+3, por Marcano e Marega. 

Mesmo com todas as vicissitudes do jogo, em claro prejuízo da equipa minhota, o Porto só chegou ao golo da tranquilidade aos 90*2!