terça-feira, 15 de março de 2016

RUI VITÓRIA - JUÍZOS APRESSADOS NÃO DÃO BONS RESULTADOS!!!


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O treinador do Benfica, Rui Vitória, teve um mau começo de época. A pré-época foi mal planeada, desgastante e desmoralizante para os jogadores e equipa técnica e, nesse sentido, teve forte influência nos inúmeros insucessos que se registaram nos exigentes compromissos do início da temporada 2015/2016.

O início da época foi tão mau que ao fim de meia dúzia de jornadas, já levava 8 pontos de desvantagem para o 1º classificado e já todos os comentadores desportivos o davam como arredado da conquista do TRI! O descalabro foi tão violento e doloroso que até o velho rival de Alvalade lhe ganhou 3 jogos consecutivos: a Taça Cândido de Oliveira, eliminação da Taça de Portugal e derrota humilhante por 3-0, em pleno estádio da Luz, para o Campeonato!

O descontentamento nas hostes benfiquistas era tão grande que já toda a gente pedia a substituição do treinador Rui Vitória, o qual enfrentou todas as adversidades com grande elevação, dignidade e serenidade, recusando responder aos ataques que lhe eram dirigidos e assumindo sempre as responsabilidades do mau momento da equipa, acreditando que o bom trabalho que vinha realizando, mais dia menos dia iria dar os seus frutos.

Naquela altura, parece que só o treinador Rui Vitória acreditava no que dizia, se nos recordarmos que toda a imprensa vaticinava cenários desportivos catastróficos para o Benfica e afirmava que o treinador não se aguentava no lugar até ao final da época!

Pois bem, todos se enganaram! Mais uma vez se provou que os juízos apressados não dão bons resultados. Afinal o técnico do Benfica não é tão mau como o pintaram e está a conduzir o Benfica a uma das mais brilhantes épocas da sua existência, graças à sua admirável e exemplar forma de estar no desporto e na vida, com educação, humildade e sensatez, predicados que a maioria dos agentes desportivos não revelam.

Rui Vitória deu uma grande lição de  fair play desportivo a todos quantos, de forma pouco séria e honesta o desrespeitaram, pondo em questão a sua competência e o seu profissionalismo. O treinador do Benfica em nenhum momento perdeu a compostura ou foi deselegante para com os seus adversários, tão pouco arranjou desculpas para os maus resultados ou procurou disfarçar as suas responsabilidades.

Os sucessivos insucessos da equipa encarnada no início da época, deram oportunidade a Rui Vitória para demonstrar que os treinadores podem ser homens dignos nas vitórias e nas derrotas e, nesse sentido, o técnico do Benfica conquistou um elevado estatuto de respeito e admiração dos benfiquistas mas também de todos os verdadeiros desportistas.

Às palavras inquinadas dos detractores, Rui Vitória respondeu com actos e atitudes de extrema elevação, demonstrando dentro do rectângulo de jogo, com exibições e resultados, o contrário de tudo quanto o acusaram e criticaram, conseguindo uma série de 12 jogos sem perder e alcançar o 1º lugar do Campeonato Nacional e os Quartos de Final da Liga dos Campeões!!!

Como benfiquista, também algo descrente com os resultados do início da época, estou totalmente convencido da sua enorme competência como treinador mas também do seu forte carácter como homem, sobejamente testado com sucesso ao longo da sua carreira.

Obrigado Rui Vitória.

quinta-feira, 10 de março de 2016

BENFICA BRILHOU NA LIGA DOS CAMPEÕES!!!

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Que grande brilharete foi o Benfica fazer a Moscovo! Sinceramente, não estava à espera de uma vitória frente a um adversário tão conceituado, a jogar em casa!

Desta vez coube ao Benfica eliminar os russos do Zenit de S. Petesburgo dos quartos-de-final da Liga dos Campeões, uma espécie de desforra por ter sido derrotado 2 vezes na fase de grupos da Champions na época passada, tendo ficado no último lugar, não se apurando sequer para a Liga Europa.

Desta vez o Benfica ousou vencer o Zenit nas duas mãos dos oitavos-de-final da Champions, de forma categórica, já que foi superior ao adversário nos dois jogos.

O Benfica fez dois bons jogos contra os russos, contrariando o seu natural favoritismo, tendo em conta o naipe de excepcionais jogadores que formam a equipa.

Os encarnados têm vindo a subir de forma, a equipa está bem fisicamente, pese embora as muitas baixas, especialmente no sector defensivo, onde todos os centrais estão lesionados (Luisão, Jardel e Lisandro Lopez) e está a demonstrar mais personalidade e mais confiança e acima de tudo, um maior entendimento entre sectores, com muito espírito de sacrifício e entreajuda.

Esta subida de forma já se notou no último derby e agora muito mais no jogo da segunda mão com o Zenit. Este acerto da equipa permitiu-lhe chegar ao primeiro lugar do Campeonato e conquistar um honroso lugar nos quartos de final da Liga dos Campeões que independentemente dos resultados que se venham a verificar nas duas mãos dos oitavos de final, já ninguém lhe tira um lugar nas oito melhores equipas da Europa, o que já é um grande feito, atendendo ao poderio económico da maioria dos Clubes.

Face à carreira benfiquista, é indiscutível que Rui Vitória está a ganhar a aposta e a calar a boca dos seus detractores. Jorge Jesus, por exemplo, face às críticas ofensivas e deselegantes que lhe dirigiu, deve estar a sentir-se muito pequenino. Não esquecer que Jorge Jesus já foi eliminado da Champions, da Liga Europa, da Taça de Portugal e da Taça da Liga, só lhe restando a possibilidade de vencer o Campeonato onde se encontra em 2º lugar, a 2 pontos do rival Benfica.

Não é certo que o Benfica vá conquistar alguma das competições em que está inserido; no entanto, a equipa encontra-se muito motivada, confiante e a jogar bom futebol. Neste contexto e não havendo mais contrariedades ao nível das lesões, tudo pode acontecer. O Benfica chegou surpreendentemente ao primeiro lugar da classificação no campeonato nacional. Se vier a concretizar a proeza de conquistar o TRI, em minha modesta opinião, o Benfica fará uma grande época, relembrando que também já chegou aos quartos de final da Champions!

Uma última nota sobre as infelizes declarações do técnico do Zenit André Vilas Boas, no final do jogo, respondendo a uma pergunta do jornalista sobre até onde podia chegar o Benfica na Champions.

A resposta de Vilas Boas não é digna de um treinador profissional e muito menos de um português, referindo-se a uma equipa de Portugal. Um treinador equilibrado, desportista e que soubesse resistir ao seu facciosismo e anti-benfiquismo, teria desejado boa sorte ao clube português, no mínimo, caso não pretendesse entrar noutras análises e considerações.

Ficam as palavras de André Vilas Boas:

"Não me preocupa muito, como devem calcular. Não sou benfiquista e, apesar de ser uma equipa portuguesa, sou portista e não me interessa muito onde o Benfica poderá chegar na Liga dos Campeões".
"Peço desculpa mas é a minha sinceridade".

Que vergonha!!!

quarta-feira, 9 de março de 2016

MARCELO NUNO DUARTE REBELO DE SOUSA - 20º PRESIDENTE DA REPÚBLICA PORTUGUESA

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Sobre o Professor Marcelo Rebelo de Sousa, já em diversas ocasiões lhe tinha feito rasgados elogios pelo seu brilhantismo como comentador político, como Prof. Catedrático e acima de tudo, como homem de valores, algo que hoje em dia anda arredado da espécie humana. Não tenho dúvidas que chegou à Presidência da República um cidadão exemplar, um homem dotado de grande carácter e com uma elevada preparação para desempenhar tão exigente cargo.

Marcelo Rebelo de Sousa faz parte de um restrito número de personalidades públicas que os portugueses respeitam e admiram. No seu percurso profissional e político não tem manchas negras como acontece com a maior parte. É um homem de valores, os quais são constantemente identificáveis nos seus actos e atitudes.

Numa conjuntura difícil para as forças políticas da sua área, só um homem brilhantemente competente e exemplar como Marcelo Rebelo de Sousa seria capaz de conquistar a Presidência da República em confronto com as forças de esquerda e extrema esquerda. Isso aconteceu porque até os eleitores de esquerda lhe reconheceram valor e preferiram votar nele em vez de o fazerem nos seus candidatos.

E não se enganaram, porque Marcelo Rebelo de Sousa, ao tomar posse do mais alto cargo da Nação será, sem qualquer réstea de dúvida, o Presidente de todos os portugueses, cargo que irá exercer com o brilhantismo que tem caracterizado a sua actuação ao longo da vida.

Pelo respeito e consideração que me merece o Prof. Marcelo Rebelo de Sousa, agora Presidente da República, publico na íntegra o seu memorável  discurso de tomada de posse:

Discurso de Tomada de Posse do Presidente da República

Assembleia da República, 9 de março de 2016
Portugal é a razão de ser do compromisso solene que acabo de assumir.
Aqui nasci, aqui aprendi com meus Pais a falar a língua que nos une e une as centenas de milhões por todo o mundo.
Aqui eduquei os meus filhos e espero ver crescer os meus netos.
Aqui se criaram e sempre viverão comigo aqueles sentimentos que não sabemos definir, mas que nos ligam a todos os Portugueses. Amor à terra, saudade, doçura no falar, comunhão no vibrar, generosidade na inclusão, crença em milagres de Ourique, heroísmo nos instantes decisivos.
É para Portugal, para cada Portuguesa e para cada Português que vai o meu primeiro e decisivo pensamento.
Feito de memória, lealdade, afeto, fidelidade a um destino comum.
Senhor Presidente da Assembleia da República, Senhor Dr. Eduardo Ferro Rodrigues,
Na pessoa de Vossa Excelência, saúdo a representação legítima e plural da vontade popular expressa na Assembleia da República. E garanto a solidariedade institucional indefetível entre os dois únicos órgãos de soberania fundados no voto universal e direto de todo o Povo que somos.
Senhor Professor Doutor Aníbal Cavaco Silva,
Ao percorrer, num imperativo exercício de memória, a longa e singular carreira de serviço à Pátria de Vossa Excelência – com uma década na chefia do Governo e uma década na chefia do Estado, que, largamente, definiram o Portugal que temos – entendo ser estrito dever de justiça – independentemente dos juízos que toda a vivência política suscita – dirigir a Vossa Excelência uma palavra de gratidão pelo empenho que sempre colocou na defesa do interesse nacional – da ótica que se lhe afigurava correta, é certo – mas sacrificando vida pessoal, académica e profissional em indesmentível dedicação ao bem comum.
Senhor General António Ramalho Eanes e Senhor Dr. Jorge Sampaio,
A presença de Vossas Excelências é símbolo da continuidade e da riqueza da nossa Democracia, linhagem na qual também se insere o Senhor Dr. Mário Soares.
Democracia que se enobrece com a presença de três ilustres convidados estrangeiros que nos honram, ao aceitarem os convites pessoais que formulei, correspondentes a coordenadas essenciais da nossa política externa.
Da origem nacional, convertida em exemplares vizinhança, irmandade e cumplicidade europeias, na pessoa de Sua Majestade o Rei Filipe VI.
Da vontade de construir um novo futuro assente numa eloquente e calorosa fraternidade, e comunidade de destino, na pessoa de Sua Excelência o Presidente Filipe Nyusi.
Da constante afirmação do nosso empenho numa Europa unida e solidária, na pessoa de Sua Excelência o Presidente Jean-Claude Juncker. Acresce a esta dimensão de Estado uma outra, pessoal, em que se juntam respeito, laços antigos e grata amizade.
Senhor Presidente,
Senhoras e Senhores Deputados,
Escreveu um Herói Português do Sec.XIX que «este Reino é obra de soldados». Assim foi, na verdade, desde a fundação de Portugal, atestada em Zamora e reconhecida urbi et orbi pela Bula «Manifestis Probatum est».
Nas batalhas da expansão continental ou da defesa e restauração da independência, como nas epopeias marítimas ou, nos nossos dias, nas missões de paz, ou humanitárias, dentro e fora da Europa. Com as nossas Forças Armadas sempre fiéis a Portugal.
Assim foi, também, em 25 de Abril de 1974, com os jovens capitães, resgatando a liberdade, anunciando a Democracia, permitindo converter o Império Colonial em Comunidade de Povos e Estados independentes, prometendo a paz, o desenvolvimento e a justiça para todos.
A quantos – militares e civis – fizeram o Portugal de sempre, como, de modo particular, a quantos – civis e militares – construíram a República Democrática devemos aqui estar, eleitos pelo Povo, em cumprimento da Constituição.
Digo bem, a Constituição. Neste mesmo hemiciclo, discutida e aprovada no meio de uma Revolução. E promulgada há quase quarenta anos, no dia 2 de abril de 1976.
Recordo, com emoção, esses tempos inesquecíveis, em que, jovem constituinte, juntei a minha voz e o meu voto a tantos mais, vindos de quadrantes tão diversos, tendo percorrido caminhos tão variados, havendo somado anos ou mesmo décadas de luta ao combate do momento.
Para que pudesse nascer a Constituição que nos rege, e que foi sendo revista e afeiçoada a novas eras.
Por isso, a Lei Fundamental continua a ser o nosso denominador comum. Todos, nalgum instante, contribuíram para, ao menos, uma parte do seu conteúdo.
Defendê-la, cumpri-la e fazê-la cumprir é dever do Presidente da República.
E sê-lo-ia sempre, mesmo que o tê-la votado, o ter acompanhado algumas das suas principais revisões e o tê-la ensinado ao longo de quarenta anos, não responsabilizassem acrescidamente quem acaba de assumir perante vós as funções presidenciais.
O Presidente da República será, pois, um guardião permanente e escrupuloso da Constituição e dos seus valores, que, ao fim e ao cabo, são os valores da Nação que nos orgulhamos de ser.
O valor do respeito da dignidade da pessoa humana, antes do mais.
De pessoas de carne e osso. Que têm direito a serem livres, mas que têm igual direito a uma sociedade em que não haja, de modo dramaticamente persistente, dois milhões de pobres, mais de meio milhão em risco de pobreza, e, ainda, chocantes diferenças entre grupos, regiões e classes sociais.
Salvaguardar a vida, a integridade física e espiritual, a liberdade de pensamento, de crença e de expressão e o pluralismo de opinião e de organização é um dever de todos nós.
Como é lutar por mais justiça social, que supõe efetiva criação de riqueza, mas não se satisfaz com a contemplação dos números, quer chegar às pessoas e aos seus direitos e deveres.
Valores matriciais da Constituição são, de igual modo, os da identidade nacional, feita de raízes na nossa terra e no nosso mar, mas de vocação universal – plataforma que constituímos entre continentes e, sobretudo, entre culturas e civilizações.
Raízes nesta terra e neste mar, que formam um verdadeiro arquipélago com três vértices – Continente, Açores e Madeira –, e abarca o Oceano que nos fez e faz grandes. Daí o podermos e devermos continuar a assumir o Mar como prioridade nacional. Prioridade nascida de uma geoestratégica e, sobretudo, de uma vocação universal – como escrevia António Lobo Antunes: «se a minha terra é pequena, eu quero morrer no mar».
Vocação universal, de Nação repartida pelos cinco continentes, em que mais de metade de nós, entre nacionais e descendentes, vive a criar Portugais fora do nosso território físico, mas dentro do nosso território espiritual.
Vocação universal, no abraço que nos liga aos povos irmãos, que partilham a nossa língua, numa comunidade aberta e inclusiva.
Vocação universal, em que a História se junta à Geografia, e em que o sermos europeus no ponto de partida e na firme vontade de participarmos na unidade europeia se enriquece com o sermos transatlânticos e, mais do que isso, podermos aproximar gentes e falas e economias e sociedades as mais distintas, sem xenofobias, intolerâncias, complexos de falsa superioridade ou de incompreensível inferioridade.
Em suma, identidade nacional feita de solo e sangue, e aposta na Língua, na Educação, na Ciência, na Cultura, na capacidade de saber conjugar futuro com passado, sem medo de enfrentar o presente.
Uma identidade vivida em Estado de Direito Democrático, representativo, mas também participativo e referendário. Plural e fraterno. Respeitador da soberania popular, da separação e conjugação de poderes, da independência da Justiça, da autonomia político-legislativa dos Açores e da Madeira e da autonomia administrativa do Poder Local.
Zeloso na proteção das liberdades pessoais e políticas, mas apostado na afirmação dos direitos económicos, sociais e culturais. E, por isso, Estado Social de Direito.
Em que a criatividade da iniciativa privada se conjuga com o relevante Setor Social, e tem sempre presente que o poder económico se deve subordinar ao poder político e não este servir de instrumento daquele.
Dito de outra forma, o poder político democrático não deve impedir, nos seus excessos dirigistas, o dinamismo e o pluralismo de uma sociedade civil – tradicionalmente tão débil entre nós –, mas não pode demitir-se do seu papel definidor de regras, corretor de injustiças, penhor de níveis equitativos de bem-estar económico e social, em particular, para aqueles que a mão invisível apagou, subalternizou ou marginalizou.
É no quadro desta Constituição – que, como toda a obra humana, não é intocável, mas que exige para reponderação consensos alargados, que unam em vez de dividir – que temos, pela frente, tempos e desafios difíceis a superar.
Temos de saber compaginar luta, no plano universal, pelos mesmos valores que nos regem – dignidade da pessoa, paz, justiça, liberdade, desenvolvimento, equidade intergeracional ou valorização do ambiente – com a defesa da reforma de instituições que se tornem notoriamente desajustadas ou insuficientes.
Temos de ser fiéis aos compromissos a que soberanamente nos vinculámos – em especial, aos que correspondem a coordenadas permanentes da nossa política externa, como a União Europeia, a CPLP e a Aliança Atlântica –, nunca perdendo a perceção de que, também quanto a elas, há sinais de apelo a reflexões de substância, de forma, ou de espírito solidário, num contexto muito diverso daqueles que testemunharam as suas mais apreciáveis mudanças. Os desafios dos refugiados na Europa, da não discriminação económica e financeira na CPLP e das fronteiras da Aliança Atlântica, são apenas três exemplos, de entre muitos, de questões prementes relevantes, mesmo se incómodas.
Temos de sair do clima de crise, em que quase sempre vivemos desde o começo do século, afirmando o nosso amor-próprio, as nossas sabedoria, resistência, experiência, noção do fundamental.
Temos de ir mais longe, com realismo mas visão de futuro, na capacidade e na qualidade das nossas Educação e Ciência, mas também da Saúde, da Segurança Social, da Justiça e da Administração Pública e do próprio sistema político e sua moralização e credibilização constantes, nomeadamente pelo combate à corrupção, ao clientelismo, ao nepotismo.
Temos, para tanto, de não esquecer, entre nós como na Europa a que pertencemos, que, sem rigor e transparência financeira, o risco de regresso ou de perpetuação das crises é dolorosamente maior, mas, por igual, que finanças sãs desacompanhadas de crescimento e emprego podem significar empobrecimento e agravadas injustiças e conflitos sociais.
Temos de cicatrizar feridas destes tão longos anos de sacrifícios, no fragilizar do tecido social, na perda de consensos de regime, na divisão entre hemisférios políticos.
Tudo indesejável, precisamente em anos em que urge recriar convergências, redescobrir diálogos, refazer entendimentos, reconstruir razões para mais esperança.
Temos de reforçar o sentido de pertença a uma Pátria, que é a mesma para todos e perante a qual só há – ou deve haver – Portugueses de igual dignidade e estatuto.
São difíceis, complexos, envoltos em incógnitas os reptos evocados?
Obrigam a trabalhos reforçados perante um mundo incerto, uma Europa a braços com tensões novas em solidariedades internas e externas, finanças públicas a não comportarem temeridades, sistema financeiro que previna em vez de remediar e não crie ostracismos ou dependências contrárias ao interesse nacional, política a ensaiar fórmulas novas, exigência de respostas mais claras, mais rápidas e mais equitativas?
Sem dúvida.
Depois da transição da revolução para o constitucionalismo, da estabilização da democracia partidária, da adesão europeia e da adoção do euro, das expectativas elevadas da viragem do século e das frustrações, entretanto, vividas, bem como da resposta abnegada dos Portugueses, esperam-nos cinco anos de busca de unidade, de pacificação, de reforçada coesão nacional, de encontro complexo entre democracia e internacionalização estratégica, dentro e fora de fronteiras e entre crescimento, emprego e justiça social de um lado, e viabilidade financeira do outro, de criação de consonâncias nos sistemas sociais e políticos, de incessante construção de uma comunidade convivial e solidária.
Nunca perdendo a Fé em Portugal e na nossa secular capacidade para vencer as crises.
Nunca descrendo da Democracia.
Nunca deixando morrer a esperança.
Nunca esquecendo que o que nos une é muito mais importante e duradouro do que aquilo que nos divide.
Persistindo quando a tentação seja desistir.
Convertendo incompreensões em ânimo redobrado.
Preferindo os pequenos gestos que aproximam às grandes proclamações que afastam.
Com honestidade. Com paciência. Com perseverança. Com temperança. Com coragem. Com humildade.
É, arrimado a estes valores e animado destes propósitos, que inicia o seu mandato o quinto Presidente da República livremente eleito em Democracia.
E, porque, livremente eleito pelo voto popular, Presidente de todos sem exceção.
Um Presidente que não é nem a favor nem contra ninguém. Assim será politicamente, do princípio ao fim do seu mandato.
Mas, socialmente, a favor do jovem que quer exercitar as suas qualificações e, debalde, procura emprego.
Da mulher que espera ver mais reconhecido o seu papel num mundo ainda tão desigual.
Do pensionista ou reformado que sonhou, há trinta ou quarenta anos, com um 25 de Abril que não corresponde ao seu atual horizonte de vida.
Do cientista à procura de incentivos sempre adiados.
Do agricultor, do comerciante, do industrial, que, dia a dia, sobrevive ao mundo de obstáculos que o rodeiam.
Do trabalhador por conta de outrem ou independente, que paga os impostos que vão sustentando muito dos sistemas que legitimamente protegem os que mais sofrem no nosso Estado Social.
Do novo e ousado talento que vai mudando a nossa sociedade e a nossa economia.
Da IPSS, da Misericórdia, da instituição mais próxima das pessoas – nas Regiões Autónomas e nas Autarquias –, que cuida de muitos, de quem ninguém mais pode cuidar melhor.
Do que, no interior ainda distante, nas Ilhas, às vezes esquecidas, nas Comunidades que povoam o mundo, é permanente retrato da nossa tenacidade como Nação.
De todos estes e de muitos mais.
O Presidente da República é o Presidente de todos.
Sem promessas fáceis, ou programas que se sabe não pode cumprir, mas com determinação constante. Assumindo, em plenitude, os seus poderes e deveres.
Sem querer ser mais do que a Constituição permite.
Sem aceitar ser menos do que a Constituição impõe.
Um servidor da causa pública. Que o mesmo é dizer, um servidor desta Pátria de quase nove séculos.
Pátria que nos interpela a cada passo. Exigindo muito mais e muito melhor.
Mas a resposta vem de um dos nossos maiores, Miguel Torga. Que escreveu em 1987, vai para trinta anos:
«O difícil para cada português não é sê-lo; é compreender-se. Nunca soubemos olhar-nos a frio no espelho da vida. A paixão tolda-nos a vista. Daí a espécie de obscura inocência com que atuamos na História. A poder e a valer, nem sempre temos consciência do que podemos e valemos. Hipertrofiamos provincianamente as capacidades alheias e minimizamos maceradamente as nossas, sem nos lembrarmos sequer que uma criatura só não presta quando deixou de ser inquieta. E nós somos a própria inquietação encarnada. Foi ela que nos fez transpor todos os limites espaciais e conhecer todas as longitudes humanas…
…Não somos um povo morto, nem sequer esgotado. Temos ainda um grande papel a desempenhar no seio das nações, como a mais ecuménica de todas. O mundo não precisa hoje da nossa insuficiente técnica, nem da nossa precária indústria, nem das nossas escassas matérias-primas. Necessita da nossa cultura e da nossa vocação para o abraçar cordialmente, como se ele fosse o património natural de todos os homens.»
Pode soar a muito distante este retrato, quando se multiplicam, na ciência, na técnica, na criação da riqueza, tantos exemplos da inventiva portuguesa, entre nós ou nos confins do universo.
E, no entanto, Torga viu o essencial.
O essencial, é que continuamos a minimizar o que valemos.
E, no entanto, valemos muito mais do que pensamos ou dizemos.
O essencial, é que o nosso génio – o que nos distingue dos demais – é a indomável inquietação criadora que preside à nossa vocação ecuménica. Abraçando o mundo todo.
Ela nos fez como somos.
Grandes no passado.
Grandes no futuro.
Por isso, aqui estamos.
Por isso, aqui estou.
Pelo Portugal de sempre!

segunda-feira, 7 de março de 2016

NO INTERIOR DOS PARTIDOS POLÍTICOS HÁ FACÇÕES, ÓDIOS, ANTIPATIAS E TRAIÇÕES



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O mundo dos partidos políticos, é um espaço onde coabitam pessoas com diferentes pensamentos ideológicos e antagónica formação de carácter. pelo que há no seu seio facções, ódios, vinganças, traições e antipatias insanáveis, ainda que cinicamente disfarçadas com sorrisos forçados, rasgados elogios e efusivos cumprimentos, em eventos importantes do partido, para darem a entender que existe uma grande amizade e união, o que na verdade é completamente falso.

Tomei conhecimento de algumas transcrições das escutas feitas a José Sócrates, no âmbito da investigação relativa ao processo "marquês", as quais confirmam aquilo que muita gente já sabia: o anterior Secretário-Geral do Partido Socialista foi vítima de um processo de destituição orquestrada por António Costa, em colaboração com o ex-primeiro-ministro José Sócrates e conluio de todos aqueles que pertenciam à ala socrática, como por exemplo, Ferro Rodrigues que viria a ser indigitado para ocupar o cargo de Presidente da Assembleia da República.

Essa traição ficou agora bem clara com a divulgação das escutas feitas a José Sócrates, nas referências pejorativas que lhe são feitas. António José Seguro era detestado por Sócrates, António Costa e todos aqueles que formavam a ala socrática, porque teve o bom senso de se demarcar da ruinosa governação socialista que pôs o País a pedir, não se mostrando sensível e solidário com os desmandos praticados entre 2005 e 2011.

Foi por isso um acto de pura vingança que afastou António José Seguro do cargo de Secretário-Geral, sem qualquer outra razão que o justificasse, depois de ter ganho as eleições europeias e que muito provavelmente venceria também as legislativas que António Costa perdeu para a Coligação PSD/CDS.

Nos partidos proliferam os abutres, sempre prontos a devorar as presas mais frágeis (com maior carácter), na defesa exclusiva de ambições próprias, pouco se importando que o País se afunde e se arruíne. São desse calibre aqueles que traíram Seguro e arruinaram o País durante o período da governação socrática. Só gente dessa natureza seria capaz de trair um camarada de partido e depois de perder nas urnas a legitimidade de formar governo, tomar de assalto o governo de Portugal, uma usurpação vergonhosa  e antidemocrática.

E é esta gentalha sem ética e sem moral que mais depressa chega aos lugares cimeiros da administração do País, precisamente porque não olham a meios para satisfazer as suas ambições pessoais e do grupo a que pertencem, não tendo qualquer pudor em recorrer a todo o tipo de atropelos à lei e cometer toda a espécie de crimes para o conseguir.

Utilizam a ideologia e os partidos políticos como meio privilegiado para dar corpo aos seus desígnios mais obscuros e perversos, servindo-se abusivamente do grande poder e influência que estes têm na vida pública portuguesa, a qual devia ser usada exclusivamente para tratar dos problemas do País e dos seus cidadãos.

Quando acusam e dizem mal dos governantes de antes do 25 de Abril, deviam ter vergonha na cara porque esses eram respeitadores, dotados de forte carácter, honra e uma formação ética e moral, que hoje muito dificilmente se encontra nos políticos e governantes.

Esses portugueses demonstraram ao longa das suas vidas um grande amor à Pátria, a qual defenderam sem hesitar em todos os maus momentos da sua história. António de Oliveira Salazar, um grande estadista que governou o País durante mais de 4 décadas, morreu mais pobre do que quando chegou ao Governo, em 1928.

Agora, estes bandalhos, em meia dúzia de anos, arranjam fortunas de milhões e milhões de euros, servindo-se de imaginativos e complicados esquemas de corrupção que a justiça, através do Ministério Público tem muita dificuldade em descodificar. Os golpes são metódica e exaustivamente estudados para depois serem postos em prática.

É preciso que a justiça promova uma caça sem tréguas aos corruptos, os principais culpados da miséria a que chegou o País. Essa vampiragem tem sugado o sangue do povo português a seu bel prazer, sem interferência da justiça e em completa impunidade.

É preciso apertar o cerco aos partidos. Eles não estão acima da lei e não podem fazer o que lhes dá na real gana. É preciso aprovar as leis que até agora não foram capazes de aprovar porque mexem com as suas mordomias e privilégios. O povo tem que estar mais atento e, por vezes, terá que fazer aquilo que a justiça não faz ou não quer fazer.

Basta de tanta safadeza!!!




BENFICA SÓ DEPENDE DE SI PARA CHEGAR AO TRI!!!

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De facto aconteceu nesta 25ª jornada aquilo que desejei. O Benfica, com um pouco de sorte, para compensar os azares anteriores, arrancou uma vitória difícil em casa do eterno rival que valeu a liderança e, por outro lado, o Futebol Clube do Porto foi convincentemente derrotado na sua difícil deslocação a Braga por 3-1, ficando agora a 6 pontos do líder Benfica.

Esta equipa do Braga não é pera doce e está a realizar uma época brilhante, se tivermos em linha de conta que é 4º classificado na Liga, está apurado para a final da Taça de Portugal e para as meias-finais da Taça da Liga, tendo também conquistado brilhantemente um lugar nos oitavos de final da Liga Europa, sendo também importante realçar que não perde à 13 jogos!!!

Na verdade, o Futebol Clube do Porto havia derrotado o Benfica com muita sorte à mistura porque em jogo jogado, os bicampeões foram superiores. Em Braga, a estrelinha da sorte não esteve do seu lado e o Braga, jogando melhor, alcançou uma vitória justíssima, afastando praticamente os azuis e brancos da conquista do campeonato.

Como dizia, estes resultados não garantem o título ao Benfica mas na verdade são uma grande ajuda e um forte incentivo. Nesta nova situação, o SLB não depende de ninguém para revalidar o título e chegar ao TRI.

Para evitar surpresas desagradáveis, é preciso que a equipa encare todos os jogos que faltam como autênticas finais e os vença. É proibido perder pontos. A equipa tem que ser solidária, concentrada e lutadora, sem facilitar minimamente a vida aos adversários.

Neste último derby Sporting/Benfica, não gostei da atitude da equipa após a marcação do golo. Remeteu-se ao seu meio campo, deixou de fazer pressing e entregou a condução do jogo ao adversário que só não fez um ou dois golos por manifesta falta de sorte. A equipa tem que jogar com intensidade durante os 90 minutos de jogo, sem facilitar, caso contrário, os desaires vão inevitavelmente aparecer.

Nos últimos quatro derbies, o Benfica logrou vencer um! Porém, esta vitória encarnada foi um rude golpe para o adversário e provavelmente decisiva para contrariar as suas aspirações de conquistar o título de campeão ao fim de catorze anos de jejum. Se ganhasse, teria ficado a 5 pontos do Benfica e a 7 pontos do Futebol Clube do Porto; como perdeu, entregou a liderança aos encarnados, ficando agora com menos 2 pontos e apenas mais 4 que o Porto, colocando também em risco o 2º lugar, visto que tem um calendário bastante difícil, com deslocações ao Dragão e a Braga.

O futebol é imprevisível e por isso mesmo é vibrante, emocionante e espectacular. Quando menos se espera, as equipas mais fracas ganham às mais fortes e dão um pontapé na lógica dos analistas e comentadores desportivos que por vezes traçam cenários antecipados a seu gosto, mas pouco prudentes, tendo em conta a imprevisibilidade de um jogo de futebol.

Força Benfica! Não largues mais o comando!


quinta-feira, 3 de março de 2016

A BANCA NÃO TEM CREDIBILIDADE



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Em Portugal mas também por todo o mundo, os Bancos têm arruinado milhões de cidadãos que lhes confiaram as suas poupanças, em troca da aquisição de produtos que lhes eram oferecidos e recomendados como sendo de boa qualidade.

Usaram e abusaram de um marketing muito agressivo e pouco condizente com a sua verdadeira realidade económico/financeira, com o único objectivo de caçar o dinheiro dos clientes, sem nunca terem na devida conta a defesa dos seus interesses.

Por incrível que pareça, depois dos exemplos trágicos do BPN, BPP, BES, BANIF e BCP que causaram dezenas de milhões de euros de prejuízo ao Estado e arruinaram muitas centenas de milhar de clientes/contribuintes, nada mudou, continuando os Bancos a apostar em descarada publicidade enganosa, sem que a regulação seja capaz de pôr termo a tão nefasta e criminosa actuação, a qual lesa gravemente os interesses do País e dos seus cidadãos.

Todos os Bancos, sem excepção, anunciam uma óptima situação financeira e divulgam ganhos no exercício findo de centenas de milhões de euros. Um desses Bancos é o cancro Millenium BCP, uma Instituição que nos últimos 10 anos tem tido uma actuação vergonhosa, com administrações pouco sérias, sem qualquer tipo de preocupação com a sua saúde económica e financeira e muito mais interessadas em esquemas de corrupção e favorecimentos a determinadas clientelas.

Tenham vergonha! As acções continuam com uma cotação próxima de lixo, valendo 3 míseros cêntimos! Há centenas de milhar de accionistas que perderam montantes elevados e que jamais irão reaver os seus investimentos. Caíram na ratoeira que os Bancos lhe armaram de forma perversa e mentirosa, metendo-lhe os produtos pelos olhos dentro, quase à força, com a conversa fiada dos seus agentes de que era tudo um mar de rosas e de que não haveria riscos.

Muita gente não teve noção do logro a que foi hábil e astutamente conduzida e muito menos das suas graves consequências. Porém, foram os incautos e os menos informados que mais uma vez caíram como angélicas criancinhas no "conto do vigairo", pagando um preço elevadíssimo pela sua leviandade e ignorância.

Sem qualquer tipo de pudor, o cancro do Millennium BCP ainda não satisfeito com a tragédia que provocou em muitos milhares de famílias portuguesas, continua desavergonhadamente a usar o mesmo esquema de aliciação, servindo-se de publicidade enganosa, paga a preço de ouro, para fazer crer aos clientes e cidadãos em geral que é um Banco económica e financeiramente estável e que até teve lucros de duzentos e tal milhões de euros em 2015, quando toda a gente sabe que isso não corresponde inteiramente à verdade, que vive dias difíceis e anda com as calças na mão, como aliás acontece com toda a Banca portuguesa.

Actualmente, a Banca não tem nenhuma credibilidade. Os cidadãos, agora muito mais informados, poucos arriscam comprar os seus produtos e até há um número cada vez maior de clientes que optam por levantar todas as suas economias por desconfiarem que numa próxima vez, até as suas pequenas poupanças possam ser atingidas.

Bancos? Não, obrigado.

quarta-feira, 2 de março de 2016

SERÁ A 25ª JORNADA A CHAVE DO CAMPEONATO???......

Imagem retirada do Google

Há comentadores desportivos que afirmam que a 25ª jornada da Liga pode decidir o campeão da época 2015/2016. Pessoalmente, não acredito em tal hipótese, seja qual for o resultado que se venha a verificar nos jogos Sporting/Benfica e Sporting Clube de Braga/Futebol Clube do Porto.

Já anteriormente, muitos comentadores desportivos tinham dado o Benfica como arredado da conquista do campeonato e depois aconteceu que o Sporting perdeu 6 ou sete pontos impensáveis, contra equipas do fundo da tabela classificativa, o mesmo acontecendo com o Futebol Clube do Porto que neste momento vai em 3º lugar, a 4 pontos do Sporting e o Benfica em 2º, a 1 ponto do líder.

O cenário mais favorável para favorecer o 1º classificado e destaca-lo dos perseguidores, seria uma derrota do Porto em Braga e uma vitória do líder Sporting sobre o Benfica em Alvalade. Se isso acontecesse, o Benfica ficaria a 4 pontos e o Porto a 7.

Porém, sabendo-se que uma vitória vale 3 pontos e que depois da jornada do próximo fim-de-semana, a 25ª,  ainda ficam a faltar mais 9 jornadas e 27 pontos em jogo, muita água ainda vai passar por debaixo da ponte e ainda muita coisa pode acontecer.

Teoricamente, parece-me que nas últimas 9 jornadas, é o Sporting que tem o calendário mais difícil porque disputa 5 jogos fora, contra Vitória de Setúbal, Belenenses, Moreirense, Porto e Braga e recebe em Alvalade o Arouca, Marítimo, União da Madeira e Guimarães. Porém, isto nada quer dizer, na medida em que, por vezes, os jogos mais difíceis acabam por se tornar fáceis e vice-versa.

Já Benfica e Porto, fazem 5 jogos em casa e 4 fora. parecendo ter um calendário mais acessível. O Benfica vai ao Boavista, Académica, Rio Ave e Marítimo e recebe em casa o Tondela, Braga, Vitória de Setúbal, Vitória de Guimarães e Nacional. Por sua vez, o Porto desloca-se ao tereno do Vitória de Setúbal, Paços de Ferreira, Académica, e Rio Ave e disputa em sua casa os jogos com União da Madeira, Tondela, Nacional da Madeira, Sporting e Boavista.

O cenário que mais gostaria que acontecesse no próximo fim-de-semana, uma vez que sou benfiquista assumido, seria uma vitória sobre o rival de Alvalade e uma derrota do Porto em Braga. Esta conjuntura de resultados, punha os encarnados na liderança, a 2 pontos do Sporting e a 6 do Porto. Se tal hipótese se concretizasse seria uma jornada em grande para o Benfica, um bom passo para poder chegar ao tri, mas atenção, mesmo estes resultados não garantem nada porque qualquer um dos três primeiros pode muito bem vir a sagrar-se campeão.

Espero que seja o Benfica!!!