É o início da época e, como é óbvio, as equipas ainda estão à procura de aprimorar a forma e os automatismos que lhes permitam realizar com êxito as diferentes jogadas estudadas e treinadas.
O futebol jogado na primeira parte pelas duas equipas foi bastante pobre, incaracterístico, pouco esclarecido, com pouca intensidade e com muitas faltas.
É caso para dizer que o espectáculo da primeira parte não entusiasmou a assistência no Estádio do Algarve, nem tão pouco os milhões de espectadores que seguem o jogo pela televisão.
Vamos ver o que nos reserva a segunda parte e se os treinadores procederam a alterações no sentido de melhorar a qualidade do futebol.
Na primeira parte, a equipa do Sporting, em minha opinião, esteve um pouco melhor que a do Benfica e até marcou um golo aos 7 minutos mas foi anulado por fora de jogo e por indicação do VAR. Porém, o Benfica iniciou a segunda parte com outra atitude, mais autoritário, mais pressionante e mais veloz e, numa jogada quase perfeita, Pavlidis marcou pelo Benfica, com algumas culpas para o guardião sportinguista.
O Benfica continuou melhor até ao final do jogo e conseguiu segurar o escasso resultado, 1-0 até ao final do jogo 90+6.
As duas equipas estiveram ao mesmo nível e a vitória caiu para o lado do Benfica como podia ter caído para o lado do Sporting. As duas equipas têm que melhorar muito para poderem enfrentar com êxito os próximos desafios que têm pela frente, nomeadamente os jogos para a Liga dos Campeões.
O Benfica conquistou a sua 10ª Supertaça Cândido de Oliveira e a vitória pode ser um incentivo para a temporada que se vai iniciar.