sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

BREXIT - REINO UNIDO ABANDONA UNIÃO EUROPEIA

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Depois de 47 anos de casamento, União Europeia e Reino Unido, concluíram hoje, dia 31 de Janeiro de 2020, pelas 23 horas, o seu processo de divórcio que durava há mais de três anos e meio.

Até hoje, ainda não percebi muito bem quais são as vantagens do Reino Unido ao tomar a decisão de abandonar a União Europeia. Não seria a Inglaterra mais forte no seio da Comunidade Económica Europeia?

Há presentemente três grandes blocos económicos mundiais, com a China em primeiro lugar, os Estados Unidos em segundo e a União Europeia em terceiro. Para a UE, a saída de um parceiro tão importante como o Reino Unido que representa 15% do seu PIB, é um momento negativo mas que pode representar o começo de uma nova era, com a realização de importantes mudanças estruturais há muito anunciadas mas que até agora foram sucessivamente proteladas. Agora, depois deste revés, a União Europeia quererá corrigir rapidamente o que até agora esteve errado e demonstrar a sua grande importância para o mundo e especialmente para os seus cidadãos que esperam a realização urgente dessas mudanças estruturais, de forma a que o seu futuro possa ser mais risonho, especialmente no campo económico.

Verifiquei que os ingleses pró-Brexit rejubilaram de contentamento e saíram à rua para dar largas à sua alegria, chegando ao ponto de queimar bandeiras da UE. Vamos ver se este dia 31 de Janeiro de 2020 que assinala a ruptura definitiva entre a UE e o Reino Unido irá ficar na história como um dia de sucesso ou, se pelo contrário, virá a ser lembrado como uma data infeliz e de insucesso para os ingleses.

O tempo se encarregará de dar a resposta.

terça-feira, 14 de janeiro de 2020

TAÇA DE PORTUGAL - VITÓRIA SOFRIDA DO BENFICA

SEFEROVIC, entrou aos 61 minutos e bisou

O último jogo contra o Desportivo das aves foi tão fraquinho que pôs a nu as muitas debilidades da equipa do Benfica. A vitória tangencial de 2-1 contra o último classificado, deixava antever muitas dificuldades para os jogos seguintes, a começar pelo Rio Ave, para os quartos de final da Taça de Portugal e depois, o Sporting, o grande dérbi da capital entre os dois eternos rivais, para o campeonato, um jogo importantíssimo para a conquista do 38º campeonato, pois se vencer, manterá o primeiro lugar da classificação e os 4 pontos  de vantagem sobre o F. C. Porto.

Pois bem, hoje o Benfica, frente ao Rio Ave, no seu estádio, denunciou as mesmas fragilidades, dando muito espaço ao adversário, permitindo mesmo que os vila-condenses inaugurassem o marcador logo aos 4 minutos. Aos 13, os encarnados empataram o jogo mas continuaram a cometer os mesmos erros que o adversário aproveitou para se colocar novamente em vantagem, saindo as equipas para o intervalo com os visitantes a vencer por 2-1.

Na segunda parte, o Benfica entrou mais pressionante e começou a evidenciar alguma superioridade sobre o adversário que se traduziu em duas ou três oportunidades de golo não concretizadas. Aos 61 minutos, Bruno Lage mexeu na equipa, tirou o defesa Ferro, passando para o seu lugar, o recém contratado Weigl que até aí actuara a médio e colocou em campo Seferovic, o herói da vitória, que bisou no jogo, aos 65 e aos 72 minutos, colocando o resultado final em 3-2, resultado tangencial que garantiu a passagem às meias finais da Taça de Portugal.

A equipa do Benfica terá que melhorar bastante para  se manter na liderança do campeonato e no próximo domingo, frente ao Sporting, se a sua exibição não for melhor do que a dos últimos jogos, provavelmente irá sair de Alvalade sob o peso de uma derrota e a consequente perda de 3 pontos, deixando o F. C. Porto a apenas 1 ponto e a depender somente de si próprio para chegar ao primeiro lugar da classificação.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

COPAS DE GRANDE DIMENSÃO NÃO RESISTEM A VENTOS MUITO FORTES



Todos os anos há relatos de acidentes gravíssimos devido a árvores que não resistem aos temporais do Inverno e à fortíssima intensidade dos ventos que por vezes atingem 150/200 km/hora. A queda de árvores causa prejuízos de toda a espécie, nomeadamente a destruição de habitações, automóveis, culturas, etc. e, mais grave do que tudo isso, a morte de pessoas.

Uma grande percentagem das quedas de árvores não aconteceria se as suas copas fossem podadas e não fosse permitido que as mesmas atingissem grandes dimensões, em especial, nos meios urbanos, onde residem as pessoas e há carros estacionados debaixo das suas copas. 

Mesmo em Invernos normais, há sempre quedas de árvores, mas quando o território é atingido por grandes depressões térmicas que provocam ventos muito fortes, tipo ciclone ou furacão, então as árvores que têm grandes copas, por oferecerem grande resistência ao vento, acabam por não resistir e ser completamente arrancadas ou então partidas, arrasando tudo o que se encontra na sua área de acção.

Para contrariar estes implacáveis fenómenos da natureza e evitar tantas tragédias, as árvores situadas nos centros urbanos deviam ser cuidadosamente podadas, por forma a que as suas copas não ofereçam tanta resistência ao vento, permitindo que o mesmo possa passar sem grande dificuldade.

Se isso acontecesse, a percentagem da queda de árvores seria mínima e, com essa medida, seriam evitadas muitas tragédias e poupados avultados prejuízos.


segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

CHEIAS - TODOS OS ANOS SE REPETEM OS MESMOS PROBLEMAS!

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É verdade. Sempre que há chuvadas intensas e prolongadas, repetem-se as inundações e com elas, prejuízos avultados em todos os sectores da economia e o drama de muitas famílias que, apanhadas desprevenidas, de um momento para o outro, vêem as suas casas inundadas e todos os seus pertences arruinados.

É, de facto, lamentável e inadmissível que as entidades competentes, nomeadamente o Estado e as Autarquias, de ano para ano, nada façam para resolver o drama das inundações, seja no interior das localidades, aldeias, vilas ou cidades, seja ao longo do percurso dos rios.

Há uma enorme responsabilidade do Estado no problema das cheias porque ao longo destas últimas 4 décadas pouco ou nada fez para desassorear os cursos dos rios, especialmente do Tejo, Douro e Guadiana, por serem os maiores e aqueles que mais problemas causam. A construção de diques e barreiras de protecção não foi feita e, por isso mesmo, quando há chuvas intensas e prolongadas a água galga facilmente as margens e inunda tudo quanto se encontre abaixo do nível das águas do rio, causando grandes transtornos e prejuízos às populações atingidas.

O desleixo por parte do Estado é imenso. Não investe na prevenção e, depois, todos os anos, é obrigado a subsidiar uma quota parte dos prejuízos. Não se compreende esta política do deixa andar, da irresponsabilidade e da incompetência, a qual todos os anos causa grande inquietação e sofrimento às populações atingidas.

Este ano, mais uma vez foi constatado que houve negligência na limpeza dos cursos e margens dos rios e na manutenção das estruturas que foram construídas em alguns pontos dos rios, para evitar as inundações.

De facto, o Estado não aprende nada com os erros que comete e com as tragédias que têm acontecido ao longo do tempo, estando ainda bem viva na nossa memória a que ocorreu na ponte de Entre-os-Rios, onde morreram 59 pessoas e, mais recentemente, os fogos de Pedrógão, onde perderam a vida 115 pessoas, mais de 300 ficaram gravemente feridas, arderam mais de 2.000 casas, 550 empresas destruídas e um total de 250 mil hectares de área ardida!

Pena que seja o povo a pagar as negligências do Estado.