
Todos os dias ouvimos relatos de assaltos a idosos, alguns com recurso a violência, quando as vítimas alguma resistência. Os velhos que não têm os cuidados e a protecção da família, vivem completamente abandonados e à mercê dos bandos de ladrões que actuam com grande facilidade e impunidade de Norte a Sul do País, porque as forças de Segurança só aparecem, quando aparecem, depois dos assaltos consumados.
A Unidade de Intervenção da GNR acaba de neutralizar um GANG de 13 ladrões que durante 2 anos, utilizando esquemas ardilosos, previamente estudados, roubaram em vários pontos do País mais de 100 mil euros eu ouro e dinheiro. Os elementos deste GANG faziam-se passar por assistentes sociais, funcionários das finanças, enfermeiros e até turistas. Actuavam em grupos e enquanto uns entretinham os idosos, os outros entravam nas casas e roubavam tudo aquilo que lhes interessava, prioritariamente, dinheiro e ouro.
Trata-se de um tipo de pessoas que nunca trabalhou e vive dos actos ilícitos que pratica ao longo do ano. As pessoas agora detidas, são pessoas de etnia cigana que vivem à margem das leis e são um fardo muito pesado para o Estado e para todos quantos são vítimas dos seus roubos. Convém admitir que em Portugal não são só os ciganos que roubam. Há ladrões em todas as etnias e em todas as classes sociais mas os ciganos são um caso absolutamente ímpar porque vivem à margem da sociedade e à margem das leis e não criam vidas estáveis e sustentáveis como a maioria das outras pessoas. Vivem no seu mundo fechado de pessoas da mesma raça e têm grande dificuldade em socializar fora desse ambiente.
As autoridades têm alguma dificuldade em controlar as suas actividades ilícitas devido à sua constante mobilidade e também devido à sua agressividade e espírito de entreajuda, o que faz com que em qualquer incidente que envolva ciganos, aparecem imediatamente dezenas no local, tornando difícil a intervenção forças policiais, muitas vezes insultadas e agredidas.
Enquanto as pessoas de etnia cigana não forem obrigadas a cumprir as leis como qualquer outro cidadão e a prestar contas à justiça sempre que as infrinjam, vamos continuar a ver muitos casos como o que agora foi noticiado e os velhos vão continuar a ser o elo mais fraco.