O CAOS TOMOU CONTA DO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE

Aquilo que já acontecia há muito tempo mas que ia sendo remediado e negado pelos responsáveis do sector da saúde, rebentou agora pelas costuras e todo o povo português pôde ver a dimensão caótica instalada no Serviço Nacional de Saúde.

De norte a sul do País, os hospitais do Estado encerraram as urgências de ginecologia/obstretícia por falta de profissionais da especialidade. Houve casos gravíssimos por falta de atendimento, chegando mesmo a morrer um bebé por falta de assistência.

É incrível! No SNS faltam médicos nas diferentes especialidades e faltam enfermeiros. Centenas de milhar de consultas não são realizadas, resultando daí situações gravíssimas, cuja consequência, é muitas vezes a morte do utente.

Há quatro milhões de portugueses sem acesso a médico de família! Quatro milhões! Quase metade da população do País! Só esta triste realidade, representa uma enorme tragédia. O caos começa, desde logo, nos Centros de Saúde, porque não têm capacidade para atender com dignidade as populações da sua área de intervenção. 

Podemos imaginar as dificuldades que esses portugueses sentirão para tratar dos seus problemas de saúde, visto que até para aqueles que têm médico de família, é muito difícil obter uma consulta sem ter que esperar dois ou três meses. 

Toda esta tragédia deve ser assacada a esta governação esquerdista que não exitou em acabar com as parcerias público/privadas na saúde, mesmo em hospitais bem geridos que eram uma referência e um bom exemplo nacional.

Partido Socialista, Bloco de Esquerda e Partido Comunista Português, arruinaram o SNS, rejeitando a iniciativa privada, muito mais organizada, responsável e capaz do que o sector do Estado que anualmente desperdiça mais de mil milhões em corrupção e paga cerca de cento e cinquenta milhões a tarafeiros para desenrascar, dinheiro que podia ser canalizado para levar a cabo as reformas profundas que são necessárias e urgentes no SNS.

Claro que o que está a acontecer na saúde, para mim não é surpresa nenhuma. Sempre que o Partido Socialista alcança a governação, acontecem sempre estas coisas desagradáveis que empobrecem o País e os portugueses.

Foi sempre nos governos socialistas que se verificou a bancarrota e a intervenção do FMI. Esta ideologia da treta não tem problemas em gastar aquilo que não tem. Não cria riqueza mas gasta à fartazana. O PS está-se nas tintas para o crescimento diário da Dívida Pública. O seu foco está nos esquemas mafiosos da corrupção e na sustentação das suas clientelas e nunca no bem estar dos portugueses e no engrandecimento do País.

Até ao final do mandato deste desgoverno, muitas mais coisas desagradáveis vão acontecer e que vai pagar essa dolorosa factura vão ser os mesmos de sempre, aqueles que trabalham honestamente todos os dias para poderem viver com um mínimo de dignidade.

Nas últimas eleições legislativas, PCP e BE, levaram uma enorme tareia, ficando os seus grupos parlamentares reduzidos a 6 e 5 deputados, perdendo os comunistas seis e os bloquistas 14. Há porém um acontecimento nessas eleições que me deixou transtornado e que até hoje ainda não compreendi como foi possível. E a questão é esta: Sendo o Partido Socialista e o seu governo os causadores de todas estas desgraças na saúde e na maioria dos restantes sectores de actividade, como foi possível ganhar as eleições com maioria absoluta?

Sinceramente, não consigo compreender.