E assim vai a comunicação social deste lindo País onde afirmam que vigora um regime democrático! Será que nos jornais, nas rádios e nas televisões não existem comentadores isentos e honestos, capazes de reproduzir a verdade dos factos, aquilo que efectivamente acontece?
Pelos vistos não há, efectivamente, gente independente, séria e honrada, despida de fundamentalismos e fanáticos conceitos ideológicos.
Senão vejamos: O Partido Chega não existia. Foi fundado a 9 de Abril de 2019, portanto há meia dúzia de anos. Nas primeiras eleições legislativas em que participou elegeu apenas um deputado, André Ventura e teve somente 1,29% e 67.681 votos. Nas legislativas de 2022, o Chega cotou-se como a terceira força política, com 12 deputados eleitos, 7,18% e 399.510 votos e nas legislativas de 2024, o Chega quadruplicou a sua representação parlamentar, elegendo 50 deputados, 18,07% e cerca de 1.169.836 votos. E agora nas legislativas de 18 de Maio de 2025, o Chega voltou a ser o partido que mais cresceu, elegendo mais 9 ou 10 deputados (faltam apurar os resultados da Europa e resto do Mundo), com 22,56% e 1.345.689 votos, conquistando no terreno bastiões socialistas e comunistas.
Ora, perante esta realidade de crescimento demolidora do Chega, o que é que temos visto na comunicação social?
Temos visto na comunicação social, a negação completa da realidade, procurando olvidar e apoucar as conquistas do Chega, descredibilizando e denegrindo a imagem do seu líder e dos seus deputados, de uma forma absolutamente despudorada. Acresce dizer ainda que nos debates que antecederam a eleição, essa mesma comunicação social aproveitou uma vez mais para descredibilizar e apoucar o presidente do Chega, comentando o seu desempenho como mau ou medíocre e atribuindo-lhe notas ridículas que nada tinham a ver com o que se passou no debate. Para esses comentadores, André Ventura perdeu todos os debates!
Por outro lado, há que denunciar também as empresas de sondagens que relativamente aos partidos de esquerda foram sempre muito magnânimas, atribuindo-lhes intenção de voto superior àquilo que se veio a verificar, enquanto que ao Chega, tentaram por todos os meios influenciar negativamente os eleitores, atribuindo-lhe uma votação menos significativa do que aquela que o povo lhe veio a dar.
Depois, para a comunicação social, os eleitores que votam no Chega são uma cambada de imbecis, antipatriotas, incultos, fascistas, racistas e xenófobos. Estes eleitores são agora assim classificados por votarem no Chega mas eles já existiam antes de 2019 e votavam, com toda a certeza, noutros partidos, nomeadamente no PCP, PS, BE , CDS e PSD. mas pelos vistos, nessa altura eram todos eleitores exemplares.
Perante estes factos, só há uma ilacção a tirar: a comunicação social procurou por todos os meios ao seu alcance atacar o Chega, descredibilizá-lo e impedi-lo de crescer, procurando, pelo contrário, promover e apoiar toda a esquerda e extrema esquerda, no sentido de as ajudar a ter um bom resultado.
Vejam no que deu toda essa mentira e hipocrisia da comunicação social. Aqueles que atacaram violentamente, ganharam e cresceram e aqueles que despudoradamente levaram ao colo, sofreram humilhantes derrotas.
Como cidadão que já por aqui ando há muitas décadas, ainda que viva 150 anos, nunca me vou esquecer do Período Revolucionário em Curso (PREC), com os comunistas a quererem tomar conta do País e a cometerem as maiores barbaridades. Tal como não me vou esquecer o que essas mesmas forças políticas fizeram ao CDS para impedir que o mesmo se implantasse e tivesse voz activa na vida política de Portugal.
Hoje, 50 anos passados, na vigência de um regime democrático (?), estão a fazer a mesma coisa ao Chega, inclusivé esse partido que em 1975 foi brutalmente atacado pelos comunistas e que agora já se esqueceu desse passado, mas o povo que é sábio e soberano, hoje como ontem, se encarregará de fazer justiça.
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