quinta-feira, 5 de julho de 2018

MUNDIAL DA RÚSSIA - O "FAIR PLAY" COMO FACTOR DE DESEMPATE É UMA TRETA!!!

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Imagem retirada do Google

Verificamos que neste Campeonato do Mundo de Futebol a decorrer na Rússia, se privilegiou o "fair play", ao ponto de o mesmo decidir, em caso de empate, apurar a equipa que tem menos cartões amarelos. É mais uma decisão carregada de enorme subjectividade, uma vez que não há uniformidade de critérios nas decisões da arbitragem.

No grupo de Portugal, por exemplo, o primeiro lugar foi atribuído à Espanha, em detrimento de Portugal, por a equipa das quinas ter visto mais cartões amarelos. 

Não sei se esta experiência é para continuar mas em nossa opinião é um erro utilizar tal prática porque a sua aplicação não é justa, uma vez que em muitas situações faltosas, merecedoras da amostragem do cartão amarelo e até vermelho, os mesmos não são exibidos. Porém, noutras circunstâncias, em situações normais, em que apenas se justificaria, quando muito, a marcação de uma falta, são exibidos cartões amarelos.

Por exemplo, no jogo Portugal/Espanha, Diego Costa marcou um golo a Portugal precedido de falta sobre Pepe, a cotovelada seria merecedora de cartão amarelo. Neste caso, pode dizer-se que Portugal foi duplamente penalizado, com um golo ilegal e um cartão amarelo que viria a influir na sua classificação. 

Mas Marrocos também não passou aos oitavos de final por causa dos cartões amarelos, tendo beneficiado desse factor o Japão que passou os últimos 15 minutos do jogo com a Polónia a trocar a bola no seu meio campo, sem arriscar um único ataque, porque o resultado lhe convinha. Será que todos os jogadores do Japão não mereciam ser admoestados com cartão amarelo? E episódios desta natureza não envergonham os patrões da FIFA? Em contrapartida, no outro jogo do grupo, Senegal e Colombia, lutavam com todas as suas forças para vencer o jogo, já que aos colombianos só a vitória interessava porque o Senegal tinha mais 1 ponto, 4 contra 3.

De facto, o "fair play" é uma treta e neste Mundial da Rússia mais uma vez ficou inequivocamente provado que assim é. Assistimos a simulações vergonhosas de faltas que não existiram. No jogo Portugal/Uruguai, vimos Luiz Suárez caído por terra durante longo tempo, agarrado à cabeça, simulando uma agressão, quando na realidade o jogador luso mal lhe tocou nas costas.

Toda a gente viu também o jogador do Irão a encenar uma pretensa agressão de Cristiano Ronaldo quando é o próprio jogador iraniano que começa por agarrá-lo, não tendo havido razão para a amostragem do cartão amarelo. E toda a gente viu também a vergonhosa pressão que toda a equipa do Irão exerceu sobre o árbitro, acabando por beneficiar de uma grande penalidade forçada, já que outras do género, bem mais claras, não foram marcadas, como por exemplo, no jogo Argentina/Nigéria.

Utilizar o "fair play" como factor de desempate num Campeonato do Mundo ou em qualquer outro evento futebolístico, é desvirtuar a verdade desportiva e brincar com a dignidade e o esforço dos jogadores.

1 comentário:

Oswaldo Jorge do Carmo disse...

Exmo Senhor
Autor desta Publicação
Lisboa

Exmo Senhor
Autor,

De facto, isto é mais uma manobra para favorecer os mais fortes.

É evidente que nós, por causa de mais esta invenção dos Experts do Futebol, apanhámos por tabela.

Nós fomos das Equipas mais roubadas.

O melhor que a Organização tem a fazer, é pôr o VAR a funcionar, acrescentando-lhe mais Funções e nomear Árbitros competentes e totalmente imparciais, e o resto são cantigas.

Mais, provando-se que houve simulações de qualquer Género, os autores devem ser castigados mas, não se pode, nunca, nesta Competições, castigar um Jogador, sem qualquer Critério ou motivo.

Assim como não pode ser permitido que, Selecções como a do Irão, façam aquele Espectáculo.

Enfim, se querem a verdade desportiva, ainda têm que percorrer muitos Quilómetros dentro dos Campos e fazer muitíssimos Ajustes, em várias Áreas.
Laranjeiro, 06-07-2018