segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

CHEIAS - TODOS OS ANOS SE REPETEM OS MESMOS PROBLEMAS!

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Imagem retirada do Google

É verdade. Sempre que há chuvadas intensas e prolongadas, repetem-se as inundações e com elas, prejuízos avultados em todos os sectores da economia e o drama de muitas famílias que, apanhadas desprevenidas, de um momento para o outro, vêem as suas casas inundadas e todos os seus pertences arruinados.

É, de facto, lamentável e inadmissível que as entidades competentes, nomeadamente o Estado e as Autarquias, de ano para ano, nada façam para resolver o drama das inundações, seja no interior das localidades, aldeias, vilas ou cidades, seja ao longo do percurso dos rios.

Há uma enorme responsabilidade do Estado no problema das cheias porque ao longo destas últimas 4 décadas pouco ou nada fez para desassorear os cursos dos rios, especialmente do Tejo, Douro e Guadiana, por serem os maiores e aqueles que mais problemas causam. A construção de diques e barreiras de protecção não foi feita e, por isso mesmo, quando há chuvas intensas e prolongadas a água galga facilmente as margens e inunda tudo quanto se encontre abaixo do nível das águas do rio, causando grandes transtornos e prejuízos às populações atingidas.

O desleixo por parte do Estado é imenso. Não investe na prevenção e, depois, todos os anos, é obrigado a subsidiar uma quota parte dos prejuízos. Não se compreende esta política do deixa andar, da irresponsabilidade e da incompetência, a qual todos os anos causa grande inquietação e sofrimento às populações atingidas.

Este ano, mais uma vez foi constatado que houve negligência na limpeza dos cursos e margens dos rios e na manutenção das estruturas que foram construídas em alguns pontos dos rios, para evitar as inundações.

De facto, o Estado não aprende nada com os erros que comete e com as tragédias que têm acontecido ao longo do tempo, estando ainda bem viva na nossa memória a que ocorreu na ponte de Entre-os-Rios, onde morreram 59 pessoas e, mais recentemente, os fogos de Pedrógão, onde perderam a vida 115 pessoas, mais de 300 ficaram gravemente feridas, arderam mais de 2.000 casas, 550 empresas destruídas e um total de 250 mil hectares de área ardida!

Pena que seja o povo a pagar as negligências do Estado.

1 comentário:

Oswaldo Jorge do Carmo disse...

Exmo Senhor
Autor desta Publicação
Lisboa

Exmo Senhor
Autor,

Enquanto nós continuarmos com poder reivindicativo = 0, tudo isto vai, infelizmente, continuar a acontecer.

Teríamos que fazer como se faz lá fora.

Salvo algumas excepções, qual é o político que, tirando o tacho para o qual, lutou, faz alguma coisa sem ser obrigado? Nenhum!

V. Excelência, já reparou, como é bom ter o poder ou o lugar, com tantos Privilégios, e não cumprir com aquilo que jurou ou prometeu realizar?

Então estes Senhores, tal como acontece noutros Países, não deveriam ser obrigados a indemnizar as Famílias, pelos Prejuízos e Mortes causadas e irem parar à Cadeia, apanhando pesadas penas de Prisão? Pois é, enquanto o ZÉ Pagante, suportar e pagar todo o mal que estes artistas nos causaram e continuam a causar, (Crimes sem Castigo) estas malfeitorias contra nós, jamais vão parar.

Mas, o pior, é que, com as Gerações menos velhas, ainda vai ser pior, devido ao comodismo em que vivem.

Neste Jardim de Terraço, um pouco maior que o habitual se gastassem menos dinheiro em pjojectos e estudos, só para favorecerem os Amigos, tudo isto que está a acontecer, jamais aconteceria.

não pode haver dinheiro para coisas fúteis e para realizar o mais importante e o essencial.

Se um Corpo não pode ocupar dois Espaços ao mesmo tempo, também o Capital, ou se gasta em uma ou noutra coisa, para as duas, ao mesmo tempo, não chega.
Laranjeiro, 07-01-2020