Homem, filho do Maravilhoso Planeta Terra, ouve-me:
Eu te dei rios cristalinos para a tua sede, florestas para o teu abrigo, frutos para o teu sustento e ar puro para a tua vida. Fui generosa, abundante e paciente contigo.
Mas tu, no teu cego egoismo e na tua ambição sem limites, esqueceste que não és dono do Planeta Terra mas apenas guardião. Desrespeitas-me e maltratas-me quando rasgas os meus bosques, envenenas as minhas águas, sufocas os meus céus. Não percebes que ao ferir-me, é a ti mesmo que feres, é o teu futuro que queimas, é o chão que sustenta os teus filhos que destróis?
Eu tenho-te dado grandes avisos: a cada tempestade sem medida, a cada seca implacável, a cada incêndio voraz, eu grito desesperada para que despertes mas tu insistes em ignorar os sinais.
Não te iludas: se não arrepiares caminho, chegará o tempo do meu BASTA. E quando eu disser BASTA, não haverá poder humano que resista. E se esse momento chegar, a sobrevivência da tua própria espécie, será posta em risco.
Ainda há tempo. Volta a olhar-me com respeito. Reconhece em mim a tua Mãe e aprende a viver em harmonia com o que te ofereci. Se me protegeres, eu continuarei a ser tua aliada. Se me desafiares, serás tu a perder.
Homem, escolhe bem.
O futuro da Terra é o futuro da tua própria vida.
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