sexta-feira, 11 de julho de 2025

SELECÇÃO FEMININA DE FUTEBOL - MAIS MODERAÇÃO NAS DECLARAÇÕES ANTES DOS JOGOS

 

Terminou a fase de grupos do Campeonato Europeu de Futebol Feminino e Portugal ficou em último lugar no Grupo B, cotando-se como a equipa mais fraca.

Nos três jogos realizados, Portugal foi copiosamente derrotado pela Espanha 6-0, empatou milagrosamente com a Itália 1-1, com um golo de sorte, já que a jogadora portuguesa não fez menção de chutar à baliza, foi a bola que lhe bateu no pé e no ressalto, acabou por entrar e no terceiro jogo do grupo, a Bélgica acabou por vencer por 2-1, tal como já havia feito no Funchal qundo venceu Portugal por 3-0, acabando por ser despromovida à Liga B.

De facto, em função dos resultados no Grupo B, Portugal cotou-se como a equipa mais fraca tendo marcado apenas 2 golos e sofrido 8, enquanto a Itália marcou 3 e sofreu 4 e a Bélgica marcou 4 e sofreu 8. Já a Espanha, a vencedora do grupo com três vitórias, marcou 14 golos e sofreu apenas 3.

Há muita descordenação em campo das jogadoras lusitanas e no confronto directo com as adversárias, raramente levam a melhor. Há uma tremenda falta de velocidade e, por vezes, complicam o que é fácil, não passando a bola ao primeiro toque e errando muitas vezes o passe. Por vezes, em jogadas perigosas de contra-ataque, com a equipa toda balançada no ataque, a jogadora que transporta a bola, porque não se desfez dela em tempo oportuna, acaba por ser desarmada e provocar situações de perigo para a sua baliza e, por vezes, até golos.
 
Os resultados negativos contrastam com um discurso vitorioso das jogadoras e do seleccionador que de facto não condizem com os resultados e que, por isso mesmo, deveria haver um pouco mais de humildade e realismo nas declarações que se fazem.

Há sempre uma ou outra jogadora que anda a mais no rectângulo de jogo, completameente à margem do jogo e, inexplicavelmente, não há por parte do banco uma reacção, no sentido de substituir essas unidades e quando o fazem, é já tardiamente.

Há muitos valores a despontar nas equipas portuguesas que devem ser seguidos e aproveitados para valorizar a Selecção. A Selecção é o lugar das melhores jogadoras e não há lugares cativos.

Que esta participação no Campeonato Europeu de Futebol tenha servido para tirar algumas ilacções que possam ser úteis no futuro.

sábado, 5 de julho de 2025

JOSÉ SÓCRATES NÃO TEM VERGONHA E A ACTUAÇÃO DA JUSTIÇA PORTUGUESA É TAMBÉM VERGONHOSA E DEPRIMENTE


A totalidade dos portugueses há muito que acreditam que José Sócrates é totalmente culpado dos crimes que é acusado pelo Ministéerio Público, cometidos enquanto desempenhou as funções de primeiro ministro, cargo que nunca deveria ter exercido porque, à data, o seu historial de casos judiciais já era extenso e, mesmo assim, no Partido Socialista ninguém mexeu uma palha para o impedir de chegar a Secretário Geral e, consequentemente, com hipóteses de o País vir a ser governado por um indivíduo sem carácter, sem ética e sem moral, tal como se veio a verificar.

Todos nos lembramos da forma como alcançou a sua licenciatura na Universidade Independente. Todos nos lembramos do caso Freeport quando era Ministro do Ambie alegadas despesas de representaçãonte. Também foi mencionado no processo "Face Oculta"; foi também investigado poralegadas despesas de representação e assinar projectos sem ter a licenciatura de engenheiro concluída. E, por fim, temos o processo "Operação Marquês" em que é acusado de receber dezenas de milhões de euros em subornos com origem em empresas como o Grupo Lena, resort Vale de Lobo e Grupo Espírito Santo, tendo levado o País à falencia com a sua governação criminosa em que prejudicou o Estado para beneficiar aqueles que lhe encheram os bolsos com milhões de euros.

A justiça portuguesa tem-lhe permitido fugir ao julgamento dos crimes há treze anos e à prescrição de uma boa parte desses crimes, muitos deles anulados por um sujeito antipatriota e traidor que se intitula de juiz mas que na verdade não passa de um renegado magistrado que, a troco de alguma coisa, apaga crimes que os seus colegas de profissão concluíram ser mesmo crimes.

Agora que está prestes a ser julgado pelos poucos crimes que restam, José Sócrates continua a querer desmentir o que é indesmentível e a justiça continua a permitir-lhe o seu jogo descarado e sujo na tentativa de ver os seus crimes todos prescritos e, com isso, evitar sentar-se no banco dos réus, ser condenado e ir para a prisão que é o lugar onde devia estar à muito a cumprir uma pena pesada.

Todos os portugueses pagaram uma factura muito pesada por causa da sua governação ruinosa que deixou o País de Tanga e teve de entrar a TROIKA. Ver este sujeito a acusar o Estado Português de "negação da justiça" e a apresentar uma queixa no Tribunal Europeu contra o Estado Português, é algo que é estúpido e ridículo e diz bem da sua mente perversa e doentia.

A justiça tem de ser reformada com toda a urgência. As leis penais não podem permitir as maningâncias de José Sócrates que lhe permitiram adiar o julgamento durante 13 anos e, com isso, conseguir a prescrição de uma boa parte dos seus crimes.


sexta-feira, 4 de julho de 2025

DIOGO JOTA - UM EXEMPLO PARA PORTUGAL E PARA O MUNDO!

 


Há notícias nas quais nos recusamos acreditar! E esta que ouvimos na madrugada de 3 de Julho, é uma dessas notícias que nos deixa completamente destroçados, sem palavras, porque um trágico acidente de viação, roubou a vida a Diogo Jota, brilhante jogador do Liverpool e da Selecção Nacional e ao seu irmão André Silva, também jogador, que actuava no Futebol Clube de Penafiel.

Pessoalmente, gostava de Diogo Jota, como Jogador e como pessoa. Na Selecção Portuguesa era uma unidade preponderante, pela sua velocidade, pela sua inteligência dentro das quatro linhas, sempre oportuno e nos lugares certos, acabando por marcar ou dar a marcar golos importantes, tanto para os objectivos da Selecção como para os do clube, onde actuava há cinco épocas, o Liverpool.

Mentiria se dissesse que conhecia a real dimensão do Futebolista e do Homem que foi Diogo Jota. Vejo agora pelas homenagens e manifestações de carinho que lhe são prestadas em todo o mundo que o Diogo Jota era realmente um ser humano incrível que embora nunca tivesse adoptado ares de vedeta, conquistou com a sua forma simples e humildade de estar na vida, um impressionante reconhecimento por parte de milhões de pessoas, da sua grandeza enquanto profissional de futebol e enquanto Homem. Ele era, afinal, um HERÓI SILENCIOSO.

Partir aos 28 anos de idade, na flor da idade, quando tinha ainda tanto para dar ao futebol e à Família, é uma grande tragédia e uma perda terrível para todos aqueles que o amavam.

Que Deus ajude os seus Pais, os seus avós, a sua Esposa, os seus filhos e todos os Familiares,  Amigos  e Fãs, a ultrapassar tão grande provação e lhes alivie tão grande dor e o sofrimento. 

Paz à sua alma e sentidas condolências à Família e a todos quantos o amavam.

terça-feira, 1 de julho de 2025

A VELHICE E O PESO DO TEMPO

 


A velhice chega devagar, mas determinada. Não bate à porta com estrondo, instala-se em silêncio — nos gestos que se tornam mais lentos, na memória que hesita, no corpo que já não responde como antes.

É natural que, com o avançar da idade, o ser humano se veja a si próprio a perder capacidades. O que antes era simples — levantar-se, caminhar, calçar-se — passa a exigir esforço, e muitas vezes ajuda. A autonomia, que durante anos foi um dado adquirido, começa a falhar. Para alguns, é a visão que embacia o mundo, o ouvido que já não capta a voz dos netos, os joelhos que protestam a cada degrau.

Mais do que as limitações físicas, é o confronto com a própria vulnerabilidade que marca esta etapa. O envelhecimento traz consigo uma consciência aguda do tempo que passou — e do que já não volta. A memória, fiel companheira durante décadas, prega partidas. A sabedoria acumulada ao longo da vida nem sempre encontra caminho claro para se manifestar.

Com a idade, surgem também as doenças que exigem rotinas rigorosas de medicamentos, restrições alimentares, exames, idas frequentes ao médico. E em alguns casos, instala-se a dependência total: torna-se necessário o apoio constante de familiares ou cuidadores. Não é fácil para quem sempre viveu de forma independente.

Mas não se trata de dramatizar, nem de pintar a velhice com tons escuros. Trata-se de reconhecer uma realidade que muitos enfrentam — e que a sociedade tantas vezes ignora ou romantiza. A velhice não é apenas uma fase de colheita; pode também ser uma travessia exigente, que testa a paciência, a dignidade e a coragem do ser humano.

É nesta fase, mais do que em qualquer outra, que o olhar do outro faz toda a diferença. Um gesto simples, uma palavra com tempo dentro, um silêncio respeitoso, podem devolver a alguém a sensação de existir, de ainda ser visto e escutado. A velhice não deve ser um território do abandono, mas um espaço de cuidado e de presença.

Envelhecer é inevitável. Mas ser tratado com humanidade — isso é uma escolha coletiva.

Falar disso com clareza é uma forma de honrar quem envelhece. É dar voz ao que muitos sentem, mas poucos dizem. E talvez, ao compreendermos melhor esse caminho, saibamos cuidar melhor dos nossos — e, um dia, de nós próprios.