quinta-feira, 10 de novembro de 2016

PÉSSIMO ATENDIMENTO NAS ESQUADRAS DA POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA

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Imagem retirada do Google

Quem necessita de se dirigir a uma esquadra da PSP para apresentar uma queixa-crime ou outra qualquer participação, acaba por perder a paciência devido ao exagerado tempo de espera e depois, da própria elaboração da participação da ocorrência.

Haja muitas ou poucas pessoas para ser atendidas, há apenas um agente de serviço para executar essa tarefa e, muitas vezes, não é propriamente expedito no manuseamento do computador. Há casos em que uma só pessoa demora mais de 1 hora a ser atendida e as pessoas que esperam, desesperam, acabando por abandonar o local sem resolver o assunto que ali as levou.

Normalmente, as esquadras não reúnem as condições necessárias para o atendimento dos cidadãos e no que diz respeito ao sistema informático, este deixa muito a desejar. Para além de ser lento, os próprios formulários são modelos antiquados e complexos, cujo preenchimento é demasiado complicado e demora um tempo infinito a preencher.

Como se isto não bastasse, o sistema informático é actualizado duas vezes ao dia, deixando muitas vezes o agente pendurado a meio de uma participação. Assim aconteceu comigo no passado dia 9 de Novembro. Depois de mais de 1 hora de espera e quando a participação estava quase concluída, o sistema bloqueou para fazer actualizações, tendo sido obrigado a regressar a casa para almoçar e a voltar cerca das 16,30 horas para efectivar a participação, tendo saído da esquadra cerca das 18 horas.

Esta situação é lamentável e faz desesperar todos quantos necessitam dos serviços da PSP. Não se compreende que as esquadras da polícia continuem obsoletas. Não têm acompanhado a evolução e o progresso que se verifica noutros sectores de actividade em Portugal e isso deve ser culpa dos responsáveis máximos da PSP que provavelmente não se têm empenhado suficientemente ao longo do tempo em reivindicar condições dignas de trabalho para os agentes e de atendimento aos cidadãos.

Mas se dentro das esquadras as condições e o serviço são péssimas, fora delas, o panorama não é melhor. Não há agentes nem viaturas suficientes para fazer face às imensas solicitações do dia a dia. Telefona-se para o 112 para que a polícia se desloque a determinado local para tomar conta de uma qualquer ocorrência relacionada com acidentes de trânsito ou mesmo de actos criminosos e a polícia não aparece ou então aparece passado muito tempo quando uma das partes envolvidas já abandonou o local. 

Sim, a culpa é dos responsáveis máximos da PSP porque os agentes não têm culpa das péssimas condições em que trabalham e são até os primeiros prejudicados.

Se queremos um País eficiente e moderno, capaz de acompanhar a evolução dos Países mais desenvolvidos, há que dotar as esquadras dos meios necessários para atender eficaz e condignamente os cidadãos e fazer com que os agentes sintam orgulho e brio no serviço que prestam à comunidade.

1 comentário:

Oswaldo Jorge do Carmo disse...

Exmo Senhor
Autor desta Publicação
Lisboa

Exmo Senhor
Autor,

Tudo isto, não é feito por acaso.

Eles querem os nossos Impostos e, apesar de, segundo o que ouvi dizer, se pagarem as queixas que se fazem na GNR ou PSP, não querem que os aborreçam.

O OE não dá para o que é gasto diariamente, sem qualquer controle, e para arranjar uma Polícia e uma GNR, do Século XXI, alguma coisa tem que ficar para trás.

Enfim, fazem tudo e mais alguma coisa, legal ou ilegalmente, para desencorajar as Pessoas a fazerem queixas ou participações.

Há dias fui fazer uma participação de um Amigo meu que ficou de se encontrar comigo e nunca mais apareceu. No dia em que desapareceu, a Polícia de Loures e a do Laranjeiro, disseram-me que era muito cedo.

Agora, a Polícia do Laranjeiro, disse-me que era muito tarde.

Mais, como não sou Família, não posso participar.

Eu dei, pelo menos uma informação, que devia ser investigada, no entanto, nada feito.

Assim vai o Mundo Lusitano!
Laranjeiro, 11-11-2016