quinta-feira, 12 de março de 2009

Para experiência, já chega, Senhor Presidente

Quem ignora os problemas das Colectividades de Bairro e dos munícipes e persiste nessa ignorância, mesmo quando confrontado com eles, por diversas vezes, não pode ser Presidente da Câmara Municipal de Lisboa.
Temos conhecimento que uma Colectividade da Alta de Lisboa lhe enviou, entre Agosto de 2007 e Fevereiro de 2009, trinta e dois ofícios, fazendo denúncias gravíssimas, solicitando informações muito importantes para a Colectividade e para os seus associados e pedindo encarecidamente o agendamento de uma reunião.
Durante esse período, nada foi feito para apurar a veracidade das denúncias, não foram dadas as informações pedidas e nenhuma reunião foi agendada.
É claro que este comportamento é incompreensível e merecedor de forte censura. Porém, o Senhor Presidente da Câmara, ao não responder aos ofícios que lhe foram enviados, revela que não tem qualquer apreço e respeito pelas Colectividades de Bairro que desenvolvem um trabalho importantíssimo nos núcleos habitacionais onde se inserem.
O actual Presidente da Câmara está no local errado, não tem perfil para desempenhar o cargo. Nunca se devia ter candidatado à presidência da Câmara Municipal de Lisboa. Quem ignora e despreza uma Colectividade de Bairro e não quer saber dos problemas gravíssimos que lhe foram apresentados, não pode desempenhar uma função que deve ter como principal prioridade o tratamento exemplar de todos os munícipes, sem excepção.
Para isso, é necessário que quem desempenha tão importante cargo, seja dotado de valores éticos e morais que jamais lhe permitam fazer discriminação entre Colectividades ricas e pobres e entre cidadãos com grande peso económico, político e social e cidadãos honrados mas pobres.
Este Presidente da Câmara demonstrou não possuir esses valores e, por isso, deve ser rejeitado pelos lisboetas nas próximas eleições autárquicas.

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