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Depois de 47 anos de casamento, União Europeia e Reino Unido, concluíram hoje, dia 31 de Janeiro de 2020, pelas 23 horas, o seu processo de divórcio que durava há mais de três anos e meio.
Até hoje, ainda não percebi muito bem quais são as vantagens do Reino Unido ao tomar a decisão de abandonar a União Europeia. Não seria a Inglaterra mais forte no seio da Comunidade Económica Europeia?
Há presentemente três grandes blocos económicos mundiais, com a China em primeiro lugar, os Estados Unidos em segundo e a União Europeia em terceiro. Para a UE, a saída de um parceiro tão importante como o Reino Unido que representa 15% do seu PIB, é um momento negativo mas que pode representar o começo de uma nova era, com a realização de importantes mudanças estruturais há muito anunciadas mas que até agora foram sucessivamente proteladas. Agora, depois deste revés, a União Europeia quererá corrigir rapidamente o que até agora esteve errado e demonstrar a sua grande importância para o mundo e especialmente para os seus cidadãos que esperam a realização urgente dessas mudanças estruturais, de forma a que o seu futuro possa ser mais risonho, especialmente no campo económico.
Verifiquei que os ingleses pró-Brexit rejubilaram de contentamento e saíram à rua para dar largas à sua alegria, chegando ao ponto de queimar bandeiras da UE. Vamos ver se este dia 31 de Janeiro de 2020 que assinala a ruptura definitiva entre a UE e o Reino Unido irá ficar na história como um dia de sucesso ou, se pelo contrário, virá a ser lembrado como uma data infeliz e de insucesso para os ingleses.
O tempo se encarregará de dar a resposta.